Três Sentidos escrita por Teme e Dobe


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

HELLO PEOPLE! Como vão pessoinhas queridas????? ( não estou feliz, estou sendo simpático, até demais)
Mais um cap! *palmas* Eu sei, muito obrigado! Vocês é que são demais! ( não estou normal hoje)Agora chega de brincadeira! Mias um capítulo para vossas senhorias... Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/359536/chapter/2

– Claro - Renato anda mais um pouco e para em frente a uma porta - agora começa a mudança na vida de vocês - e olha para Matheus - como alguém pediu.

– Como assim? - Léo olha para Matheus - o que você pediu?

– Eu? - Matheus se assusta e levanta as mãos em sinal de inocência - eu sou inocente!

– Cara - Léo põe a mão no ombro de Matheus - eu te conheço, há um ano nós nos conhecemos, o que foi que você pediu?

– Nada! - Matheus se vê prensado na parede - juro!

– Matheus - Léo põe a outra mão no outro ombro de Matheus - fala o que você pediu!

– Eu pedi nada! - Matheus começa a se sentir menor – cara; não pedi nada, juro, você sabe que eu não mentiria para você.

– Tem certeza? - Léo olha para Renato.

– Tenho - Matheus fala quase chorando.

– Por que você olhou para ele? - Léo se aproxima de Renato.

– Ué, só olhei para ele - Renato cruza os braços - por que não posso olhar para ele? Fica com ciúmes?

Leonardo quase voa em cima de Renato.

– Olha aqui! - Léo fala baixo e com um olhar assassino - ele é só meu amigo, e se você começar a palhaçada eu não me responsabilizo por sua saúde...

Renato olha com desdém, põe a mão na porta.

– Quem vai primeiro? - Renato olha para Léo e Débora e depois olha para Matheus e sorri - Vai?

Todos se entre olharam, mas ninguém se moveu.

– Ora, vamos logo - Renato abre a porta e dentro está completamente escuro - nenhum corajoso?

Léo e Débora se afastaram com a ideia de caírem novamente e Matheus deu um passo frente.

– Eu vou - Matheus olha para a porta - só quero o quero saber o que tem aí dentro.

– Bem, só você sabe - Renato cruza os braços e encosta na parede.

– Como assim? - Matheus olha assustado para Renato.

– Vai ou não? - Renato olha com tédio e impaciência.

– ok - Matheus entra vagarosamente porta adentro.

Léo e Débora ficam assustados e a porta se fecha bruscamente.

– Bem é só esperar o amigo de vocês, depois é com vocês - Renato sorri e abaixa a cabeça.

Matheus vê a completa escuridão, esticava os braços na tentativa de impedir alguma trombada.

– Aqui você não vai enxergar a meio palmo de seus olhos - a voz de Renato soou, Matheus se assusta e vê o estranho a sua direita.

– Como entrou aqui? - Matheus estranha e Renato se assusta - não ouvi ninguém abrir a porta.

– Como você me enxerga? Não era para você me ver - Renato se assusta e chega mais perto de Matheus que se afasta.

– Você acha que eu sei! - Matheus retruca e volta a andar.

– Bem ache uma escada que suba só isso e vai ter todas as explicações que quiser - Renato desaparece.

– Legal - Matheus olha para os lados e vê pouca coisa - onde eu me meti? - e vai à procura da tal escada.

Do lado de fora, Renato levanta o rosto.

– Já se decidiram qual de vocês vai primeiro? - Renato fala um pouco cansado.

– Ela/Ele - Léo e Débora falam respectivamente e simultaneamente.

Renato sorri.

– O que eles viram em vocês? - Renato coça a cabeça.

– Quem? -Débora pergunta interessada.

– Depois da porta - Renato olha para a mesma - espero que não demore...

Lá dentro Matheus já estava impaciente de tanto andar e achar só escadas que descessem.

– Que droga! - Matheus parou e cruzou os braços - cadê essa porcaria?

Matheus estica o braço e esbarra em um murro e ele segue até que acha um vão, ele pensando que fosse uma quina vira, mas não era, e ele quase vai ao chão. Ele achou.

– Já era tempo - Matheus segue feliz escada a cima, mas depois de três degraus ela desce.

Matheus se irritou e seguiu em frente e do nada a luz volta e ele se vê perto do grupo, só que numa escada.

– Como? - Matheus olha perplexo e vai em direção do grupo - oi.

Léo e Débora se assumam e Renato suspira.

– Bom próximo - Renato abre a porta.

– Primeiro as damas - Léo sorri.

– Só é cavalheiro quando lhe convém - Débora entra na porta que se fecha sozinha.

– Como foi? - Léo pergunta e Renato abaixa a cabeça.

– Foi - Matheus tenta encontrar palavras - escuro e irritante.

– Hã? - Léo vira a cabeça e fica confuso.

– Não conseguiu, Matheus – Renato, levanta a cabeça, irritado - era tão fácil! Como você não conseguiu?

– Não sou você - Matheus falou calmamente - se você acha que era fácil bom. Mas eu não achei!

– Olha - Renato desencosta da parede e parece que ia falar algo, mas se conteve - nada...

– Fala - Léo interviu - vamos, ou não tem coragem?

Renato quase explodiu, mas novamente se conteve.

A porta se abre e Débora sai completamente encharcada.

– Nunca mais eu entro na água - Débora saí da porta, que fecha se sozinha, e se joga no chão - vai logo Léo.

Léo abre a porta e entra.

– Como foi o seu? - Débora pergunta.

– Péssimo - Matheus olha para Renato que o fuzila com o olhar.

– Não como o meu - Débora encosta a cabeça para recuperar um pouco o fôlego.

– Verdade - Matheus admitiu - foi bem pior.

Léo saiu da porta com um machucado enorme no braço, como se fosse uma mordida.

– Quietos - Léo quase rosnou - sem comentários.

Léo sentou e Matheus olhou para Renato, que ainda o fuzilava com o olhar.

– Anda logo - Renato abriu a porta e Matheus entrou, quando estava dentro das sombras novamente Renato falou - você só poderá passar por aqui só mais uma vez.

– Ou seja - Matheus começou a andar pelas sombras que ficaram mais escuras - só mais uma chance...

– Basicamente - Região terminou de falar.

Matheus andou, pelas sombras, por vários minutos. Nada via ou sentia, tudo era mórbido. Sem alma. Sem sentimentos.

Matheus vagou, e se sentiu em casa, no escuro da vida. Ele andou, na verdade vagou até que encontrou duas portas. No escuro conseguia sentir, uma emanava paz e outro conhecimento.

– Uma escolha difícil - Matheus escolheu a paz.

Da porta começava uma escada que subia para uma luz. Matheus soube o que tinha que acontecer aconteceu. E subiu as escadas calmamente e chegou à luz.

– Finalmente - Renato disse impaciente - demorou.

– Como disse - Matheus disse de cabeça baixa - não sou você, meu tempo é diferente, sou completamente diferente...

– Ainda bem - Renato solta as palavras baixo.

Matheus olha para Léo, que conseguiu estancar o sangue.

– Não tem um médico aqui não? - Matheus estica a mão para a Débora, que aceita, e ajuda Léo - vamos, tem ou não?

– Só um momento - Renato olha para os lados e acena para uma mulher - pronto ai está sua médica.

– Oba - Léo sorri e recebe um tapa de Débora - calma.

– Calma? – Débora abaixa o rosto – como ter calma com um tarado?

– Com o tarado com você ama é fácil, né? – Léo sorri e leva um soco de Débora – por que você só me maltrata? Bate no Matheus também!

– Ele fez algum comentário idiota? – Débora virá o rosto, irritada – acho que não.

A mulher chega, com seu jaleco branco e com roupas curtas e coladas.

– Isso é roupa de uma enfermeira? – Débora aponta o dedo e grita – isso é uma vergonha!

– Calma querida – a moça sorri prepotente – sou muito mais do que você pode ver!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ui, "sou muito mais do que você pode ver!" isso sim que é resposta! Me perdoe a personagem, mas... nossa!
E que portas são essas? (eu pergunto para quem não sabe e eu sabendo... Muito legal) Bem meus anjinhos ( eu, realmente, não estou legal!) agora me despeço... Eu sei! Também amo vocês! Até a próxima!