Maldosas escrita por hidden secret


Capítulo 7
Quando alguém resolve te fazer uma visita


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!Ta eu sei, podem me matar, eu estou a muito tempo sem postar, desculpa, desculpa, desculpa, mas assim, o que aconteceu: depois que eu escrevi esse capitulo tive que escrever o capitulo da minha outra fic, aí depois disso eu tive que viajar, e na mesma semana foi semana de provas, e parece que a semana de provas tirou minha criativida, pq eu fiquei com crise séria de criatividade, eu fiquei chata comigo mesma, e isso não é legal, e tudo bem, eu entendo se quiserem me matar!Estou a bem mais de um mês sem postar, e prometo que isso não vai se repetir!
Desculpem mais uma vez e boa leitura!



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No ultimo capitulo de Maldosas

Eu poderia ficar ali a noite toda observando a lua e tentando lembrar meu nome, mas um barulho de passos na escada me tirou de meus devaneios.

(...)

Eu tinha um pressentimento ruim mas a minha curiosidade falou mais auto, abri a porta e não via nada além de escadas vazias.Já que estava ali eu iria logo para o meu apartamento dormi, porque eu não me agüentava mais em pé.

Mas assim que desci o primeiro degrau ouve um barulho, a porta atrás de mim tinha se fechado, e eu sentia uma respiração atrás de mim, e antes que eu me virasse e visse quem era eu fui empurrada escada a baixo.

(...)meus olhos se fecharam e tudo se torno uma mera escuridão.”

Eu estava em algum lugar, não sei aonde estava pois estava muito escuro, eu tinha a sensação de estar cega, por mais que eu abrisse bem os olhos eu não consegui enxergar nada,aquilo estava começando a me dar medo.

Meu corpo estava rígido, eu não tinha forças para me mover, então de repente as luzes ligaram, eu não sei da onde vinha a luz, só sei que ficou claro.

Olhei pro lado e me assustei, eu estava vendo eu mesma, demorei um tempo para perceber que era apenas o meu reflexo no espelho.Para todos os ligares que eu olhava eu vi apenas o meu reflexo.

Comecei a correr, não agüentava mais ficar ali olhando para a minha cara de pavor, mas e acabei batendo de frente em um espelho, e então caí no chão.Minha respiração era acelerada, e eu não sei como, mas eu senti um vento frito passar, fazendo o meu corpo todo se arrepiar, eu estava, apenas com uma regata e uma calça jeans, mas vinha um vento frio- que eu não sei da onde estava saindo- que me fazia tremer.

Meu corpo estava dolorido com a batida então criei coragem e parei de olhar pro chão, mas quando levantei a minha cabeça eu me arrependi de ter o feito, meus olhos viram o reflexo da minha irmã, ela sorria calmamente, como se fosse uma criança, mas então o palhaço apareceu, meu coração quase pulou na hora, ele tinha uma faca na mão e estava atrás dela, ela ainda sorria como se nada estivessem acontecendo.

Eu queria gritar, dizendo para ela correr, mas a minha boca abria e fechada, mas nenhum som saía, então o assassino fez o que eu mais temia, ele segurou ela e aproximou a faca do pescoço dela, eu me apavorei na hora, eu não queria ver aquela cena de novo, então apenas fechei os olhos para não ver nada.

Alguns minutos passaram, eu mantinha os olhos fechados, eu ouvia os gritos dela e mesmo colocando as mãos nos ouvidos e apertando bem forte eu ainda conseguia ouvir.As lagrimas caíam sobre o meu rosto sem parra, eu suava frio, e senti minha roupa encharcada e o vento que passava fazia elas grudarem na minha pele.

Os gritos pararam mas eu ainda matinha os olhos fechados,meus olhos já estavam doendo com a força que eu fazia para mantê-los fechados, estava doendo tanto que cheguei a ponto de ter que abri-los, quando abri os olhos me assustei por não ter ninguém ali.

Decidi me levantar e tentar sair dali antes que o assassino apareça de novo, minhas pernas estavam bambas, meus joelhos pareciam mais gelatinas, mas consegui me levantar e caminhar, eu via o meu reflexo no espelho, a maquiagem borrada,olhos vermelhos de tanto chorar, os pelos do braço arrepiados e o olhar vazio e triste; se eu visse uma pessoa assim na rua sentiria pena dela.

Eu não sabia como caminhar ali, era muito confuso, era como se eu estivesse caminhando em circulo,ou algo assim, os espelhos me confundiam e toda hora eu batia em algum espelho, mas algo me fez parra, eu vi Mya deitada no chão toda ensangüentada, fui correndo até ela e me ajoelhei do lado dela, repousei sua cabeça no meu colo, os olhos dela ainda estavam abertos e com muita dificuldade ela disse.

-Você poderia ter me salvado, mas deixou eu morrer- ela disse num fio de voz e então fechou os olhos.

-NÃOOOOO- eu gritei arregalando os olhos e então Nicolas abriu a porta do quarto e veio correndo ver o que tinha acontecido.

Eu estava encharcada de suor, meu rosto estava molhado pelas lagrimas e minhas respiração estava ofegante, pisquei algumas vezes e percebi que estava em um quarto, mas não o meu quarto, antes que pudesse perceber mais detalhes Nicolas se aproximou de mim e me abraçou.

Sentir aqueles braços fortes em volta de mim me fazia sentir mais segura, me acalmava, mas mesmo assim as lagrimas ainda caíam, o pesadelo foi tão real, era como reviver aquela noite.

-Ei calma...só foi um pesadelo-ele sussurrou para mim.

-Foi tão real, eu vi ela morrer....de novo-eu disse tentando abafar os soluços.

-Agora eu estou com você, nada vai te acontecer- assim que disse aquelas palavras ele me puxou mais para perto de si, assim me colocando em seu colo.

Eu parecia uma criancinha enquanto o pai tentava fazê-la dormi, mas tenho que admitir que a sensação era boa.

-Aonde eu estou?- eu perguntei quando os soluços pararam.

-No meu quarto -ele disse com aquela voz calma e meio rouca que chegava a me arrepiar.

-O que aconteceu?-eu perguntei.

-Ontem a noite eu ouvi um barulho, fui ver o que tinha acontecido e encontrei você caída na escada, o porteiro apareceu, eu queria levá-la pro hospital, mas ele tinha um irmão que era medico e morava aqui perto, ele ligou pro irmão dele, o cara chegou aqui e disse que não foi nada demais, você provavelmente sentiria dor de cabeça quando acorda-se, mas não sofreu nenhum dano-ele contou tudo calmamente- e bem, você ta no meu quarto porque eu não queria te deixar sozinha no seu apartamento, vai que alguma coisa acontece- eu achei tão fofo da parte dele se preocupar comigo.

-Obrigada- disse eu, forcei um sorriso, sabe eu estava tão mal que não consegui sorrir, mas depois de ouvir aquilo....- que horas são?-perguntei.

-É quase meio dia, esta com fome?-me assustei em ouvir aquilo que pulei do colo dele e sentei na cama.

-Eu dormi por tanto tempo assim?-ele apenas assentiu com a cabeça- e você...foi pra escola?

-Eu não iria conseguir prestar a atenção em nada sabendo que você esta sozinha aqui- ele queria que eu tivesse um ataque cardíaco, só pode, sério eu estava pirando, como alguém pode ser tão fofo?

-Obrigada por cuidar de mim -eu disse sorrindo, e de repente comecei a sentir a dor de cabeça que o medico tinha falado, minha cabeça começou a latejar bem fraquinho, mas eu sei que aquilo iria piorar- e sem querer abusar, mas você tem remédio pra dor de cabeça?

-Tenho, o medico deixou a receita e eu fui comprar ele mais cedo, espera aí vou La buscar- dizendo isso ele saiu do quarto.

Então pude perceber como era o quarto dele, tinha uma cama de casal,a qual eu estava sentada, as pareces eram brancas com detalhes pretos, tinha um sofá branco de dois lugares, uma estante com livros e filmes, um guarda roupa preto, alguns livros da escola em cima de uma mesinha de vidro, tinha um violão perto da janela, e tinha duas portas, uma que dava pro corredor e a outra imagino que seja pro banheiro.O quarto era aconchegante, me sentia bem por estar ali.

Ele estava demorando, então me levantei da cama e fui ver o que estava acontecendo, eu ouvi vozes, me aproximei mais e pude ouvir a conversa.

-Então porque não foi pra escola hoje?-disse uma voz feminina que não reconheci.

-Não interessa- agora quem disse foi Nicolas, ele tentou não ser groso, mas mesmo assim foi.

-Porque não quer me contar?-a voz feminina perguntou.

-Porque esse assunto não é pro seu bico, e porque você esta aqui?-ele disse meio irritado.

-Eu queria te ver-ela disse tentando seduzir, e fala sério, ela é péssima nisso.

-Deu viu, agora pode ir- depois dessa eu cuspia no chão e saia nadando -só que não.

-Não acredito que você vai me tratar assim depois de tudo, depois de ter me beijado- ela disse incrédula.

-Olha, eu.... eu não podia ter te beijado, eu não sinto nada por você além de amizade, e quero que isso fique bem claro, eu e você...nunca vai acontecer- ele falou, e eu senti que ele ficou culpado, por praticamente esmagar as esperanças da garota.

-Você ainda vai ser meu- ela afirmou e saiu e fechou a porta e murmurou.

-Que garota louca- então ele se virou e me viu, deu um pulo do susto que levou- nossa...você ouviu tudo?-apenas afirmei com a cabeça, e percebi que ele ficou desconfortável com a situação- é acho que vou pegar o seu remédio.

Então ele pegou o comprimido na mesa e o copo de algo e deu para eu tomar.

-Se quiser sentar e assistir ou voltar a dormi fique à-vontade , vou fazer o almoço- preferi ver alguma coisa na TV, depois do pesadelo estava com medo de voltar a dormi e sonhar de novo.

Leguei a TV e coloco em um programa, eu não entendi direito o que estava passando, era um programa aonde tinha duas equipes,eles tinham que fazer provas, que eram muito bizarras.Quando liguei a TV o programa já tinha começado, tinha a equipe vermelha e a azul, e a azul estava ganhando agora, o desafio que o apresentador passou era o seguinte: as duas equipes colocariam coisas nojentas dentro de um liquidificador-eles colocaram talco, rã, girinos , vinagre, wasabi(aquela pasta verde que arde muito), insetos como, grilo, barata, e outros trecos estranhos lá dentro-então o apresentador com cara de nojo colocou um pouco de leite lá dentro e bateu tudo, bem o liquido que ficou parecia que não tinha um cheiro legal, por causa das caretas que eles fizeram, e a mistura ficou nojenta, então o apresentador disse que agora eles fariam um quiz de conhecimentos gerais, e a equipe perdedora teria que tomar o que eles fizeram no liquidificador, o resultado é que a equipe vermelha deu a melhor, e tenho pena da azul, mas confesso que morri de rir das caretas que eles fizeram.

Depois eles foram pro shopping e lá eles tinham que fazer um monte de pegadinhas, tipo os integrantes da outra equipe escolhiam dos desafios, um estava vestido de faxineiro e os integrantes da equipe adversário fizeram ele dar um beijo no escovão na praça de alimentação-que pó sinal estava lotada- já como outro cara ele teve que flertar a mulher de um cara, e tipo, o cara estava do lado dela, e foi muito engraçado porque o cara que foi flerta com ela, ele simplesmente entrou no meio dos dois os separando e começou a fazer cantadas idiotas como :você não é pescoço mas vira a minha cabeça, ou, gata, perto de você sou que nem miojo, fervo em 3 minutos.Eu morri de rir, e teve um cara que não fez um dos desafios propostos, e então levaram ele pra um zoológico e disseram que o celular del estava na pilha de coco do elefante, e então ele ficou desesperado e foi procurar o celular, mas o caras tinham mentido e quando ele foi dar conta que o celular não estava no coco e sim nas mãos do cara, ele já estava no meio do coco, e isso foi hilário

-Do que você ta rindo?-Nicolas perguntou vindo se sentar no sofá comigo.

-Dos caras na TV- eu respondi.

-Nossa, eu já vi esse programas, eles são muito retardados, mas confesso que são engraçados- ele disse- então o almoço esta pronto, vamos comer?-ele disse se levantando e estendendo a mão para mim.

-Claro- desliguei a TV e segurei na sua mão, achei que ele estendeu a mão só para me auxiliar a levantar do sofá, mas depois que levantei ele ainda continuou a segurar a minha mãe, e sei lá, eu meio que não tive coragem de soltar a mão dele, e confesso que gostei da atitude.

Então fomos de mãos dadas até a cozinha.

-Então o que temos para comer?-perguntei sorrindo olhando para ele, e percebi que os olhos dele brilharam.

-Gosta de espaguete?-ele respondeu com outra pergunta.

-Amo- eu disse animada e ele sorriu.

-Então é seu dia de sorte porque eu fiz espaguete –ele afirmou.

-E o cheiro esta ótimo- comentei.

Sentamos na mesa e comemos, nunca imaginei que ele era tão bom cozinheiro,estava delicioso, e parece que ele tem qualidades que eu nunca imaginei que ele tivesse.

-Você cozinha muito bem- disse assim que terminei de comer.

-Obrigada -ele disse pegando o meu prato e levando pra pia.

-Quer que eu lave?-perguntei.

-Não precisa, você é minha hospede deixa que eu lavo- eu sabia que eu poderia insistir o quanto quisesse mas ele não iria deixar eu lavar a louça.

Ele lavou a louça e eu fiquei ali, apenas o observando, como ele conseguia ser tão perfeito?

Ele terminou de lavar a louça, e parecia sem jeito por eu estar o observando,então depois de eu insistir muito ele deixou eu secar a louça, depois que terminamos tudo fomos nos sentar no sofá.

-Então....qual era o pesadelo?-fiquei paralisada com a pergunta, isso me pegou de surpresa,

-É...-eu travei, não consegui dizer nada.

-Se não quiser contar tudo bem-ele disse compreensivo.

-Não, eu preciso contar pra alguém antes que eu exploda, só que é difícil falar- me expliquei -bem...você sabe que a minha irmã morreu?- ele apenas abaixou o olhar e disse quase em um sussurro um “sim”- então, eu tava lá quando tudo aconteceu, eu vi ela morrer, mas eu não consegui fazer nada pra impedir, e no meu sonho eu tava numa sala de espelhos, era um labirinto, e ela apareceu e o assassino estava atrás dela e então ele matou ela, e eu não fiz nada, de novo, eu só fechei os olhos pra não ver nada, quando abri não tinha ninguém ali, então eu corri pra tentar achar alguma saída, só que não encontrei uma saída, eu encontrei ela toda ensangüentada e morrendo, e ela jogou na minha cara, que eu não fiz nada pra impedir, e o que me dói é que ela esta certa- eu já não consegui me conter , as lagrimas caíam sem parar, eu tentava controlar os soluços mas não dava, e quando percebi Nicolas me abraçou.

-Calma só foi um sonho-ele disse no meu ouvido.

-Não foi só um sonho, foi real, eu vi ela morrer, eu não fiz nada, eu preferia que eu tivesse morrido também, porque assim eu não estaria aqui com esse buraco no coração-eu disse num fio de voz, a camiseta dele já tava molhada pelas minhas lagrimas, e ele apenas afagava meu cabelo, e isso me acalmava.

-Se você deixar, eu posso tentar amenizar a dor- ele disse isso olhando bem fundo dos meus olhos, ela limpou uma lagrima que estava caindo no meu rosto e foi se aproximando, então me beijou.

Era um beijo calmo e reconfortante, eu me sentia segura nos braços dele, mas também culpada, era como se estivesse traindo a minha irmã, e isso é horrível, eu só queria ficar ali, assim, sem sentir culpa nenhuma.

Antes que ele aprofundasse o beijo eu me separei dele.

-Desculpa, eu não posso , é como se eu tivesse traindo a minha irmã, vocês se amavam...eu não consigo -eu disse, ele ainda mantinha os olhos fechados e foi abrindo lentamente.

-Nos não nos amávamos...o nosso namoro não foi de verdade, quer dizer, eu não gostava dela, eu queria gostar dela, mas não conseguia porque eu gostava da irmã dela- ouvir isso era a mesma coisa que uma bomba ter explodido dentro de mim- vou explicar melhor, quando eu cheguei na escola eu vi você, e eu me perdi nos seus olhos, mas aí eu vi seu namorado...

-Namorado?Que namorado, eu não tinha nenhum namorado?-interrompi ele.

-Bem, a Mya me contou que você tinha um caso secreto com o Kevin, era tipo uma amizade colorida, e eu não queria estragar aquilo, e eu meio que namorei a Mya pra ficar mais perto de você, e eu até tentei gostar dela, ela é uma pessoa adorável, mas eu não consegui- eu ouvi tudo calada, queria ver até aonde essa historia iria parar.

-Eu nunca tive nada com Kevin, NADA, isso foi tudo invenção da cabeça da Mya- eu disse com tanta raiva, mas tanta, que se a Mya ainda estivesse viva eu mataria ela.

-O que?...ela mentiu?- ele ainda estava confuso.

-Sim...- algumas lagrimas caíam , mas eram lagrimas de raiva.

-Eu não acredito que ela fez isso...-ele estava perplexo.

-Pois eu sim, ela sempre foi assim...mas não imaginei que seria tão baixa pra conseguir os garotos que eu gostava-eu praticamente não tinha mais forças pra falar, estava tão cansada de tudo isso -desculpa, mas preciso ir-disse me levantando do sofá.

-Tem certeza que vai ficar bem-ele disse segurando minha mãe.

0-Sim e...qualquer coisa eu te chamo, afinal eu morro ali do lado -sorri e saí do apartamento dele.

Abri a porta e deitei no sofá, parecia que tanto tempo tinha passado, estava tão cansada de tudo isso.

Fui tomar um banho, liguei o chuveiro e me enfiei em baixo dele, a água escoria pelo meu corpo nu, era boa a sensação, era relaxando, e por alguns minutos eu esqueci de tudo, esqueci das mentiras, esqueci das mortes, esqueci de tudo, e foi bom esquecer disso, foi muito bom esquecer de tudo e ser apenas eu e a água, apenas isso.

Eu devo ter ficado uma hora de baixo do chuveiro, meus dedos estavam enrugados, mas eu me sentia mais relaxada, me sequei e me enrolei na toalha, abro a porta do banheiro e encontro uma pessoa no meu quarto.Mas o que ele ta fazendo aqui?

-Ho...er...desculpa...eu....eu....-ele parecia ta hipnotizado em mim, e eu apenas fiquei ali fazendo cosplay de tomate.

-Mas o que você ta fazendo aqui?-eu falei super envergonhada.

-É...a porta tava aberta e eu pensei que podia entrar- ele falou, mas ainda olhava pra mim.

-Pensou errado, será que você pode me dar licença?

-Ata...okay -ele disse saindo do quarto.

Me troquei de roupa o mais rápido possível, ainda estava constrangida da cena que tinha acabado de acontecer, nunca imaginei que algo como isso fosse acontecer comigo um dia, agora você não pode sair mais do banheiro de toalha, porque pode ter um cara no seu quarto.

Terminei de pentear meu cabelo e fui sair do quarto, estava descendo as escadas, olha pra sala e não tinha ninguém, fui na cozinha e ele não estava lá, então voltei pra sala e no mesmo momentos ouvi um barulho e as luzes se apagaram.

Estava muito escuro, não consegui ver nada, não tinha nenhuma luz ali, nada mesmo, eu não conseguia ver nada e isso era assustador .Meu coração estava a mil, e eu fiquei paralisada, não mexi um músculo se quer, mas então eu ouvi uma coisa, ouvi passos, e casa vez o barulho aumentava, até que os passos pararam e eu ouvi uma respiração acelerada bem perto do meu ouvido, conseguia sentir o vento em meus ombros, mas as janelas estavam fechadas.

Eu me apavorei, as lagrimas começaram a cair lagrimas silenciosas, eu tremia, tremia de medo.

-Nicolas- eu disse um fio de voz, na esperança que fosse ele atrás de mim, mas não me responderam, continuou tudo em silencio, só conseguia ouvir meus soluços abafados.

Eu queria correr dali mas não tinha forças, minha respiração esta irregular e eu ainda tremia.

-Você tem pouco tempo, aproveite o que resta da sua vida- alguém sussurrou no meu ouvido.

Mas não era qualquer pessoa, era o palhaço, é exatamente a voz do palhaço, foi como naquela noite de halloween, antes de eu adormecer, o palhaço veio até mim e sussurrou no meu ouvido: “–Você não vai contar pra ninguém que eu matei sua irmã ,nem mesmo dizer que viu um palhaço,minta”.

Bem, parece que o palhaço esta de volta.

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Foto do Nicolas


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?E pra quem queria a volta do palhaço ta aí!
Vou postar o próximo o mais rápido possivel, semana que vem ou na outra tem mais okay!Comentem, pq se vcs não comentarem eu vou ficar em depressão e a crise de criatividade vai voltar, estou falando sério, o comentario de vcs me motiva, então comentem!
E o que acharam do Nicolas?
Bjs Lalah.