Bedtime Stories. escrita por Ella Stark
Notas iniciais do capítulo
OI fofuras da titia! Sumi? Sim! Voltei? Com tudo o q tem direito! Ideia de meio de noite...
Um leve toque na porta. Olhou para o lado sua esposa dormia tranquilamente enquanto ele terminava de ler um artigo sobre uma nova poção
Outro toque.
Suspirou e soltou um risinho, é claro que sabia do que se tratava.
Levantou delicadamente para não acordar a mulher, se dirigiu à passos largos até a grande porta do quarto do casal e logo quando abriu se deparou com sua maior alegria que vestia um pijaminha com estrelas lilases e tinha um unicórnio de pelúcia em uma mão, enquanto a outra ia coçar um olho pesado de sono.
– O que houve meu bem? – perguntou pegando a menina de apenas quatro anos no colo.
–Não consigo dormir... – disse com a fina voz.
– Você quer dormir na cama com a mamãe e o papai? – perguntou fazendo um carinho no alto de sua cabeça.
– Não, me conta uma história? – pediu olhando em expectativa com os grandes olhos cor de café.
Ele franziu o cenho, Eileen não era mesmo uma criança como as outras. Qualquer uma teria aceitado o que ele disse, mas não ela. Em parte ele estava orgulhoso, mas por outro lado o pedido o deixou nervoso.
– Que livro você quer? – perguntou
– Não papai. Quero que você me conte uma. – explicou sorrindo.
Severus engoliu seco, estava numa saia justa, mas tentaria.
– Então vamos. – levou a menina nos ombros até seu quarto na grande mansão.
– Tem que ter magia! – ela pediu.
– Certo uma história com magia. – concordou enquanto depositava a filha na cama.
Pensou por um minuto, se fosse considerar a quantidade de histórias que conhecia teria muitas para contar, mas nenhuma adequada para uma criança, ou qualquer outro . Mas então sorriu, sabia de uma perfeita.
– Muito bem. – se ajeitou ao lado da filha na cama.
Era uma vez, uma fadinha...
– Uma fada? – estranhou a menina
– Sim uma fada, você não queria magia?
–Mas você disse que fadas não existem! – estranhou a menina.
– Mas nessa história elas existem-explicou o pai, já imaginando de quem ela havia puxado o detalhismo.
– Mas assim não vale. – disse ficando de joelhos ainda abraçada a sua pelúcia. – Pode ser uma ... – pensou colocando o dedo indicador no canto da boca – Uma princesa! – disse por fim jogando os bracinhos para cima.
Princesa... Era oficial, Severus Snape estava ferrado...
– Tudo bem, era uma vez uma Princesa, que foi morar num grande castelo quando era criança, porque era muito inteligente e muito especial.
A pequena Eileen se ajeitou entre as cobertas para ouvir uma história que começou a interessá-la bastante.
– Porém no castelo havia um... – perdeu-se com as palavras.
– Um? – a pequena a incentivava curiosa.
– Um Duque. – concluiu. – Um Duque que era um dos responsáveis por ensinar muitas coisas para a princesa, mas ele achava que ela era igual a todas as outras princesas do castelo, chata, boba e que só ligava para coisas que não eram importantes e ele acabava tratando ela muito mal e ela ficava muito triste com ele.
– Ele era mal! – protestou a pequena.
–Sim ele era. Com o passar dos anos um Lord muito mais malvado do que tudo atacou o reino da princesa, porque ele achava que pessoas do reino dela deviam ficar apenas no mundo trouxa e por isso acabava machucando as pessoas que não podiam fazer magia e pessoas especiais como a princesa, que mesmo nascendo no mundo trouxa eram mágicas.
– Que triste! O tio Remus me disse que os nascidos trouxas são bruxos tão bons quanto nós que já nascemos bruxos.
– E ele está certo! – disse ajeitando a o travesseiro da menina. – Pois bem, então um grupo de bruxos do reino resolveu se juntar para combater o Lord malvado, mas tinha um problema. Para vencer o Lord eles precisavam de alguém para vigiá-lo e você sabe que foi escolhido?
– O Duque? – disse ela incerta
– Menina esperta! – riu - Sim, o Duque já havia sido amigo do Lord, por isso quando ele foi até o Lord ele não desconfiou de nada. E o Duque na verdade estava contando tudo o que o Lord fazia de ruim para o Rei do castelo onde a princesa morava.
– E a Princesa? – perguntou em expectativa.
– Bom a Princesa foi crescendo e ficando muito bonita. –disse divagando brevemente em seus pensamentos.
– Papai? – chamou despertando-o.
– Mas um dia a guerra realmente aconteceu e o Duque teve que começar a fazer poções que curavam as pessoas para que elas melhorassem logo...
– Que nem você?
–Sim, que nem eu. Mas o Duque ficava muito cansado e ocupado depois de vigiar e Lord e por isso ele precisava de ajuda para fazer as poções. Então o Rei escolheu a Princesa para ajudá-lo, coisa que o Duque não gostou de primeira, já que ele não gostava da princesa. Mas a princesa não se importou, queria ajudar de qualquer maneira, até mesmo os dois cavaleiros que sempre andavam com ela estavam ajudando.
– Mas um dia depois de voltar de uma visita ao Lord, o Duque ficou muito machucado porque o Lord começou a desconfiar que ele estivesse contando coisas ao Rei e por isso lançou um feitiço no Duque para ele sentir muitas dores.
– Eu não gosto desse Lord! – fez um beicinho.
– Quando o Duque chegou ao castelo ele descobriu que a princesinha estava esperando por ele, e ela ficou muito preocupada por ver ele tão ferido, ela cuidou dele até que ele melhorasse, E depois disso eles se apaixonaram
– Viva! Continua papai!
– Só que um dia os cavalheiros do Lord invadiram o castelo e quase destruíram tudo, e o Duque para provar que era fiel ao Lord teve que matar o Rei – disse franzindo o cenho.
– O que? – disse se abraçando a seu unicórnio.
– Foi uma coisa muito triste, a Princesa ficou muito triste por ele ter matado o Rei e o Duque muito triste porque teve que ir embora depois disso.
– E depois?
– Bom, depois a princesinha saiu em uma viagem com seus dois cavaleiros porque eles descobriram um jeito de derrotar o Lord. O Duque ficou muito preocupado com a Princesa, mesmo sabendo que ela sabia muitos feitiços para se defender, mas ele estava no comando do castelo agora e tinha que continuar fingindo que gostava do Lord, mas um dia ele conseguiu descobrir onde ela estava e resolveu ajudar ela e os cavaleiros e aproveitando para poder vê-la. Ele a viu, bem de longe, mas ficou feliz de saber que estava bem, mas preocupado, porque um dos cavaleiros da princesa teve que ir embora, mas logo depois voltou.
– Conta mais vai! – quicou na cama.
– Estamos quase no final. Depois que eles conseguiram dar um jeito de terminar a viagem, eles resolveram voltar para o castelo e naquela noite em que eles voltaram o Lord invadiu o castelo novamente e teve uma batalha enorme!
Severo riu ao ver o semblante curioso da filha, até que ele não estava se saindo tão mal quanto imaginava.
– Enquanto um dos cavaleiros da Princesa matava o Lord, a Princesa saiu correndo pelo campo de batalha procurando pelo Duque, ela não o achava em lugar nenhum, mas ela o amava tanto que num passe de mágica ela sabia exatamente onde podia encontra-lo.
– E ela achou pai?
– Sim ela achou, mas acontece que o Lord descobriu que o Duque mentiu o tempo todo e o machucou muito mais do que das últimas vezes, quando a princesa viu aquilo ficou arrasada, então o Duque contou tudo o que sentia para ela e o porque de ser tão mal, mas a princesa nem ligou, começou a cuidar dos machucados do Duque e cuidou dele por muitos dias até que ele ficasse bom, e nesse tempo um dos cavalheiros da Princesa conseguiu vencer o Lord!
– Viva! E a Princesa e o Duque? Eles viveram felizes para sempre depois? – perguntou se enrolando nas cobertas e abraçando Pugg, o unicórnio de pelúcia.
– Sim filha eles viveram. – disse dando um beijo na filha. – Durma bem meu anjo.
– Você também papai, e obrigada pela história, eu adorei! –disse dando um risinho sonolento.
Severo sorriu e se preparava para deixar o quarto.
– Papai? – a fina voz chamou
– Sim?
– A Princesa era bonita que nem a mamãe? – riu com os olhinhos quase fechados.
– Elas eram bem... Parecidas amor. – disse por fim fechando a porta
Voltou para cama e seu movimento para se deitar acabou acordando a esposa.
– Severus onde estava?
– Contando uma história para Eileen. – explicou.
– História você? – riu – Podia ter me chamado.
– Você ainda tem muito que se surpreender comigo Hermione. – disse beijando a esposa enquanto a mesma se aninhava em seu peito.
Depois de alguns segundos de silêncio Hermione Snape não resistiu à curiosidade.
–Severus que história você contou?
– A nossa meu amor, a nossa. – disse beijando o topo da cabeça de Hermione e sucumbindo ao sono junto da esposa.
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E aí?
Pessoas, fiquei muito entusiasmada com a ideia dessa fanfic, tanto q fiz outra kkkk
quem quizer conferir o link é este aqui:
http://fanfiction.com.br/historia/620583/Becoming_Sister/