The Humans In Aaa escrita por Juniper


Capítulo 13
Darkness Infinite


Notas iniciais do capítulo

Yoo! May de volta ;-;
Sei que passei muito tempo sem escrever a descrição, mas eu estou bem ocupada com minha fanfic de TWD, de qualquer forma eu nunca abandonaria vocês. Ai está um capítulo quentinho pra vocês u.u (OBS: Dois no mesmo dia porque é meu aniversário, o presente é pra vocês EHUEHUE)
Antes que me chamem de preguiçosa eu ajudei a Niku a escrever um pouco do POV dela ;-;
Niku: Só um parágrafo, nem vem u.ú



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/359315/chapter/13

POV - May

Puff! De repente Fionna e Nikoru simplesmente haviam desaparecido. Eu estava com um mau pressentimento, algo dentro de mim dizia que isso realmente não ia acabar bem.

Gumball me olhou com um olhar culpado, ele parecia preocupado da mesma forma, mas não comentou absolutamente nada. Foi então que eu me dei conta, a fiação havia queimado.

– O que aconteceu? - Perguntei, temendo a resposta.

– Alguém derrubou café na fiação, o aparelho queimou.

– O que você fez com elas? Seu... - Marshall se aproximou e jogou Gumball contra a parede, fazendo-o cair em seguida.

– O que você pensa que está fazendo? - Disse, me referindo à Marshall.

– O que é? Vai defender esse idiota? - Os olhos de Marshall ficaram vermelhos e ele tinha uma expressão estranha.

– Você acha que ele tem culpa? Nós vamos dar um jeito, Fionna e Nikoru ficarão bem.

– Não preciso que ninguém me defenda. - Disse Gumball, se levantando e voltando-se para a fiação.

– Me leva para lá, eu vou salvar as duas já que você é um inútil. - Disse Marshall, se aproximando do portal.

– Você só pode entrar lá por dois minutos, devido a alteração que o aparelho sofreu, então seja rápido e cuidadoso, entendeu?

– Certo. - Marshall fez que sim com a cabeça.

– Espera, eu vou junto. - Disse caminhando até o portal.

– O que? - Gumball parecia espantado - Não há utilidade, o Marshall sozinho dá conta.

– Não importa, é minha melhor amiga que está correndo perigo, eu vou.

– Ah, tudo bem.

Gumball se aproximou novamente da máquina e ligou-a, produzindo novamente a luz ofuscante que obrigou-nos a fechar os olhos. O barulho era simplesmente ensurdecedor, pior que da última vez, provavelmente porque o portal estava se fechando.

E então, eu já não estava no castelo.


POV - Nikoru


Senti um vento contra meu rosto, mas não tive coragem de abrir meus olhos.

Senti aquele chão gelado e duro batendo contra meu corpo. Não havia doido tanto.


Continuei deitada, e percebi que o local estava mais silencioso que o esperado.

Coloquei meus braços no chão, e levantei meu corpo.




O céu daquele mundo era tão negro quanto meu cabelo, e seu solo, era tão branco quanto o cabelo de May.


"Engraçado." Ruminei, percebendo a semelhança.

Com certeza, nós não estávamos no mundo real, não no meu mundo real. Deitei minha cabeça no branco, e fiquei encarando o breu.

– Nikoru? - Uma voz surgiu por detrás de mim, e logo uma cabeça aloirada surgiu, e a dona da mesma me encarava com uma expressão preocupada. - Você está bem?

Levantei-me um tanto relutante e segurei a mão que Fionna me oferecia.

– Sim, só estou meio dolorida. - Arrumei meus cabelos, e estiquei meu corpo. - Faz alguma ideia de onde estamos?

– Não... - Ela analisou o lugar. - Não faço a mínima ideia

Começamos a procurar uma possível saída, até que, o solo começou a "descascar". Partes do chão subiam, deixando nosso local de apoio cada vez menor.

Fionna demonstrava o mesmo desespero que eu. Começamos a correr para que não caíssemos na imensidão escura daquele mundo. O chão parecia não ter fim, se arriscássemos cair, provavelmente seríamos partidas em diversos pedaços.

Meus músculos estavam fatigados, e minha respiração ardente. Parei de correr, na intenção de desistir.

– Nikoru! - Uma voz grossa penetrou meus ouvidos, e fez com que meu coração disparasse.

– Marshall! - Gritei, em um misto de felicidade e anseio. E para minha alegria, Marshall trazia nos braços, minha melhor amiga. - May!

Os dois vinham em nossa direção, e quando já estavam razoavelmente perto, May estendeu sua mão para Fionna, que a pegou num desespero incessante.

– Vem Nikoru, segura! - Fionna estendeu sua mão para mim.

Coloquei-me na ponta dos pés e tentei segurar a mão da mesma, mas a plataforma em que eu estava começou a mover-se, deixando-me desesperada.

– Nikoru! - O grito de Marshall rasgou o ambiente, e sua expressão era assustadora.

Seus olhos estavam vermelhos, suas presas estavam visíveis, enquanto o mesmo gritava. Ele estava com medo?

– Venham! - Gumball surgiu de dentro de um portal, segurando a mão de May e Fionna, tirando as duas do perigo aparente.

A plataforma havia começado a sumir, e eu, sem perceber, estava chorando.

Olhei para cima, e estiquei minha mão, na esperança de ser resgatada. Mas assim que o fiz, a plataforma já não existia, e eu estava caindo.

– Eu não vou deixar você morrer! - Berrou Marshall, se transformando em um morcego gigante e assustador. Ainda era possível escutá-los e vê-los.

– Espera, não temos tempo! O portal vai fechar! - Gumball exclamou, tentando segurar o tal, mas agora, ele já estava vindo em minha direção.

Marshall, em questão de segundos, pegou-me como se fosse uma boneca de pano, e abraçou-me de uma forma brusca. E antes que eu pudesse me assustar, nós já estavamos novamente no laboratório de Gumball.

Estávamos todos deitados no chão, com a respiração extremamente ofegante. Marshall ainda me abraçava, e por mais que eu gostasse daquilo, ainda era constrangedor.

– M-Marshall... - Olhei para o garoto, com o rosto totalmente vermelho. - Pode me soltar agora.

– Não. - Seu sorriso sarcástico havia voltado, deixando-me mais feliz.

– Hey! - Gumball exclamou, assustando-me, e fazendo Marshall me soltar. - Cadê a May?



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews nee? ;-;
Aliás, sei que vocês se desesperaram com esse final rçrç