Oi oi, como eu disse na sinopse dessa fic, meu nome é Alice e tenho 17 anos (sim, tenho que repetir ou vocês esquecem). Meu cabelo é rosa (longo até a cintura) e meus olhos são azuis. Roupa tradicional: Vestido listrado azul e branco listrado, com avental branco, meia-calça azul, sapatos brancos e um chapéu listrado branco e azul, daqueles que se coloca de lado na cabeça, bem pequenos, sabe? Eu sou um pouco tsundere, admito, mas posso ser legal às vezes. ÀS VEZES!

Ok ok, tudo começou nove da manhã. Cheguei ao aeroporto morta de cansaço, como se tivesse carregado um jumento nas costas de Pequim até Londres. Peguei o papel onde estava o endereço do meu irmão e tratei de pegar um ônibus. Três horas e meia de busão é dureza. Corri até um sobrado cinza com uma escada preta. Toquei a campainha... cinco vezes.

–ONDE É O INCENDIO!? - Perguntou um ruivo, assim que abriu a porta.

–Sei lá. Acabei de chegar na cidade. - Assim que falei isso, o garoto me olhou dos pés à cabeça e sorriu irônicamente. - Por que essa cara?

–Você é a minha irmã do Japão né?

–A Hatsune Miku é que não é.

–Vem logo, criatura! - Ele agarrou meu braço e me arrastou para dentro da casa.

–Que casa... Legal.

Observei atentamente cada detalhe da residência dele: as paredes eram acinzentadas e os sofás da sala eram brancos. Praticamente todos os móveis tinham essas cores. Parecia casa de rico.

–Vai logo pro teu quarto, menina! - Ele sorriu e deu um tapinha nas minhas costas. - Última porta à direita.

Subi ao andar de cima. Tinha várias portas brancas que contrastavam com o cinza das paredes. No final do corredor, havia uma porta preta, diferente das outras. Minha curiosidade foi acionada, mas me segurei para não invadir aquele local. Segui para o local que o ruivo havia me dito. Assim que abri a porta...

O quarto estava cheio de decorações azul-claro (minha cor favorita) e branco. As paredes eram acinzentadas, porém em um tom mais claro.

–Não vá se acostumando com a mordomia, Cinderela. - Ouvi novamente a voz do ruivo, encostado na porta, com os braços cruzados e sorrindo.

–Hum, valeu aí... É.... - Cuspi essas palavras acidentalmente.

–Castiel. Se me chamar de maninho, te dou um soco. - Brincou.

–Ok...

–Vai arrumando suas coisas aí, mana, que eu vou para a escola. Tenho treino de basquete. - Ele saiu de lá e fechou a porta.

Fiquei um bom tempo tentando imaginar por qual motivo Castiel decorou meu quarto, sendo que mamãe disse que ele tinha uma personalidade MUITO revoltadinha. Quando finalmente voltei à realidade, guardei minhas roupas em um guarda roupa branco que tinha ali perto e fui descansar. A viagem me deixou exausta.