- O que?! Não... Não pode ser! – Diz Narayani – Não temos sótão!

- A casa pode ter sofrido uma reforma durante os anos – Diz Carol – Mas esta é a sua casa!

- Se teve reforma, como não encontraram o corpo no sótão? – Pergunta Narayani – De acordo com a notícia que eu li, a menina foi presa no sótão da casa!

- Isso é o que dizem! – Diz Nathan.

Kerry levanta-se agitada.

- A menina pode estar em qualquer lugar da casa – Ela diz.

- Precisamos encontrá-la rápido! – Diz Carol.

- E o que faremos depois? – Pergunta Nathan.

- Eu li sobre como poderia acabar uma maldição... Sei que pode ser loucura, mas depois que uma corrente passa a matar todo mundo, eu acho que não temos muito no que acreditar! – Diz Carol.

Kerry passa a mão na cabeça virando-se para cozinha.

- Só tem um problema! – Diz Carol, ela vira o olhar para Narayani e Nathan – Não vimos a menina... Não tem como vê-la sem ter lido a corrente!

- Droga... – Nathan levanta-se.

- Não tem como impedirmos uma coisa que não conseguimos ver – Diz Carol.

Narayani olha pra baixo respirando fundo, tentando entender tudo que está passando. Carol encara o notebook em silêncio, pensativa, em seguida estranha algo e olha para Nathan.

- A corrente fala que você morre depois de 2 dias? – Pergunta Carol.

- É, por quê? – Pergunta Nathan.

- Droga, como não pensamos nisso antes? - Diz Carol – Não é quando completa dois dias, dois dias é o prazo que ela tem até te matar!

Narayani olha para Carol assustada.

- Ta, mas Jake enviou a corrente, porque ele morreu? – Pergunta Kerry.

Carol encara novamente o notebook.

- Olha, meus pais não estão em casa e só chegaram amanhã de madrugada, eu posso ficar aqui Kerry? – Pergunta Narayani – Depois do que eu soube, não quero ficar sozinha naquela casa!

- Nós temos até a noite de amanhã...- Diz Carol – E então chegará a vez de Nathan!

Ele vira o rosto respirando fundo.

- Precisamos agir rápido! Temos que fazer isso hoje! – Diz Carol.

- Como? – Pergunta Nathan – Me diz, como vamos lutar contra um fantasma? Isso é possível?

- Temos que tentar – Carol levanta-se – Vamos encontrar o corpo e vamos queimá-lo, só assim para o espírito dessa menina deixar de sair matando todo mundo!

- Não tem como sairmos quebrando a casa inteira – Diz Nathan.

- Eu tenho uma ideia de onde ela possa estar – Diz Carol – Os policiais não quiseram encontrar o corpo, porque ai todos acreditaram nos boatos! Mas dizem que ele estaria no sótão de chão de madeira!

Narayani levanta-se abruptamente em seguida, Carol e os outros a encara assustados.

- Só tem dois lugares que têm chão de madeira – Diz Narayani – O quarto dos meus pais... E o meu!

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Carol está em frente ao notebook na cozinha da casa de Kerry, ela olha para o relógio, meia noite em ponto, Carol respira fundo e continua no site de pesquisa.

Kerry e Nathan adentram na cozinha com dois galões de gasolina.

- Isso deve servir! – Diz Nathan, pondo seu galão na mesa.

- Eu acho que sim... – Diz Carol.

Narayani entra na cozinha em seguida.

- Pessoal, eu quero que vejam isso! – Diz Carol.

Ela abre um vídeo na internet, um garoto negro aparece na tela, o desespero era expresso em seu olhar fundo e arregalado.

- Meu nome é Michael... Hoje faz dois dias que li a corrente de Madison, conhecida pela menina de branco... Eu passei a corrente para frente...

De repente a porta do quarto dele se fecha com rijo, Michael vira-se rapidamente.

Todos assistam o vídeo assustados, Nathan cruza os braços se mantendo forte pelas meninas.

- Mas ela continua a me perseguir... Eu to com medo...

- Foi o que houve com Jake – Comenta Kerry.

- Dizem... Que você tem que desejar que a próxima pessoa morra... Caso contrário, Madison vem te matar e mata a pessoa para quem você mandou a corrente...!

- Meu deus... – Carol fica tensa.

Narayani arregala os olhos pondo a mão na boca.

Michael está em frente a câmera quando de repente suas mãos erguem-se contra sua vontade, ele chora horrores, então gira a cabeça quebrando o pescoço.

Kerry fecha os olhos olhando para o lado, Narayani caminha para janela contendo o choro de medo, Carol minimiza a janela.

- Agora sabemos por que Jake morreu – Diz Nathan – Ele passou para o Jonathan, mas não queria que ele morresse!

- Outras pessoas passaram pelo o que estamos passando agora – Diz Carol - E ninguém sobreviveu!

Carol abaixa a cabeça com os olhos lacrimejando, Nathan a toca no ombro, Carol levanta seu olhar a ele.

- Vamos conseguir!

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Carol desce a escada devagar com o celular no ouvido.

- Eu sei mãe... Vou dormir na casa da Kerry hoje, depois eu te ligo... Beijos! – Ela desliga e o guarda no short jeans azul claro.

Kerry adentra na sala com um casaco preto e uma blusa regata branca, usando um short jeans com as cores dos Estados Unidos e uma bota.

- Vamos! – Ela diz.

Nathan e Narayani levantam-se do sofá e caminham para porta, Carol para no caminho e volta para pegar sua bolsa no sofá, Nathan e Narayani já estão próximos do carro, a ventania começa de repente, as árvores dos troncos mais grossos conseguiam se balançar, a folhagem da rua subia com o vento, os fios dos postes balançam constantemente, quando se tocavam solta faíscas.

- Carol, vamos! – Kerry a chama, parada na porta.

- Já estou indo! – Carol vira-se com a bolsa em mãos.

Naquele instante Kerry é lançada para calçada com uma rajada de vento vinda do interior da casa, a porta fecha abrupta, Carol solta a bolsa e corre em direção a porta completamente em pânico.

Nathan sai do carro correndo ao ver Kerry caída de costas no gramado, Narayani olha para o lado e avista Kerry.

- Ai meu deus!

- KERRYYY... – Grita Carol, tentando abrir a porta desesperadamente.

Ela bate na porta gritando sem parar, Carol vira-se e avista a Madison parada no arco de acesso a cozinha, Carol arregala os olhos.

- SOCORROOO, ABRAM A PORTA, ABRAM A PORTA! – Grita Carol, chorando.

Nathan levanta Kerry com cuidado.

- Você ta bem? – Ele pergunta, em seguida ouve os gritos e Carol – CAROL!

Kerry e Nathan correm até a porta, Narayani tenta sair do carro, no entanto todas as portas se trancam no instante em que ela toca na maçaneta.

- Droga... – Ela força a porta.

- CAROOOOOOL – Nathan bate com o ombro contra a porta.

Carol para a porta ao lado adentrando no escritório, ela fecha a porta e a tranca em seguida, logo vira-se assustada e aproxima-se rapidamente da janela.

- Vamos abre logo... Abre logo – Carol a forçava para cima.

Nathan derruba a porta e adentra na casa, não havia na sala.

- CAROL! – Ele grita, chamando-a.

Narayani bate com o cotovelo contra a janela do carro, a gasolina do carro passa a vazar no chão e escorrer em direção a rua.

Carol corre até a mesa no escritório, pega a cadeira e a lança contra a janela, quebrando o vidro. Nathan e Kerry viram-se para a rua e saem da casa correndo, assim avistam Carol passando ela janela quebra, Nathan corre até ela e a abraça agachado no chão.

- Você está bem? – Ele pergunta.

Carol olha para a janela e Madison está parada do outro lado os observando.

- NATHAN! – Carol grita apertando seu braço.

Nathan e Kerry avistam a menina na janela, em seguida todas as janelas estouram.

- AAAAAAAAHHHHHH – Carol grita, Nathan a abraça e deitam no chão.

Kerry se lança para o chão e sofre alguns cortes no braço, Nathan afasta-se da Carol e levanta em seguida. Os fios dos postes se chocam novamente e as faíscas caem na rua, Carol observa Narayani gritando no carro, seus gritos não eram ouvidos.

- NARA! – Grita Carol.

Nathan corre até ela, próximo ele chuta a janela da porta quebrando o vidro.

- VEM! – Ele grita.

Narayani estica os braços e começa a passar pela janela, sua camiseta é rasgada por um caco ainda preso na porta, e sua perna um leve corte próximo ao joelho, Narayani apoia-se em Nathan e fica de pé, eles se afastam correndo do carro, uma faísca cai no rastro de gasolina e faz o carro explodir.

- Meu deus... – Carol segue Kerry e aproximam-se dos dois.

- Droga... – Nathan retira seu casaco e amarra na perna de Narayani que sangrava um pouco.

- Ela sabe que vamos acabar com isso! – Diz Kerry – Vai tentar nos impedir!

- Como você a viu? – Pergunta Nathan, olhando para Carol.

- Ai meu deus... Você leu a corrente! – Afirma Kerry.