When Smiled You Knew escrita por Roses in misery


Capítulo 50
Turning tables


Notas iniciais do capítulo

Oiee gente. Capítulo novo, fresquinho e feito com muito amor (e uma grande pitada de procrastinação) mas finalmente está aqui.
Quero dedicá-lo à Jubbsconcelo que recomendou a fic maravilhosamente bem, eu amei a recomendação, muito,muito obrigada. Espero que goste do capítulo
Já deixo avisada que ficarei pronta para fugir dependendo da reação de vocês.
Espero que gostem.
Boa leitura.



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Já havia se passado dois anos, Éponine pensou ao olhar as luzes de Nova York da janela de seu loft.

Sim, dois anos desde aquele dia.

Éponine achava besteira e infantil se referir à aquilo como “aquele dia”, contudo não achava palavras melhores.

Soltou um pesado suspiro e olhou para o celular em sua mão, esperando uma ligação que não vinha.

Voltou o olhar para a cidade que aprendera a chamar de casa, tudo ali era tão mais simples. Não, não era fácil. Nunca era fácil de se conseguir chegar onde ela queria, porém estar ali deixava a caminhada mais leve.

Por mais que gostasse de Nova York e dos novos amigos, sentia como se um pedaço dela tivesse sido deixado na França, em uma mesa de um certo café,que na verdade era um bar para ser mais exata. Sentia tanta falta de seus amigos.

Sentia falta de sua lagartixa.

Seu duende.

Sua Grantairerine.

As vezes sentia tanta falta que a fazia querer largar tudo e voltar para aqueles que pertencia.

No entanto não podia fazer isso.

Desbloqueou a tela do celular e começou a olhar as fotos. Os Amis a estivera visitando na semana retrasada, insistiram em vir para assistir sua “grande estreia” em um teatro Off-Broadway e já haviam ficado para o grande acontecimento.

Bem.. quase todos, pensou melancolicamente.

Mesmo assim ,foi uma das melhores semanas que Éponine podia se lembrar em dois anos.

Grantaire, Courf, ela e Simon, namorado de Grantaire, o que a deixou surpresa mas feliz ao mesmo tempo quando descobriu, haviam saído todas as noites para desvendar os mistérios de Nova York. Foi uma pena que não tivessem tido mais tempo juntos.

Éponine tirou o roupão que estava usando para se aquecer e passou a mão no metal frio em seu dedo anelar.

Olhou para cama onde James ressoava tranquilo.

Andou lentamente até ali onde se deitou e o ficou observando.

Tentando convencer seu coração de que aquilo era certo.

[...]

Enjolras subiu as escadas correndo do Musain . Estava atrasado tanto para a reunião,quanto para aula, porém isso pareceu bem pouco importante. Passara a noite em claro no hospital junto com seu pai.

“Mas agora está tudo bem de novo”, pensou enquanto entrava e avistou seus amigos na mesa de sempre. Sua mãe já estava em casa e parecia bem, podia se concentrar na reunião. Estava animado para voltar a ativa.

–Eu não quero saber!- Enjolras pode ouvir a voz de Cosette se sobressair assim que se aproximou.- Vocês são amigos dele há mais tempo, mas se continuarem escondendo dele, eu vou contar.- Cosette estava de costas e falava com um tom severo com os Amis que estavam de cabeça baixa. Enjolras também ficou em silêncio para identificar de quem ela se referia.- Não foi só porque ela foi uma covarde, como ela sempre é, que vocês também tem que ser. Ela deveria contar, mas aparentemente não é mulher o suficiente para isso.- Enjolras poderia jurar que Cosette estava vermelha ,como sempre ficava quando usava aquele tom de voz. Pelo canto do olho pode perceber Grantaire fazendo sinais,tentando avisar a loura que ela tinha que se calar. Logo ele soube que era alguma coisa que teriam que contar para ele.- Ou vocês contam para o Enjolras ou eu conto.- ela falou por fim.- Ele precisa saber a verdade.

Enjolras deu mais um passo se aproximando da mesa.

–O que eu preciso saber?- Enjolras perguntou, sua voz soando as costas de Cosette que se virou atônita por encontrar o rapaz ali.- Quem vai me contar, seja lá o que está acontecendo.

Olhou para cada um de seus amigos que continuaram em silêncio, sentindo a tensão se acomodar sobre eles. Seus amigos não conseguiam nem olhar para seu rosto, até mesmo Grantaire permaneceu em silêncio.

Não foi só porque ela foi uma covarde, como ela sempre é, que vocês também tem que ser. Ela deveria contar, mas aparentemente não é mulher o suficiente para isso”

Ela... Só podiam estar se referindo a Éponine.

Ouviu Cosette soltar um suspiro e a encarou.

–O que aconteceu, Cosette?- indagou começando a perder a paciência, não gostava de ser o único a não saber das coisas e nos últimos tempos seus Amis estavam sempre escondendo as coisas dele.- É sobre a Éponine? Ela avisou vocês que vai ficar mais tempo em tour com a companhia? É isso? Tudo bem, eu já imaginava, ela nunca me avisa sobre essas coisas, estou sempre descobrindo por vocês.- assegurou dando de ombros, mostrando que aquilo não era novidade nenhuma para ele. Não gostava que aqueles seis meses havia se transformado em dois anos, contudo a última vez que Éponine lhe dera um sinal de vida deixara bem claro que estava em uma boa posição e não queria abrir mão do que havia conseguido. Se bem que a última vez que ela entrara em contato fazia muito tempo.

Tanto tempo que ele nem se lembrava.

Só sabia que ela estava bem porque os Amis lhe contava, porque por algum motivo ela mantia contato com eles...

Uma onde de culpa o envolveu assim que o ciúmes dos Amis ameaçou aparecer. Não podia cobrar nada de Éponine e acreditava que a ausência dela era um castigo enviado de alguma força superior pelo o que ele havia feito.

Mesmo assim ele não via a hora de encontrá-la, de que ela voltasse para casa e que os dois pudessem se sentar no sofá e ele admitiria sua fraqueza.

Sim, fraqueza, ele agira como um típico homem.

E ele não queria ser igual a todos os homens.

Tinha consciência sim, de que a morena ficaria puta e magoada, provavelmente mais puta do que magoada pelo o que ele a conhecia. Por isso ele já tinha tido a ideia de trancar a porta e esconder qualquer chave, inclusive as dela.

Ele gostava de acreditar que fazendo isso iria mostrar o quão arrependido estava.

Claro que, não contar seria a opção mais fácil e menos dolorosa para ambos. Mas Enjolras não conseguiria se deitar ao lado de Éponine com aquilo entre eles.

–A situação, Enjolras.- a voz de Marius o tirou de seus pensamentos.- É que a companhia já voltou. A tour acabou já faz pouco mais de um ano- o Ami o explicou, o olhando.

Enjolras ficou momentaneamente confuso. Aquilo não fazia sentido nenhum. Se já havia acabado, onde estava Éponine?

Agora uma onde de desespero e agonia o preencheram. Algo se apertou no seu peito.

Olhou para Cosette que encarava o anel simples que ganhara de Éponine, que fazia questão usar todos os dias que estavam em sua mão.

Cosette levantou os olhos lentamente com certa pena ao chegar ao seu rosto. Ela engoliu em seco, torcendo as mãos em claro sinal de nervosismo. Olhou para a mesa, onde os Amis aguardavam e pareciam mal conseguir respirar.

Voltou a olhar para Enjolras. Queria dar aquela noticia olhando nos olhos dele. Era o mínimo que podia fazer por ele, era o mínimo de respeito que ele merecia. Ainda estava muito brava com Éponine pelo o que ela havia feito com o pobre rapaz.

–Enjolras...- ela começou, se aproximando dele e tocando em seu braço.- A Éponine não vai mais voltar...

–O que?...

–Eu sinto muito que ela tenha feito isso com você.

–Não estou entendendo, Cosette.

–Éponine está casada, Enjolras.- Cosette falou por fim, apertando de leve seu braço. Viu a descrença passar nos olhos azuis.- Ela se casou faz pouco tempo, com um cara que ela conheceu em Nova York. Éponine se mudou para lá assim que a tour acabou. Ela se foi sem contar para ninguém e... é isso que ela faz.- concluiu dando de ombros, como se tentasse tornar a situação melhor. Querendo mostrar que não podiam esperar nada diferente vindo da morena.

Enjolras se desvencilhou da mão de Cosette e andou lentamente até se ver escorado na parede. Ainda tentava entender, ele havia escutado, sabia o que as palavras dela queriam dizer,contudo ainda assim não entendia.

Tudo ao redor de Enjolras ficou em silêncio, exceto seu coração,que ele podia sentir em seus ouvidos.

–Vocês foram no casamento dela?- conseguiu perguntar, ainda com a informação sendo processada pelo seu cérebro.- Me respondam! Sim ou não.- gritou em frustração, nem tanto pela falta de resposta,mas sim pela situação toda.

–Fomos.- Grantaire que respondeu.

–A viagem... Vocês todos sumiram por duas semanas...

–Sim e não.- Grantaire voltou a falar, calmo.- Fomos na verdade para assistir a peça que ia entrar em cartaz, então quando chegamos lá tivemos essa surpresa.- explicou.

Enjolras olhou para o anel em seu dedo com certa repulsa. Enquanto ele ainda o usava, Éponine o havia substituído, sem nem se importar em lhe avisar que eles haviam acabado.

https://www.youtube.com/watch?v=9wo9piPJ_Nc

Não existia mais nada.

Estou doente e cansado de ficar suspenso na minha janela.

Não aprendi com a experiência passada

E não posso fazer flores crescerem”

Enjolras se virou e saiu do Musain sem dizer mais nada, ignorando os chamados a suas costas.

Queria gritar, queria poder bater em alguma coisa.

Se ela aparecesse em sua frente, ele provavelmente se portaria como um animal.

Estremeceu ao perceber que a ideia de poder bater nela lhe pareceu, por poucos segundos, tentadora.

Ele fora traído. Traído pela garota que amava... Traído até pelos seus amigos que escondera tudo por tanto tempo. Certo que ele também traíra, mas o que ele fez perto do que ela havia feito era quase nada.

Certamente todos tinham dado boas risadas as suas custas.

“Amigos não ficam por perto

Eles vão para onde o vento sopra”

Não havia percebido em que momento havia chego em seu apartamento...

Nem quando havia derrubado a estante...

Muito menos que havia gritado tanto... até sentir a ardência em sua garganta.

Ele só queria saber o por quê ela havia feito isso.

Eles não haviam feito uma promessa?

Enjolras riu sem humor ao pensar isso.

“Você nunca está são e salvo

Até que as portas estejam fechadas”

“Maldita” pensou olhando a bagunça que havia feito em seu apartamento. “Deve estar bem satisfeita com o seu trabalho. Veja só, você conseguiu bagunçar minha vida, me tornar isso que sou agora, para então provar que tem o poder de tirar tudo, me deixar na pior e ainda rir da minha cara.”

Ele então se lembrou.

Se lembrou do quarto onde havia o desenho dela na parede.

E sabia que precisava se livrar dele.

Foi até a lavanderia, onde havia mantido as latas com as sobras de tintas e andou decidido até o quarto.

Quando você está acordado sozinho

Sombras se transformam em fantasmas

Acendeu a luz e dedicou um último momento ao rosto da garota. Se possível queria que realmente fosse a última vez, assim sua memória com o tempo começaria a falhar e logo ela seria esquecida. Mas sabia que não seria a última vez, ela ainda seria amiga de seus amigos e sempre estaria ali, no começo enquanto eles tentavam não tocar no nome dela, então até que um dia eles estariam falando alegremente em uma mesa do Musain sobre ela...

Ela poderia decidir vir visitar os Amis, e inevitavelmente acabariam se esbarrando.

E então, ela lhe apresentaria seu marido.

Fez o impulso com os braços e jogou a tinta da primeira lata na parede e ficou observando enquanto escorria. Jogou a segunda lata e ficou admirando enquanto as duas cores se fundiam. Foi a vez da terceira lata e então a quarta. Ele observou os desenhos sem forma que seguiam para onde queriam, escondendo assim o antigo desenho.

Logo tudo vai desmoronar

As estradas deles não terão rumos

E você será o único a rir quando

As cercas deles desaparecerem”

Largou a lata e se sentou no chão. Olhou suas unhas, dedos, braços e roupa respingados de tinta. Tentou se focar nisso e então tentou ter a raiva como âncora. Quanto mais se focassem alguma coisa, qualquer coisa, menor seria a vontade de chorar.

Ficou assim, sentando imóvel por tanto tempo, que nem saberia dizer se foi apenas minutos ou horas. Apenas sabia que havia inspirado e expirado 20.567 vezes antes de começar a se odiar por ter surtado daquele jeito.

“E em vez de serem deixados lá

Se sentindo sozinhos

Eles vão derrubar a casa que você fez de palitos de fósforo

E vão colocar fogo em seu trono”

–Não era para tanto.- murmurou, se repreendendo.

–Era sim.- a voz de Grantaire soou paciente. Enjolras olhou para o amigo que estava encostado no batente da porta. Não fazia ideia desde quando.

Grantaire se desencostou do batente e entrou no quarto,sentando ao lado do amigo admirando a parede agora toda borrada.

–Você é humano, Enjolras. Eu sei que você não gostaria de ser, mas é.- ele se virou e olhou para o rosto do amigo.- Você É humano e acabou de passar pela sua pior desilusão amorosa. Não me importa se você é homem, mármore, Apollo ou líder da revolução. Deixe isso de lado, essa sua necessidade de se mostrar inatingível e só seja humano. Só seja humano e se permita sentir algo mais além da raiva.

Enjolras finalmente levantou a cabeça e olhou para seu amigo, se questionando quando foi que ele havia se tornado essa pessoa. Se lembrava de Grantaire sempre bêbado e causando baixaria, colocando todos em problemas. Ele ainda colocava os Amis em problemas, contudo não com tanta frequência.

Ele percebeu então, que Grantaire não os colocava em problemas, e sim tentava fazer com que todos vivessem alguma coisa mais. Queria que tivessem algo para contar

Grantaire sorriu para ele.

–Sabe, alguém me disse ou eu li em algum lugar. Não me lembro agora ao certo, mas era algo mais ou menos assim: “como é horrível e lindo, que nossos olhos embaçam a verdade quando não aguentamos ver”

Enjolras encarou o amigo,tentando entender onde ele queria chegar.

Grantaire passou o braço pelos ombros do louro.

–Permita que seus olhos sejam embaçados, pelo menos por um momento.

Enjolras fez exatamente o que Grantaire sugeriu. Parou de lutar, abaixou a armadura e a espada, deixando que as lagrimas transbordassem de seus olhos e caíssem em seu peito.

Grantaire não disse nada, mas permaneceu com o braço em seus ombros, sem se atrever a fazer mais nada. Aquele era o momento de deixá-lo ser frágil.

Após um longo momento, Enjolras já se sentia melhor e foi aos poucos cessando o choro. Passou o braço no nariz para limpá-lo e agradeceu mentalmente por Grantaire não fazer nenhum comentário.

Se sentia exausto e humilhado. Não podia acreditar que havia chorado por uma mulher.

Uma mulher o havia feito chorar!

O quão patético isso o tornava?

O lar se torna o que você mais teme

Quando as sombras se transformam em fantasmas

Apenas o que você mais teme

–Por que ela fez isso?- Enjolras indagou. Já que era para se humilhar, que fizesse de uma vez para evitar que acontecesse mais vezes.

Grantaire balançou a cabeça, tirando o braço dos ombros do amigo.

–Detesto escolher lados. O que ela fez foi muito,muito,muito errado mesmo. E imperdoável. Contudo... você deve se perguntar o que você fez para ela fazer isso?

Grantaire olhou para Enjolras, esperando a resposta. Enjolras se sentiu incomodado,como se ele estivesse esperando uma determinada resposta.

–Eu não fiz nada! Esperei ela, vocês sabem disso.

Grantaire fez um som de desapontamento mas não disse nada, apenas assentiu com a cabeça.

–Tem certeza que não fez nada?- por fim Grantaire insistiu, queria ouvir da boca de Enjolras, o que havia ouvido da de Éponine. Enjolras permaneceu imóvel e isso foi resposta suficiente para Grantaire.- Ela me contou, Enjolras.

Enjolras olhou para o amigo surpreso.

–Quem contou o que?

–Éponine. Ela viu, você e a Thaís. Ela disse que queria fazer uma surpresa para você... Não estou dizendo que ela tinha que fazer isso mesmo, não dar satisfação nenhuma para você e se casar. Acho que ela tinha que ter aberto aquela porta e no momento que viu a cena, que eu avisei várias e várias vezes que ia sim acontecer, ter entrado já descendo a porrada em todo mundo, principalmente em você.- Grantaire cutucou o peito de Enjolras com o indicador.- Mas sabemos que ela é a senhorita, no caso senhora, Drama Queen e claro,tinha que fazer tudo isso. A questão.- parou um momento para tomar ar.- Os dois erraram. Os dois foram fracos e idiotas. Você por não ter me dado ouvidos , ela por não ter descido a porrada e sim ter ido para o outro lado do oceano e começado uma vida como se não devesse explicações. Ela sabia que estava errada, por isso escondeu de todo mundo o máximo que pode. E você errado por achar que toda essa raiva é do que ela fez e não admitir que toda essa raiva é na verdade direcionada à você.

Sabia que Grantaire estava certo, em tudo que disse. Sabia que merecia aquele puxão de orelha,naquele momento. E sabia também que era verdade, a raiva que sentia era dele mesmo e não de Éponine. Pelo menos não a maior parte dela.

–Eu amo você e a Éponine do mesmo jeito, não amo mais e nem menos. É igual. Eu morreria por qualquer um dos dois, por esse motivo não vou escolher lados. Os dois foram errados e infelizes em suas escolhas.

–Eu nunca pediria para você escolher um lado.- Enjolras por fim disse.- O que eu faço agora?- perguntou, sem acreditar que estava deixando seu amigo desmiolado o guiar naquele momento.

Estou puxando fotos da parede

Vendo sorrisos enquanto elas caem

Grantaire voltou a sorrir. Se levantou e estendeu a mão para Enjolras,o puxando para cima.

–Você sabe o que dizem : “Jamais será parisiense aquele que não souber cobrir suas dores com a máscara da alegria”. Vamos dar um jeito no seu apartamento, redecorar esse quarto para sei lá... um quarto de homem. Com uns pôsteres de mulheres peladas... videogame, umas playboys...

–Grantaire, eu não sou um garoto na puberdade.- Enjolras o cortou, lutando contra o ar divertido que ameaçou invadir seu rosto.

Grantaire deu de ombros.

–Ainda bem, eu provavelmente nunca ia entrar nesse quarto de homem. Sabe como é...- ele pegou a mão de Enjolras e retirou o anel, guardando-o no bolso.- Agora depois que arrumarmos aqui, você a sua vida como antes... Só que de um jeito melhor.

“O lar se torna o que você mais teme

Quando as sombras se transformam em fantasmas

Apenas o que você mais teme”


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Notas finais do capítulo

Bom gente, é isso. Espero que tenham gostado tanto quanto eu do capítulo e que ainda estejam sem saber como se sentem em relação a tudo isso.
Explicaçãozinha rápida: eu já havia escrito o capítulo, no começo do mês,porém eu acabei por desligar o computador sem salvar e cliquei "não" sem antes ler o aviso que eu iria perder dados aberto. Quando fui procurá-lo, cadê? Então eu fiquei enrolando, mas como vou começar no trabalho segunda ficaria sem tempo para escrever.
Esse não é o capítulo original,mas garanto para vocês que eu gostei mais desse que do outro.
Ah feliz dia das mães( acho que ninguém é mãe aqui,mas se for tudo bem e se não forem mandem para suas lindas mães)
Até mais!