Flor De Apolo escrita por Gus


Capítulo 10
Primeiro andar


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA pela demora, minhas provas acabaram exatamente hoje, então vai ser de três em três dias :D Obrigado aqueles que tem paciência por esperar o novo cap.

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Capítulo novo de três em três dias



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Primeiro andar

Herdeiro do Submundo. Capítulo dez.


O vento frio zunia em meus ouvidos, Marie apertava minha mão com força, suas bochechas estavam vermelhas. Ela usava um casaco de pele por cima de sua blusa preta, que havíamos pegado em uma cabana perto de nossa localização. Ela tremia, eu tremia. Não sabíamos o que estava por vim, um monstro¿ Ou apenas um desfecho amoroso¿ Um monstro seria realmente melhor.


Estávamos em frente ao monte McKinley, o monte aonde a flor de Apolo se encontrava. A noite começava a chegar, pequenos flocos de neve planavam em zig zag. O monte era coberto por neve e havia pequenas árvores ao longo de seu percurso. Não tínhamos equipamentos, não tínhamos Alice, não tinha fronteiras, não tinha monstros nós seguindo, não tinha flecha encravada em minha barriga, não tinha Perséfone, Hades, Ártemis, Apolo e Afrodite. Não tinha amor.

– Dave... – Marie olhava para o topo da montanha, provavelmente a analisando a hipótese de sermos mortos – Não quero estragar seus planos, mas como vamos subir a montanha¿.

Olhei em volta, as sombras tomavam conta de metade do local. Viajem pelas sombras.

Tenho uma ideia – Comecei a andar até um imenso pedregulho, encostei minha mão e senti-a atravessando a rocha – Vamos.

Vamos? Vamos aonde?. – Marie começou a me interrogar.

– Para a montanha oras.

Como?

– Você confia ou não confia em mim? - Olhei em sua direção e ela estava de boca aberta, se a resposta for não, prefiro que não responda.

Estendi meu braço, ela o agarrou, pedi para segurar minhas costas, ela segurou. Corri em direção a pedra ao mesmo tempo fazendo uma oração silenciosa a Hades. Corria rápido de mais, quando meu corpo estava para trombar com a pedra, sinto-o atravessando-a e por fim estava em um completo nada.

Almas penadas andavam de um lado ao outro, talvez procurando um local para se estabelecer, ou provavelmente para se desenvolver em fumaça.

Marie apertava minhas costas a cada passo que dava entre o repleto mundo vazio. O local era úmido, não cheirava nada, não obtia vida, somente eu e Marie. Suas unhas cravaram cada vez mais fortes. A dor era passageira, mas a cada minuto ela ficava maior e mais forte.

Até que então passamos por outra rocha, e quando vi estávamos dentro da montanha. Talvez os mortais não saibam desse local, ou nem saibam que a caverna é oca. A nevoa poderia simplesmente fazer isso ser mentira.

Marie desceu de minhas costas, suas unhas estavam manchadas de sangue. Ela me deu sua mão e eu a segurei. O local era magico. As paredes obtiam um tom laranjada e esguichos de água saiam por alguns buracos pela parede. O teto era enfeitado por esculturas de cupidos. Esse local era romano.

Andamos pela caverna a procura de algum caminha, mas a única coisa que achamos foi uma porta, na qual não queria abrir.

Marie se afastou da porta e a encarou.

Ela sussurrou algo, no qual parecia ser Término.

A pequena sala na qual a porta se encontrava.

Fumaça começou a preencher a o local aonde a porta se encontrava e uma estatua apareceu em frente à porta.

A estatua era somente cabeça, seu olhar era vazio e sua cara era cansada, o deus romano das fronteiras, Término.

– Quem me chamou! – Resmungou a estatua.

Marie deu um pequeno sorriso e aproximou-se

– Marie Twinks.

Término a encarou.

– Hum, uma deusa menor.

Deusa menor... Dou um passo à frente e o encaro.

– Você... Quero dizer, o senhor, deve estar enganado. Ela é apenas uma mortal – disse virando-me para Marie. Ela deu um sorriso forçado e virou-se de volta para a estatua.

– Não, não – Término exclamou – Essa é Marie Twinks, uma deusa menor grega. A conheço muito bem. A garota que precisou fazer cinco sacrifícios, a traidora do próprio sangue.

Marie estava vermelha. Será...

– Término, você deve estar se enganando – Começou Marie – Existe várias Marie por ai.

– Se você diz.

– Espera – interrompi-os – Você não devia proteger o acampamento romano¿

– Um deus não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, e sim, eu protejo o acampamento romano. O que vocês precisam?

Término era direto.

– Precisamos passar. Você poderia abrir? - Marie perguntou

– Quanta ousadia, chamar um deus para abrir uma porta. Mas sim, posso abrir. Porém antes quero lhe avisar, vocês correm muitos perigos por essa montanha, se é a Flor de Apolo que queres achar, fundo deve procurar. O primeiro andar é cheio de armadilhas, já o segunda terá o desafio, e por mais cinco andares terá que percorrer. Tome cuidado jovem Dave. Bem vindo ao primeiro andar.

Na mesma velocidade que apareceu, Término desapareceu.

Marie deu um passo à frente e abriu a porta. Entramos.

O primeiro andar era mais escuro do que o passado, havia jarros de flores em cada quanto, a sala era triangular e uma escada no centro. Um longo tapete em um tom azulado se esticava da porta até o fim da escadaria, a no qual não conseguíamos ver. O local era iluminado apenas por luz de velas. Havia retratos de pessoas conhecidas antigamente, na direita havia quadros de Napoleão, Hitler, entre outros conquistadores de terras. No esquerdo já era quadros modernos, de moças seminuas, cantoras populares da época em que provavelmente esse ‘’labirinto’’ foi criado. Em baixo das escadas havia uma porta.

Marie correu em direção as escadas e eu segurei seu braço

– Não faça nenhuma bobeira. – Marie acenou com a cabeça, fazendo um gesto de sim.

– Não sou nenhuma tola – Ela sorriu

– Eu sei que não – Segurei-a pela cintura e a puxei para um beijo, não havia como nada impedir, era só nós dois.

Marie desceu o degrau que havia subido e me empurrou para a parede. Ela me beijava rapidamente, e me contraia contra a parede, beije seu pescoço. Ela colocou sua mão sob minha camisa e eu fiz o mesmo, tiramos nossas roupas, ficando somente com nossas roupas intimas.

Ela me beijava da boca até o pescoço, e ficamos trocando de minuto em minuto, deslizei minha mão por sua cintura e ela por minha barriga.

Fomos até a porta sob a escada e a abrimos, era um pequeno quarto no qual havia somente uma cama de solteiros, nós jogamos em cima dela e assim fazendo um ruído de molas velhas.

Ela roçava seus dedos em meus cabelos, e eu descia minhas mãos por suas costas. Deitou-se do meu lado. Ficamos assim por um tempo, até que Marie se levantou.

– Marie... O que aconteceu com seus familiares?

Ela soltou um grunhido

– Eles faleceram – sua voz era tremula - E alguns fugiram como eu. Porque a pergunta?

– Nada – olhei para o lado – Nada não. Posso perguntar outra coisa?

Ela se virou para mim

– Claro.

– Você morava com quem? - Perguntei.

– Minha mãe

‘’Marie é uma traidora’’

– Meu pai

’Traidora do próprio sangue’’

– Meu irmão

‘’cinco sacrifícios’’

– Minha avó

‘’assassina’’

– E minha irmã

’tão suja quanto a qualquer traidor dos Deuses’’


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Notas finais do capítulo

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