A Cura escrita por Gabhi


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Tudo bom? kk'
Ah, deixa eu responder algo. Sim, nessa fic tem vampiros (carro do Tyler... lembram?) e o Damon é vampiro. A Carol e o Carlisle não. *-*
Eu não vou ficar muito, tenho muita lição de casa.
Espero que gostem.
Boa Leitura!



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Pov. Caroline.

  Uma semana se passou e tal como disse o delegado, tínhamos marcado uma sessão com o juiz. Renne estava sóbria, passou dias sem aparecer, voltou somente hoje de manhã sóbria, se arrumou como nunca, trancada em seu quarto.

  Me arrumei com as meninas, ficando formal. Damon estava lá e suas tentativas com Bella eram visíveis, porém a garota sábia e resistir e Damon sofria em suas mãos. Ele havia virado um cachorrinho, um robô, um capacho nas mãos de Isabella e ela parecia se divertir fazendo-o pagar por todos os pegados.

  Nunca me diverti tanto assim, vendo alguém sofrer.

  Porém ele estava sério. Formal, pegou um terno emprestado de Carlisle e vi Bella o admirar secretamente.

  O caminho foi tenso e silencioso por estarmos com Renne no carro.  Não trocamos uma palavra uns com os outros, Carlisle falou por nós e adentramos ao auditório enorme, sentamos onde deveríamos e assistimos a sessão, eu e Damon ficamos mais afastados enquanto os outros testemunhavam.

  Renne como era de se esperar fez um escândalo, atacou sua bolsa de couro no chão e se descabelou toda berrando e não se importando com o linguajar nas ofensas principais ao juiz. 

  Eu fiquei envergonhada por seu ato.

  Horas depois que Renne estava calma, porém descabelada, os 5 ficaram de frente ao juiz e ele bateu ajeitou o papel, então disse ao microfone:

-- Eu declaro oficial a prisão de 8 anos de Renne Swan por; Tráfico ilegal de armas, cúmplice de assassinados, tráfico de drogas e tráfico de pessoas e venda da própria filha.

-- O quê? – Os guardas agarraram Renne novamente.

-- Alice Cullen, Isabella Cullen e Emmett Cullen pertencem á Carlisle Cullen.

  Bateu seu martelo três vezes, os quatro se abraçaram enquanto Renne gritava, esperneava e ofendia o juiz. Por desacato a autoridade, pegou mais dois anos de cadeia.

  Saímos comemorando, os Cullens fizeram uma roda na calçada e ficaram pulando, gritando de comemoração.

-- Vamos para Nova Iorque! – Alice gritou satisfeita.

  Emmett soltou um grito e eu ri da emoção deles. A alegria contagiosa só me deixava feliz.

  Fomos jantar em uma pizzaria, Bella beijou Damon, Alice desenhou roupas de cadeias para Renne em um guardanapo, Emmett bebeu demais da conta, Carlisle tentou matar Damon com um garfo e eu só sabia rir.

  Estava tão feliz, ainda mais quando fomos caminhar pelas ruas e sob a luz do luar fui abraçada por Carlisle.

-- Obrigada. – agradeceu em meu ouvido. – Por me ajudar e me encorajar em tudo, e por muito mais.

-- De nada – disse baixo, com um leve sorriso.

  Ele se afastou, sorrindo.

  Seus olhos azuis e seus cabelos cinza pela lua. Ele estava tão lindo, tão incrível. Ele era tão magnífico.

  Sua mão acariciou levemente meu rosto, ele se aproximou, olhando para meus lábios.

  Meu coração parecia hélice de helicóptero, as borboletas em meu estômago estavam acordadas, meu corpo formigava e eu nunca me senti tão feliz assim.

  Nossos lábios só se roçaram, provocando-me. Depois finalmente houve o beijo, o clímax do momento, do dia!

  Nunca imaginei que um beijo seria tão bom, tão excitante. Nunca imaginei que um beijo seria tão perfeito e que sentimentos fortes seriam reconhecidos ali, nasceriam ali.

  Talvez morresse ali.

    Aproveite o momento, deixei-me levar e ser guiada por Carlisle, me perdi. Viajei para Marte, Júpiter, Plutão, Lua, Sol, Estrelas, pelo mundo! Eu estava sentindo-me realizada, feliz, completa.

  Porém o ar faltou. Tivemos que nos afastar. Ele continuou com a testa colada, suspirei de alivio e o abracei, deixando o momento mais intenso. Mais Perfeito.

  Mais com o mesmo beijo que começou, com o mesmo beijo iria acabar. Por um momento, é claro.

(...)

-- Carlisle… -- Me separei dele, apoiando a mão eu seu ombro. – Eu tenho que ir embora.

-- Por que? Agora que tudo está bom, podemos ficar juntos. Você não quer?

-- Não é isso! Eu quero, mas… Eu quero algo que dure.

-- Vai durar. – segurou minha mãos e as beijou. – Eu prometo.

- Não, não assim… Eu… -- soltei um longo suspiro.  – Eu preciso ir, você agora só está comigo por que está ‘carente’ pelo divorcio, não quero que seja assim. Quero algo verdadeiro, forte e duradouro. Então eu tenho que ir. Você irá para Nova Iorque e eu também.

-- Mas… Mas…

-- Eu não quero apenas um romance que em breve partirá meu coração. ‘ Se duas pessoas foram feitas para ficarem juntas, eventualmente encontraram seu caminho de volta’. – Acariciei seu rosto, suspirei e o beijei. – Eu tenho que ir, um dia, bem em breve, nos encontraremos e descobriremos juntos esse sentimento, se cuide Carlisle.

  O beijei de novo, fiquei de pé e recolhi a bolsa.

-- Mas esta tarde para ir!

-- Já chamei um táxi, e já comprei a passagem de volta para Virginia.  Eu tenho que ir.

-- E se eu correr atrás de você? E a impedir? Fazer uma cena no aeroporto? Você ficaria?

-- Não é o momento agora. – revirei os olhos. – Boa Sorte com tudo e avise Damon que estou indo embora, tá?

-- Mas…

-- Até depois Carlisle.

  Peguei a mala no quarto, preta de rodinha e sai de seu apartamento, segurando as lágrimas para não rolarem livremente por meu rosto e eu entrar aos prantos.

  Eu sou tão romântica… Mas sei o que devo fazer. Não posso deixar uma ilusão atrapalhar meus planos, por isso, eu  preciso saber se é ou não real antes de me entregar completamente a Carlisle.

    (...)

Meses Depois.

-- Caroline? – Me virei, ajeitando a bolsa no ombro. Dei um enorme sorriso e desci os sete degraus sorrindo.

-- Carlisle! Que bom revê-lo. – O abracei. Suas mãos apertaram minhas costas, ele cheirou meus cabelos.

-- É muito bom vê-la novamente.

-- E então… O que faz da vida? – Perguntei virando-me para caminhar pela calçada.

-- Ah, trabalhando muito, saindo mais com meus filhos.

-- Elena me contou que Damon está morando aqui em New York por causa da Bella. Como lidou com isso?

-- Eu tentei matá-lo, dessa vez com uma faca. Mas… Bella não deixou.

-- Ah, é uma pena. – Fiz bico. – Mas ela esta feliz?

-- Sim está. Ela… Me contou umas coisas sobre ela e Damon. Ela disse que não poderia contar tudo, mas disse que ela nã envelheceria e que fazia coisas estranhas, mas que estaa tudo bem e quanto menos eu soubesse melhor. Ela, Emmett e Damon. Eles parecem bem.

-- Elena me contou também, acho que eles compartilham o mesmo segredo.

-- É. – ele colocou as mãos no bolso, continuei olhando para frente. – Eu ainda sinto o mesmo, talvez mais forte. Por você.

  Um sorriso nasceu em meus lábios.

-- Eu também. Mas preciso saber o que realmente é.

-- Vamos descobrir. Como você disse. – Olhei para ele. Corei um pouco e desviei o olhar. – E então, o que faz em Nova Iorque?

-- AH, entrei em Yale.

-- Sério? Nossa, que bom!

-- É, fiquei tão feliz e fui homenageada em Mystic Falls. Teve uma festa grande e, é claro, eu organizei. Mas, teve surpresas! Tudo foi tão lindo!

-- Meus parabéns. – passou o braço por meu ombro. – Então… Quer um sorvete?

-- Sim, sim. – assenti e ele me levou até uma sorveteria.

  Ah, como é bom estar novamente com Carlisle.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? kkk'
Comentem, por favor! E muito obrigada pelos reviews.
Ah, o próximo cap, que postarei no domingo, será o ultimo. Sábado postarei uma nova fic, Bella-Stefan, ok? *-*
Bem, é isso.
Até domingo meus lindos. *-*



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