_Bem-vindos de volta Lorde Potter, Lady Benedetti..._ Griphook cumprimentou-nos ao entrarmos pelas portas de prata._ Ragnok me instruiu a tutoriar vocês em nossa língua e costumes e deu permissão permanente para a entrada na biblioteca goblin, também foi solicitado que vocês aprendessem feitiços de duplicamento especifico para livros e encantos restauradores._ Nossos olhos brilharam de emoção com a quantidade de coisas para aprender. Demos tchau para meu pai que ia fazer reservas em um hotel nas proximidades.

Griphook nos apresentou a medica goblin – Nana – antes de nos levar para a biblioteca, que possuía livros que foram escritos desde o começo dos tempos sem censuras nem cortes. E logo ele estava os tutoriando sobre Gobleedegook, como existiam dois dialetos distintos e em que situações se usavam cada um.

Os dias passaram muito rápido, sempre na mesma rotina, comíamos o pequeno almoço no hotel, íamos a Gringots para a tutoria de runas e historia, saiamos para almoçar ao meio-dia e voltávamos para a tutoria de Gobleedegook. No dia 31 de agosto nós demonstrávamos pouca dificuldade em discutir os mais diversos assuntos com Griphook em sua língua nativa. Como presente de despedida ele nos deu toda uma coleção de livros em latim e Gobleedegook e dois medalhões, um para cada um, “Em caso de Emergência” como ele nos disse.

Passamso a noite arrumando nossa biblioteca pessoal e meia hora antes do trem partir estávamos em King’s Cross procurando pela entrada da plataforma 9¾ .

Demoramos alguns minutos por causa da multidão, mas chgamos a divisória das estações 9 e 10.

Papai despediu-se de nós saiu, passamos pela barreira, tomando cuidado com os trouxas, e vimos o grande trem vermelho cercado de crianças animadas e pais orgulhosos.

Ignoramos todos e subimos no comboio, procurando uma cabine vazia para nos acomodar. Demorou, mas encontramos, depois de colocarmos os troncos no porta malas e cada um pegou um livro de runas para ler. As primeiras horas de viajem foram tranqüilas até que eu percebi que eu sapo se esgueirou para nossa cabine, em algum momento, e estava sentado ao meu lado apreciando o silencio, dei de ombros, coloquei-o em meu bolso e voltei para minha leitura. Alguém batia na porta, alguns minutos depois, reconheci os cabelos loiros de Draco, abri a porta e sorri para ele. Harry havia parado de ler com o barulho.

_Como vocês estão?_O loiro perguntou sinceramente.

_Bem..._Respondemos juntos.ele pareceu querer disser algo, mas optou por esquecer, pelo modo que balançou a cabeça.

_O que fizeram nas ultimas semanas?_

_Estudamos!_ Exclamamos juntos .Ele não pode se conter dessa vez.

_Vocês vão para Ravenclaw?_Perguntou incrédulo

_Não...Vamos para uma casa que nos deixe quietos em nosso canto._ Falei, tínhamos lido “Hogwarts, Uma História” há algumas semanas

_Provavelmente Slytherin ou Hufflepuff, pois são, ou muito individualistas o entendem o que é espaço pessoal._ Harry comentou. Draco fez uma careta, mas deixou passar.

Vimos dois flashs de laranja passando pela nossa porta.Os dois tinham auras quase idênticas de roxo, com pequenas particularidades únicas que as diferenciava, achei aquilo intrigante, tenho que me lembrar de falar com essas pessoas.

Por volta do meio-dia e meia ouvimos um grande barulho no corredor e uma mulher toda sorrisos e covinhas abriu a porta e perguntou:

_Querem alguma coisa do carrinho, queridos?_

Eu e Harry nos olhamos, tivemos um bom pequeno almoço, mas doces eram uma iguaria sempre muito esperada e apreciada. Harry foi até o corredor.

Tinha feijõezinhos de todos os sabores, balas de goma, chicles de bola, sapos de chocolate, tortinhas de abóbora, varinhas de alcaçuz e varias outras coisas que nos nunca tínhamos visto na vida.Não querendo perder nada, ele havia comprado um de cada.

Draco arregalou os olhos quando Harry trouxe tudo para a cabine e despejou no assento vazio.

_Nossa.._ Foi tudo que ele falou. Eu sorria como um tubarão pela quantidade de doces.

Comíamos em um silencio amigável.

_Isso é chocolate...?_Perguntei muito animada em ter minha sobremesa favorita. Draco assentiu silenciosamente, me observando.Abro o embrulho, só pro meu chocolate saltar, fugindo de mim. Não esperei ele bater no chão, peguei pela perna e soquei na boca, suspirando em êxtase com o sabor.

Draco parecia espantado, enquanto Harry ria silenciosamente.

Olhei para a embalagem, atrás das figurinhas que geralmente vem com esse tipo de doce. Puxei a figurinha, após encontra-la. Era a cara de um homem. Usava óculos meia-lua, tinha um nariz comprido e torto, cabelos esvoaçantes cor de prata, barba e bigode. Sob o retrato havia o nome Albus Dumbledore.

Virei o verso da figurinha e li:

Albus Dumbledore atualmente diretor de Hogwarts. Considerado por mitos o maior bruxos dos tempos modernos. Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das trevas, em 1945, por ter descoberto os doze usos do sangue de dragão e por desenvolver um trabalho e alquimia em parceria com Nicolaus Flamel. O professor Dumbledore gosta de musica de Câmara e boliche

Olhei para Harry, que devolveu o olhar. Que estranho...

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_É melhor trocarmos de roupa...Já devemos estar chegando._ Draco comentou.

Espiei pela janela. Estava escurecendo. Vi montanhas e matas sob um céu arroxeado. O trem parecia estar diminuindo a velocidade.

Nós tiramos os paletós, Draco havia saído para minha privacidade, e pusemos as vestes longas e pretas.

Uma voz ecoou pelo trem:

_Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola._

_Não tem maneira que nós vamos deixar nossa biblioteca!_Eu e Harry exclamamos Draco nos encarou, perplexo. Peguei minha varinha, encolhi o Tronco-Biblioteca e o pendurei na corrente que eu carregava em volta do pescoço.A varinha voltou para o coldre dentro da manga.

O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. As pessoas se empurravam para chegar à porta, esperamos um pouco, antes de descer na pequena plataforma escura.Estremeci ao ar frio da noite. Então apareceu uma lâmpada balançando sobre as cabeças dos estudantes e ouvimos uma voz conhecida.

_Alunos do Primeiro Ano! Primeiro ano aqui! Tudo bem, Harry, Chris?_ O rosto grande e peludo de Rubeos Hagrid soria por cima de um mar de cabeças.

_Vamos, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano?_

Aos escorregões e tropeços, nos seguimos hagrid por um caminho de aparência ingrime e estreita. Estava tão escuro que eu achei que devia haver grandes arvores ali. Ninguém falou muito.

_Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo_Hagrid gritou por cima do ombro._Logo depois dessa curva.

Ouviu-se um Aooooh muito alto.

O caminho estreito se abrira de repente ate a margem de um grande lago escuro. Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado, havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.

_Só quatro em cada barco!_ gritou Hagrid que tinha um barco só para si._Então...Vamos!

E a frota de barquinhos largou toda ao mesmo tempo, deslizando pelo lago que era liso como um vidro.Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que nos aproximávamos do penhasco em que estava situada.

_Abaixem as cabeças!_ berrou Hagrid quando os primeiros barcos chegaram ao pnhasco, eu não fiz um movimento para me abaixar, Harry seguiu o exemplo, Hagrid com todo seu tamanho pode ter que se abaixar para atravessar a cortina de Hera que ocultava a abertura na lateral do penhasco, mas nós não tínhamos a sua altura, por isso desnecessário.Fomos impelidos por um túnel escuro, que parecia levar-nos para debaixo do castelo, até uma espécie e cais subterrâneo, onde desembarcamos subindo e pisando em pedras e seixos.

_Esse sapo é seu?_ Perguntei para o menino gordinho que tinha fungado durante todo o caminho do trem até aqui.

_Trevor!_Ele exclamou tirando a criatura da minha mão. _onde ele estava?_

_Entrou em nossa cabine por volta da primeira hora de viajem, achei que fosse de alguém por isso cuidei dele..._Respondi

_Obrigado, Meu nome é Neville Longbottom._

_Meu nome é Christ e ele é o Harry_Sorri para Neville.

Então nós subimos por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid, e desembocamos finalmente e um gramado fofo e úmido à sombra do castelo.

Galgamos uma escada de pedra e nos aglomeramos em torno da enorme porta de carvalho.

_Estão todos aqui?_ Hagrid ergueu o punho gigantesco e bateu três vezes na porta do castelo.