Another Beginning escrita por cris_gallas


Capítulo 12
Capitulo 11 parte 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu não tive escolha. Ou era a fic ou a vida social.
Eu, pessoalmente, preferia a fic, mas minha mãe não deixou.



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POV's Harry

O resto da manhã passou sem problemas, haveria aulas durante o dia, mas ganhamos um deslize do diretor para podermos cozinhar, decidimos fazer isso somente à tarde.

Na hora do almoço Heracles e Edwiges vinham junto com duas outras corujas maiores carregando dois pacotes compridos, os quais largaram bem na nossa frente. As corujas maiores foram embora enquanto Edwiges e Heracles sentaram no meu ombro e de Chris respectivamente. Dei um pedaço de bacon para Edwiges e acariciei suas penas.

Colado junto aos pacotes havia uma carta, reconheci imediatamente a caligrafia rebuscada de Severus.

NÃO ABRAM OS PACOTES À MESA

Eles contém as suas novas Nimbus 2000, mas não quero que todos saibam que vocês ganharam vassouras, ou todos vão querer uma.

Prof. Severus Snape

Passei a carta para Chris e discretamente olhei para Severus que sorria minimamente para nós. Ela soltou um assobio baixo antes de sorrir pra mim.

Saímos do salão carregando os pacotes debaixo do braço. Planejávamos abrir os pacotes na sala comunal, mas Ronald Weasley nos parou no Hall de entrada. Ele tirou o pacote de mim e apalpou-o.

_É uma vassoura. _ Falou, atirando-o de volta pra mim com uma expressão de inveja despeito no rosto._Vocês vão se ferrar dessa vez, alunos do primeiro ano não podem ter vassouras.

Ficamos quietos, se tentássemos nos gabar ele iria partir pro ataque físico, e a ultima coisa que queríamos era passar o Halloween na ala hospitalar.

_O que? Sem respostas mordazes? Então estou certo. _ Ele ria para si mesmo. Mas antes que pudessem dizer mais nada, o professor Flitwick apareceu a lado dele.

_Não estão brigando, espero. _ Falou com uma voz esganiçada.

_Eles receberam vassouras, professor. _ Disse Ronald depressa.

_Eu sei _ respondeu o professor, abrindo um grande sorriso. _ Severus me falou das circunstancias especiais. E qual o modelo?

_Nimbus 2000, professor. _ Chris informou lutando pra não rir da expressão horrorizada no rosto de Ronald. _ E, pra falar a verdade, foi graças a Rony aqui que ganhamos as vassouras. _Acrescentou.

Descemos as escadas sufocando o riso diante do rosto vermelho de raiva do Weasley.

A tarde passou bastante rápido enquanto Chris e eu estávamos cozinhando doces, não nos contentamos em fazer apenas os docinhos de Madeleine, então fizemos as bals de caramelo caseiras que damos para as crianças durante o feriado, as quais ficaram famosas pelo formato excêntrico e pelo gosto viciante.

Logo estávamos sentados no Grande Salão esperando os outros alunos. Dumbledore tinha os olhos brilhantes sobre as balas de caramelo em formato de Jack'o lantern e quase não se continha em pegar uma antes do jantar, mas o olhar severo da Profa. Macgonagall o parava antes que tentasse.

Fizemos as balas temáticas de acordo com cada casa, para a mesa de Slytherin as balas tinham formato de vários tipos de cobra, para Gryffindor elas eram tipos diferentes de felinos, para Ravenclaw tipos diferentes de aves e Hufflepuff tipos diferentes de texugos e ursos.

Os alunos chegaram os mais novos impressionados com a decoração do salão e os slytherins desdenhando, discretamente, da decoração trouxa.

Os alunos mais velhos encararam com curiosidade os doces novos antes de deixar pra lá.

Quando todos os alunos tinham comido o diretor levantou, chamando a atenção de todos.

_Eu gostaria de presentear Christ Benedetti 1300 pontos pelos excelentes doces caseiros que, pelo que vejo, todos comeram mais que o resto da refeição. _ Os professores olharam incrédulos para os doces. Os alunos engasgaram com a quantidade de pontos dados de uma vez.

Uma Hufflepuff se levantou chamando a atenção de quase todos.

_Você mora em Privet Drive, Surrey?_ Ela perguntou surpreendendo a todos.

_Sim, por quê? _ Chris perguntou, sorrindo.

_Então, é por seus doces que minha irmã faz meus pais viajarem para Surrey todo Halloween? _ Eu e ela soltamos uma risadinha antes dela acenar com a cabeça.

_As crianças ficarão tão desapontadas esse ano... Com você aqui elas não terão os doces de Halloween que tanto adoram... _ A Hufflepuff comentou hesitante.

_ Você esta louca se acha que eu deixei aquelas crianças sem doces!_ Chris exclamou indignada. Tratei logo de explicar.

_Fizemos porções extras e pedimos para os elfos levarem para a casa do pai de Chris, ele deve se encarregar de distribuir. _ Falei sorrindo ela pensou em falar mais alguma coisa, mas foi interrompida.

As portas do Grande Salão se abriram revelando o professor Quirell muito assustado.

_Troll!Troll! Nas masmorras... Achei que deveriam saber. _ Então ele desmaiou. Os alunos começaram a entrar em pânico, quando o diretor se levantou com o intuito de para a gritaria, Chris pegou meu garfo e deu um pequeno toque na taça a sua frente, o som agudo fez todos ficarem quietos.

_Sentem-se e mantenham a calma. _ Falou friamente fazendo todos obedecerem. Dei um olhar por todo o salão e percebi que havia uma aluna faltando, Hermione Granger de Gryffindor. Olhei para Chris e me levantei com ela indo para fora do salão, usei um encanto simples de localização, que senti a necessidade de aprender porque Chris perde muito minhas coisas, pra achar Hermione, ela estava no banheiro feminino na entrada das masmorras.

Fomos direto pra lá, antes de chegarmos à porta senti um cheiro horrível no ar, instintivamente sabia que devíamos nos apressar ou teríamos de enfrentar a criatura, não que não soubéssemos lidar com a situação, era apenas contra produtivo.

Entramos no banheiro para encontrar Hermione chorando sobre a pia, repassei a tarde na minha cabeça por um momento, lembro-me de ter visto Weasley reclamando da menina antes que ela esbarrou nele e correu para longe quando estava saindo das cozinhas.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa ou simplesmente chamar a atenção dela o troll entrou pela porta. Era uma visão medonha. Quase quatro metros de altura, a pele acinzentada e baça, o corpanzil cheio de calombos como um pedregulho e uma cabecinha no alto, que mais parecia um coco. Tinha pernas curtas e grossas como um tronco de arvore e pés chatos e calosos. Segurava um enorme bastão de madeira, que arrastava pelo chão, pois seus braços eram compridíssimos.

Ele grunhiu um pouco quando nos viu, abanando as orelhas como que tentando pensar.

Hermione pareceu se dar conta da nossa presença, mas foi logo abafada pelo terror de ver aquele troll. O grito que ela deu quase me deixou surdo e fez o troll parar de pensar e avançar pra cima dela.

Olhei Chris por um segundo antes de agir, peguei a varinha e gritei junto com ela:

_Estupefaça. _ Por um momento a criatura nos olhou, antes de ser atingido pelos feitiços cair duro no chão, seu bastão tendo acertado a cabeça antes de desabar.

Hermione parecia estar em pânico mudo olhando para a criatura caída. Eu estava prestes a perguntar se ela estava bem quando os professores entraram no banheiro.

Mcgonagall parecia surpresa com o troll caído, Quirell quase desmaiou de novo e Severus parecia preocupado, de baixo daquela mascara de desaprovação. Os olhos do diretor brilharam com toda a cena.

_Antes que perguntem... Quando todos se sentaram nós reparamos que faltava uma aluna a mesa de Gryffindor, por isso viemos procurá-la e, com sorte, acha-la antes do Troll. _ Falei antes que pudessem ralhar.

_ 50 pontos cada um, por pensar em um colega em perigo e mais 20 por nocautear um Troll montanhês com perícia. _ Dumbledore falou, sorrindo calorosamente.

Estreitei meus olhos quando vi que a perna do prof. Snape estava ferida, mas não comentei nada. Professora Minerva tinha a boca fechada em uma linha antes de falar.

_Vou tirar 10 pontos de cada por agir imprudentemente e não pensar nas consequências... _ Antes que ela pudesse continuar Chris se intrometeu.

_Sem querer ofender Profa. Mcgonagall, mas sabíamos com que estávamos lidando, Hermione não, por isso achamos melhor vir atrás dela antes que o por ocorresse. _ Ela falou altiva.

_Sem contar que ela só está aqui por culpa de um de seus colegas, Ronald Weasley, que estava xingando e tirando sarro dela sem se importar com seus sentimentos._ Me intrometi antes que a professora pudesse retrucar, e isso calou a boca dela.

_Isto é verdade Srta.Granger?_ Dumbledore perguntou quietamente. Hermione apenas assentiu com a cabeça.

_Então tomaremos as devidas providencias para que isso não volte a acontecer._Mcgonagall encontrou sua voz._Agora vocês, de volta para as salas comunais!

Fui com Chris para a sala comunal de Slytherin. Todos nos observaram quando entramos, eu apenas sorri e apontei para a ampulheta de pontos, alguns olharam confusos por um momento, antes de se dar conta que haviam 140 pontos a mais do que quando chegaram. Nós sorrimos e fomos para o nosso qaurto.

_Severus estava mancando quando chegou..._Chris comentou quando estávamos longe dos ouvidos curiosos. Fui para o banheiro para pegar o kit de primeiros socorros, feito isso fomos esperar no escritório de Severus. Não demorou muito para que ele chegasse mancando, ele não pareceu nos perceber quando sentou em sua cadeira e deixou transparecer sua dor em um pequeno gemido.

_Severus...O que aconteceu? _ Chris perguntou enquanto eu afastava o tecido da perna dele, revelando a pele, quase completamente mutilada.

_Vocês lembram do aviso que o diretor deu no começo do ano?_ Ele perguntou fracamente. Eu assenti enfaticamente enquanto pegava uma gaze e água oxigenada. Ele grunhiu um pouco enquanto eu limpava a ferida.

_Pois deixem me disser-lhes que um Cerberus é um perigo para qualquer um, é impossível prestar atenção em todas as cabeças ao mesmo tempo! _ Ele falou enquanto eu aplicava um balsamo que havia feito algumas semanas atrás e enfaixei logo depois. Em um ou dois dias não terá nem uma marca da empreitada.Sorri calorosamente para ele, que retribuiu minimamente, a dor provavelmente já passou.

_O que um Cerberus esta fazendo dentro da escola? _ Chris perguntou.

_Pois vou-lhes contar um segredo, e espero que ele continue sendo um segredo, Dumbledore escondeu algo muito valioso atrás de uma serie de armadilhas e a primeira é o animal. Minha hipótese era que o incidente com o Troll foi uma distração para uma tentativa de furto, por isso fui para o corredor proibido ficar de olho, mas a besta não gostou da companhia e me atacou._

_O que esta escondido lá ?_ Perguntamos ao mesmo tempo.

_Nicolaus Flamel _

_Um cadáver? _ Perguntei.

_Não seu pirralho, eu não posso dizer o que é, mas estou dando uma dica, tem a ver com Flamel._ Ele respondeu frustrado. Maldita lógica matemática, de um problema e deixe que resolvam, vão aprender muito mais rápido dessa forma.Eu odeio essa forma de pensar, funciona, mas não sempre.

Chris e eu sorrimos um para o outro já ouvimos esse nome antes, Flamel foi muito conhecido no mundo mundano como o precursor da Alquimia na idade media sempre atrás da lendária pedra filosofal, capaz de criar ouro de qualquer substancia , bem como o elixir da vida.

Se ele conseguiu criar a famosa pedra, então já sabíamos o que estava sendo guardado, se não, provavelmente eram suas pesquisas sobre o tema, sendo estas tão ou mais valiosas.

Nos despedimos com a promessa de voltar na noite seguinte para trocar as bandagens e saímos sob o olhar atento do Prof. Snape.

Me sentei na minha cama enquanto observava Chris trocar de roupa. Todos devem pensar... Ele é um sem-vergonha, tomar banho com uma menina e vê-la se trocar, mas sejamos sinceros eu nunca olhei para ela dessa maneira e Chris é como se fosse uma irmã, eu não poderia em sã consciência imagina-la assim.

_Harry...Eu tive uma idéia.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Estou desesperada