A Verdadeira Face do Amor escrita por Jessy Rodrigues
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, eu tava meio que sem inspiração, então o capitulo saiu curtinho, vou tentar fazer uns maiores...
Ela abriu os olhos e se sentiu desnorteada. Onde estava? O que tinha acontecido? E o principal: Por que Pai estava ali com ela nos braços???
-Vejo que já acordou... – Disse ele em tom indiferente.
-Pode me por no chão agora, eu agradeço. – Respondeu-lhe corando.
-Colocá-la no chão? Ficou louca? Você desmaiou de manhã e ficou dormindo por uma tarde inteira!!! Acha que está bem pra sair andando sozinha? – Perguntou ele, ficando bravo com a moça por não se preocupar consigo mesma.
-Eu estou bem. Juro. Mas... Por que tanta preocupação? Achei que fossemos inimigos...
-E nós éramos, mas não somos mais. Você não lembra de nada que a Ichigo te falou? – Perguntou ele com certo tom triste na voz. Ela fez um certo esforço e acabou lembrando de tudo que a amiga lhe dissera mais cedo: Pai estava ali por causa dela!!!
-Agora que você falou... Acho que me deve explicações, que história é essa de voltar por minha causa? – Perguntou ela corando muito.
-É como você disse, voltei por sua causa, Kishu voltou por causa da Mew Azul e Taruto voltou por causa daquela macaquinha loira. – Respondeu, corando também.
-Se você voltou por minha causa, quer dizer que... – Ela hesitou, não sabia como falar aquilo.
-Porque gosto de você? É, é sim.
-Quando foi que isso aconteceu?
-Eu percebia que você sempre evitava lutar e machucar até mesmo seus inimigos, mas na grande batalha você foi a única que conseguiu levantar e se opor contra eu e meus amigos. Você não deixaria seus amigos, por mais que tivesse medo ou não conseguisse lutar, você não iria permitir que feríssemos seus companheiros e isso me deixou com um sentimento esquisito, que quando fui perceber era amor.
-Então você me admirou naquela luta? E por isso acha que é amor?
-Na verdade eu sei que é amor.
-Como pode ter certeza?
-Por isso!! – Dizendo isso, ele se aproximou da garota e lentamente encostou seus lábios aos dela, ela inicialmente se assustou mas deixou que ela abrisse seus lábios com a língua, ela era quente e ágil, passava por toda a boca da menina, enquanto ele a abraçava com força, ela passava as mãos pela sua nuca, fazendo com que os pelos dele se eriçassem. Alguns minutos depois pararam o beijo por falta de ar.
-Por que fez isso? – Ela perguntou ficando como um tomate.
-Pra te mostrar que eu gosto de você. Pelo que eu aprendi, é costume aqui na Terra as pessoas se beijarem quando gostam uma da outra ou para provar seu amor.
-Bem, mas isso só funciona se as duas pessoas se amam.
-E você não gosta de mim? – Aquela pergunta mexeu com ela, jamais havia imaginado se alguém lhe faria aquela pergunta, ainda mais ele: o alien que mata a sangue frio e não se importa com ninguém. Não sabia o que responder, nunca o viu falar de um modo tão triste e melancólico.
-Bem, eu gosto, mas não sei se é do mesmo jeito que você, e não quero te ferir. – Ela percebeu um sorrisinho forçado se formar no rosto dele, sentiu um frio na espinha.
-Então vamos descobrir... – Disse puxando a menina pela mão.
-O que está fazendo? Onde pensa que vai me levar?
-Vou levá-la pra ver o Pôr-do-Sol, pelo que eu sei, ver esses fenômenos naturais fazem com que as pessoas sintam seus verdadeiros sentimentos e digam eles. O que você acha de ir vê-lo?
-Bem, acho que tudo bem, então.
NA PRAIA AO PÔR-DO-SOL
-Então, o que está achando?
-Eu acho lindo, mas não estou sentindo nenhum sentimento, sinto muito.
-Não, tudo bem, eu entendo, foi uma idéia tola e... – Não pode terminar, pois percebeu que sua companheira havia sido empurrada por um cara com uma arma. Na mesma hora pegou também suas armas e acertou o homem, antes que ele pudesse ferir mais sua companheira.
-Como você está? Ele te machucou? – Perguntou Pai, ajudando Lettuce a se levantar, percebendo, assim, que ela estava com a nuca sangrando.
-Estou com muito dor, mas estou bem.
-Não está não, ela tá sangrando muito, parece que ele te bateu com a arma.
-Estou bem e agradeço por ter me ajudado, foi muito corajoso da sua parte.
-Não foi nada, tive um impulso de te proteger. – Respondeu ele corando mais do que o normal. Ela por sua vez ficou feliz e sentiu uma vontade de abraçá-lo, seria aquilo o amor? Acabou por abraçá-lo com toda a força que tinha e ele retribuiu, ali souberam que se gostavam.
-Isso quer dizer um sim?
-Sim pra que?
-Sim que você me ama e aceita namorar comigo? – Ele perguntou aquilo com a voz carregada de medo e esperança.
-É claro, depois do que aconteceu aqui, acho que você realmente gosta de mim e acho que eu também gosto de você, só preciso me acostumar. – Dizendo isso deu-lhe um beijo longo e bem aproveitado.
É, parece que o pôr-do-sol realmente faz com que digamos nossos verdadeiros sentimentos (NAT: mesmo que estejamos com a nuca sangrando? Duvido!!!). E quanto a Lettuce, Pai resolveu levá-la pra nave para fazer um curativo na nuca machucada (NAT: Agora sim u.u).
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Bem, tá ai... sei que a Lettuce é muito timida, mas ela pelo menos tinha que começar um abraço...