O Peregrinar Do Lobo escrita por Matheus Nascimento


Capítulo 1
Monte Lathur, o Centro do Mundo.


Notas iniciais do capítulo

Neste breve primeiro capítulo apresentarei o Prólogo, a introdução à história de Kaliwah e suas magnificas aventuras pela Ellih e seus reinos misteriósos e incríveis.



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Prólogo

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A jornada do Lobo começa





Leste de Monte Lathur, Bosque das Folhas, em um passado próximo.




Naquela época, os deuses do Norte castigavam os bosques ao redor de Monte Lathur com o frio de arrancar peles e a neve que queimavam os ossos. Os ventos cortantes se fundiam com o gelo, transformando-a em uma das tempestades de neve mais fortes dos últimos quatro mil anos, desde a Era do Gelo, talvez. O frio era tão intenso que era difícil de acreditar que aqueles lobos estavam suportando tão bem a dificuldade. O frio, a neve, o vento, as pedras duras no chão... tudo aquilo... não era o suficiente para impedir aquele pequeno grupo de lobos de correrem incansavelmente através das árvores espinhosas que passavam como foguetes. Dois lobos, da espécie de lobos cinzentos e da subespécie canis lupus albus – que, normalmente, tem pelos espessos e brancos – corriam na frente, sendo que um deles era apenas um filhote. Mais três lobos corriam logo atrás dos outros dois, sendo eles, também, da espécie de lobos cinzentos e da subespécie canis lupus arctos – que possuem pelos muito mais espessos e muito mais brilhantes e brancos que os outros dois da frente –, que provavelmente tentavam proteger os outros dois, uma “espécie” de guardas. Corriam muito rápido e o filhote estava esgotado. O lobo um pouco mais a frente dele, o que estava ao seu lado, falou:


– Vamos, meu filhote, não temos tempo a perder. Você é forte, consegue correr mais que qualquer outro de nós. A mamãe não consegue tanto assim – Disse a loba-mãe. Estava exausta, respirando forte com a língua pra fora, mas fazia muito esforço pra sorrir para o filhote.

– Cadê ela, mamãe? – Perguntou o filhote choramingando, os olhos verdes estavam com a expressão de súplica. Aparentava estar mais exausto que os outros, pois constantemente tropeçava em galhos quebrados ou em pedras geladas.

A loba não respondeu, apenas olhou triste para o filhote, tentando disfarçar a angustia com um leve sorriso de lobo.

Tudo acontecia muito rápido, os lobos corriam muito rapidamente, quando um vulto igualmente rápido balançou as árvores escuras ao lado. As árvores balançavam de uma forma surpreendente, como se um furacão tentasse tira-las do chão. A sombra saltou a frente, e, quando aterrissou, o chão tremeu e rachou, fazendo o grupo de lobos darem uma parada brusca. Quando os dois lobos de trás viram a Coisa, saltaram para frente da mãe-lobo e de seu filhote. A criatura tinha, pelo menos, seis metros de altura, parecia humana só que com pele cinza, era forte e robusta e usava apenas uma tanga feita com pele de animal – que, infelizmente, aparentava ser pele de lobo. –. A criatura gritou, mostrando os dentes grossos com caninos enormes. Um grito forte e estridente, como o rugir de um leão. Gritou tão alto que os pássaros que estavam a quilômetros de distancia se assustaram e levantaram voo. O grito fez o pobre filhote correr para trás da mãe. Ele estava assustado. Tremia fortemente.

De súbito, a loba rosnou, mostrando os dentes enormes e afiados. Era incrível o modo como ela mudou completamente de expressão.

– Achei que vocês estavam extintos de uma vez por todas, mas vejo que estava errada – Disse a loba, com uma expressão de ódio. Como se injetassem coragem em 100% de seu corpo.

– Aaarg! – Gritou o monstro. A voz parecia ter sido modificada. Como se três vozes se juntassem, uma mais grossa que a outra.

O gigante socou a árvore mais próxima e dela tirou um tronco grosso e afiado. Ergueu o punho. Estava prestes a atacar quando uma labareda de fogo vindo dos lobos incendiou quase toda a floresta em questão de segundos, iluminando a noite escura e fria. As chamas não cessavam, queimava a criatura até não sobrar mais nada além de cinzas. Ela morrera. Uma morte rápida, estranha e ao ponto do ridículo.

Quando as chamas finalmente cessaram dos lobos, todo o fogo, que tinha engolido a floresta aos redores, também cessou sem deixar rastros de incêndio, a não ser pelo monstro queimado. As cinzas dele tinham se acumulado em um pequeno monte e o vento ia levando-as devagar pela floresta negra. Os lobos estavam atônitos, não sabiam eles da onde viera aquele fogo que queimou um gigante, o transformando em cinzas em segundos, e não os queimou, o que era a parte mais estranha.

Um pequeno barulho de folhas se quebrando assustou o filhote novamente.

“Pow!”, ”Pow!”, ”Pow!”, ”Pow!”.

O barulho da arma fez o filhote correr pelo susto. Não sabia de onde viera o som e estava procurando o feitor quando ouviu o barulho do choramingar dos outros lobos. Estavam caídos e sangrando. Tinham sido atingidos pela bala da arma. O filhote desmoronou e gritou desesperadamente:

“Nããããããooo!”

O pobrezinho estava assustado de mais. Muita coisa acontecendo, não sabia o que fazer. Foi correndo verificar, os outros três lobos estavam mortos, infelizmente. Não tinha tempo a perder... Sua mãe.

Estava esparramada no chão coberto de neve e sangue. Ela ainda estava viva e com o pouco que lhe ainda restava, disse:

– Corra! Não olhe para trás! Encontre o seu destino... Você está predestinado a grandes aventuras, meu filhote. Lembre-se disto. Vá para o oeste sem parar... Eu... E-eu... Te amo... Vá!!

O filhote tentou hesitar, os lobos podem ser muita coisa, mas nunca desrespeitam ordens dos mais velhos, principalmente as dos pais, mesmo assim ele era apenas um filhote assustado tentando sobreviver, o que julgou mais sábio resolveu fazer. Ele correu para o oeste choramingando, como a mãe lhe ordenou. Olhava para trás constantemente. Quando estava longe o suficiente, um som estranho fez o chão tremer. Vinha da direção oposta. Avistou uma luz branca muito forte que iluminou toda a área do leito de sua mãe. A luz pulsou e numa bola incandescente, que parecia outra labareda de fogo (só que desta vez era como fogo branco) subiu para o céu negro iluminando-o e rapidamente e desapareceu. O lobinho estava muito assustado, provavelmente ficaria traumatizado o resto da vida se conseguisse sobreviver. Ficou impressionado quando viu a luz, mas não tinha coragem de voltar e ver o que era ou verificar se tinha feito algo a sua mãe, ou se viera da mesma.

Tomou de volta seu caminho, correndo com as pequenas patas, para seu novo, e desconhecido, destino a oeste.

Enquanto corria o lobo choramingava, provavelmente foi por isso que não percebeu a coisa brilhante a sua frente. Ele esbarrou em algo, algo que emitia uma luz arroxeada. O lobo não sentiu medo, mas estava mais esperto (como se injetassem a mesma injeção de coragem da sua mãe) e só estava esperando o momento certo pra sair correndo daquela criatura que desconhecia.

– Como se chama, jovem lobo? Eu irei lhe ajudar – Perguntou a criatura que flutuava. Uma ave. Uma espécie de coruja, muito grande e cheia de detalhes coloridos que, estranhamente, movimentavam-se em sua penugem brilhante e levemente transparente.

– Ka-ka... Hum... Kaliwah, senhor... Senhora... Hum... Kaliwah – Respondeu o lobo, que agora parecia mais confortável, como se sua aventura mortal anterior nunca tivesse acontecido.

...

Capitulo 1.

Monte Lathur, o Centro do Mundo

﴿


Monte Lathur, Bosque das Folhas. O futuro de Kaliwah.





Kaliwah não era mais um filhote fraco, indefeso e medroso. Tinha crescido e virado um lobo adolescente, forte, saudável e bonito, com pelos brancos e sedosos, feito os da sua mãe. Foi encontrado por Lauk, um dos mestres anciães do Monte Lathur, uma pequena montanha cercada por pequenas casas de madeira artesanal que se fundem com as rochas, são cheia de detalhes, e é ainda desconhecido a Kaliwah como realmente são feitas. Lá vivem os lobos. Centenas de lobos vivem naquele local; na beirada do lago, na encosta da montanha... em todas as partes. Os lobos de alto escalão vivem na montanha, lá em cima, seja em cavernas naturais ou em não naturais (feitas por eles mesmos). Quanto mais alto eles moram, mais poder tinha para com os outros lobos de baixo. Quase no topo, existe um pequeno palácio onde vivem os anciães, os comandantes do local (são tão velhos quanto à própria montanha, literalmente).





Existem lobos de quase todas as subespécies da espécie de lobos cinzentos, sendo a maioria deles Canis lupus baileyi (que tem como característica a pelagem de cor parda com algumas partes negras) e Canis lupus communis (que tem como características as pelagens expressas de cor que varia do pardo ao cinza, também são conhecidos pela postura forte e robusta). Ali vivem tanto famílias de lobos quanto lobos solitários. Famílias pequenas e famílias enormes, com até mais de dez filhotes e netos, etc. O Monte Lathur é o lar de uma alcateia gigantesca de lobos, que vivem em paz (e sem brigas, que normalmente uma alcateia de lobos normais tem, claro que esta também tem seus pontos negativos, mas não vem ao caso) a mais de 300 anos.


O Monte Lathur é localizado no centro do Bosque das Folhas, um país imenso e praticamente inexplorado – um dos motivos pelo qual a maioria dos lobos do Monte não se afastam, perigos acercam toda a parte a volta de Monte Lathur, muitos, digo, muitos lobos foram explorar e nunca mais voltaram –, um lugar engolido pelas arvores, até onde se sabe. Existem algumas quedas d’água, mas é um pouco difícil ir até lá, por isso é preciso de autorização pra poder ir, a maioria vai em dias de calor. Kaliwah raramente vai até lá, por algum motivo tem medo de água. Se você gosta de geografia e sabe muita coisa sobre, vai estranhar como a geografia de Bosque das Folhas é estranha, impossível de se explicar. Não é um problema para os lobos que vivem lá, pois vivem há gerações ali, não sabem diferenciar terras estranhas como nós humanos. São mistérios que ainda hão de ser revelados, ou talvez nunca sejam, só o tempo dirá. Kaliwah aprendeu isso e mais diversas outras coisas com o seu salvador, instrutor, mestre e guiador, Lauk (mais conhecido como Mestre Folha pelos outros lobos de Ellih) que logo resolveu adota-lo e cria-lo como uma verdadeira cria. Kaliwah era muito jovem quando todos aqueles acontecimentos horríveis o traumatizaram, por isso sua memória é um pouco vaga (o que não é comum nos lobos, que são capazes de criar um mapa mental de mais de cinquenta quarteirões, provavelmente, esqueceu por causa da pouca idade) e consequentemente não se lembra de quase nada sobre a mãe, incrivelmente, só de suas últimas palavras: “Corra! Não olhe para trás! Encontre o seu destino... Você está predestinado a grandes aventuras, meu filhote. Lembre-se disto...”. Quase todas as noites ele sonha com essas palavras, o que levou ele a querer um busca pelo significado das mesmas. Lauk tentou – e ainda tenta – convencê-lo a fazer o contrário, pois para fazer o que quer é preciso atravessar as fronteiras, e isso muito perigoso, mesmo ele não sabendo o porquê de ser tão perigoso. Mas Kaliwah é um lobo de temperamento forte e só está esperando o momento certo pra desvendar esse mistério e seguir a diante seu destino sem ninguém impedi-lo. Kaliwah sabia que algo grande acontecera naquele dia – Além do triste fato da morte de sua mãe –, e se perguntava o porquê de não conseguir lembrar-se de algo tão importante assim.

Era uma tarde quente e a aldeia estava calma, o sol forte deve ter assustado os lobos, a maioria ali prefere o frio e por causa de uma aura mágica, suas tocas são de temperatura que é necessário para cada lobo, o que fez grande parte ficar dentro das casas, já alguns jovens lobos preferem banhar-se no lago. Kaliwah observava tudo no alto de uma rocha (que por sinal é muito grande e pontuda, como aquela do filme O Rei Leão, só que bem menor, claro), um lugar perfeito pra um verdadeiro líder observador. Ele adorava aquele lugar, de certo modo, o acalmava em dias ruins, o que não era o caso. Os filhotes brincavam e pulavam de um lado para o outro, fazendo Kaliwah dar um sorriso, pois ele gostava da inocência e pureza que eles tinham. Fazia ele se lembrar da infância recuperada graças a Lauk.

Kaliwah tinha seu dia a dia normal como qualquer outro lobo, o que mais irritava nele era isso: não poder ter aventuras como alguns lobos guerreiros ou lobos exploradores. Toda vez que algum deles voltava vivos para o Monte sempre traziam novidades e segredos, que só os anciães sabem.

Alguns lobos do Monte, ou melhor, a maioria deles, não gosta muito de Kaliwah, pois acham ele um impostor, porque nunca um ancião tinha adotado um filhote, eles nem ligavam para filhotes, varias vezes tinham deixado alguns pobrezinhos morrerem por puro egoísmo. Às vezes esses lobos dizem que Kaliwah sabe todos os segredos sobre os arredores, mas mesmo ele desmentindo isso, não dá muito certo. Mas nem tudo é tão ruim assim, Kaliwah tem bons amigos, amigos que acreditam nele.

– Kaliwah, meu filhote. Venha, vamos conversar um pouco no palácio – Chamou Lauk, um lobo da espécie lobo cinzento e da subespécie canis lupus lycaon (que tem pelos pouco espessos de cor marrom com parda, calda curta e peluda e é, no caso de Lauk, levemente corcunda). Lauk, assim como os outros anciães do Monte Lathur, tinha símbolos fundidos no pelo (não eram feito a mão, era natural deles, uma espécie de marca de nascença), que diziam os lobos fofoqueiros, que esses símbolos, que são muito bonitos, por sinal, brilhavam quando usavam seus poderes celestes, mas Kaliwah nunca vira nada parecido. – Vamos, seu lobo gordo e preguiçoso – Encerrou Lauk com a piadinha.

– Já estou indo, mestre – Respondeu Kaliwah pulando da rocha em direção ao seu pai.

Os dois caminharam calmamente em direção ao palácio dos anciãos. A escadaria de pedra que fazia curvas pela montanha, incrivelmente, de tão perfeita, parecia ter sido feita por ela mesma. Quando eles chegaram, nas portas do palácio, dois cães vira-latas, um de cada lado da porta, fizeram continências aos lobos. Lauk demonstrou indiferença enquanto Kaliwah cumprimentavam-nos baixinho, sem o pai ver. Ele pedia desculpas pelos maus tratos do pai (não era o caso, mas diversas vezes Lauk violentava os pobres animais).

Os cães habitantes de Bosque das Folhas são considerados impuros e amaldiçoados pelos deuses, por consequência disso, a maioria deles são feitos escravos. Alguns lobos discordam das atitudes dos anciães perante essa situação, incluindo Kaliwah. Mas nada podem fazer, pois são a minoria. Kaliwah já prometera liberdade a eles, mas até hoje; nada. Kaliwah, às vezes, sabe ser paciente. Ele só está esperando o momento certo para resolver os problemas do Monte e seus próprios.

Mesmo com as barbaridades que Lauk faz com os cães, ele consegue ser um bom e sábio lobo. Pode até ser mau com os escravos, mas Kaliwah ainda gosta muito dele, afinal ele o salvara, mesmo Kaliwah tendo a memória fraca, ele sabe; foi salvo por Lauk.

– Sabe quantos anos eu tenho Kaliwah? – Perguntou Lauk. Olhava para o horizonte; céu de um lado, mar de árvores do outro.

Kaliwah parecia não entender a pergunta do pai, mas tentou não demonstrar.

– Não, senhor.

Lauk olhou fixamente para os olhos de Kaliwah e, pra deixa-lo ainda mais curioso, seu pai mudou de assunto, como se fosse a coisa mais normal desse mundo.

– Nem mesmo eu, um dos cinco anciães deste vale, sabe ao certo a história deste lugar. O “por que” de estarmos aqui. Até mesmo o “por que” de eu ter te a... – Lauk aspirou forte – Não sei por que eu te salvei aquele dia. Não sei por que eu te considero um filho, mas eu quero que você saiba o amor que tenho por ti, e o que eu estou prestes a fazer não foi escolha minha. – Kaliwah parecia confuso e, ao mesmo tempo, com medo – Mas antes de te dizer, eu quero lhe falar um pouco sobre este lugar, o pouco que eu sei pode te ajudar muito. Era pra eu ter feito isso há muito tempo, mas... – Ele deu uma pausa e voltou a observar o vale – O Monte Lathur é considerado o “centro do mundo” – Kaliwah não parecia muito interessado, pois ainda estava muito confuso e queria saber logo o que estava acontecendo – O “centro do mundo” porque, segundo as visões de Oklah, que, como sabemos, constantemente é possuída pelo espírito de Inx, a coruja cósmica, estamos localizados em Bosque das Folhas, o país que fica no centro de Ellih, nossa Mãe-Terra, e Monte Lathur, onde reinamos, está localizado no centro do Vale,que também está localizado no centro do país... Por causa disto, entramos em guerra várias vezes com reinos menores de Bosque das Folhas e até mesmo com lobos de outras terras de Ellih.

Kaliwah parecia mais interessado e foi logo perguntando:

– O que?! Continua pai, continua! – Estava vidrado e tão excitado que não conseguia parar de abanar o rabo.

Lauk sorriu simpaticamente para o filho adotivo.

– Naquela época, os nômades das Terras Devastadas de Ellih diziam que nós, do reino de Monte Lathur, éramos soberbos, egoístas e malvados e por isso não merecíamos o posto de “Reino Alfa”. Não merecíamos reinar em terras abençoadas, pois iríamos contamina-las. Por culpa dos nômades, hoje extintos, as terras de Ellih se revoltaram contra nós, quase criando uma Quinta Guerra Mundial em Ellih. Foi difícil, mas nós conseguimos. Nós conseguimos convencê-los de que eram eles os malvados e egoístas, tomando a atitude de guerra. Finalmente eles entenderam e consideraram Monte Lathur o “centro do mundo”. Colocaram em nossas responsabilidades as próprias responsabilidades de Ellih, mesmo parecendo pouco possível pra você agora...

Kaliwah esperou o pai continuar e vendo o contrário, disse:

– O.k., muito interessante. – Respondeu Kaliwah sem sarcasmo – Mas o que essa história tem haver comigo?

–Kaliwah, meu filho, as terras de Ellih estão de volta contra o nosso posto. Era o que eu temia há muito tempo, sempre desconfiei que uma simples conversa formal pudesse mudar o jeito de pensar daqueles reinos. A Quinta Guerra Mundial vai acontecer, e muito em breve. E você é o único que pode impedir tal feito.

Kaliwah ficou pasmo o suficiente pra ficar com o focinho paralisado para o resto de sua vida.


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