Sol E A Magia escrita por Demi Jackson


Capítulo 12
Capítulo 12 Nico-Amor verdadeiro.


Notas iniciais do capítulo

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Nico


– Jade... - Gritei descontroladamente, vi a alma da Jade saindo do seu corpo pela aquela agulha/ cauda. Senti como se arrancassem o meu coração, o medo e a dor de perder ela me assombraram de uma forma que até me assustava, me fazendo ver toda aquela cena em modo lento. Ela caiu como uma boneca de pano na frente do demônio. Elinea gargalhava pela vitoria. E isso me deu uma raiva que pulsava em meu sangue, então gritei forte e bem alto. Tirando toda a dor que batia em meu peito, fechei os meus olhos e lembrei-me da cena em que quase eu e ela nos beijamos, fazendo explodir uma coisa dentro de mim, quando abri meus olhos vi que Erinea estava rosnando de dor, e um monte de gente morta, esqueletos indo e atingindo coisas em direção do demônio. E percebi que tinha invocado os mortos do fundo do mar para me servirem. Suas roupas eram de marinheiros, piratas e assim por diante.Fui nadando rapidamente para Jade a colocando nos meus braços, com a intenção de protegê-la e uma raiva/carinho enorme de Jade me invadiu, tinha que ser tanto teimosa? Mas a abracei e olhei para Estela que gritava muito pela Jade, e o Leo tentando acalmá-la.

– Leo tire a Estela daqui. - Falei vendo o pulso da Jade, que graças aos deuses estava batendo, lendo e fraco mas batia. - E leve a Jade também, ela está viva. - Estela me lançou um sorriso. – Cura ela Estela. - Disse olhando para Jade. - Eu cuido do demônio, não vou deixar ele fazer mal para o seu povo Jade. - E beijei sua testa, a peguei no colo e entreguei ao Leo que a levou com a ajuda de Estela num lugar tranqüilo.

– Agora o papo é comigo. - Disse para Erinea, e a encarei e ela viu quem eu era.

– Meu Senhor não pode estar do lado dela. - Disse ela para se defender. - Ela é filha de Hecate.

– E eu sou filho de Hades. - Informei bravo. - E acho melhor você me devolver a Jade, se não quiser ter uma morte cruel.

– Não meu Senhor... - Disse ela com medo, e virando fumaça.

– Espera! Você não me deu a alma da Jade. - Gritei, e sabia que era tarde de mais, pois ela já tinha ido embora. Junto com a Jade. Mas não importava, eu sei onde ela está presa, e irei matá-la se for preciso.

Fui ver o que Estela estava fazendo, e ela trabalhava alguma coisa no corpo de Jade, ela estava usando seu poder de cura, mas eu sabia que aquilo que a Jade tinha não seria resolvido assim. Sem a alma, ela não era nada, é simplesmente vazio, ela estava morrendo aos poucos. Olhei para ela, e Jade estava bem pior que antes, parecia que não tinha mais nem um pingo de vida. Coisa que eu não duvidava.

Estela fez o Maximo que pode, mas Jade parecia igual, sem qualquer resultados de melhora. Peguei ela no colo e perguntei para a Bah que estava desnorteada, pelo que aconteceu com sua protegida que só falou que era melhor levá-la para o seu quarto, e depois se derretia em lagrimas, Estela tentou acalmá-la.Mas nem fiquei pensando muito nisso, estava preocupado com a Jade. Não me pergunte porque, eu a odeio, ela é irritante. Mas de um tempo pra cá, estou começando a duvidar disso.

A levei para o seu quarto, e a deitei com muito cuidado em sua cama. Tirei os seus sapato e olhei pra ela, minha garganta fechou.

– Jade eu sei que você pode me ouvir. - Disse chegando perto dela. - Então por favor lute, lute pra sair dessa. - Olhei para seus olhos, e desejei ver eles abertos mostrando aqueles lindos olhos verdes sérios, e ao mesmo tempo doces. – Me perdoe, eu sei que eu sou um Idiota, devia ter escutado você dês do começo. Assim, nem você e nem Estela teriam passado pelo que passaram. E agora, você... - Fechei os meus olhos bem fortes, me sentia culpado por ela estar assim. Deveria ter impedido ela de alguma forma. Nem percebi que estava chorando quando uma mão macia passou pelo meu rosto limpando as lagrimas.

– Não chore... - Levei um susto, pois foi a Jade que me disse isso com a voz tão fraca. Devo ter feito uma cara muito boa porque ela sorriu e disse. - Sentiu minha falta?

– Jade... Ate doente você me faz essas piadinhas sem graça! - Eu disse segurando seu rosto, e ela sorriu um sorriso fraco. Olhei para a direção onde os outros estavam e disse. - A Jade acordou.... - Gritei. E pude ouvir vários passos em nossa direção.

Bah entrou no quarto com tudo, sua expressão era de susto e alivio. E logo em seguida chegou Estela cheia de lagrimas no rosto e o Leo com cara de bobo de " não acredito!".

– Jade... - Estela disse meio chorona, e foi correndo para o lado de Jade. - Você acordou! Você está se sentindo bem? - Estela começou a encher a Jade de perguntas... Ate eu fiquei meio confuso.

– Calma Estela. - Disse Jade fracamente. - Você é uma ótima curandeira, só que na realidade, meu caso não tem solução.

– Não diga besteira. - Estela gritou. - Você acordou....

– Mas não significa que eu esteja bem... - Jade respondeu e olhou para a Bah que até agora não tinha dado sinal de vida. - Não é mesmo a Bah? - Ela perguntou.


– Jade... Eu não... - Bah disse e começou a chorar, e saiu do quarto.

– Bah sabe que eu nem deveria ter acordado...

– Não fala isso... Como você pode ter tanta certeza que não vai ficar bem?

– Estela eu sei que isso e complicado. Mas eu me sinto fazia, não existe mais nada dentro de mim. - Todos olharam chocados para ela. - Não tenho mais a minha alma, e juro que não estou lhe culpando, pois faria tudo igual de novo se precisa-se.

– Não Jade... - Estela começou a chorar. - Teve ter um jeito para a sua recuperação....

– Não há jeito, estou me perdendo cada vez mais. - Jade disse mais fraca ainda. - Estela não chore, pois você precisa escutar o que vou lhe dizer. - Jade fez um movimento para Estela se sentar perto dela na cama. - Estela você precisa ser forte, - Estela ia dizer mais Jade continuou. - Você não tem idéia de como você é forte e capacitada pra derrotar Gaia. Eu sei que você perdeu a sua mãe esses dias, eu sinto muito por isso, mais ela se sacrificou para que Gaia não ganhasse. Não deixa que esse sacrifício seja jogado fora. Muitas coisas runs estão pra acontecer, mas lembre que as coisas boas também existem e que sempre vai estar no final, é preciso passar por coisas ruins pra chegar nas positivas. Você precisa guiá-los, e pode ter certeza de um jeito ou de outro vou estar com você. - Jade tossiu, e Estela se levantou e foi pegar um copo d'água, que já estava na mesinha da Jade.

– Se eu não conseguir? Jade eu tenho medo. - Estela disse dando o copo pra Jade.

– Você vai conseguir... - Jade bebeu um pouco de água. - E tenho uma coisa que vai te ajudar... Desenhei noite passada, está na gaveta da minha mesinha, pode pegar. - Estela vez o que a Jade pediu e viu que tinha um tipo de papel médio, não era grande nem pequeno, estava enrolado. Mas mesmo não entendendo entregou a Jade. - Estela... Eu vi como será a guerra final. - Todos na sala sentiram um arrepio pelas palavras de Jade, ela abriu o papel, e todos viram o que era. Pareciam ordens de batalhas. - Sempre tive pesadelos, e sempre tive como ver as coisas antes de acontecer. Quero que no dia final faça como está nesse papel Estela. - Ela olhou para o Nico e Leo. - Se não, tudo estará perdido. - Jade sentiu uma dor e se contorceu.

– Calma Jade você não pode fazer muito esforço. - Disse Estela pegando o papel.

– Eu já vou descansar, mas antes... - Ela olhou pra Leo e Nico. – A protejam, não sejam idiotas. Pois se perder o sol, só haverá escuridão. - Com essas palavras Jade apagou, perdendo de vez as forças, só pude escutar um copo de vidro estraçalhar no chão, e a escuridão, simbolizando a morte.

– Não Jade.... - Quando vi o copo estraçalhando no chão parecia que era o meu coração, vi ela perdendo a consciência e parecia a minha vida sendo arrancada de mim. Senti-me realmente estranho, não tinha sentido isso por ninguém. E quando sinto é por uma garota semi- morta. Fui em sua direção e comecei a passar minhas mãos em seu rosto e pedindo que ela voltasse. Mas não adiantava, ela estava respirando lentamente. Estela começou a usar seus poderes de cura e disse tristemente:

– Ela está morrendo... - ela começou a soluçar e chorar, Leo a abraçou e a levou para fora do quarto. Fiquei sozinho com a Jade, e olhando para ela tive vontade de me socar. Não! não ia deixar ela morrer desse jeito. E se aquele monstro foi feito pelo meu pai... Ele mesmo tem que ter um jeito de desfazer isso. Dei um beijo em sua testa.

– Eu não vou deixar você morrer... Agora que te encontrei, ninguém, nem a morte vai me tirar de você.

Abri um portal para o reino do meu pai, tinha alguns assuntos a pendente. Me teleportei para a sala do trono onde estava o meu pai, Hades me olhava entediado como se sabe-se o motivo que eu estava ali, e não se importando nem um pouco.

– Meu filho... - Disse ele franzindo as sobrancelhas. - O que me da à honra de sua visita?

– Eu acho que você sabe. - Disse friamente. Ele não disse nada então continuei. - Uma visitinha de seu monstro no reino de Poseidon.

– Que? - Perguntou ele. - Não mandei nada.

– Faz um favor? Não minta! Você odeia os filhos de Hecate, e aceitou a proposta da mulher de Poseidon para acabar com a Jade.

– Jade? - Fingiu estar assustado. - A minha sobrinha querida foi atacada?

– Não finja que sente alguma coisa por ela. - Gritei. - Quero agora alguma coisa que possa curar ela, que traga a alma dela de volta.

– Pare de ser bobo Nico. O que ela já fez por você?

– Não pai. A pergunta não é essa " o que o senhor já vez por mim?" - Sai da sala do trono e fui em direção da única pessoa que podia me ajudar.

Entrei no jardim e vi uma mulher colendo flores negras e cantarolando.

– Nico. - Disse ela meio sem emoção. - Já te disse que não suporto os Di Angelos não é? Então saia do meu jardim se não quiser ter uma morte dolorosa.

– Sinto em lhe dizer, Que não irei a lugar algum. - Ela jogou suas flores no chão e me olhou mortalmente. - Não ate que eu obtenha o que é meu. Quero a cabeça do monstro que a guarda pertence a você, ele roubou uma coisa muito preciosa de mim. Persefone.

– O que está falando Di Angelo? – Ela gritou. – O único monstro que eu tenho a guarda nunca sairia do cativeiro.

– Sinto lhe formar... – Disse a ela com maior vontade de jogar isso na cara dela. – Mas seus guardas não estão sendo suficiente. – Ela vez um “O” com a boca que até foi engraçado de ver, mais se eu não tivesse super irritado eu ia rir até me acabar.

– Como ousa falar assim comigo? – Ela disse brava e dignada.

– Como ousa descumprir sua promessa! – Devolvi no mesmo tom.

– Do que você está falando ignorante! – Ela chegou mais perto de mim agora.

– Estou falando de Erínea. Ela foi libertada, e machucou a filha de Hecate! E a culpa é sua. – Apontei pra ela.

– Como é que é? – Ela fez cara de que não estava entendendo nada. – Isso é mentira! Erínea nunca iria sair do seu cativeiro. As chaves estão comigo, e eu nunca iria abrir.

– Então como que ela foi e atacou o Reino do mar, e apunhalou uma Filha de Hecate?

– Reino do Mar? Filha de Hecate? – Ela disse como se eu fosse idiota. – Erínea não pode respirar em baixo d’água garoto! – Ela começou a rir da minha cara.

– Pode sim! – Afirmei. – Se ela tiver uma ajudante lá dentro. Por exemplo, a Rainha dos Mares...

– Como? – Agora Perséfone estava com cara de se lembrando de alguma coisa. – Ontem, a Rainha dos Mares veio aqui. Ela falou com seu pai em particular, não pensei que fosse importante. – Ela respirou fundo e disse. – É claro! – Gritou. – Como eu posso ser idiota! Ela veio aqui...

– Falou com meu pai, e fez um acordo com ele... Já que ele também não gosta dos Filhos de Hecate... – Conclui. – E assim ele pegou as chaves de você...

– Sem eu saber... Pois eu nunca iria abrir aquela jaula. – Ela concluiu com raiva. – Seu pai me paga! – Ela gritou indo em direção ao castelo. Fui atrás dela e ela me perguntou: - Não me diga que esse filho de Hecate é a Jade? Minha sobrinha...

– Sim, é ela mesma. – Respondi.

– Meu deuses... se Hecate saber... – Ela abriu a sala do trono, e olhou para Hades de um forma que eu diria “ Você está lascado”.

– Meu Amor... – Ele começou a dizer...

– Calado Hades! – Ela gritou. - Pensa que eu não sei o que você fez?

– O que eu fiz meu doci...

– Nem vem com docinho! – Ela retrucou. – Pensa que eu sou Idiota? Você me prometeu, me prometeu que aquele monstro a Erínea estaria em minha guarda. Mas sabe o que você fez? – Ele não respondeu então ela continuou. – Me desrespeitou, pegando as minhas chaves, tanto a uma maluca do mar! – Maluca do mar, dessa eu gostei. – E machucando a sua sobrinha Jade! Filha de Poseidon que me enoja, mais não importa! Pois ela também é filha de Hecate.

– Tente entender... – Hades começou de novo a falar mais...

– Tente entender uma OVA... Escute aqui... – Ela apontou o dedo pra ele. – Se essa menina não acordar... ou melhor, ficar não boa... eu juro pelo Rio Estige, Hades você dormirá no sofá pelo resto de sua vida!

Nunca vi o meu pai daquele jeito, ele arregalou os olhos e sua boca vez um “o” grande e perfeito, bom saber quem bota medo nele. Ele queria discutir o assunto com Perséfone mais nem deu, pois ela pegou em meus ombros e me levou em um lugar. Não sabia o que dizer, achei um Maximo o que ela fez. Nunca gostei dela, e ela nunca gostou de mim. Mas ela me mostrou que quando estamos no mesmo barco não há ninguém que possa nos contrariar.

– Garoto irei de ajudar porque prometi que iria ajudar todos os filhos de Hecate. – Ela me disse descendo umas escadas que eu acho que levaria aos calabouços.

– Sim eu sei. E agradeço. – Disse meio sem jeito, pois afinal a tratei muito mal. – E me desculpe por tratar você...

– Relaxa garoto! – Disse ela meio que sorrindo pra mim. – E não me agradeça ainda. Pois não sou eu quem vai ajudar essa garota, é você! – Eu me espantei, como poderia ajudá-la? – Isso mesmo! – Ela viu minha expressão e riu um pouco. – Você vai ter que usar a garra do coração, como você usou para me enfrentar.

– Como assim a garra do Coração? – Perguntei.

– Você ainda não percebeu? – Ela me perguntou e revirou os olhos quando neguei com a cabeça. – Entenda uma coisa, a magia é feita com amor. O inimigo de Erínea é o amor, se você não tem esse “AMOR” pela alma que foi roubada ela nunca irá voltar.

– Você está querendo me dizer que sem o “AMOR” da Jade, não há cura? – Perguntei.

– Não só o amor dela! – Ela me olhou como se disse-se: “ E o teu também”.

– Espera ai... – disse rindo nervoso. – Você está situando que eu Amo a Jade?

– Espero que sim! – Ela me afirmou abrindo uma porta, nós entramos e pude ver uma jaula que lá no fundo dela estava Erínea, lambendo suas feridas. ECA que nojo! – Porque sem ele Nico, não haverá cura pra ela. E pare de ser idiota!

– Como? – Disse sem entender.

– Está na cara que você a ama! Não preciso ser Afrodite pra perceber isso. Se não nem ia te trazer aqui. Não perco o meu tempo. – Ela disse me dando a chaves da jaula. – E lembrando, o amor não tem que ser só de você, ela também tem que te amar...

– Ahhh... – Disse desanimado. – Agora que a vaca vai pro brejo. – Ela não me ama!

– Como você sabe? – Perséfone me perguntou. Ela me olhou de cima a baixo. – Até que eu não gosto de você moleque. Mas você é bonito... e bem...

– Obrigado. – Disse meio constrangido. – Mais ser bonito não faz ela gostar de mim. Ela me odeia, eu sei disso!

– Você não sabe nada! Custa tentar? – Ela me perguntou.

– Eu não sei se a amo... – Pensei. – Eu acho ela irritante, e ao mesmo tempo decidida, Louca mas ao mesmo tempo confiável, chata mais bonita... É complicado...

– Então descomplica... Porque ela não tem a vida inteira pra esperar a sua decisão! – Ela me disse me empurrando para a jaula.

– E se não for, se ela não gostar de mim o que acontece? – Perguntei.

– Ela se perderá para sempre. – Ela me disse, e fiquei chocado com isso, então tinha risco e ela nem me disse nada. – Mas vai dar na mesma que você não for agora, não tem tempo de ver quem ela ama. Nico você enfrentou a mim, e ao seu pai. Se você não ama essa garota, eu não sei o que é amor. Não importa o que ela sente, importa agora o que você sente por ela. Se você a ama, entre naquela jaula e pede um beijo para Erínea. – Arregalei os meus olhos e ela riu. – Eu sei que isso pode ser nojento mas assim é que tem que ser feito. E entre o beijo pensa em Jade, chama ela, e confesse o seu amor por ela, e assim a alma dela vai ser libertada. É só isso... – Ela disse esse “ É só isso...” tranquilamente, como se falasse “ Amanha vou ao shopping. Ela saiu e me deixou sozinho com a Erínea.

Pensei no que sentia, e lá no fundo sabia que amava a Jade mesmo, e não suportaria perde-la, e também não tínhamos mais tempo. Nem pra ela, e nem por Percy e Annabeth. Como esses pensamentos coloquei a chave no cadeado e abri a cela.

– Você é idiota garoto! – Erínea me disse. – Como ousa vir até mim, depois do que você fez comigo? – Ela gritou.

– Calada! Você roubou a minha vida! – Disse afirmando o que estava em meu coração. – E agora quero de volta. – Ela começo a rir. E se levantou dizendo:

– O Filinho de Hades está amando uma Filha de Hecate? – Ela riu mais ainda. – Bom, digo a você, há muito tempo não experimento uma alma tão... Tão doce, pura... então, eu acho que não quero te devolver... – Comecei a usar os meus poderes de ressuscitar os mortos, e dois esqueletos veio na direção de Erínea por te baixo da terra, e a seguraram e eu fui em sua direção e disse no ouvido dela.

– Não te pedi nada! – Me levantei. – Eu quero ela, agora. – Então a beijei. - meu deuses... o que não faço pela Jade. No beijo eu só pensei palavras como:

“Jade volte pra mim, eu te amo, eu preciso de você”. Teve uma hora que eu pensei que o que eu estava fazendo era idiotice, Jade não me amaria. Eu iria parar o beijo e então escutei ela. “ Nico, é você? Nico me tira daqui... estou com medo...” Eu senti o medo dela e disse “ Calma Jade, eu preciso saber de uma coisa para isso acabar...” e ela me perguntou “ O que?” e eu respondi “ Você me ama?” ela ficou em silencio e depois de um tempo me perguntou “ Por que você quer saber? Eu não sinto esses tipos de sentimentos!” Eu ri “ Não ria idiota” Ela disse brava, e eu disse “ Jade todos sentem isso, e eu preciso saber disso pra te tirar daqui, eu não quero ficar aqui pra sempre beijando a Erínea, e nem te perder... pois o seu coração não está mais suportando sua falta.” Ela ficou em silencio de novo. “ Jade” Eu gritei. E ela me disse “ Não sei... Nico isso não é assim tá... eu... eu... espera ai... você está beijando a Erínea?” Ela começou a rir. E eu disse meio irritado “ Pra você ver o que eu não faço por você.” Ela parou de ir e disse “ Olha eu não sei como é esse sentimento, só sei que cresceu alguma coisa dentro de mim dês que te conheci. Um Ódio junto com o querer de te proteger de ficar perto de você. Nico eu não sei o que é amar, mas se for isso que eu estou sentindo... Eu te Amo.” Ficamos em silencio, não aquele silencio desconfortável, mais aquele silencio que acalmava a minha alma. E ela disse “ Se eu sair daqui é porque isso é verdade, não sei se eu vou lembrar dessas palavras, mais espero que você não se esqueça.”

Eu queria dizer que não iria esquecer, mais der repente sinto que o beijo entre mim e Erínea estava começando a ficar quente, e indo para o meu braço, comecei a sentir que estava segurando alguma coisa, então abri meus olhos e vi a alma da Jade em meus braços. Me separei de Erínea, e ela começou a rugir/gritar de ódio, mostrei a minha língua, e sai da cela a fechando de novo, o corpo de Jade estava todo branco reluzente, brilhava como a Lua. Ela estava de olhos fechados, mais pude ver seu sorriso em seu rosto. Ela estava feliz, igualmente a mim. Estava louco para colocar sua alma no devido lugar, mais antes vi Perséfone vindo em minha direção.

– Então você conseguiu. – Ela sorriu. – Não te disse. Ela também te ama.

– Sim é o que parece. – Disse meio sem graça. – Obrigado por tudo.

– Não tem que me agradecer. – disse ela. – Quando se trata de Amor verdadeiro pra mim, não tem mérito. Vai antes que seja tarde de mais... – Eu assenti e abri um portal mais antes que eu entrasse ela me disse. – Nico, você coloca a alma dela no corpo, e depois lhe da um beijo, como os contos de fadas. – Ela começou a rir, e sinceramente até eu ri um pouco. – Só um beijo do amor verdadeiro, pode curar grandes feridas e ressuscitar mortos. – Assenti e entrei no portal para o quarto de Jade.


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Notas finais do capítulo

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