As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 23
Capítulo 23 - Uma nova amizade


Notas iniciais do capítulo

Galera os creditos desse capitulo vão para meu maninho que foi o criador dele.
Estava meio sem ideia e pedi para ele fazer, espero que gostem.
*^-^*



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Capítulo 23 - Uma nova amizade


Na manhã seguinte, enquanto tomava café, Sara já imaginava o que faria durante o dia. Não tinham nenhuma amiga que pudesse chamar, pois de Hogwarts só conheciam Letycia. Não daria muito certo chamar alguma amiga da época trouxa de suas vidas, porque, imagina a reação de alguma das amigas recebendo uma carta por uma coruja! Ficariam doidas. Então Sara se deu conta de que ainda não haviam explorado a vizinhança.

– Hey, tive uma ideia do que fazer hoje! - Falou Sara animadamente.

Snape suspirou e olhou para Sara com uma cara de “O que você tá aprontando?”, depois falou - O que?

– É que bem, nós nunca saímos desta casa. Digo, pra conhecer as pessoas da rua. A gente podia conhecer alguém pra fazer amizade.

– Show! - Falaram Carly e Lia ao mesmo tempo.

– Acho melhor não! - Snape falou com um tom de advertência.

– Ah, não, fala sério, até isso você quer proibir? - Sara falou com um pouco de raiva na voz, então se controlou - Bem, o que tem de mais em nós sairmos pra dar uma olhada na rua?

– Bem, é que nesta rua, só temos trouxas, pelo que eu sei. Então é melhor vocês ficarem aqui dentro e arranjar alguma forma de se divertirem. Porque não vão estudar um pouco de poções do segundo ano? é bem interessante. - Assim explicou Snape, que preferia não se mostrar para os trouxas da rua em que morava.

– Olha, até eu prefero dar uma saída do que estudar - Lia disse, rapidamente - Sem ofensas - falou na defenssiva.

– Uau, a nerd não quer estudar! o mundo tá acabando, corram!! - Sara disse e Lia retribuiu mostrando a língua.

– Poxa papai, deixa vai. Quero ver se tem alguma pessoa pra brincar comigo além da Sara e da Lia. E a gente podia ver se tinha algum animal bonitinho perdido pela rua. - Carly falou no seu tom manso de sempre.

– Garotas, vocês tem que entender, que nem sempre podem ter o que querem no momento que querem. Pra vocês se acostumarem, não vão sair pra rua. - E quando viu as rostinhos implorando, acrescentou - Hoje. Vão ter de esperar até amanhã pra poder saírem pra rua, entendido?

– Sim senhor! - Todas disseram em uníssono.

Terminaram o café em silêncio. As garotas passaram o dia tentando se divertir, mas nunca ficavam muito felizes, por estarem muito ansiosas para o próximo dia. Quando já estavam todas nas camas, prontas para dormir, Sara ainda disse:

– Quem diria que em algum momento da minha vida eu ficaria tão anciosa simplesmente pra poder passar do portão de casa! Poxa, estou ficando muito certinha, preciso rever meus atos.

– Pois é, pense nisto enquanto sonha, porque eu quero dormir! até amanhã Sara. - Lia falou pra que todas pudessem dormir, e assim amanhecer logo.

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Assim que Luk foi chamar as meninas para tomar café, todas se levantaram e correram pra escovar os dentes e desceram rapidamente para tomar café. Na mesa, tentavam comer o mais rápido possível. Snape disse:

–Garotas, comam devagar, tenham modos. Vou ter que cuidar de vocês como se fossem criancinhas de cinco anos?

– Fefculfa - Sara tentou falar de boca cheia, então engoliu a comida e repetiu - Desculpa, é só que a gente quer logo ir pra rua.

– Nossa, vocês tem um dia inteiro pela frente, não precisam comer depressa. Pensando bem, não preferem passar o dia aqui comigo? - Falou Snape, sabendo o que elas diriam.

– Não mesmo! - Todas disseram.

– Muito bem então, terminem o café e vocês podem sair, tenho algumas coisas pra fazer no laboratório.

Assim que terminaram de comer, as garotas foram direto pro portão da casa. Quando Snape trouxe as três meninas, era de noite, e não deu tempo das garotas olharem para trás e verem a rua, então assim que abriram o portão, viram que a casa do pai delas era no final de uma rua, determinando onde ela acabava. Como se fosse uma rua de um condomínio residencial. Haviam várias casas ao longo da rua, algumas simples, outras só um pouco menores que a de Snape, ou seja, a casa das garotas era a maior da rua toda. Depois de ficarem um tempo observando, Carly disse:

–Então, nós vamos ficar aqui paradas? pensei que nós fôssemos descobrir o que tem na rua.

– Tá bom tampinha, vamos lá - Sara falou e então todas começaram a caminhar, observando cada casa, gramado, decoração e comentando sobre o que achavam que tinha dentro de cada casa.

– Nossa, olha essa casa que linda, parece ser antiga, pela arquitetura. Talvez tenha alguma raridade lá dentro! - Foi o que Lia disse quando viu uma casa quase do tamanho da delas, que parecia ter sido construída no final do século XIX.

– Aham, tá. Ei, olha aquela, muito show! Pequena, mas parece interessante. - Foi a vez de Sara falar, quando avistou uma casa pequena, pintada com uma cor vermelho escuro, que lembrava um pouco com sangue, e numa arquitetura mais atual.

De repente um cachorro pequeno apareceu correndo da esquina onde a rua cruzava em uma outra, e quando ele chegou perto Carly se abaixou e pegou ele, começando a fazer carinho.

– Carly! Você não pode... - Sara começou a falar, mas foi interrompida por um garoto que vinha gritando da esquina.

– Bob, volta aqui! Bob! - Derrepente, enquanto corria, ele tropeçou e caiu na calçada. As meninas começaram a rir, então o garoto se levantou e quando viu que estavam rindo dele, começou a ficar um pouco avermelhado, com vergonha, mas se aproximou para pegar o cachorrinho, enquanto reclamava:

– Droga, sou muito desastrado! Bob, você podia parar de correr assim, podia ser atropelado!

Enquanto o garoto se aproximava, Lia disse:

– Gente, para. Vamos deixar o garoto envergonhado assim.

– Ele já tá envergonhado, não tá vendo?! - Sara respondeu, mas no mesmo instante recebeu uma cara de reprovação da irmã.

– Tudo bem - Disse o garoto, com um sorriso tímido, quando chegou perto o suficiente e parou. Ele era mais ou menos da altura das garotas, parecia ter a mesma idade, tinha os cabelos um pouco ondulados, castanhos escuros, olhos da mesma cor e usava óculos, que estavam sujos por causa da queda, não tinha nenhum traço físico especial que o pudesse diferenciar numa multidão. - Então, obrigado por segurar meu cachorro, garotinha. Ele tem mania de correr de mim, é difícil acompanhar ele.

– De nada. Ele é muito fofinho. Dá vontade de apertar! - Carly falou, enquanto dava um abraço no cachorro.

– Eu sei, mas ele é muito elétrico. Eu tava levando ele pra um passeio, então passei na sorveteria, e enquanto eu comprava meu sorvete ele saiu da coleira de alguma forma. Ah, nem me apresentei, eu sou o Jonathan, mas pode me chamar de Jon. E vocês são..

–Lia

–Sara

–Eu sou a Carly.


POV Lia

Não gosto muito de rir das pessoas, mas não deu pra evitar, o tombo do garoto foi engraçado. Ele parecia ser o tipo de pessoa legal pra se fazer amizade A gente se apresentou pra ele e ele a nós então resolvi começar a puxar assunto.

– Então, Jon, você mora por aqui? É que a gente se mudou pra cá esses dias e não conhecemos ninguém. - Perguntei.

– Moro numa rua parecida com essa, dois quarteirões virando à direita ali na esquina. Vocês moram em que casa?

– Na do fim da rua. - Sara respondeu logo.

– Você quer dizer, aquela ali que ninguém chega perto? - Jon perguntou com um pouco de nervosismo na voz.

– Como assim, ninguém chega perto? - Eu e Sara perguntamos juntas..

– Bom, é que só pelo portão já dá um pouco de medo e os vizinhos dizem que o dono da casa não é exatamente uma pessoa agradável. Sendo assim, as pessoas evitam passar perto.

– Ah, ele não é tão ruim assim, só um pouquinho. E a gente podia pedir o papai pra pintar o portão de uma cor mais legal, tipo rosa! Não é meninas? - Carly disse, com sua voz inocente. Imagine Snape, digo, nosso pai( preciso me acostumar mais com este fato) pintando o portão de rosa!

– Espera, papai? Vocês são filhas do cara que mora aí?! Uou! Bem, acho que eu vou pegar o Bob agora e voltar, ainda temos algumas coisas pra fazer. - O garoto falava com um tremor na voz e parecia um pouco assustado com a nossa presença agora. Estranho, pelo canto do olho eu vi que as pedrinhas da rua estavam se agitando. Resolvi esquecer isto, só podia ser o vento ou algo do tipo.

– Calma Jon, nós não somos monstros! talvez só minha irmã doida aqui - Acabei por falar, apontando pra Sara, que me respondeu com uma cotovelada - Então, não precisa ficar assustado. Você gosta de corujas? - Perguntei para poder mudar de assunto e acalmar o garoto.

–Bom, na verdade, até gosto, elas são práticas. Digo, interessantes. - Ele se corrigiu como se tivesse dito algo errado. - Por quê?

– É que a gente tem uma coruja bem legal, ela deve estar voando por aí. Pelo menos a Lia deixou ela livre pra voar pra onde quisesse. -Sara respondeu ao garoto.

Tentamos puxar um pouco mais de assunto, mas então Jonathan teve de ir, disse que estava atrasado para um compromisso, o que parecia ser verdade, já que ele não aparentava mais estar com medo de nós. Ainda bem, porque se a primeira amizade que a gente tentava fazer, fosse espantada por medo do nosso pai, seria muito chato, já bastava o pessoal de Hogwarts. Quando Jon já estava andando, falou:

– Ah, eu normalmente caminho pela rua principal toda manhã lá pelas nove horas, se quiserem me ver de novo, é só aparecerem. Tchau.


Narradora’s POV

As meninas deram tchau e começaram a conversar novamente enquanto continuavam andando pela rua, ficaram um bom tempo falando como o garoto parecia legal, e que deveriam vê-lo novamente. Então, ao chegar na esquina, onde passava a rua principal, caminharam por cerca de 4 quarteirões à direita, para ter uma ideia do que tinha por lá, sendo que haviam algumas lojas, incluindo uma sorveteria, que provavelmente deveria ser a que Jon estava antes de Bob fugir. Também tinham algumas lojas de roupa, lanchonetes, entre outras. No final do 4º quarteirão, decidiram retornar, e ver o que tinha pra esquerda da rua da casa delas. As mesmas coisas, casas, lojas, nenhuma novidade. Decidiram retornar para casa, estavam ficando com fome, e não viram muitas crianças, pra fazer amizade, a maioria das pessoas eram adultos. Quando chegaram em casa, comeram um pouco pra enganar a fome, e esperaram mais algumas horas para almoçar.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?