As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 14
Capítulo 14 - Brigas


Notas iniciais do capítulo

Ola galera!
Nessa capitulo como o titulo já diz, vai ter algumas brigas, depois da bipolaridade do Snape a relação das pequenas com ele, nao melhorou muito.

Espero que gostem, Boa leitura!



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Capítulo 14 - Brigas

O feriado tinha acabado. Os alunos já estavam de volta, e Severus era o mesmo rabugento de antes, era como se aquele Snape da manhã de natal nunca tivesse existido. As meninas estavam cada vez mais afastadas dele, pois cada aula dele era insuportável, ele pegava muito no pé de Lia, e tudo que Sara fazia nunca era bom. Qualquer coisa era motivo de perca de pontos, principalmente de Lia que era da Grifinória.

Os dias passavam rapidamente e as meninas quase não tinham mais tempo de brincar com Carly devido às provas final estarem próximas. O pouco do tempo que elas tinham, era todo dedicado a estudar na biblioteca. Lia estava tirando de letra, mas Sara estava quase ficando doida.

- O meu Merlin! Como você consegue decorar tudo isso! – Sara estava ficando doida de tanto estudar. – Não é atoa que você é uma nerd!

- Se você não deixasse para estudar só no tempo das provas, não seria tão difícil agora! E você não deve decorar, e sim aprender. – Lia falou em um tom de repreensão.

- Aff! – ela fez uma cara de desgosto. – Eu só quero é passar, não estou nem ai se eu vou ou não aprender!

- Ei meninas vamos brincar um pouquinho? – Carly chamou. Já que ela estava muito entedia em está ali.

- Você acha mesmo que a gente vai brincar com você. Não está vendo que temos que estudar. – Sara praticamente quase gritou com ela.

- Sara! Não precisa gritar com ela! – Lia falou com raiva de Sara.

As gêmeas começaram a discutir por causa disso, Carly ainda chateada, saiu sem que elas vissem e decidiu caminhar sozinha pelo castelo.

Andando em um corredor do segundo andar, viu no final dele, a ultima pessoa que deveria encontrar. Seu pai!

Rapidamente ela tentou voltar, mas já era tarde ele já tinha lhe visto.

- Pode para ai garota. – ele disse se aproximando dela. – Cadê suas irmãs?

- Elas estão... – Carly não queria dizer, sabia que arranjaria problemas para elas.

- Vamos diga logo, você sabe que odeio enrolamentos! – ele disse já perdendo a paciência com ela.

- Elas estão na biblioteca estudando. – ela disse de cabeça baixa.

- Me acompanhe! – ele disse rígido seguindo para a biblioteca.

Um corredor antes da biblioteca as meninas se encontraram com eles, parecia que elas estavam procurando Carly, mas ou ver ela com Snape ficaram preocupadas.

 - Porque motivo vocês a deixaram sozinha pelo castelo?! – as meninas tentaram falar, mas ele não deixou. – Sabem muito bem que ela não pode andar só. – Sua voz era bem mortal.

- Mas professor... – Lia tentou explicar

- Não quero saber de “mas”. Espero que isso não aconteça novamente e esqueçam a visita de Hogsmeade! Suas irresponsáveis. – ele estava muito furioso e saiu pisando forte.

- Satisfeita agora sua PIRALHA! – Sara falou raivosamente para Carly.

- Sara não foi culpa dela, não precisa brigar com ela. – Lia disse enquanto abraçava Carly.

- Claro que foi Lia, se essa piralha não tivesse saído de perto, não teria encontrado ele. – ela falou e saiu com raiva.

- Me desculpa Lia, eu não queria... – ela falou chorando.

- Shhh... Tudo bem, não fica assim! – Lia abraçou sua irmã e a levou para o dormitório.

- Sara deve tá me odiando, ela queria muito ir, a essa visita. – Carly disse ainda entre soluços.

- Não vou mentir, ela deve mesmo esta com raiva, mas dou apenas dois dias e ela volta a falar e brincar com você. Sempre foi assim, não lembra. – Lia disse sorrindo alegremente para ela.

Os dias passaram as meninas já estavam amigas novamente e só faltava mais uma semana para as provas e depois apenas férias, se é que elas seriam boas, já que a convivência com Snape não era nada legal, ele estava cada vez mais chato e insuportável, suas aulas eram horríveis e parecia que só tinha as meninas dentro da sala, pois tudo era culpa delas. As garotas estavam odiando ele, ate mesmo Sara que gostava dele.

POV SNAPE

Mas um dia de aula e teria que suportar por duas horas aqueles “cabeças ocas”, se bem que as garotas não eram tão “cabeças ocas” assim, Sara e Lia se davam muito bem em poções.

O sinal já tinha tocado e os alunos começavam a chegar, como de costume, elas sentaram-se no fundo, Carly deveria esta no dormitório. Notei que elas estavam diferentes, pareciam está tristes. Mas eu não liguei e hoje eu não as queira lá atrás, as queria na frente.

- Senhorias Swants! – ainda não as chamava pelo meu sobrenome. – Eu quero as duas aqui na frente! – elas me olharam com uma cara feia e vieram para frente.

- Peguem seus livros e abram na pagina 65 o tema de hoje são poções de envenenamento. Quem poderia me dizer qual é a poção mais forte? – perguntei já sabendo que Lia ira levantar a mão, num entanto ela não levantou.

A sala ficou em silencio, ninguém se manifestou, olhei para Lia e ela continuava de cabeça baixa. “Porque você não respondeu Lia? Eu sei que você sabe.”

- Menos 5 pontos pra todos, por não saberem uma pergunta simples como essa. – olhei novamente para Sara e Lia e nenhuma das duas se manifestou. O que tinha de errado com elas?

Passei um exercício e sentei em minha cadeira, todos começaram a fazer, com um tempo notei que as garotas haviam concluído, mas continuavam de cabeças baixas. “O que há com elas?” Lia estava pensando em algo, pois mirava o nada. Ela parecia triste, mas um leve sorriso apareceu em seu rosto. “Porque motivo ela sorriria pro nada? O que será que ela está pensando?”. Olhei toda a sala e todos estavam concentrados no exercício, olhei novamente para Lia e me concentrei para usar o legilimência.

Era uma lembrança, acho que era a sua casa, Henrique a segurava nos braços e a girava no ar. Ela deveria ter uns cinco seis anos, e sorria abertamente de felicidade, em seguida os dois caíram no chão e ficaram rindo. “– Papai eu te amo muito, – Eu também minha princesinha”.

Em seguida tudo voltou ao normal e eu estava novamente na sala, não sei como, mas Lia havia me expulsado da sua mente. Levei meu olhar a ela, que me olhava com muita raiva.

- O senhor não tem esse direito! – ela falou do nada com autoridade, todos na sala se assustaram.

- Olha o tom de voz mocinha, você me deve respeito! – disse rígido.

- Devo respeito a quem merece! – todos ficaram surpresos. – E nesse momento o senhor não merece o meu respeito! – ela estava bem brava.

- Olhe aqui garota insolente. – levantei-me rapidamente e a segurei pelo braço apertando com força, todos se assustaram. – Se você não quiser passar a ultima semana de detenção e melhor pedir desculpas, pois sou seu professor e seu pa...

- QUE DROGA! VOCÊ NÃO É MEU PAI! VOCÊ CONSEGUE ENTENDE ISSO. VOCÊ NÃO É MEU PAI. – alguns vidros que ali estavam começaram a se quebrar, ela se soltou da minha mão e saiu correndo.

Sara me olhou assustada e com reprovação e depois saiu correndo atrás de sua irmã. Eu continuava parado, estava em um transe. Eu não me importava com elas, mas toda vida que Lia dizia aquilo, um pedaço de mim era quebrado. O sinal tocou e me despertou do transe. Todos me olhavam perplexo, assustados e surpresos, e quando coloquei meu olhar mortal, todos rapidamente saíram correndo da sala. Eu queria ficar ali, mas alguma coisa me mandava ir atrás daquela insolente.

POV LIA

Quem ele pensa que é para invadir minha mente? Só porque ele acha que é meu pai, tem o direito de fazer isso? Eu o odeio!

Eu saí correndo em direção ao meu quarto, estava com muito ódio e por onde passava alguns vidros se quebrava e para minha sorte ou meu azar, esbarrei com Dumbledore nas escadas.

- Desculpa diretor!

- Tudo bem minha cara, mas porque da pressa? – ele me perguntou com um olhar de quem já sabia o motivo.

- Creio que o senhor já sabe o motivo!

Ele como sempre deu aquele leve sorriso, afirmando o meu pensamento. É incrível com ele sempre sabe de tudo.

- Mas você não deveria ficar com raiva dele.

- Eu sei disso, mas ele quer ter controle de tudo sobre nós. – eu disse irritada e um quadro da parede caiu.

- Acalme-se criança. – ele disse serenamente. – É verdade! Severus tem que aprender muito ainda! Mas como eu já havia te pedido dê uma chance a ele.

- O senhor acha que é fácil, nem a Sara que gostava dele, aguenta mais.

- É verdade, ele tá muito chato! – disse Sara se aproximando de nós.

- Eu sei disso, mas peço que tenham paciência com ele. – ele disse com uma voz que era impossível contradizer. Eu assenti que sim e ele sorriu. – Muito bem minhas caras, agora deixem me ir, tenho assuntos a resolver. – Mas quando ele se virou deu de cara com Snape.

- Filho que bom vê-lo! – “Às vezes eu acho que Dumbledore é muito sínico, até parecia que não estávamos falando dele.”.

- Não me venha com essa agora seu velho! – ele ainda estava com raiva, e o jeito ignorante dele, só fez meu ódio aumentar.

- E depois ainda exige respeito! – disse sarcástica. – Se tem respeito quando se respeita. – ele me olhou furioso e para aumentar sua raiva dei um sorriso falso.

- Sua insolente, olhe o jeito que fala comigo! – ele vociferou.

- Eu falo do jeito que eu quiser você não manda em mim! – “eu estou ficando doida e pedindo para morrer só pode.”. – ficamos nos encarando um matando o outro, ate que Dumbledore interviu.

- Vocês dois parem com isso agora! – seu tom era de autoridade. – Quero que os dois desculpem um ao outro. – “como é?! Não acredito nisso!” tanto eu quando Snape olhamos incrédulo para ele. – Estou falando serio, vamos logo com isso. – ele olhou para mim, e eu não ira desobedece-lo, suspirei fundo para me acalmar mais e falei.

- Me desculpe professor pela minha insolência! – claro que eu não ia dizer com vontade e ainda enfatizei o professor e a insolência. Mas isso não me fez sentir melhor, pelo contrario mesmo o odiando eu não gostava de brigar com ele. Não sei nem por que!

“O que deu em mim, para falar desse jeito com ele? Ele ainda é meu professor, Ahg! Snape como você é chato, eu nunca em sã consciência ia discutir com um professor. Porque você não pode ser apenas meu professor hem?!”.

- Lia, por favor, fale com o seu coração! – Dumbledore me olhou tão profundamente que quase me fez chorar. Como sempre ele sabia que eu estava mal por ter brigado com o morcego.

Suspirei fundo e fechei meus olhos, depois abri lentamente e olhei no fundo dos olhos de Severus.

- Desculpa professor, eu não deveria que dito aquelas coisas, e nem agido daquela maneira, me perdoa. – dessa vez eu falei com total sinceridade e um peso sumiu de mim.

- Agora sua vez Severus! – “Humpf! Até parece que ele vai me pedir desculpas!”. Ele olhou mortalmente para o diretor, que nada resolveu. – Vamos Severus, não temos o dia todo, deixe de ser criança e peça desculpa a Lia. – isso foi engraçado, tanto eu quando Sara sorrimos. “Há! Há! Há! Severus sendo chamado de criança! Há! Há! Há!”.

- Desculpa! – ele disse secamente.

- Só isso? – perguntou Dumbledore, Sara apenas ria da cena.

Snape estava furioso e se ele me pedisse desculpas verdadeiras era só porque Dumbledore estava ali, mas tenho total certeza de que quando ele saísse eu seria uma pessoa morta.

- Tudo bem diretor! Eu o desculpo! – disse tentando facilitar para ele, mas o diretor não quis saber.

- Nada disso! Do mesmo jeito que você se desculpou, ele também vai se desculpar. – seu tom era serio. Olhei para Snape e fiz uma cara de “ele não vai desistir, eu melhor pedir logo.”. Ele me olhou irritado e com muita dificuldade falou.

- Lia me desculpe por ter invadido sua mente e ter agido furiosamente com você, me perdoa! – apesar de ele ter falado irritado, pude sentir a sinceridade do pedido.

Eu fiquei feliz pelo pedido. Vai me entender, uma hora eu estou com raiva dele e depois não estou mais. Porque nossa relação é tão complexa?! Porque não poderia ser mais simples este negocio de pai e filhas?”.

- Viram! Isso não matou ninguém! – Dumbledore nos olhou com um grande sorriso. – Agora só falta um abraço de amigos. – “Tudo bem! Agora o senhor tá querendo de mais, pedir desculpa até vai, mas abraça! Nem pensar! Uma coisa de cada vez!”.

Rapidamente tanto eu, quanto Snape nos viramos e saímos andando cada um para seus quartos.

POV DUMBLEDORE

“Esses dois! Ainda vão me dá muita dor de cabeça. Tão diferentes e tão iguais, dois cabeças duras!”

- Serio Vô! – Sara falou sorrindo.  – Pedir que eles se abraçassem! O senhor pegou pesado! 

- Não custa nada tentar, vai que dava certo! – disse calmamente.

- Só o senhor mesmo para acreditar nisso! – ela disse rindo.

- Eu acredito sim, e tenho certeza que vocês vão se dá muito bem! – disse convicto.

- Ok! Ok! Ok! Não vamos discutir isso agora! – ela sabia que eu tinha certeza. – Vamos discutir isso outra hora. Agora tenho que ir atrás da chatinha. – ela se despediu de mim e foi atrás de sua irmã.

Eu caminhei para os aposentos de Severus, precisava ter uma conversa seria com ele. Ao chegar lá, ele estava sentado em sua poltrona com um copo de uísque na mão.

- Sossegue meu filho, quando elas estiverem na adolescência vão te dá mais dores de cabeça do que agora. – disse no tom divertido.

- Se for pra encher meu saco, é melhor voltar em outra hora. – ele murmurou.

- Não Severus, eu tenho um assunto serio para tratar com você. – disse mudando meu tom de voz para serio, e sentando a sua frente. Conversamos durante horas até que já estava na hora do jantar.


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Notas finais do capítulo

E então pessoal o que vocês acharam desse capitulo, gostaria de receber suas opiniões, sugestões e critica.
Quero saber se estão gostando ou não da historia.

Bjss e até o próximo cap.



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