15 Lâminas escrita por Misterio


Capítulo 3
Capítulo 3 - Problemas com a lei


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal. Peço desculpas pelo atraso. Tive muitas coisas essas últimas semanas, mas sem mais delongas, aqui está o capítulo 3:



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Jon e Jimmi chegaram haviam acabado de chegar a uma cidade simples. Parecida com a cidade do Jimmi.

– Finalmente chegamos a uma cidade. – Disse o Jimmi sem fôlego.

– Infelizmente ainda não é a cidade Flintwood. – Disse o Jon olhando para o Jimmi com um olhar de reprovação.

– Desculpe. Eu esqueci que havia uma cidade no caminho. Mas vamos passar a noite aqui, e amanhã teremos energia o suficiente para chegar lá. – Jimmi explicou.

– Certo. Vamos comer em algum lugar.

– Nós ainda temos mantimentos. Tem certeza de que é melhor gastar aqui?

– Prefiro gastar onde eu posso, e deixar os mantimentos para quando não tivermos nada por perto para comer. – Jon explicou ao Jimmi, que concordou e o seguiu para procurarem algum lugar para comer.

Enquanto eles andavam, os dois começaram a escutar um barulho, até que viram uma loja de artesanatos, com as janelas quebradas, com um barulho vindo de dentro.

– O que é isso? – Jimmi perguntou, correndo em direção ao local, e Jon o seguiu, também querendo saber o que estava acontecendo.

Chegando lá os dois viram cinco homens, cercando um homem de meia idade, que parecia ser o dono da loja.

– Você nos disse que poderia pagar até hoje. – Disse um dos homens para o dono da loja.

– Eu vou pagar em breve. Não falta muito. – O dono tentou conversar com eles, mas não o permitiram.

– Você poderá pagar, mas agora teremos juros. E a cada semana que você não nos pagar... – Assim que o homem falou isso, outro dos cinco pegou um bastão e atingiu vários produtos, quebrando-os. – Talvez alguns dedos seus lhe façam pensar melhor em como pagar.

– Ei! – Todos olharam para a direção de onde ouviram a voz, e viram o Jimmi e o Jon na porta. – Eu não sei o que está acontecendo, mas acho que esse senhor merece alguém do lado dele. – Disse o Jimmi olhando para os cinco.

– Isso não tem nada a ver com vocês. Agora caiam fora, antes que se machuquem. – Outro dos cinco homens disse isso. Então cada um deles pegou uma arma. Um pegou um bastão, outro uma corrente, dois pegaram espadas e um pegou um nunchaku.

– O que acha, Jon? – Jimmi perguntou olhando para o Jon.

– Eu não queria fazer isso antes de comer algo, mas não gosto de ver esse tipo de situação. – Assim que o Jon disse isso, Jimmi pegou seu facão duplo e os dois se prepararam.

O homem com o bastão começou a atacar com vários golpes o Jimmi, que conseguia desviar de todos os ataques e em seguida o atingiu na barriga com o cabo de seu facão e em seguida, vendo que o homem se abaixou para frente, por ter recebido o golpe, Jimmi o segurou pela gola e o jogou pela janela que estava quebrada.

Enquanto isso, um dos espadachins atacou o Jon, que desviou de várias formas simples, até que ao desviar de um golpe, Jon o segurou pelo rosto e o jogou para frente, fazendo-o atingir o outro espadachim, e fazendo com que os dois fossem jogados pela janela quebrada.

Em seguida a corrente do outro homem prendeu os facões do Jimmi, chamando a atenção dele. Depois disso o homem o puxou rapidamente para perto de onde ele estava, mas assim que se aproximou, Jimmi colocou uma das pernas para frente, atingindo o homem no rosto, jogando-o no chão, e depois Jimmi segurou a corrente e puxou o homem, que ainda estava se segurando do outro lado, jogando-o em direção a janela quebrada.

Jon viu o que havia acontecido e, logo depois, viu um homem com nunchakus se aproximando dele. O homem começou a fazer vários movimentos impressionantes, enquanto isso, Jon olhava para ele, apenas colocando a mão na ponta de trás de sua bainha. Em seguida o homem correu na direção do Jon, pronto para atingi-lo com seu nunchaku, mas assim que ele se aproximou bastante, Jon simplesmente empurrou sua espada, com a bainha, para frente, atingindo o homem no nariz, deixando-o imóvel pelo golpe, e em seguida Jon o segurou pelo rosto e o jogou pela janela quebrada também.

Depois disso, Jon e Jimmi saíram pela porta, olhando para os cinco.

– Você vão pagar por isso. – Disse um dos homens, enquanto os cinco se levantavam.

– Eu acho que não. – De repente todos ouviram uma voz feminina, e olharam para a direção de onde vinha, vendo uma mulher usando uma jaqueta vermelha, com uma camiseta marrom por baixo e uma calça larga, loira, olhos castanhos, com duas espadas nas costas, parecendo ter a mesma idade do Jimmi.

– Droga. É a Anna. – Disse um dos espadachins.

– Eu cuido disso. – O homem da corrente se levantou e foi até a Anna. – Olá. Há quanto tempo.

– Pare com esse papo furado. – A mulher rapidamente o interrompeu.

– Não nos culpe. Estávamos apenas resolvendo alguns negócios, e esses dois resolveram nos atacar... – Novamente o homem da corrente foi interrompido pela Anna.

– Você acha que eu não conheço seus “negócios”? Espero que tenham bons motivos para eu não jogá-los dentro de uma cela agora. – Anna falou firmemente com o homem.

– Algum problema? – Eles ouviram outra voz, então olharam para a direção de onde vinha, e viram um homem, com uma roupa formal, vindo na direção deles.

– Sheng. – Anna falou com o homem, como se estivesse incomodada.

– Olá Anna. Posso saber qual o problema com os meus subordinados? – Sheng perguntou olhando para a Anna. – Você deveria estar cuidando daqueles dois que atrapalharam nossos negócios.

– Seus negócios me incomodam muito. – Anna olhou nos olhos do Sheng, como se estivesse irritada.

– Estou com uma sensação ruim a respeito disso. – Disse o Jon, observando a situação. – E quanto a você, Jimmi? Jimmi? – Jon olhou para o Jimmi, que estava olhando fixamente para a Anna, sem nem mesmo piscar. – Jimmi... – Jon continuava tentando chamar a atenção dele, mas Jimmi nem sequer se movia.

– E então? Não vai cuidar disso? – Sheng perguntou sorrindo.

– Tire seus subordinados da minha frente agora, e eu resolvo tudo. – Disse a Anna para o Sheng, que concordou e, em seguida estalou os dedos, fazendo com que os cinco homens o acompanhassem. Em seguida Anna seguiu até onde o Jon e o Jimmi estavam. – Senhores.

– O... Ola... Oi... Eu sou Ji... Jimmi. – Disse o Jimmi nervoso para a Anna.

– Prazer Jimmi. Escutem. Preciso que vocês venham comigo. – Disse a Anna para os dois.

– Para onde? – Jon perguntou suspeitando dela.

– Para a prisão. – Anna respondeu diretamente.

– Prisão?! – Jimmi exclamou assustado.

– Sim. Meu nome é Anna. Sou a xerife dessa cidade, e preciso que vocês venham comigo. Por favor, apenas me acompanhem. – Disse a Anna calmamente para os dois.

– Eu estou com uma sensação ruim a respeito disso. – Disse o Jon em voz baixa para o Jimmi.

– Não se preocupe. Ela talvez queira apenas nos perguntar algo. Não fizemos nada de errado. – Disse o Jimmi sorrindo para o Jon. – Não se preocupe. Estou com uma boa sensação. – Em seguida, os dois se encontraram sem suas armas, dentro de uma cela na prisão, onde Jon olhou para o Jimmi, parecendo incomodado. – Não precisa dizer. Eu sei.

Em seguida, Anna se aproximou da cela dos dois.

– Espero que não levem isso a mal. – Disse a Anna se aproximando e, em seguida, destrancando a cela. – Por favor, venham comigo. Quero fazer algumas perguntas.

Anna abriu a cela e guiou os dois até uma sala, onde ela fechou a porta com eles dentro.

– Onde estão nossas armas? – Jon perguntou para a Anna, enquanto ele e o Jimmi se sentavam em uma cadeira, cada um.

– Estão em outra sala. Bem guardadas. – Disse a Anna enquanto se sentava em uma cadeira, do outro lado de uma mesa. – Sabe, eu apenas os prendi para não termos muitos problemas com o Sheng. Que é um homem muito poderoso daqui, e o qual vocês feriram os subordinados. Eu apenas os prendi deixar tudo mais simples para todos nós, e iria soltá-los em seguida.

– Porém... – Disse o Jon em voz baixa.

– O que? – Jimmi perguntou sem entender.

– Porém... – Disse a Anna, chamando a atenção dos dois. – Quando eu peguei as armas de vocês, para prendê-los, achei isso. – Assim que falou, Anna colocou o facão do Nuken e os leques da Windcut na mesa. – Poderiam me dizer o que é?

– Jon. Acho melhor você me deixar falar. – Disse o Jimmi preocupado com o que o Jon diria.

– São as armas da Décima Quinta e da Décima Quarta Lâminas. – Disse o Jon, sem demonstrar nenhuma preocupação em falar isso.

– E como vocês conseguiram isso? – Anna continuou a perguntar.

– Jon. Por favor, me deixe falar. – Disse o Jimmi, quase implorando ao Jon.

– Eu matei os dois. – Disse o Jon, deixando o Jimmi totalmente preocupado.

– Certo. – Disse a Anna esfregando os olhos. – Sabe. No inicio, eu iria deixa vocês aqui apenas por àquela hora, e agora já tenho o suficiente para deixá-los aqui por muito tempo.

– Quanto tempo você diria? – Jimmi perguntou sorrindo sem graça.

– Vamos ver... Matar dois líderes conhecidos mundialmente... E ainda portar as armas deles... Eu diria que, No mínimo, quatrocentos anos, se vocês não forem condenados à morte. – Anna explicou aos dois. – Por que vocês fizeram isso?

– Eu simplesmente não podia mais tolerar essa injustiça. – Disse o Jon, fazendo com que a Anna ficasse cabisbaixa.

– Você... Acabou de falar como o meu pai. – Disse a Anna, olhando para as armas da Décima Quinta e da Décima Quarta Lâminas, e depois respirou fundo. – Certo. Faremos assim. Vocês passarão a noite aqui, e amanhã de manhã, bem cedo, eu vou soltá-los, e vocês deem o fora da cidade o mais rápido possível. Entenderam?

– Entendido. Obrigado. – Disse o Jimmi sorrindo.

– Certo. Agora vou levá-los de volta para a cela de vocês. – Disse a Anna, enquanto os dois se levantavam.

– Seu pai também era contra as 15 Lâminas, certo? – Jon perguntou, surpreendendo a Anna.

– Como é? – Anna perguntou olhando para o Jon. – Lembre-se de que ao se explicar, tudo o que disser poderá ser usado contra você.

– Eu vi como você olhava para as armas, quando você falou de seu pai. – Jon explicou. – Apenas digo isso porque... Eu conheço bem esse olhar.

– Vão logo. – Disse a Anna empurrando os dois, até colocá-los dentro da cela deles.

– Boa noite Jimmi. – Disse o Jon, seguindo em direção a cama de cima do beliche que tinha na cela.


Anna entrou em sua sala, fechou a porta, se sentou e ficou pensativa. Se lembrando de seu pai.

– Pai. Por que você quis ser xerife? – Anna, ainda criança, perguntou.

– Anna. Esse mundo é muito injusto. Sempre tem alguém que quer pisar no outro. Eu simplesmente não podia mais tolerar essa injustiça. Sei que não posso acabar com isso, mas sempre que eu puder fazer algo, para poder diminuir até mesmo o mínimo dessa injustiça, eu vou fazer. – Disse o pai da Anna para ela. – Muitos costumam mudar a ideia deles a respeito disso, com o que é oferecido a eles, mas enquanto eu tiver meu senso de justiça, eu vou defendê-lo.

– Pai. Quando eu crescer, eu também quero ser xerife. Vou ajudar as pessoas também. – Disse a Anna animada, fazendo o pai dela rir animado.

– Mas você vai precisar treinar bastante pra isso.

– Eu não me importo. –Vários anos depois, Anna estava lutando contra dois homens que estavam ameaçando um vendedor, até conseguir derrotá-los, usando suas duas espadas, imobilizando-os. – Não aguento essa gente que pensa que pode fazer o que bem entende. – Disse a Anna enquanto os algemava. – Não posso acabar com a reputação da cidade com gente como vocês a solta. Hoje um homem bem poderoso vai vir nos visitar.

– Não precisa se preocupar tanto quanto a isso. – Anna ouviu uma voz, e em seguida viu um homem com uma roupa formal.

– Quem é você? – Anna perguntou curiosa.

– Meu nome é Sheng. – O homem respondeu.

– O famoso conselheiro das Quinze Lâminas, que viria aqui? – Anna perguntou surpresa.

– Exatamente. E você deve ser a famosa xerife Anna.

– Isso mesmo.

– E por que você está atrapalhando meus subordinados de trabalharem? – Sheng perguntou para Anna, que ficou surpresa ao ver que ele estava falando dos prisioneiros dela.

– Esses homens são criminosos. Estavam ameaçando um vendedor.

– Eles estavam apenas fazendo negócios por aqui há meu comando. Agora eu sugiro que você os solte.

– Nada feito. Não me importo se você é um homem poderoso. Não vou acabar com o meu senso de justiça.

– Entendo. Então você é uma daquelas pessoas que querem ser os justiceiros. – Disse o Sheng pensativo. – Então vou colocar de uma forma melhor para você entender. Você deve gostar muito dessa cidade. Nasceu aqui, cresceu aqui, seu pai era o xerife daqui. – Enquanto Sheng falava, Anna se surpreendia ao ver o quanto ele sabia. – Sim. Sabemos muito sobre você. Nossos negócios são um pouco complexos, e talvez seja difícil para você entender algumas vezes, por isso vou colocar assim. Você evite alguns problemas internos comuns, e eu cuido de problemas externos que essa cidade pode ter, mas se você não cooperar, eu posso não conseguir evitar que algo grande e perigoso, que nem mesmo você possa evitar, venha à cidade.

– Isso é algum tipo de ameaça?

– Apenas peço que você faça vista grossa quando necessário. Porque senão, muito pode ser perdido. Há muitos perigos externos, os quais eu posso evitar, ou não. Entendeu? – Sheng explicou, olhando firmemente para a Anna.

Se lembrando de tudo isso, Anna ficou cabisbaixa em seu escritório, até que ouviu um barulho vindo de fora.

Sheng, mais dois homens jogaram cerca de três vendedores amordaçados perto de uma parede, deixando-os abaixados.

– Parece que teremos que resolver tudo agora. – Disse o Sheng pegando sua espada.

– O que está acontecendo aqui? – Anna perguntou se aproximando.

– Anna. O que pensa que está fazendo aqui? – Sheng perguntou irritado.

– O que você pensa que está fazendo aqui? O que está fazendo com esses três?

– Apenas terminando alguns negócios. Aqui será o melhor lugar para se fazer isso. Longe de qualquer residência, para que ninguém saiba.

– Isso já está indo longe demais.

– Anna. Isso serão apenas alguns problemas para serem acertados. Apenas volte para sua prisão, para evitar problemas maiores.

– Não. Não vou tolerar uma execução em minha cidade. Não vou mais tolerar você. – Ao dizer isso, Anna pegou suas duas espadas.

– Corajoso. Mas você está se metendo com o que não conhece. – Assim que disse isso, Sheng estalou os dedos e cerca de mais dezoito homens armados, incluindo os cinco que Jon e Jimmi haviam enfrentado antes, apareceram, prontos para enfrentá-la. – Acabem com ela.

Todos correram na direção da Anna, atacando-a, enquanto ela se defendia dos ataques, e os atacava de volta. Mas em alguns momentos, Anna defendia alguns ataques e era atingido por outro, sem poder se defender.

Enquanto isso, Jimmi começou a ouvi alguns barulhos, enquanto ficava pensativo, então ele olhou pela janela da cela e viu a Anna enfrentando os vinte homens do Sheng.

– Jon! Jon! – Jimmi acordou o Jon, balançando-o.

– O que houve?

– A Anna está com problemas. Precisamos ajudá-la.

– Sei.

– Escute. Eu sei que ela nos prendeu aqui. Também sei que ela tirou sua espada de você, também tirou meu facão, mas precisamos ajudá-la.

– Jimmi. – Jon tentou chamar a atenção dele.

– Vamos precisar achar um jeito de passar por essa grade, mas como? – Enquanto Jimmi tentava achar um jeito, Jon se espreguiçou, depois desceu de sua cama, e andou calmamente até o portão da grade. – Não fique aí parado, precisamos achar um jeito. – Em seguida, Jimmi se jogou na grade, mas apenas caiu no chão, com dor pelo que fez.

– Não acredito que isso vá adiantar.

– E o que você pretende fazer, analisar os movimentos da grade para achar o ponto fraco dela?

– Não. Apenas usar isso. – Jon pegou uma chave em seu bolso e em seguida abriu o portão.

– Como você conseguiu isso?

– Achou mesmo que eu não analisei tudo enquanto a Anna nos interrogava. Vi que ela tinha uma chave parecida com a que usou para abrir a cela, presumi que era uma reserva, então assim que entramos de novo aqui, eu peguei rapidamente no bolso dela. Agora vamos. Quero minha espada de volta. – Disse o Jon e os dois começaram a correr, em busca de onde as armas deles estavam.

– Mas se você estava com a chave, por que não usou? – Jimmi perguntou enquanto os dois corriam.

– Resolvi guardá-la apenas para um momento de emergência. Acho que esse se encaixa.


Anna estava bem machucada, enfrentando os subordinados do Sheng. De repente um homem com uma lança a ataca, mas ela consegue se defender e em seguida o atingiu com um chute, jogando-o para trás. Depois disso o espadachim se aproximou por outra direção, atacando-a, mas Anna também conseguiu se defender dos ataques, mas enquanto ela se defendia, uma corrente se amarrou na perna dela e puxou para trás, fazendo-a perder o equilíbrio e, logo depois o espadachim a atingiu com um chute na barriga, fazendo-a cair no chão.

– Entende agora, Anna? Você não pode proteger essa cidade. Nem consegue proteger a si mesma. Mas vamos fazer assim. Você volta para sua prisão e continuamos trabalhando do mesmo jeito de antes, que tal? – Sheng ofereceu a Anna, que ainda machucada, apenas moveu a cabeça para os lados. – Entendo. Acabem com ela.

Os dois espadachins a pegaram pelos braços, segurando-a, enquanto o homem com a lança se aproximava, se preparando para atingi-la.

Nesse momento Jimmi o atinge com um chute no ar, jogando-o para o lado e em seguida atingiu os espadachins no peito, com um chute com cada perna.

– Precisa de ajuda? – Jimmi perguntou olhando para a Anna, enquanto outro dos homens jogou sua corrente na direção dele, mas Jon pega a corrente no caminho e puxa, puxando o homem juntamente, e em seguida Jon o atinge com um soco no estômago, deixando-o inconsciente.

– Desculpe. Peguei isso emprestado. – Disse o Jon mostrando as chaves para a Anna e, em seguida, jogou para ela.

– Vinte contra uma não me parece muito justo. Se importa se ajudarmos? – Jimmi perguntou olhando para a Anna.

– Por mim tudo bem. – Disse a Anna se levantando e, em seguida, os três se prepararam.

– Eliminem-nos! – Sheng exclamou e todos correram na direção dos três.

Jimmi e Anna lutaram um ao lado do outro, defendendo os ataques, e atingindo todos que os atacavam, deixando-os inconscientes.

Enquanto isso, Jon ficava parado um pouco distante dos dois.

– Não pense que eu esqueci de você. – Disse o homem com o nunchaku, se aproximando. – Agora chegou a hora da minha vingança. – O homem correu na direção do Jon, pronto para atingi-lo, mas foi atingido no estômago por um chute do Jon, fazendo-o perder um pouco a consciência.

– Peço desculpas, não estou com humor para lutar agora. – Disse o Jon encostando a mão na cabeça do homem, e empurrando de leve para o lado, fazendo-o cair no chão.

Em seguida Jon continuou desviando dos golpes e atingindo quem se aproximava, com golpes simples, enquanto Jimmi e Anna continuavam a lutar firmemente, até que todos os capangas foram nocauteados.

Vendo isso, Sheng se afastou devagar, para não ser visto pelos três, mas nesse momento Anna jogou sua espada, que caiu na frente do Sheng, assustando-o.

– Parece que temos assuntos a resolver, Sheng. – Disse a Anna andando na direção dele. Enquanto andava, ela olhou para o Jimmi e o Jon. – Vocês dois poderiam desamarrar os outros enquanto isso? – Os dois concordaram e foram até os vendedores que estavam amarrados.

– Escute. Lembre-se que eu posso garantir que coisas piores aconteçam, se você fizer algo comigo. Isso que você viu hoje é apenas o mínimo que eu posso fazer. Eu sou o conselheiro das 15 Lâminas! – Disse o Sheng, tentando demonstrar poder para a Anna.

– Você realmente é bem poderoso. Com vários contatos no exterior. – Disse a Anna um pouco pensativa, fazendo com que o Sheng concordasse. De repente ela o segura pelo pescoço. – E é por isso que é melhor eu impedir que você continue tendo contato com qualquer um. – Ouvindo isso, Sheng se assustou muito. – Você está preso. – Dizendo isso, Anna o atingiu com um golpe perto do pescoço, usando o cabo de sua espada, fazendo-o desmaiar.

– Obrigado Anna, por nos ajudar. – Disse um dos vendedores, enquanto os três se aproximavam dela.

– Tudo bem. Mas quem merece os verdadeiros agradecimentos, são esses dois. – Disse a Anna apontando para o Jon e o Jimmi. – Como posso agradecê-los.

– Foi nossa honra. – Disse o Jimmi sorrindo.

– Se bem que... – Disse o Jon, chamando a atenção de todos. – Desde que chegamos à cidade, não comemos praticamente nada.

Ouvindo isso, Jimmi percebeu que a barriga dele também estava roncando.

– Também acho que seria bom. – Disse o Jimmi sem graça.

– Venham. Levarei vocês para comer algo descente. – Disse a Anna levando os dois, enquanto os vendedores seguiam para a casa deles.


Na manhã seguinte, Jon e Jimmi estavam se preparando para sair da cidade.

– Vou sentir falta dessa cidade. – Disse o Jimmi olhando em volta.

– Claro que vai. – Disse o Jon enquanto os dois continuavam a andar.

– Esperem! – Os dois ouviram a voz da Anna e, em seguida, a viram se aproximando deles, com uma sacola nas costas.

– O que foi, Anna? – Jimmi perguntou curioso.

– Eu quero ir com vocês. – Disse a Anna, deixando os dois surpresos.

– Mas e quanto à cidade? Você precisa protegê-la. – Disse o Jimmi, lembrando a Anna.

– Só porque eu sou a xerife, não quer dizer que eu seja a única por aqui que saiba cuidar das leis por aqui. Um amigo meu concordou em cuidar de tudo enquanto eu estiver fora.

– E por que você quer viajar conosco? – Jon perguntou.

– Eu quero evitar que qualquer mal aconteça à minha cidade. E percebi que a raiz de todo o perigo que a ameaça está vindo das 15 Lâminas. Por isso eu quero arrancar tudo isso pela raiz, indo com vocês.

Ouvindo isso Jimmi começou a ficar animado com o fato da Anna poder viajar com eles.

– Não. – Jon respondeu friamente, assustando os dois.

– Um momento. – Disse o Jimmi para a Anna e depois se aproximou do Jon, falando em voz baixa. – Jon. Você não entende?

– Não precisamos de mais gente conosco.

Ela pode servir de grande ajuda para nós. Ela é uma xerife, ou seja, policial. Ou seja, pode nos ajudar a ir onde não poderíamos por nós mesmos... Conseguir mais informações...

– Por que estou tão convencido de que a ajuda que ela pode nos trazer, não é o verdadeiro motivo que você a quer conosco?

– O... O que? Jon. Pare de pensar essas coisas. – Disse o Jimmi sem jeito. – Por favor Jon. O que nós temos sobre as 15 Lâminas é muito limitado. Mas ela pode nos ajudar a ir muito mais longe. – Jon ficou um pouco pensativo, olhando para o Jimmi, até que consentiu, mesmo parecendo incomodado com a idéia. Vendo isso, Jimmi se virou para a Anna. – Anna. Seria ótimo você se juntar a nós.

– Mesmo? – Ao dizer isso, Anna o abraçou, fazendo com que Jimmi abrisse um sorriso enorme. Até que ele viu o Jon, olhando para ele.

– Bem. Agora é melhor seguirmos viagem. – Disse o Jimmi agindo como se não estivesse tão feliz.

– Vocês estão indo atrás da Décima Terceira Lâmina? – Anna perguntou curiosa.

– Sim. Você sabe de algo sobre ele? – Jon perguntou.

– Não muito. Apenas que ele tem cerca de sessenta anos. O mais velho conhecido das 15 Lâminas. É uma figura religiosa na cidade de Villiem. Não possui seguidores e vive em uma parte mais desolada da cidade. – Disse a Anna, fazendo com que os dois ficassem em silêncio.

Em seguida Jimmi apenas sorriu para o Jon, demonstrando o quanto ele estava certo.

– Bem. Então vamos. Quero chegar o mais rápido possível à Villiem. – Disse o Jon seguindo em direção à cidade, enquanto Jimmi e, agora, Anna, o acompanhavam.

Anna:

http://nobodyer.deviantart.com/art/15-Laminas-Anna-373142399?q=gallery%3Anobodyer&qo=1

Jimmi:

http://nobodyer.deviantart.com/art/15-Laminas-Jimmi-373142798?q=gallery%3Anobodyer&qo=0


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Vou tentar não demorar muito para postar o próximo capítulo, até lá ;)



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