W.I.B - Women In Black. escrita por Sabaku no Emily, Kaya Minami


Capítulo 6
Início da operação.


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! O capítulo de vocês!

Leitores fantasmas, apareçam! Hehehe.
Sério.
Apareçam.

Kissus! ♥
Boa leitura!



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Fiquei encarando aqueles orbes azuis por um breve momento. Ele passou a mão em minha cintura me puxando para perto, fazendo nossos corpos colarem. Comecei a suar frio. NUNCA em toda minha carreira tinha acontecido algo desse tipo comigo.

Eu não podia deixar que acontecesse. Não mesmo. Sou uma WIB profissional e nunca, JAMAIS podemos confundir trabalho com relação pessoal.

E outra, ele é meu inimigo. Ele não percebe o que faz?!

Ou melhor, eu não estou percebendo o que ele está fazendo comigo! Ele quer me abalar, me deixar caidinha por ele, eu tenho certeza. Tentei o empurrar, mas não tive forças. Puderas, aqueles músculos enormes me envolvendo.

–Nos vemos mais tarde, Sakura-chan! –Ele disse, antes de me apertar uma última vez e ir embora.

Fiquei lá, um pouco zonza, vendo minha presa ir embora. MEU DEUS, o que ele fez comigo? Estou o deixando ir embora. O Uzumaki está indo embora.

–SAKURA!?! –Disse Ino me tirando de meus devaneios. Obrigada, Ino.

–O quê? –Perguntei limpando o suor em minha testa fria.

–O UCHIHA ESTÁ FUGINDO COM O AMIGUINHO LOIRO DELE! –Ela disse, com os olhos arregalados. –E VOCÊ AÍ PARADA, MULHER?!

–DROGA! –Eu exclamei enquanto corríamos até os dois, mas sem sucesso. Esse era o plano do Uzumaki o tempo todo. Só para escapar.

Aquele loiro sabe mesmo jogar. Como ele me distraiu assim? Ninguém nunca conseguiu me balançar tanto, nenhum namorado, nenhum homem para ser mais específica. E foi tudo tática! É provocação que ele quer? Provocação ele terá! Tudo pelo trabalho, não é mesmo, Uzumaki?

Eu e Ino paramos ofegantes. Me apoiei em meus joelhos.

–Aqueles dois... –Eu disse, tentando pacificar a respiração e as palavras – Eu... Eu ainda pego esse loiro.

–Eu ainda mato, estrangulo, chuto, arranco as tripas desse Sasuke! –Ela gritou. –OUVIU BEM, SEU VIADINHO?! –Ela disse na esperança de ele ouvisse. E deve ter ouvido. Tive que tapar minha orelha para tentar abafar o grito de Ino.

Olhei assustada para ela.

–O que aconteceu lá? –Perguntei enquanto massageava minha orelha dolorida.

–Ele é um desgraçado! –Ela disse, apontando a arma pra todas as direções possíveis. –Ele quase atirou em mim! Aquele veadinho cabelo-de-pato! EU JURO QUE DA PRÓXIMA VEZ EU MATO ELE! DESGRAÇADO!

Ela apontou pra mim, sem ver. Então abaixei seu braço.

–Calma, Ino... A gente tem mais coisa pra se preocupar além daqueles dois. A Tenten... A Hinata... Deixamos as duas para trás.

–DROGA! AQUELA YUMI! –Ino estava tendo um ataque de nervos. Meu deus, aquele Sasuke mexeu com ela. – Tomara que a Tenten esteja bem... –Ela disse, passando a mão por seu pescoço. –Enquanto a Hina, ela sabe se virar.

–Vamos para a base? –Eu disse, após tentar falar com a Tenten. Parece que aquele loiro desgraçado tinha estragado minha escuta. –De lá a gente fala com a Tenten e com a Hinata.

–É melhor. Eu esqueci minha escuta na festa. Droga! –Ino dava murrinhos em sua testa. – TUDO CULPA DO CABELO DE PATO! EMO! VIADO!

Ino respirou fundo e fomos para a base. Quando chegamos ao centro da cidade, que já estava lotado, por sinal, resolvemos ir de táxi mesmo.

A Ino deu a localização e fomos para lá.

–Olha, senhor... Se você conseguir chegar lá bem rápido, a gente te paga o dobro. –Eu disse, me apoiando no banco da frente. Não enxerguei seu rosto.

–Are, are... Que garotinha apressada... –Ele olhou para o espelho, e vi seu olhos.

–Kakashi-sensei! –Eu disse, dando um tapinha em seu ombro.

–Yo, garotas! –Ele disse, sorrindo.

–KAKASHI-BAKKA! –Ino berrou. –NOS DEIXOU SEM CONVITES!

Acho que terei de dar alguns calmantes à Ino. Uma agente não pode se alterar tanto assim. Não por um... Homem.

Apoiei minha face na mão e suspirei. Uzumaki.

–Mas vocês conseguiram entrar, certo? –Ele disse, arqueando a sobrancelha.

Ino olhou para o lado e passou a mão na franja, que teimava em cair.

–É. –Ela disse emburrada.

Eu apenas ri.

–Onde está a Yumi? –Ele perguntou sério.

–A Tenten está cuidando disso... Aquele loiro desgraçado quebrou a minha escuta. Estamos sem comunicação.

Kakashi arregalou os olhos.

–Qual loiro?

–O loirinho da CIA, Kakashi-sensei. –A Ino disse, maliciosa. –Ele encantou a Sakura bobinha.

–E o moreno te alterou não é?

–N-não pode ser! –Kakashi disse, dando uma freada brusca, que nos fez voar para frente. –Garotas... Sakura principalmente, por favor. Tome cuidado com o loiro. Naruto não é?

Confirmei, balançando a cabeça.

–Uzumaki Naruto... –Ele disse suspirando. –Por ora, não posso dar mais informações, vocês conhecem minha regra. O que posso dizer para vocês é para criarem mais juízo e tomarem cuidado com os dois. Fui claro? Eles são perigosos, não se envolvam demais.

Kakashi-sensei estava sério. Ninguém era tão perigoso pra ele assim, a não ser a Tsunade-sama... Ela é a braço direito dele e minha treinadora.


Nós descemos do carro e fomos direto para o QG. Após as identificações, nós entramos. Me pergunto como está Tenten agora....

Olhei com um olhar preocupado para a Lua. É verdade, Naruto. A Lua está linda.


Narrativa TenTen-

Eu saquei a arma para o moreno enquanto olhava para Yumi e para mim, alternadamente.

–Não é óbvio para você? –Ele disse, parando seu olhar sob mim.

–Claro que é. –Fechei um olho e dei um tiro, que passou de raspão em seu cabelo. –Vai querer brincar comigo?

Ele apenas riu, recostou Yumi na parede e sacou sua arma. Ela estava com os olhos cheios d’agua.

–Seria um prazer.

–Olha... –Eu recostei a arma em meu ombro. –Para ninguém morrer aqui, agora, vamos começar com um combate desarmado, ok?

Ele sorriu e jogou a arma no chão.

–Ótimo. –Me agachei e tirei meu sobretudo, fingido deixar minha arma ali, mas a colocando de volta em meu tornozelo num movimento rápido.

Nós dois corremos, um em direção ao outro. Ele me lembrava a Hinata, por ter os olhos iguais. Arregalei meus olhos, como num choque. Era o primo dela... Da... C.I.A. Ele veio com um chute armado, mas eu me agachei, passando de baixo de suas pernas e o empurrando logo em seguida.

–Você é boa. –Ele disse, se levantando e arrumando sua blusa.

–Obrigada. –O respondi.

Minha vez de atacar. Ele estava no meio das paredes, centralizado. Eu fui correndo, mas não em direção á ele. Com um impulso, subi na parede e dei um mortal, caindo em suas costas, e lhe dando uma chave de braço. Ele olhou para cima e pegou em meus ombros, me jogando no chão.

Aproveitei a oportunidade e saquei a minha arma, me levantando rapidamente e a apontando para ele. Ele sorriu e sacou outra que estava escondida em seu corpo.

–Achou que eu não sabia brincar, moreninha? –Corei.

Ele veio em minha direção.

–Então esse será o fim? Eu te mato e você me mata? –Perguntei, sem oscilar as emoções.

Ele olhou para Yumi, que assistia tudo, chorando. Larguei minha arma e ele fez o mesmo. Corri em sua direção lhe dando um murro. Ele pegou meus braços, os prendendo no alto e me pressionou contra a parede.

–M-Me larga! –Eu disse, tentando virar minha face.

Nós ficamos nos observando até que eu o desviei meu olhar para sua boca e o beijei. Ele passou uma de suas mãos por minha cintura, me pressionando agora contra ele, enquanto a outra estava em meu pescoço. Eu agarrava firmemente sua blusa e minha mão esquerda estava atrás de sua nuca, a puxando para mim.

Senti suas mãos oscilarem.

Foi um tanto selvagem.


–O-OQUE É ISSO? –Um homem tinha chegado ao local, nos interrompendo. Nunca tinha o visto antes, mas num impulso, me soltei do moreno. Talvez outro da C.I.A.


Fim da narrativa TenTen-


Estávamos no QG, nos identificando. Kakashi-sensei fazia tudo, alegremente, enquanto eu e Ino estávamos entediadas.

Me peguei pensando naquele Uzumaki. De novo. Como que eu vou achar ele? O que foi aquele “nos vemos de novo, Sakura-chan”? Fiz todas as etapas voando e saí correndo pelos corredores do QG. Eu ia procurá-lo, rastreá-lo nos computadores da nossa base. Eu ia achá-lo, nem que tenha que burlar a lei para isso.

Até que a Ino puxa o meu vestido, desviando minha atenção para ela.

–Onde pensa que vai, Sakura? –Ela riu maliciosamente. –Procurar o loirinho, é?

–N-não! –Eu disse, tentando disfarçar. –Estou indo pra sala de reunião.

Eu disse, me virando para Ino.

–Ahé verdade? –Ela apontou para o lado contrário. –Pois é por ali.

Ela sorriu mais que maliciosamente.

–A-Ah... –Passei a mão por meu pescoço. –E-então... Você me acompanha?! Temos que ir para lá, não é mesmo?

–Claro, Sakura... –Ela pegou em meu braço e saiu andando e tagarelando em meu ouvido.

Subimos três andares de elevador. A nossa base é muito grande.

–Quer que eu trace o caminho no chão pra você não se perder? –Ela passou a mão na franja e riu.

–Não, Ino-porquinha. –Eu disse, num tom debochado.

–Ótimo... –Ela colocou uma mão na cintura, me olhou de lado e saiu desfilando.

Nós adentramos a sala. Temari e Hinata estavam sentadas lá, discutindo, com a planta do salão aberta em cima da mesa. Ainda bem que Hinata estava à salvo.

–Temari-chan... Eu acho que deveríamos voltar por aqui. –Disse, Hinata, apontando para os lugares dos encanamentos.

–Seria muito óbvio, Hinata... –Temari apoiou seu rosto em sua mão. –Eles já devem ter coberto aquela parte.

–Pensando a-assim... –Hinata se encolheu e corou.

As duas não notaram nossa presença, então Ino pigarreou desviando a atenção delas para nós.

–Ah... Ino-san, Sakura-sama! –Hinata se virou e apoiou seus braços na cadeira.

–Olá, garotas! –Temari disse, sorrindo. –E o loiro-gatinho, Sakura? Abusou dele?

Corei instantaneamente ao me lembrar das cenas com Naruto.

–N-não, T-Temari! –Eu disse, quase gritando.

A Ino apenas riu.

–Eu peguei a Sakura toda pasma, depois que encontrou o loirinho. –Ela passou a mão por sua franja.

Eu fiz uma cara enojada para Ino.

–Para, Ino! Ele me desarmou, foi isso que aconteceu! –Eu olhei para as outras- SÓ isso!

–Sei... –Disse Ino, desconfiada.

Eu fui andando até a mesa e me sentei, tentando ficar o mais natural possível. Cruzei meus braços e os coloquei sob a mesa, de uma forma descontraída.

A Ino veio atrás, se sentando na outra ponta da mesa, me encarando maliciosamente. Ela fez de propósito.

–Então, garotas... –Temari nos olhou. – O que descobriram?

–Eu descobri o nome do veadinho que me atacou. –Ino disse, alterada. – Uchiha Sasuke.

Temari anotou o nome rapidamente e virou a cadeira, de modo que ficasse de frente para o computador. Buscou o nome e a cara do Sasuke ficou estampada na tela enorme, com algumas informações de lado.

–É esse aqui, né, Ino? –Temari disse, ficando imóvel por algum tempo. Ela fica assim quando vai lembrar de algo. – Ele estava no salão de festas, conversando por sua escuta e tomando algo, para parecer descontraído. Olhou para os lados e arrumou a gola de sua camisa, logo depois, passando as mãos por seu terno, tirando algum tipo de poeira. Aí que eu entro. Ele não estava tão descontraído como parecia. Eu estava sentada no balcão, o observando e tomando um champanhe.

É a memória da Temari. IMPRESSIONANTE. Ela é bastante incrível. Quem se deparar com ela, com certeza vai se dar mal.

Temari suspirou e começou a falar, novamente.

–Eu cheguei mais perto dele e trombei, intencionalmente. Seu terno estava com uma mancha preta. Provavelmente, óleo, o que reduz nossas opções para postos de gasolina, mecânicos e algo do tipo.

Hinata se virou para o computador e imprimiu um mapa constando todos os lugares na cidade, de um modo bem detalhado, onde eles provavelmente estariam.

–Aqui, gente... T-tudo circulado pra vocês... –Ela disse, colocando o mapa na mesa.

Eram poucos, até, mas Temari reduziu nossas opções de trezentos para vinte.

–Alguns são na zona rural, então não é provável. Vamos fazer uma busca com um raio de quinhentos metros do salão, pode ser? –Eu disse.

–É óbvio. –Temari falou. –Além do mais, meu pai possui algumas dessas oficinas, que ficam perto do salão.

–Boa! –Ino riu. – Obrigada Sr. Sabaku!

Todas nós ignoramos o comentário idiota da Ino e prosseguimos.

–Então nós temos praticamente trinta oficinas para achar onde eles se refugiaram e dez postos. –Eu falei.

–Não, Sakura-bobinha... –Temari disse, logo após colocando a mão no mapa, indicando alguns locais. –Eles não iriam se alojar em uma oficina ativa. Nem em um posto ativo.

–Isso é, mas também, Temari-chan, a base deles pode ser submersa... –Hinata falou.

–Não é possível isso aqui em Tókio, gente. Com um terremoto, tudo ia por água a baixo.

–Ou não... –Ino falou, olhando para o lado, arqueando as sobrancelhas. – Nossa base tem uma parte subterrânea...

–O.K! –Temari disse, como se estivesse sendo vencida. –A gente procura nessas vinte oficinas aqui, depois de achar a TenTen.

–Temari-chan... Eu acho que não vai ser preciso... –Disse Hinata apontando para TenTen que acabara de entrar na sala, juntamente com Tsunade-sama.

–TENTEN! –Eu, Ino e Temari falamos em coro.

–Olá, garotas... –Ela disse, extremamente corada.

–O que aconteceu? –Ino perguntou.

Tsunade-sama arqueou uma sobrancelha para ela, que abaixou a cabeça logo em seguida.

–Tive que ir buscar ela. –Tsunade disse, jogando as armas em cima da mesa e se sentando. – Sorte que eu estava por perto.

Olhei para as duas, sem entender nada.

–Onde vocês estavam?! -Perguntei, roboticamente. -Eu e a Ino pegamos dois da CIA pra lutar. A Hinata ficou com o outro, um moreninho... A Temari seguiu um de rabo, e a Tenten pegou o que tinha sobrado e a Yumi?

–Pois é... –Tsunade respirou. – Literalmente, pegou.

Todas arregalamos os olhos para Tenten.

–Noni? –Ino sorriu maliciosamente.

–EU NÃO QUERO FALAR NESSE ASSUNTO!- Tenten disse, ameaçando sair da sala.

–Calma, Tenten... –Eu disse, me lembrando de Naruto.- Aposto que não foi nada demais e o assunto aqui é a Yumi.

Ela olhou para o lado novamente.

–Eu a peguei. –Disse Tsunade. –Até aparecer aquele VELHO PERVERTIDO! ERO! –Ela se levantou e colocou sua perna em cima da mesa, cerrando seus punhos e os erguendo para o céu. Até pude sentir sua aura maligna de puro ódio.

–Eles a levaram? –Eu perguntei.

–AQUELE VELHO! –Tsunade se jogou, literalmente, na cadeira e fez um bico, sem desmanchar sua aura negra e maligna de puro ódio.

–Levaram... –Tenten disse.

–Então sabemos onde temos que ir. –Disse Temari, se levantando e pegando as armas e munições.

Hinata pegou os mapas e as plantas que estavam em cima da mesa. Dessa vez, eu ia pegar a minha Sniper. Quero ver aquele loirinho escapar.

Ino pegou uma metralhadora, enquanto resmungava algo sobre o Sasuke. Tenten, ainda muito vermelha, tratou de pegar várias armas pequenas e Temari, como sempre, suas facas. A Hina ficou encarregada de levar as munições e bombas. E claro, o detector de metal, se a base for subterrânea.

Esses garotos estão dando trabalho. Muito trabalho.




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Notas finais do capítulo

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