W.I.B - Women In Black. escrita por Sabaku no Emily, Kaya Minami


Capítulo 4
Luta.


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna! o/
Nesse capítulo, teremos uma participação especial da TenTen nas narrativas.
Espero que gostem!

Muitos kissus e boa leitura! =*



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Escutei alguém abrindo a porta, então, me recolhi atrás de um pilar que estava na sala. Olhei discretamente e arregalei os olhos. Era ele mesmo. O loiro da CIA.

Ele foi entrando silenciosamente e fechou a porta, por trás. Observava tudo com cuidado e cautela. Chegou mais perto dos homens que eu tinha matado.

Foi aí que me aproveitei, me agachei, tirei meus saltos e rolei até o outro pilar, silenciosamente. O loiro tirou uma luva do bolso e checou se o homem ali caído estava mesmo vivo, colocando sua mão sob o pescoço do defunto.

Logo após, ele ergueu a cabeça e observou em minha direção. E foi chegando mais perto. Foi até o sofá e se agachou, mas sempre olhava à sua volta. Me aproveitei e subi no bastão que segurava as cortinas arrancadas por mim. Entrelacei minhas pernas lá.

Droga! Tinha esquecido meus sapatos. Sakura idiota, isso é erro de iniciante.

O loiro foi andando e parou atrás do sofá. Olhou para um lado e depois para o outro e achou meus sapatos. Parece que foi destino! Logo depois, olhou pra cima e eu literalmente me joguei para cima dele, o derrubando.

Sentei em cima de suas costas, segurei sua cara com um dos meus pés e tratei de algemá-lo.

–Vamos cooperar? –Eu dizia enquanto o algemava.

Ele falou algumas coisas emboladas que eu não pude entender porque meu pé estava o fazendo beijar o chão.

–Isso, fica caladinho. –Eu tinha acabado de algemá-lo até que o virei de frente para mim e sentei em sua barriga, deixando sua cabeça em meio as minhas pernas.

Eu sorri vitoriosa.

–Esperta... –Ele disse, dando um sorriso.

–Obrigada.

–Você os matou?

–Tá vendo mais alguém nessa sala? –Arqueei a sobrancelha.

Ele sorriu mais ainda, antes de me dar uma cabeçada e me fazer voar para trás.

Passei a mão no local machucado e inclinei os olhos para ver sua face.

–Não me subestime... –Ele disse, se levantando.

–Não ME subestime. –Eu sorri, de orelha a orelha.

–Isso é um convite?

Eu me contentei em sorrir e o encarar. Depois, o agarrei pelo colarinho e lhe distribui vários socos pela cara. Ele desviava de alguns enquanto tentava escapar da algema.

Eu o prensei na parede, fazendo nossos corpos ficarem colados. Desci as mãos por sua camisa, tateando cada centímetro de seu corpo e o desarmei, jogando suas armas pelo chão. Ele apenas se lamentou.

–Espera aí... –Eu disse, retirando uma escuta de seu paletó. –De quem é isso?

Ele sorriu.

–Não vai me dizer?

Ele continuou sorrindo e me empurrou para trás, me prensando na parte de trás do sofá.

–Você ainda vai resistir? –Eu ri. –O que um cara algemado faz?

Parecia um monólogo. Ele apenas ria. Tentei sair de lá, mas ele foi chegando mais perto do meu rosto até chegar à minha orelha. O empurrei antes que pudesse me seduzir ou algo do tipo.

–Você é bastante esperta pra uma garota. –Ele riu.

–Está duvidando da minha capacidade?

–Vamos testá-la.

Ele se desencostou de mim e deu alguns passos para trás.

–Vamos lá, sou todo seu.

Ri e me soltei um pouco até ele ameaçar me dar um chute. Ia acertar a minha cabeça, mas eu me inclinei para trás, de modo que sua perna passasse em cima de mim.

Eu lhe dei um murro, mas ele não tentou defender. Apenas caiu no chão, de costas. Quando se virou, estava com um pedaço de vidro na mão. Um dos cacos que eu havia quebrado. Esperto.

–Quer brincar com coisas afiadas? –Eu disse, sorrindo e retirando minha faca do sobretudo.

–O que você acha? –Ele disse, vindo pra cima. Eu fui também com a faca inclinada para seu pescoço, mas ele foi mais esperto. Levantou a mão e com toda a força acertou em cheio a faca com a algema, que caiu logo em seguida.

Olhei pasma para ele. Ele não estava lutando de verdade comigo. Fora apenas uma estratégia para se libertar. E se não desse certo? Talvez, ele não seja tão estrategista e aja por impulso.

–Esperto. –Eu disse me recuperando do choque.

–Agora sim a gente pode começar a brincadeira. –Ele disse, massageando os pulsos.

–Vai ser divertido. –Sorri de canto enquanto ele corria para pegar sua arma.

Ele correu passando pela frente do sofá, mas eu fui mais esperta. Corri por trás e me joguei no chão a pegando e logo após rolando. Parei com a arma apontada para sua cabeça. Arqueei sobrancelhas e dei um sorriso.

–Vai fugir agora?

–Não, rosadinha. –Ele riu antes de olhar para trás. Temari tinha chegado, mas antes que ele pudesse fazer algo, ela o desmaiou com um choque.

–Ótimo! –Comemorei de felicidade. Ainda bem que não tive que matá-lo. Relaxei meus músculos. Temari sorriu, com o corpo do loiro em mãos.

–Onde a gente joga? –Ela perguntou, bocejando.

Eu ia falar, quando Ino entra, agitada na sala.

–GENTE, CADÊ A MINHA ESCUTA? –Ela diz, arregalando os olhos para a cena. –C-como vocês... –Ela riu, animadamente depois de perceber o que havíamos feito. –Vocês são demais!

–O que você sabe? – perguntei, sorrindo.

–Ele estava com a Yumi. –Ino falou apoiando uma de suas mãos em seu ombro e tombando um pouco para a esquerda.

–NONI?! –Temari disse.

–E roubou minha escuta.

–Ino... –Eu disse, abaixando a testa e a massageando.

–Podemos amarrá-lo. –Temari sugeriu.

–Boa ideia. –Eu disse, pegando um braço dele, a fim de carrega-lo. Temari pegou o outro e Ino foi atrás.

Nós entramos no banheiro, abrimos a tampa da privada. Ino fechou a porta e se escorou e eu a entreguei a escuta.

–Vai ser aí. –Temari riu.

–Que tal a gente tirar as calças dele? –Ino olhou maliciosa para mim. Corei instantaneamente.

–N-Não, gente...

–Ah, vai Sakura! –Temari abaixou suas calças, o deixando de cueca. – Será divertido quando ele acordar.

Eu tapei meus olhos.

–Não façam isso! –Exclamei vermelha.

–Tá, paramos por aqui. Mas se ele fizer gracinha... –Temari olhou maliciosamente para nós novamente.

–Tudo bem. –Tive que ceder, afinal, faz parte do nosso trabalho pressionar alguém... Mesmo que seja deste modo.

Ino o amarrou na privada.

–Amarre as pernas! –Eu as alertei. -Ele é bom.

Ele estava todo enfitado, menos a boca. Quando enfim ele acordou, piscou algumas vezes, incrédulo. Olhou para baixo e corou mais ainda.

–O-oque...

–Pss! – Ino o advertiu – Você roubou minha escuta seu safado!

Depois lhe deu um tapa, que ficou bastante vermelho. Ele riu. Nós três o encarávamos.

–Onde a Yumi está? –Eu perguntei, seca.

–Acha mesmo que eu vou dizer? –Ele disse, num tom malandro.

–Sim, eu acho. –Temari disse, o olhando de um modo psicopata e subiu seu vestido, retirando uma faca dali.

–Ela já está muito longe. –Ele riu.

–Olhem os encanamentos! Rápido! -Me virei para trás e alertei as outras.

“-Hai!” –TenTen disse.


“-H-hai!” –Hinata respondeu.



“-Eu vou, Hinata, fique de olho na festa.” –TenTen falou.



"-Como preferir, TenTen-san!". -E desligaram.


Espero que achemos a Yumi logo.

Narrativa da TenTen-

Corri até o banheiro e abri a tampa do esgoto e me joguei lá dentro. A tampa se fechou bruscamente.

Fui correndo pelos corredores imundos, durante um breve tempo. O meu forte é agilidade. Faço as coisas mais rapidamente.

Foi aí que me deparei com um homem alto, branco e de olhos perolados, Yumi estava com ele.


–Onde pensa que vai? –Eu disse, sacando a arma.



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Notas finais do capítulo

Leitores fantasmas!
Eu sei que vocês existem! -dã.

Merecemos reviews?