*** Nami's POV on ***

Estava no aeroporto. Estava já quase entrando no avião. Sentei-me numa cadeira ao lado da janela, onde pude ver meus últimos momentos ali. De repente, uma lembrança veio me a cabeça. Aquilo me deixou realmente triste. Lágrimas começaram a dançar no meu rosto invonlutariamente, causando dor, angústia e sofrimento. Por que? Por que fiz aquilo? Luffy não sabia o que era traição... Ele era só... uma criança. Uma criança especial, idiota, inocente e divertida... O avião começava a decolar e eu via a ilha de longe. Só fiquei olhando... tentando saber se eu viria aquele garoto com chapéu de palha de novo... Onde será que ele está agora?

Depois de cerca de 1 dia, cheguei em Suécia, mas precisamente onde eu e Bellemere-san moramos(n estou com vontade de procurar nome de cidade sueca). Era bom e ruim ao mesmo tempo vier essa paisagem, respirar esse ar... Esse ar estava meio estranho. A maioria das ruas estavam vazias, conseguia ouvir sacos plásticos percorrendo a cidade, uma coisa que pensei que nunca aconteceria, pelo menos na cidade. O que será que aconteceu? Fui indo pra minha casa cuidadosamente, para evitar que um vulto ou outra coisa qualquer me pegasse de surpresa. Cheguei em casa e subi logo ao meu andar. Talvez só Bellemere-san poderia aliviar aquela situação de mim. Cheguei no apartamento e não achei minha mãe, só John que estava escorado em uma parede.

Nami: John, você sabe onde está Bellemere-san?

John: Está morta.

Nami: E-Ei, John, do que você está falando? Você não teria coragem de fazer isso. - Disse tentando não acreditar

John: Eu a matei! Agora vamos ter um conversinha.

Me pegou pelo braço bruscamente, deixando marca, e me jogou num sofá, e ele se sentou no sofá oposto ao meu.

John: Como posso explicar... Essa foi uma ordem do superior!

Nami: Superior? - Tentava não acreditar no John

John: Descobrimos que essa cidade é uma das mais conhecidas em geografia no mundo, e por isso, já faz 5 anos que estamos aqui planejando essa hora. - Pensando bem, conheci John exatamente 5 anos atrás... Isso não pode ser verdade - Todas as casas tem uma pessoa como eu, ou que virou padrasto ou madrasta, ou virou um amigo confiável de família. Descobrimos que você é a melhor aluna daquela faculdade, mais ou menos a 2 semanas. Descobri que você ia viajar, e seria o momento perfeito para isso. Sabia que Bellemere teria todo dinheiro para fugir ou me subornar, portanto eu matei-a, e assim também, você poderia trabalhar melhor...

Nami: Maldito... O que você fez?! - Meus olhos mudaram, estava completamente possuída pela raiva. Me levantei e fui tentar dá um tapa nele, só que ele evitou e me segurou pelo pescoço, me levantando.

John: Você irá desenhar mapas impecáveis para o chefe? E não pensa que vai fugir, ou se não, todas essas pessoas irão sofrer com isso! E o dinheiro da Bellemere é todo meu! - Me jogou pro sofá de volta - Mais tarde vamos ver o chefe, então se prepare.

Aquilo não podia estar acontecendo. Bellemere-san morreu? Aquilo não está acontecendo! E ainda por cima, todas as vidas daquela cidade estava nas minhas mãos? Não sabia o que fazer. Apesar de não dar muito bola pra eles, foram eles que presenciaram minha vida em 10 anos. Não poderia jogar a vida delas fora. Coloquei uma roupa qualquer angustiada, não estava acreditando naquilo. Sai com John, ele ficou me puxando meu braço bruscamente, que doía muito. Chegamos a uma parte da cidade na qual eu nunca tinha visto, e logo após, um lugar prazeroso, cheio de piscinas e um enorme prédio no meio. Parece que era aquele lugar na qual ele havia falado. Me jogou quase em frente de uma cadeira, na qual sentava um cara branco e gordo. Ele se levantou e foi até mim.

???: Essa é a garota?

John: Sim...

???: Ei, garota, levante-se!

Levantei-me com dificuldade, não tirando as lágrimas e a raiva que estavam marcados em meu rosto.

???: Você será o nossa única companheira humana, está me ouvindo, seu ser inferior? - Depois que saiu daquela escuridão, dava pra ver melhor, era um tritão - Caso você tente alguma coisa, não irei perdoar sequer humano que aparecer em minha frente, está me ouvindo? Você irá começar seu trabalho amanhã.

Nami: Por que eu? Porque não escolheu um professor?

???: Queremos pessoas novas, e não velhas. Ah, é mesmo, meu nome é Hordy Jones. E esse cara vai começar a te vigiar - Olhei para onde ele havia apontado. Era um tritão alto, azul, e com roupas tropicais.

???: Olha, que linda jovem! Eu sou Arlong, e irei cuidar de você para que você não fuja, apesar de eu achar que você nem vai fazer isso, hahahahahaha. Vamos para casa.

Dessa vez, voltei para casa com Arlong, que não fazia nada além de olhar para frente. Eu(como sempre xD) não estava acreditando naquilo, Deu uma vontade de me matar naquela hora, mas se eu fizesse isso, pessoas iriam sofrer por isso. Por hora, eu deveria fazer o que eles mandam. Cheguei em casa e Arlong me deixou lá. Tomei um banho, pra tentar me livrar daquele cansaço, depois fui pro meu quarto arrumar minhas coisas. Agora eu moraria sozinho, sem alguém para mandar o que fazer ou me dar conselhos, uma coisa perfeita naquela hora. Comecei a chorar e fiquei assim por um tempo. Me lembrei de todos os momentos com a Bellemere-san e me lembrei de uma frase que ela sempre falava: ''Nami, enquanto vivermos, virão tempos ruins e tempos maravilhosos. E por isso você deve viver, para viver a aventura da vida!''. Ao lembrar disso, limpei meu choro e voltei a arrumar as malas. De repente, em uma das malas, achei um ursinho cor-de-rosa. Me lembrei na hora de quem me deu isso: Luffy. Depois de todos aqueles acontecimentos, esqueci completamente do que fiz ao Luffy. Abracei o ursinho bem forte, e comecei a chorar. Chorei mais do que estava com a Bellemere-san. Lágrimas caíram, dançavam e deixavam suas marcas em mim, marcas de dor, marcos de felicidade, marcas arrependimento. Talvez, se pelo menos não tivesse feito aquilo com Luffy, estaria mais feliz agora. De repente, palavras saíram de minha boca involuntariamente.

Nami: Luffy... Cadê você... para me proteger e me deixar feliz...?

Continuei chorando, e depois fui dormir. Dormi tentando esquecer aqueles momentos e lembrar daqueles momentos...