Johanna Mason escrita por Juhhh


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357798/chapter/2

O trem parte e me agarro ao meu amuleto, para me dar coragem o bastante para continuar. Chego à sala de estar e Rory Wood está comendo como um animal. Reviro os olhos.

George está olhando para Rory com extremo nojo, Bene, o nosso mentor e um antigo vitorioso dos Jogos, também come sem muita classe. George se vira para mim, para ver como me comporto à mesa e ainda estou de cabeça baixa. Não ataco a comida, como com educação, para mostrar pelo menos um pouco de superioridade após a Colheita. George sorri ao ver que está jantando com pelo menos uma pessoa civilizada.

– Então, Rory, - Diz Bene - Qual será sua estratégia?

Rory e Bene começam a conversar animadamente sobre estratégias de jogo e maneiras diferentes de matar. Eles não me dirigem a palavra em nenhum momento e aparentemente não escondem nada, como se eu não representasse nenhuma ameaça.

Passo o jantar inteiro apenas olhando para baixo e George, olhando para mim com curiosidade.

Encontrarmos uma equipe com câmeras e Bene nos fez sorrir. O meu sorriso é exageradamente triste e falso.

Um pacificador me deixa em um quarto e me dá algumas peças de roupa para vestir. Me tranco no banheiro e tomo um banho demorado, coloco a roupa nova e deixo a minha na pia. Quando saio, ouço a batida na porta. Abro e dou de cara com George.

– Olá menina. - Ele diz e entra. - Posso entrar?

– Já entrou, não é mesmo? - Sorrio, sarcástica.

– Então você é engraçadinha, é? - Ele sorri e eu sorrio de volta, ainda sarcástica. - Podemos utilizar isso nos Jogos, o público adoraria. - Ele se senta na cama e pega meu amuleto.

– Você realmente acha que eu tenho chance nessa coisa? - Pergunto, com uma voz provocante, e ele solta uma gargalhada.

– Claro querida, todos tem, é só a sorte estar ao seu favor. - Ele sorri e eu olho para ele, com um olhar descrente. - Você é mais esperta do que parece, não é mesmo?

– Talvez. - Respondo friamente.

– Foi o que pensei. - Ele se levanta e vai até a porta. - Johanna, eu acho que você deveria ser pelo menos simpática comigo, porque se Bene não vai te ajudar, eu sou sua única esperança. - E então ele abre a porta e sai.

Durante o resto da noite, pensei no que dissera. Será que ele seria capaz de me ajudar? Pelo que sei, são os mentores que ajudam os tributos, mas o meu realmente não parece querer me ajudar.

Isso me faz liberar lágrimas verdadeiras.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!