Contatore escrita por Lady_Luz


Capítulo 4
Capitulo 03 - Ruínas




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Alicia Fermont

Entrei na sala de Louis, nela havia de tudo, dês de armas e armaduras a livros de pesquisa e poções para curar ferimentos. Havia duas garotas ali, uma delas eu reconheceria a quilômetros Layla, ela tinha longos cabelos vermelhos, um corpo bem desenhado e olhos cor de âmbar, a outra era Mizore, um pouco mais nova do que eu, uma diferença de poucos meses, tinha longos cabelos negros que cacheavam nas pontas e olhos de um azul escuro, tão profundo como as águas mais densas do mar, ela era de outra dimensão que há muito tempo foi destruída pelas trevas. O clã Contatore há séculos era constituído de membros de uma mesma família, porem com o tempo acabou sendo uma união de varias famílias distintas, a origem do clã não e o planeta em que vivo.

– Vejam quem chegou! – Layla se virou para mim. – Há quanto tempo não saímos em uma missão juntas?

– Acho que já deve ter uns seis meses. – Disse. – Ola Mizore. Estão esperando Louis?

– Ola. Sim, ele comentou que tinha novas flechas para me entregar. – Disse Mizore, era notório que ela estava sonhando com suas flechas novas.

– E ele esta afiando minha katana. – Disse Erza por fim.

Não demorou muito para Louis aparecer com as armas delas, ele olhou para mim e sorriu.

– Tenho algo especial para você Alicia. – Ele se virou e abriu o armário de armas, pegando um par de chakrans novinhos em folha. – Orio pediu que eu lhe entregasse, desejou feliz aniversario.

– Obrigada. – Verdade, hoje eu completava 15 anos... Olhei para o lado e vi uma foice, tinha o mesmo estilo de desenho que minhas chakrans, provavelmente eram para minha irmã.

– Bem... – Layla colocou a mão em meu ombro esquerdo. – Vamos garotas!

Eu e Mizore confirmamos com a cabeça e andamos logo atrás de Layla que já havia se encaminhado para a porta. Coloquei cada chakran pendurada na lateral de meu corpo, Layla já havia colocado a katana na bainha e Mizore guardava suas flechas. Sorri vendo aquelas duas, as Ruínas Malditas, um nome realmente clichê, porém adequado para aquele lugar.

O vento forte batia sem piedade em nos, cada sopro era como um soco, o vento era gelado e cortante, andávamos por uma das varias ruínas daquele mundo. Não havia um único ser vivo ali.

– Sinceramente, não entendo como sua irmã veio parar aqui Alicia. – Disse Mizore, quase não escutei sua voz por causa do vento. – Vamos entrar em uma dessas construções, estamos andando a horas e não encontramos nada!

– Você tem razão, precisamos descansar! – Disse Layla em resposta, elas andaram na direção de uma enorme construção, que em outros tempos deveria ser majestosa.

Olhei para a direção que andávamos, mal enxergava o que estava a dez metros de distancia, era uma imensidão do mais puro branco. Suspirei pesadamente e andei na direção que as outras foram. Entrei na construção e vi as duas ali, Layla havia feito uma foqueira, bem e pratico para ela, afinal ela tem poderes do tipo fogo. Me sentei próxima das duas... Layla controlava o fogo e criava ilusões, Mizore controlava o gelo e tinha uma visão extremamente aguçada do que a de uma águia. Já eu controlava o vento e tenho poderes espirituais, minha irmã tinha o mesmo poder que eu, mas nossos métodos de luta eram completamente diferentes.

Olhei para o fogo que dançava a minha frente, endireitei minha coluna, ficando em posição de meditação, fechei meus olhos. Espero ser capaz de me comunicar com ela.

Não sentia mais o calor do fogo e o chão embaixo de mim, nem escutava o som da voz de Layla ou Mizore. Abri meus olhos e tudo o que via era a escuridão, comecei a girar procurando algo, e logo vi um pequeno ponto de luz pálida ao longe. Sorri. Comecei a correr naquela direção. Após algum tempo correndo já era capaz de ver aquele pequeno ponto de luz aumentar aos poucos, finalmente estava de frente para o ponto de luz flutuante. Toquei nele com o dedo indicador da mão direita, e o pequeno ponto de luz iluminou tudo.

Fechei os olhos por causa d forte luz, após alguns segundos abri meus olhos novamente, olhei ao redor e vi o corpo de minha irmã jogado no chão.

– Luna! - Corri na direção dela e me ajoelhei ao seu lado. Não poderia fazer nada, afinal era apenas uma projeção espiritual minha ali. Avaliei o corpo de minha irmã e suspirei aliviada. – Bem, pelo menos você não esta ferida... Alguns machucados, mas nada grave...

Levantei e olhei ao redor, estávamos dentro de uma construção, era um local amplo, andei na direção de algo que parecia ter sido uma sacada no passado. Era uma construção gigantesca, e estava a vários metros de distancia do chão, olhei para frente, ainda caia neve, mas conseguia enxergar a um raio de vinte quilômetros. Coloquei a mão no meu peito, me concentrando para achar a localização do meu corpo.

– Estamos a 40 quilômetros daqui... Bem, se avaliar o quanto andamos e muito pouco... – Sorri. Olhei para onde minha irmã estava deitada.– Estarei aqui em breve para lhe buscar.

Fechei os olhos novamente, a sensação do calor do fogo aquecendo minha pele, a voz de Layla e Mizore conversando, tudo volto, então abri os olhos mais uma vez. E La estava o fogo dançando e crepitando a minha frente.

– Eu sei onde ela esta. – Relaxei os músculos e me escorei na parede. – E uma construção a quarenta quilômetros de distancia daqui. – Mizore me olhou questionando. – Eu e minha irmã temos poderes espirituais, como temos uma forte ligação por sermos gêmeas isso torna mais fácil. – Bocejei.

– Você não poderia ter feito isso dês de o começo? – Questionou ela.

– Não e tão simples. Para que isso realmente funcione ambas precisam estar no mesmo mundo, e quanto mais o espírito vaga procurando o outro mais o corpo físico da pessoa fica cansado. – Disse Layla calmamente.

– Entendo... – Mizore olhou para o fogo e esticou bem os braços. – Pelo menos ela não esta tão longe.

– Isso e bom, mas... – O tom de voz de Layla estava pesado, não deixava de ser calmo, porém pude sentir a preocupação em sua voz. – Algo neste local me deixa apreensiva...


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