Eternally Forbidden escrita por Ivie Constermani


Capítulo 5
4. O verdadeiro Evan


Notas iniciais do capítulo

Demorei né? É porque esse capítulo é enorme, e me deu trabalho! Preparem-se para descobrir o verdadeiro Evan! Boa leitura!



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O final de semana passou como um borrão. Enid fez o dever de casa, viu tevê e fez compras com a mãe. Mas sua cabeça esteve mais ocupada que ela mesma.
Ela não conseguia parar de pensar no que Evan havia feito. Milhares de perguntas martelavam o cérebro de Enid buscando resposta. Por que ele a beijara? Evan realmente quis aquele beijo? Por que depois do beijo ele foi embora? Ela devia apenas esquecer? E por que ela não conseguia esquecer?

Chegando na escola Enid percebeu que era apenas uma segunda-feira chuvosa. Uma estranha segunda-feira chuvosa.
Evan não a recebeu quando ela saiu do carro. E no caminho solitário até a primeira aula ela notou olhares estranhos dos adolescentes que enchiam os corredores da escola. Algo estava errado.
Após a primeira e segunda aula Enid encontrou com Gabe, que agitou os braços energicamente ao vê-la.
- Eny, meu anjo, me diz que é mentira o que estão dizendo por aí! - Gabe pediu, carregando Enid pelo corredor, levando-a até uma sala vazia.
- Do que você tá falando? - Enid perguntou.
- Você ainda não ouviu. - Gabe hesitou. - É melhor saber por mim, que sou sua amiga.
- Diz logo Gabe! - Enid estava ficando aflita.
Gabe a fez se sentar na mesa do professor e ficou de frente para ela. Inspirou fundo e disse rapidamente:
- Estão dizendo pela escola que você cedeu ao Evan e ele venceu a aposta.
Enid não compreendia. Aposta? Ceder? Ao Evan?
- Hã? Explica isso direito, Gabe! - ela pediu.
- Bem, - Gabe começou. - Evan e seus amiguinhos fizeram uma aposta. Se você cedesse a ele, Evan ganhava. E, pelo que eu ouvi por aí, ele te chamou pra sair na sexta à noite e conseguiu te beijar. - ela parou e pensou. - Mas isso é ridículo porque você não faria isso. - e encarou Enid. - Faria?
Enid precisou se apoiar na mesa. Que merda era essa? Aposta? Beijo? Enid empalideceu.
- Você está bem? - Gabe segurou a amiga. - Parece-me é verdade... Jesus!
Enid queria vomitar. Queria socar a bela cara de Evan até ele parecer o Corcunda de Notre-dame. Queria se jogar na janela do terceiro andar da escola. Queria sumir. Mas isso não ia mudar o fato de ela agora ser conhecida na escola como "a fácil".
- Diz alguma coisa! - Gabe pediu. - Nem que seja um palavrão.
Enid tremia. De raiva, vergonha e nojo. Nojo dela mesma por se deixar levar pelas aparências. Nojo de ter gostado do beijo de Evan. Nojo dele e de seus amiguinhos filhos da puta. Ela queria arrancar o coro da cara de cada um deles.
- Vai se vingar? Porque devia. - Gabe disse ao ouvir o sinal tocar.
- Espera. Primeiro eu tenho que falar com aquele idiota.
Gabe abriu a porta da sala, e antes de sair disse:
- Se precisar de mim...
E Enid ia precisar. Alguém tinha que cavar a cova de Evan Wondervill enquanto ela o matava.

O almoço passou. As últimas aulas também. E Evan não apareceu. Enid o esperou o dia inteiro, mas ele não apareceu.
Desistindo de esperar, ela entrou no seu carro pronta para ir pra casa. Só queria estar em um lugar onde as pessoas não a olhavam e riam.
Enquanto o motor esquentava Enid apoiou a cabeça no volante do carro. Como ela conseguiu se deixar levar? Como não percebeu? Logo ela que sempre foi audaz.
Ela ouviu batidas na janela do carro. Esperava que fosse Evan. Só pra poder socar a cara dele. Mas não era. Dany estava ali, esperando ela abrir a porta. Ela se curvou sobre o banco do passageiro e abriu a porta.
Dany sentou no carro e como de costume, jogou a mochila ao seus pés.
- Quer carona? - Enid tentou parecer indiferente. Não funcionou.
- É verdade?
Claro que Dany sabia. Todos da escola sabiam! Até os professor a olharam de um jeito diferente. E todos aqueles olhares diziam apenas uma coisa: "essa é a fácil que cedeu ao Evan na primeira noite".
- Dany, eu prefiro não...
Dany a interrompeu socando o painel do veículo com tanta força que seus dedos ficaram roxos. Enid saltou de susto. Dany buscou ar com rispidez, como se precisasse se controlar.
- Se... se eu encontrá-lo... Enid, se eu encontrá-lo eu juro que... Eu vou...
- Dany! - Enid segurou a mão dele. - Dany, olha pra mim!
Ele se recusava a olhar. Continuava bufando e encarando o painel. Ela segurou o queixo dele e virou sua cabeça na direção dela. Os olhos dele encontraram os dela, e a raiva dele diminuiu quase imediatamente.
- Me escuta. - Enid pediu e acariciou a mão dele com o polegar. - Não faça nada do que vai se arrepender. Evan é grande e forte e tem amigos grandes e fortes.
- Eu só quero te defender...
- Shhhh... - ela mordeu o lábio sentindo-se culpada pela raiva do amigo. - Eu resolvo isso. Eu fui burra. Eu confiei nele.
- Você não é burra. Nunca foi. Na verdade você é a menina mais inteligente e bonita que eu conheço.
Enid corou. Ela sempre tivera certeza de que Dany é um amigo em um milhão. E agora, mais que nunca, tinha total certeza disso.
- Dany, você é incrível. - ela disse sorrindo de verdade pela primeira vez naquele dia. - E eu te amo.
- Também te amo.
Ele enrolou uma mecha do cabelo dela nos dedos. Enid adorava quando ele fazia isso.
- Não faça nada do que vá se arrepender. Deixe que eu resolvo isso. Entendeu?
Dany apenas assentiu e saiu do carro.
O celular de Enid apitou. Ela vasculhou a mochila procurando o aparelho. Ela o achou, apertou uma tecla e leu: UMA NOVA MENSAGEM DE TEXTO. Era de Gabe.

"Ainda quer achar o Evan? Eu sei onde ele está."

Enid digitou logo a resposta e rapidamente Gabe escreveu de volta.

" Ela está no Bar Mistic. Sabe onde é, né? Se precisar de ajuda para acabar com a raça dele, me liga."

Enid guardou o celular e acelerou o carro até a sua casa. Apenas uma desculpa para sua mãe e ela iria ao Bar Mistic.

Enid sentia-se muito animada enquanto dirigia até o bar.
Em casa ela disse a mãe que ia até a casa de Gabe para ajudá-la com o dever de casa. E se arrumando para sair ela desistiu da ideia de vingança. Sei lá, para ela apenas olhar nos olhos dele e cuspir tudo o que estava preso em sua garganta seria o suficiente. Parecia o suficiente.
Enid saiu da rua principal e fez curva para o leste da cidade. O Bar Mistic fica na área mais perigosa da cidade. Enid perdeu as contas se quantas pessoas já morreram lá em brigas. Evan não fazia o perfil dos clientes do bar - couro, spikes, tatuagens de cadeia - mas ela ouvia pela escola as fofocas sobre o olho roxo que ele ganhava brigando lá. E nunca duvidou disso.
Ao passar por um prostíbulo, um beco de usuários de droga e uma boate GLS, ela encontrou o tal bar. A fachada era roxa com uma placa de neon verde. Por fora parecia apenas um bar.
Enid trancou o carro e entrou devagar. Um hip-hop imoral tocava lá dentro. O som estava abafado e ela sentia a batida junto ao coração. Dentro tinham dezenas de mesas de bilhar, caça-níqueis, um palco, um bar enorme e pista de dança. As pessoas que estava lá eram no mínimo bandidos e prostitutas. Eles se beijavam, bebiam e dançavam. Enid era uma estranha naquele lugar.
Mas ela precisava falar com Evan.
Decidida ela caminhou pelo bar procurando por ele com os olhos. Uma prostituta usando baseado soltou fumaça na cara dela. Enid tossiu e apenas a encarou. Ela parecia ter dois metros de altura, usava um short jeans do tamanho de uma calcinha e uma blusa rasgada, mostrando o sutiã preto.
Ela riu e deu mais um trago na erva.
- O que faz aqui garota? - ela perguntou.
Enid sentiu os olhos lacrimejarem por causa da fumaça e piscou antes de responder.
- Procuro o Evan. - ela disse.
A moça riu de novo soltando a fumaça nela de novo.
- Por que você não vai pra casa, pro colinho da mamãe?
Vontade não lhe faltava. Mas Enid não ia embora enquanto não falasse com Evan. Um homem do mesmo tamanho que ela caminhou até elas. Ele olhou Enid como se ela fosse uma comida.
- Quem é essa, Polly? - ele perguntou à moça de short.
- Não sei. Mas acho melhor ir. Esse lugar não é pra ela.
Enid procurou por Evan de novo. Aquele lugar estava lhe dando medo. O homem puxou o braço dela, fazendo-a parar quase em seu peito musculoso e tatuado.
- Está procurando pelo quê, gostosinha? - ele perguntou com os lábios roçando na orelha dela.
Enid esquivou-se, com nojo e a tempo da tal Polly soltar a fumaça nela de novo.
- Estou procurando o Evan. Evan Wondervill. Sabe quem é?
O homem tatuado recuou, como se o nome houvesse lhe dado um soco no estômago.
- Você é uma das "minas" dele?! - ele se afastou um metro, esbarrando em Polly. - Desculpa aê!
- Não sou "mina" dele! - Enid disse com repulsa. - Só me diz onde ele tá.
- Ali. - ele apontou para uma porta vermelha no fundo do bar. - Só bate antes de entrar.
Enid quase correu para longe deles. Hesitou antes de abrir a porta, com receio.E depois empurrou a porta, sem.muita força.
Evan estava lá, na sala de papel de parede vermelho de veludo, sentado num divã com mais dois homens e quatro mulheres jogando pôquer. Ele e todos levantaram os olhos na direção dela. Evan o reconheceu imediatamente.
- Enid? - ele riu. - O que faz aqui?
- Procurando você.
Evan levantou e caminhou até ela e sorriu.
- Imagino que seja urgente. - ele virou de costas para ela, olhando para os outro na sala. - Vaza galera!
Todos saíram imediatamente e ela estava sozinha com ele numa sala escura.
Evan foi o primeiro a se manifestar. Ele pegou dois copos de uísque em cima de uma mesa e ofereceu um a Enid. Ela apenas negou com a cabeça e ficou parada no mesmo lugar. Evan bebeu e sentou no divã de veludo preto.
- O que você quer falar comigo? - ele perguntou.
- Você foi à escola hoje. - ela observou, apenas começando.
- Não, não fui. Aconteceu algo especial?
- Ah aconteceu! Aconteceu sim. Mas acho que eu não preciso contar porque você já sabe. Todos sabem.
Evan fez a cara mais inocente e confusa que Enid já vira. Um bom ator, Enid pensou.
- Do que você tá falando?
Enid revirou os olhos.
- Não se faça de inocente, seu mentiroso! - Enid gritou perdendo a paciência. - Você sabe muito bem!
- Sei do quê?!
Enid caminhou até ele, determinada. Ele se levantou e a encarou.
- Seu grande idiota! - ela gritou.
- Eu realmente não faço ideia do que...
- A aposta! A aposta que você fez com seus amiguinhos otários!
Evan recuou. Ele lembrou-se imediatamente, e seus olhos estavam fuzilando os de Enid. E ela viu um pedido de desculpas nos olhos dele. Mas ele estava atuando outra vez.
- Você já sabe... - Evan disse com a voz serena.
- É claro que eu já sei! Todos da escola sabem! E agora eu sou "a fácil".
Evan recuou novamente. Ele olhou para o chão, pensando.
- O Mac contou então... - ele refletiu, falando consigo mesmo.
- É, ã-hã, ele contou sim! - ela disse e abaixou a voz bruscamente. - Como você pode ser tão... tão...
- Me desculpe. - ele voltou a olhar nos olhos dela. - Por favor, me desculpe. Eu não queria...
- Me ofender? Pois é, você ofendeu!
Evan mordeu o lábio inferior, pensativo.
- Olha, se você quiser eu digo que é mentira.
Enid levantou as sobrancelhas, irritada.
- Tarde demais. Isso não vai adiantar. Todos estão comentando! Eu... eu te odeio.
Evan segurou o braço dela com força, a aproximando.
- Quê você tá fazendo? - ela perguntou. - Solte-me!
- Eu não queria te magoar, tá legal?
- Mas magoou idiota!
Evan começou a dizer alguma coisa, mas um som da sirene de um carro policial o fez parar. E outras sirenes acompanharam a outra. E de repente tudo o que se ouvia eram sirenes de polícia.
Evan a puxou para ainda mais perto e a fuzilou com os olhos.
- Você chamou a polícia??? - ele perguntou, furioso.
- Eu não! Por que eu faria isso?
Uma agitação cheia de gritos e vidros quebrando começou do outro lado da porta. Evan arrastou Enid pela sala.
- Ei, pára, pra onde tá me levando? - ela perguntou tentando se soltar dos braços dele.
- Estamos fugindo.
- O quê?!
Enid se soltou e parou o encarando, perplexa.
- Fugindo do quê?! Eu não fiz nada de errado!
- Sua lerdinha, esse lugar é ilegal!
- Lerdinha? - Enid pôs as mãos na cintura. - Lerdinha o caramba, eu pensei que isso era só um bar.
- Claro que não! "Bar" é só um disfarce. Isso é um ponto de venda de drogas, prostituição, jogos ilegais e tudo de errado que você pode imaginar!
Enid gelou. Ela nunca, nunca pensou isso.
- Se te encontrarem aqui vão te levar pra cadeia! Você vai em cana, bonitinha! - Evan continuou, apavorando Enid completamente.
- E como a gente sai daqui?! - Enid sussurrou apavorada.
- Só me segue!
Ele a puxou pelo braço e a ajudou a pular uma janela. Enid se viu num beco apertado com as mãos de Evan segurando sua cintura, a conduzindo.
Eles correram por dois quarteirões até um estacionamento. Evan a levou até uma moto vermelha, lhe deu um capacete e acelerou. Enid nem prestava atenção no que estava fazendo. O pânico a dominava completamente, e ela fazia tudo o que Evan mandava.
Ele correu com a moto por várias ruas, a levando para longe de qualquer civilização humana, ou qualquer coisa que ela conhecia. Quando ele finalmente parou eles estavam em uma área afastada da cidade, num milharal sombrio e silencioso até demais. Mas pelo menos ali Enid se sentia segura - em tese, é claro.
Eles ficaram lá por uns vinte minutos. Durante esse tempo Enid esteve sentada no chão, sentindo lágrimas quentes descerem por seu rosto frio, chorando silenciosamente, e Evan fez dezenas de ligações.
Quando ele finalmente disse que eles podiam voltar para pegar o carro de Enid já eram 22h. Ele pilotou a moto rapidamente enquanto o pânico de Enid diminuía.

Evan estacionou a moto na entrada do Bar Mistic. Não haviam mais policiais, ou viaturas. O bar estava fechado, o neon desligado. Não havia mais nenhum sinal de vida.
- Pronto. Pode ir pra casa. - Evan disse, se apoiando na moto.
Enid alisou a lateral do seu carro. Ela se sentia mais calma agora. Mas ainda estava em choque. Nunca, nem imaginando nas coisas que nunca faria na vida, ela pensara que isso ia acontecer. E com Evan Wondervill.
- Sobre a aposta... - Evan começou a dizer. - Quero que me perdoe.
- Evan, não posso fazer isso. Foi cruel demais... Se eu ao menos tivesse feito mau a você.
- É, eu sei. - Evan segurou a mão dela. - E bem eu mesmo sei por quê eu fiz isso - e mordeu os lábios, provocando-a. - Desculpas aceitas?
Enid suspirou. Ele realmente estava tentando seduzi-la? Naquele momento? Depois da aventura daquela noite e da aposta?
- E o beijo? - Enid se ouviu perguntar, sem crer que estava fazendo isso. - Precisava fazer aquilo?
O biquinho de Evan virou um sorriso marítima. Ele se aproximou de Enid, fazendo-a recuar e encontar no carro.
- Ah, eu quis fazer aquilo - disse ele simplesmente.
- Ah é? - A voz de Enid ficou trêmula. - Mas eu não queria.
Evan deu mais um passo na direção dela.
- Não queria? - ele deu uma risada rouca. - Não parecia.
Enid ficou irritada. Então ele achava que era só ele se aproximar dela e eles se beijavam?
- Eu não gostei do beijo. - Enid gaguejou.
Evan enrugou a testa e riu de novo.
- Você já beijou alguém além de mim para saber o que é beijo bom?
Enid se ofendeu. Ela já havia beijado antes. Não um beijo de língua. Mas ela e Dany já se beijaram várias vezes, quando crianças, e no acampamento de verão da sexta série Enid perdeu uma aposta e foi obrigada a beijar Ben Espinhento, um garoto que tinha mais espinha que rosto.
- Eu já beijei sim. E até Ben Espinhento beijava melhor que você! - ela retrucou.
Evan não se abalou. Ao contrário, ele segurou Enid pela cintura e colou seu corpo ao dela.
- Está certa disso? - Evan perguntou e Enid apenas assentiu. - Vou lhe provar o contrário.
Evan a beijou. Outra vez. Mas com mais ferocidade, desejo, força. Enid tentou se soltar, mas Evan a prendeu. Ele tentou enfiar a língua na boca dela, sem permissão, e conseguiu.
Enid não aproveitou o beijo. Ficou parada, esperando ele acabar. E quando Evan acabou, mordeu o lábio inferior dela.
- Diz agora que foi ruim - ele a desafiou.
Enid só queria ir pra casa. Mas Evan precisava ouvir só mais uma coisa.
- Você não precisa me provar nada. Eu já entendi tudo, eu fui apenas uma aposta. Mas quer saber... - Enid se aproximou dele, encostando os lábios na orelha dele. E para finalizar, disse calmamente: - você é apenas o meu dever de casa.


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Notas finais do capítulo

Ufa! Tá aí! Comentem por favor! ;)



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