Eternally Forbidden escrita por Ivie Constermani


Capítulo 32
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

É o fim. Agradeço a todos os leitores ativos e fantasmas por chegarem até aqui comigo. Todos comentando o epílogo, por favor! É o último!
=D Boa leitora!
Geeenteee postei a continuação. Atualizei só para mandar o link
versão web: http://fanfiction.com.br/historia/395510/Eternally_Hunted
versão mobile (celular): http://m.fanfiction.com.br/historia/395510/Eternally_Hunted
=D beijosss!



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Enid acordou sentindo lábios gelados beijando seu ombro. Os beijos desceram pelo antebraço, depois pelo braço e parou no pulso.
Enid resmungou, abrindo os olhos com dificuldade, e se deparou com o sorriso lindo de Evan. Os olhos dele reluziam no escuro. Ele continuou os beijos levantando a blusa do baby-doll de Enid e beijando a cintura dela.
– O que você está fazendo aqui tão cedo? - ela perguntou e olhou para o rádio-relógio do criado-mudo. Eram 5h40min.
– Te acordando - disse ele continuando os beijos.
– Hum... Eu queria ser despertada assim todo dia.
Evan riu de leve, provocando arrepios em Enid. Ela suspirou e bocejou. Depois levantou e ficou sentada na cama. Evan sentou ao lado dela e continuou a sessão de beijos entre a nuca e o ombro.
Já faziam duas semanas desde o sequestro dela. E eles estavam mais unidos que nunca. Ela nunca iria se cansar de dizer o quanto o amava.
– Vamos, quero te levar para ver uma coisa. - Evan sussurrou no ouvido dela, a voz doce e calma.
Enid assentiu e trocou o baby-doll por um conjunto de moletom e prendeu o cabelo.
Eles andaram pelas ruas silenciosas de mãos dadas. Evan manteve-se calado e pensativo, mas com um sorriso bobo no rosto.
Quando pararam foi em frente a uma árvore muito alta. Evan gesticular para o alto da árvore, animado.
– Vamos, vou te ajudar a subir.
Calmamente ele ajudou Enid a subir, pé por pé, subindo em cada galho com cuidado para não cair. Quando ela já estava lá em cima ele subiu em segundos e se juntou a ela. Eles sentaram em um galho grosso e Enid apoiou a cabeça no ombro dele.
Quando ela olhou para frente viu o lado campestre da cidade, onde só se via montes e pastos. Uma luz fraca amarelada surgia de trás dos montes. Uma brisa leve e não muito gelada balançava o cabelo dela.
Evan manteve-se sorrindo e olhando para os montes com atenção. Algo ali o fazia feliz.
– Veja - ele disse e apontou para o meio entre dois montes.
Uma luz alaranjada subiu entre eles, primeiro clara e depois forte e grandiosa. A luz subia mais a cada segundos, um espetáculo da natureza que acontecia todos os dias enquanto as pessoas acordavam. Era o amanhecer.
Enid assistiu por minutos o sol surgir e reinar sobre a cidade. O ponto alto foi quando o sol ficou metade para fora do monte, metade escondido. Enid podia ver aquilo por horas. Ela olhou para Evan, pedindo uma explicação. Ele continuou fitando o amanhecer com os olhos brilhando. Os olhos dele ficavam num tom meio esverdeado sob a luz laranja do sol. O sorriso dele estava tão lindo que Enid quis guardar aquela imagem para sempre na mente. E no coração.
– Eu e minha mãe costumávamos subir em uma árvore e ver o nascer do sol. Era uma das coisas que eu mais gostava de fazer. - Evan disse, os olhos marejados. - Éramos nós, o sol e o silêncio. Ela dizia que as coisas mais bonitas acontecem quando não percebemos.
Enid assentiu e o beijou. Um beijo calmo, demorado, onde os lábios dançavam juntos.
Ela sentia-se feliz por Evan compartilhar aquele momento com ela. Só demonstrava que ele a amava demais.
– Guardei a chave no baú da minha mãe - disse Evan, ficando rígido de repente.
– Evan, você tem certeza de que quer guardar essa chave? Quero dizer, é perigoso.
Evan balançou a cabeça.
– O futuro é incerto, Enid. Eu estou destinado a guardar a chave. Preciso guardar. Para safar meu pai de um grande perigo.
Enid se aconchegou nele. Evan a apertou contra si, protetor, e beijou o alto da cabeça dela.
– Está certo disso? - Enid perguntou, hesitante.
Evan manteve o olhar fixo no sol.
– Não. Só estou certo de uma coisa nessa vida - ele disse e a olhou nos olhos. - Que eu te amo.
Enid sorriu e o puxou para mais um beijo. O futuro podia ser incerto, mas ela sabia que seu futuro era ao lado dele. Não importava as circunstâncias, pois Evan é imortal, mas eles iam se virar.
Iam criar sua própria ideia de eternidade.
Ambos voltaram a fitar o sol, que agora já estava totalmente fora de trás dos montes. Os raios dólares brilhavam incessantemente, uma bênção divina. A luz iluminou o pasto, depois as estradas e enfim a cidade, onde as pessoas provavelmente estavam acordando.
Era o início de um novo dia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Falem aí, todos os leitores!
Beijosssss *---*



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