Blackout {hiatus} escrita por Santana


Capítulo 22
Inevitável Bola de Neve


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Quando fui ver os dias passaram tão rápido e eu acabei ficando enrolada, mesmo com 60% do capítulo já pronto desde a última vez que postei. Boa notícia: acabaram minhas aulas e tenho mais tempo para escrever. Má notícia: falta uma semana para o vestibular, então a tensão está em proporções enormes dentro de mim. Mas... vamos falar de coisa boa, né? Vamos falar desse capítulo lindo que eu já amo



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Revoltos como a tempestade que se apodera do oceano, às vezes calmos como céu em um dia ensolarado. Mais escuro que turmalina e incontido como as ondas de Jones Beach. Eram assim os olhos de Julia Collins. Olhos estes que eu sempre me lembraria por mais de mil anos sem vê-los. Eu estava esperando poder olhá-los tão de perto o quanto eu já fora capaz, como contas de um colar e brilhantes como estrelas.

– Julia, eu te procurei em todos os lugares...

Estava inseguro. Nunca sabia o que Julia estava pensando e nos últimos contatos que tivemos tudo parecia o mais distante possível.

Era como se nunca tivéssemos sido nada mais que conhecidos.

Não que eu tivesse feito algo para mudar o nosso estranhamento, muito pelo contrário, eu me mantinha longe o suficiente de Julia. Ela havia feito sua escolha e se eu me permitisse uma aproximação, confesso que perderia o controle sobre as minhas atitudes. Deveríamos trilhar caminhos opostos e tudo nos guiava para eles, afastando-nos um do outro. Uma regra que deveria ser seguida sem contestar.

Mas eu não perderia a minha identidade e seguir regras não era bem o meu feitio. Não me renderia e deixaria que Julia escapasse por entre os meus dedos, eu a amava demais para deixar que ela partisse desse jeito.

Sim, eu a amava e esse era uma declaração tão forte que me fazia sentir coisas engraçadas. Não sabia quando tinha acontecido, muito menos quando havia começado, mas estava lá: vivo, forte e latente no meu coração e eu não perderia mais nada que me fizesse parar de sentir isso, o que significava que perder Julia Collins estava fora de cogitação.

– Dylan?

Ela chamou baixo. Parecia com dúvidas se era realmente eu quem estava falando com ela e, além disso, sua voz parecia um pouco nasalada, como se estivesse chorando.

Tive medo de me aproximar. Eu iria querer tocá-la se chegasse mais perto e com certeza ela surtaria. Preferi fingir não notar quando ela levou as mãos ao rosto para limpar as prováveis lágrimas e então seu rosto se virou para mim.

Linda. Ainda com as sombras escuras que me faziam enxergar deficientemente eu poderia ver e sentir que ela estava linda. Julia era perfeita sem todos os esforços do ser humano para se sentir superior. Seu rosto límpido iluminado pela luz insuficiente da lua estava assustado, o sorriso morto, as bochechas coradas. A confusão em seu olhar era tão grande que poderia ser palpável e eu senti vontade de lhe explicar todos os mistérios da humanidade.

– Me disseram que você precisava de um Romeu.

Me arrependi de dizer as palavras no momento seguinte em que elas saíram da minha boca. Eu poderia ter dito algo melhor, poderia ter dito o que eu tinha na cabeça dos últimos dias, eu poderia dizer que a amava.

Um barulho de vidro se partindo ecoou e Julia se virou para frente para ver alguns caras rindo e bebendo. Eles se afastaram dando altas gargalhas e eu aproveitei para me aproximar. Foi aquele seu cheiro doce que eu senti e que eu gostava tanto. Não era enjoativo, ma se fazia tão presente que me deixava desnorteado. Era o cheiro que eu sentia quando nos deitávamos juntos onde eu a tinha por algumas horas que pareciam ser o para sempre.

– Eu estou bem assim, obrigada.

Foi inevitável me sentir rejeitado e foi então que tive vontade de me esconder.

– Eu quero ficar sozinha, será que você não tá vendo?

Outro baque.

– Estou. – respondi – Eu saio se você olhar para mim.

A súplica em meu pedido parecia concreta. Estava desesperado para sentir os olhos de Julia sobre mim, para comprovar os sentimentos que o seu profundo azul causava no meu estado psíquico mais profundo. E, sim, era transparente como água cristalina que eu não sairia dali se ela me olhasse. Eu ficaria.

Ela resistiu olhando para algum ponto específico durante algum tempo, mas um suspiro alto e pesado me dizia que ela havia acabado de se render. Foi quando Collins olhou para mim, com as pálpebras cansadas, que eu soube exatamente o que queria fazer.

Eu queria rir de seu humor matinal, deixá-la surpresa com um beijo sempre que me desse vontade de fazê-lo e ficar admirando-a ao pôr do sol. Eu gostava de como os seus cabelos pareciam livres quando estavam soltos, do modo como ela os afastava de seu campo de visão com um sopro e reclamava quando o vento estava tão forte. Gostava de abraçar o seu corpo pequeno, de como suas roupas pareciam tão retas e largas e de como ela abominava os vestidos rosa em seu guarda-roupa. Julia era o meu artigo definido singular. A mulher que eu queria ter ao lado em todos os momentos da minha vida.

– Você já pode sair.

– Não vou até você parar de fugir, Julia. Qual o seu problema? – perguntei. Estava cansado de suas fugas e todos os meus esforços que eu não usara durante todo o tempo que eu quisera que déssemos certo eu usaria agora.

– O meu problema é você, Dylan. Eu... Eu não sei quando começamos essa bola de neve, quando isso chegou até aqui! Olhar para trás e tentar imaginar o início disso parece algo insano.

– Você tem que encarar as consequências e você sabe muito bem quais são elas.

Julia não me respondeu, seu olhar estava nas minhas roupas.

Roupas antigas que pareciam empoeiradas. Quando Darwin me deu aquela roupa algumas horas atrás, na toca, não entendi o que ele estava querendo dizer.

As últimas circunstâncias haviam feito com que eu me isolasse, o prédio nos fundos da Alfa Hall me pareceu uma alternativa aceitável de esconderijo. A Toca, onde acontecia o grupo de música, estava vazio naquele momento e as lembranças do que acontecera alguns dias atrás me fizeram querer bater em alguma coisa. Minhas mãos nervosas procuraram algo para descontar a frustração, mas tudo que eu encontrei foram minhas antigas baquetas esquecidas encima da TV.

Em poucos segundos o som rebelde da bateria tomou conta do cômodo enquanto minhas angústias eram depositadas nos pratos. Doía não tê-la por perto. Doía nossa declaração de tentarmos ser amigos e de não conseguirmos. Talvez daquele jeito fosse melhor, longe dela, longe de qualquer chance que eu pudesse ter de me declarar para ela.

Parei quando eu vi que não estava sozinho, a figura indesejável de Darwin Baker estava a minha frente acompanhada de um anjo, ou melhor, de Coralina Price vestida de anjo.

– Eu já disse que não, não tentem me fazer mudar idéia.

Levantei do banco, pronto para sair quando Cora se agarrou ao meu braço. Os dois estavam com a idéia estúpida de fazer eu me acertar com Julia indo à festa de Ronald, mas eu não queria a ajuda deles, mesmo que Cora, pelo menos, tivesse uma boa intenção. Eu ainda não havia desvendado o joguinho de Darwin.

– Não quero sua esmola, Baker. – disse quando ele tentou me entregar a sacola. Larguei as baquetas em qualquer lugar e vesti novamente o moletom surrado, pronto para encarar a noite até ter vontade de aparecer no apartamento.

– Por favor, Dylan. Vai querer deixar o amor da sua vida sozinha na festa? – Cora me interceptou. – Isso não é esmola, é ajuda de dois amigos.

Bom, eu não estava vendo um outro amigo a não ser ela. Darwin se manteve com sua cara de babaca estendendo a sacola, mas eu ainda não tinha a mínima vontade de dar o braço a torcer, mesmo que a idéia de me redimir com Julia parecesse encantadora e eu estive inclinado a aceitar.

– Por que você não vai, hum? – perguntei a Darwin.

– Dylan, quando se gosta de uma pessoa você deseja felicidade para ela e eu não estou afim de ficar com a Jus sabendo que é em você que ela pensa, além do mais eu já peguei a porcaria da fantasia no seu tamanho. – ele estendeu a sacola novamente e dessa vez eu a peguei – Então, só vai se vestir, tá legal?

– Quando eu te devo?

– Só... faça a Julia a pessoa mais feliz do mundo.

Então eles me deram as costas: Um louro com cara de poucos amigos e o anjo melhor amigo da minha futura namorada.

Quando dei por mim Julia me fitava, curiosa.

– Onde você conseguiu essa roupa?

Nem a sombra sobre nós fez com que eu não visse a confusão em seus olhos azuis. Quis tomá-la nos braços naquele momento e fugir. Lembrar que Darwin Baker não atrapalharia nossos planos renovou as minhas forças.

– Eu estou apaixonado por você.

Falei assim, afobado, sem aviso prévio, sem nem ao menos me preparar para dizer aquelas palavras. Elas simplesmente fugiram da minha boca com tanta naturalidade que eu não podia mais segurar.

– Acho que desde o dia em que te vi pela primeira vez, mas isso só se mostrou forte agora. Eu sou apaixonado por você – sorri tímido – Você entende? Lembra aquele dia na praia? Você colocou a mão no meu rosto e eu entendi que aquele carinho... Que era justamente ali que deveríamos estar naquele momento.

Ela quis se levantar, mas segurei o seu braço o suficiente para que ela não se fosse e me levantei com ela, segurando as suas mãos e impedindo-a de ir para longe; fugir mais uma vez.

– Você está sendo leviano, Thorne.

– Pelo contrário, nunca estive tão certo em toda minha vida. Julia, devemos conviver com nossas escolhas e, desculpa se não te agrada, mas a minha escolha foi você.

Ela olhou nos meus olhos e eu senti emoção. Estavam cristalinos e parecia haver nuvens dançando no céu azul do seu olhar. Entendi o que estava sentindo naquele momento, entendi o que sempre senti, entendi o que fazia aquela coisa engraçada no peito toda vez que nos víamos e a dor que eu saboreei com tantas tentativas de não afirmar o que estava acontecendo entre nós dois.

Eu estava mesmo apaixonado.

Julia abriu um sorriso e não pude deixar de retribuir. Era tão puro e doce que me peguei pensando em como seria ter uma vida inteira para pode olhá-lo no para sempre que somos capazes de criar.

Ela me puxou pelo braço e de repente estávamos com os pés afundando na grama. Esses mesmos pés ganharam velocidade quando eu senti o vendo bater ainda mais forte no meu rosto e a trança no cabelo de Julia se tornar um amontoado de cabelo preso e frouxo. Nós parecíamos flutuar ao som de músicas eletrônicas, em meio a universitários bêbados aglomerados em comemorações ainda mais bêbadas, mas ainda assim o mundo parecia ser só nosso.

Meu sorriso morreu assim que meus pés perderam a firmeza. Estava envolto por um véu gelado, e meus movimentos se tornaram retardados quando procurei o chão, mas não o senti. Vi rostos embaçados sorrindo acima de mim e quando emergi para pode respirar , me vi sendo encarado por Julia, suas íris se misturando com a cor da piscina.

Corri a ponta dos meus dedos sobre o seu rosto, não me importava com os olhares, com os comentários ou com os gritos. A única coisa que me importava era poder beijá-la até perder o fôlego e mesmo assim ainda pedir por mais.

– Você disse que me odiava – ela sorriu.

Não tive direito de resposta quando os seus lábios se chocaram contra os meus. Brutos, molhados, gelados. Para num segundo depois se tornarem quentes e aconchegantes, acolhedores como chamas. Embora estivesse ao relento, mergulhado na piscina e com os batimentos cardíacos confusos percebi que era ali que eu queria ficar por toda a vida: nos braços da irmã do meu melhor amigo.



– Nós estamos molhando toda a casa.

Julia tentou parecer séria, mas consegui ver um sorriso tentando escapar de seus lábios. Os mesmos que estiveram grudados em mim durante o resto da festa dentro da piscina, já que geralmente a única parada que dávamos era para respirar e rir como dois idiotas.

Entramos sem fazer barulho, mas eu conseguia ouvir o meu coração desesperado dizendo que algo estava errado, o que fazia crescer em mim uma insegurança que me deixava cada vez mais nervoso.

Eu virei para encará-la na escuridão do apartamento enquanto ela trancava a porta, cautelosa para não fazer barulho e termos que explicar ao Stev o porquê de estarmos molhados. Pensar nele pareceu despertar um tipo de alerta em mim, algo que eu e Julia simplesmente havíamos deixar passar despercebido.

– Ei – chamei baixo – Nós...

– Aí estão os bonitinhos – fui interrompido pela voz de Stev e virei para encará-lo no alto da escada – Ou melhor, O bonitinho.

Sua voz não era brava, mas trazia uma advertência que me fez espremer os olhos enquanto ouvia o riso de Julia logo atrás de mim. Eu havia me esquecido do detalhe de que simplesmente não havia dado sinal de vida ao meu melhor amigo dentro das últimas horas e que Stev era, definitivamente, um cara super protetor ou algo do tipo.

– O senhor pode me dizer onde estava? Eu estava quase careca de preocupação, estava quase ligando para o seu pai!

– Stev, sem dramas – revirei os olhos.

– Drama? Você sumiu o dia todo, Dylan! Puta merda, pensei que tinham seqüestrado você – ele se calou, parecendo ponderar sobre o assunto – Se bem que... Te devolveriam em cinco minutos, você é um cara muito chato. – ri ao lembrar que tinha dito a mesma coisa a sua irmã em outra ocasião. – Mas vou dar a bronca amanhã, estou com muito sono para raciocinar e nem vejo vocês direito. Para cama, crianças.

A sombra de Stev adentrou o corredor e ouvimos a porta do seu quarto se fechar.

– Ele se parece um pai a cada dia que passa. – Julia riu.

– Vamos deixar ele louco. – sorri enquanto me virava para Julia, mas fui surpreendido quando me choquei contra o seu corpo. As suas mãos se entrelaçaram ao redor do meu pescoço antes que eu pudesse realmente pensar no que estava acontecendo e, para retardar ainda mais a minha linha de raciocínio, os seus lábios vieram doces sobre os meus.

Minhas mãos tomaram seus lugares, encaixando-se no seu quadril enquanto eu matava a minha fome de seu beijo. Nossas roupas grudavam no corpo de uma forma absurdamente enlouquecedora e eu já apertava a sua cintura em resposta a velocidade que o beijo ia tomando. Era entorpecente a sensação de estar grudado a ela como se fosse a coisa mais importante no mundo, o que realmente era naquele momento. Sua perna se encaixou entre as minhas quando procurei apoio e acidentalmente a espremi entre o meu corpo e a parede, Julia separou nossas bocas apenas para arfar e as minha foram ousadas para a curva do seu pescoço. Senti-a se arrepiar e arquear em minha direção quando minha língua quente tocou a sua pele gélida e comecei a me incomodar com o aperto das minhas roupas, hum, como dizer? Nas partes baixas.

Descontei meu incômodo me apartando ainda mais contra Julia, agoniado para um contato sem roupas, mais direto, que me permitisse provar dela.

Quando a sua boca novamente voltou a minha e a sua perna subiu para se prender em minha coxa eu tentei mentalizar que aquilo não era certo. Não ali, não naquela situação.

Frustrado por finalmente descobrir do quê exatamente nós não havíamos nos dado conta eu gemi entre o beijo e a larguei num movimento brusco, certo de que havia usado o único e último resquício de minha sanidade.

– O que aconteceu? Fiz algo de errado? - Julia ofegava achando certa dificuldade para sussurrar.

– Não. – me apressei – pelo contrário, estava tudo muito certo.

– Então o que foi?

Eu tentei focalizar o rosto dela na escuridão, mas era um pouco difícil. Não queria que ela entendesse errado a minha recusa, mas que me compreendesse e que esperasse o momento certo para tudo.

– Julia, eu me declarei para você essa noite e isso foi um passo muito importante para mim. – falei e ela soltou um riso nasalado – Se vamos continuar com isso, digo, com isso... Nós dois - pigarreei – juntos, precisamos contar ao seu irmão.

– Nós dois juntos? Tipo, namorados?

Tipo namorados? Sim, tipo namorados.

Queria realmente dizer isso, mas não conseguia verbalizar essas palavras. Parecia que as escolhas estavam todas tão distantes até eu ir atrás dela na festa e tudo parecer se resolver de uma forma tão simples.

– É isso – fui corajoso.

– Então... É um pedido de namoro? – eu sabia que ela estava sorrindo, e estendi a minha mão para acariciar a sua bochecha com o polegar. A minha resposta foi me aproximar e abaixar a minha cabeça para que os nossos lábios se tocassem suave e vagarosamente.

– Se você quiser que seja... Mas precisamos contar ao Stev.

– Na primeira hora do dia.

– Ok, na primeira hora do dia.

Continuamos sorrindo um para o outro até nos darmos conta do que estávamos fazendo. Meus pés começaram a doer e devido ao tempo que eu fiquei na água, ainda parecia levemente que eu estava na piscina.

– Dylan, eu posso te fazer uma pergunta?

– Sim – respondi aéreo, encostando o queixo no topo de seu cabelo molhado.

– Quando aconteceu?

– Sinceramente? Eu não sei. Eu já te disse, foi em algum momento beirando o dia que nos conhecemos, talvez. – suspirei – Quando dei por mim, você já havia me conquistado.

– Isso tem muito tempo? – sua voz estava abafada sobre meu peito.

– Suficiente para saber que é verdadeiro – ergui o seu rosto com o dedo indicador, e pude ver os seus olhos brilhando. Nossa vista já havia se acomodado um pouco com falta de luz – Me dá uma chance para te provar que eu não sou o idiota que você pensa, hum?

Rocei a ponta dos nossos narizes, hipnotizado com a ligação que nós dois estávamos criando, o que pensei que fosse acontecer em um universo paralelo, mas que estava se mostrando possível ali.

Ela assentiu.

– Não fuja quando acordar mais tarde, Julia Collins. Agora você é minha.

Dei-me conta de que estava fodidamente apaixonado e isso era como estar na estrada, num carro sem freio em alta velocidade e em uma curva plana: inevitável não sofrer um acidente.

Desse jeito, era inevitável que eu fosse me apaixonar.


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Notas finais do capítulo

Eu tinha escrito uma nota final enorme e sumiu quando fui postar e agora não me lembro o que escrevi :(
Então, gente falamos sobre esse capítulo nos comentários tá? Tô muito emocionada com eles dois se resolvendo :')
Ah, como a propaganda é a alma do negócio, escrevi uma one-shot, se puderem ler e comentar, ficarei agradecida, é o meu xodó: http://fanfiction.com.br/historia/559789/Utopia/


E me [per]sigam no twitter: @viartner
Podemos interagircom mais frequência por lá