Consílio Da Terra escrita por Nath TE


Capítulo 3
Capitulo um - Novo Presente


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capitulo um que eu demorei um tempão para postar, mesmo que ele já estivesse pronto, que lapso @-@ Espero que gostem :3



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Capitulo um Novo Presente

A cortina do quarto estava semiaberta, deixando um raio de sol entrar na penumbra do quarto e bater nos olhos ainda fechados de uma mulher que ainda dormia. Ela mexeu incomodada para logo depois espreguiçar-se e abrir os olhos desperta por essa luz incessante em seu rosto.

Sentou-se na cama terminando de acordar, colocou as pernas para fora da cama e levantou-se de vez, indo até a janela, abrindo a cortina e deixando toda a luz do dia entrar no quarto, para assim acordar seu marido que dormia virado em sua direção. Ele resmungou um pouco antes de entreabrir seus olhos castanhos esverdeados e soltar um bufo choroso que fez a mulher rir.

Ainda rindo dirigiu-se ao banheiro para tomar seu banho matinal, saindo dali minutos depois vestida e com seus cabelos ruivos molhados e penteados, encontrando seu marido deitado de bruços escondendo seu rosto no travesseiro e deixando seus cabelos negros e desarrumados a mostra.

Os olhos verdes da mulher faiscaram marotos, ela com o passar dos anos ganhou alguns hábitos do marido assim como ele alguns dos seus hábitos, e com um aceno de sua varinha seu marido se vê preso de cabeça para baixo por um de seus tornozelos.

- Lily! - falou o homem assustado e ao mesmo tempo risonho.

- Anda James, não da para atrasar hoje. falou a ruiva antes de liberá-lo do feitiço. Te encontro na cozinha! e saiu do quarto antes que ele pudesse fazer algo com ela.

O moreno suspirou e levantou-se da cama, que havia caído depois de ser liberado do feitiço, e com passos lentos e preguiçosos entrou no banheiro para tomar um banho. Alguns bons minutos depois ele saiu do banheiro arrumado e saiu de seu quarto indo em direção ao quarto na parede oposta, a sua direita.

Parou em frente à porta branca com vários desenhos de flores pintadas com cores claras e na altura de seus olhos em uma letra floreada na cor preta o nome Sally estava pintado. Ele sorriu ao pensar em sua princesinha.

Tocou na maçaneta a girando abrindo a porta e entrando logo em seguida. Encontrou apenas a cama de lençóis claros, combinando com os tons claros e coloridos das paredes, arrumados, e o quarto vazio. Franziu a testa e voltou a fechar a porta e ir em direção a porta a sua esquerda.

Esta, pintada de uma cor marrom clara com detalhes em vermelho e durado, com leões por toda ela, juntamente com aros de Quadribol e balaços voando perto dos mesmos, e na altura de seus olhos, pintado de vermelho e dourado em uma letra um pouco desleixada, o nome Maxwell.

Abriu a porta esperando encontrá-los ali, mas novamente encontrou apenas a cama de lençóis escuros e desarrumados, contrastando com as paredes de cor clara com detalhes escuros.

Franziu ainda mais o cenho e fechou a porta, intrigado, afinal seus filhos eram como ele: não gostavam de acordar cedo. Parou no corredor pensando onde ele poderia encontra-los quando escutou um barulho vindo do último quarto, a sua esquerda, e com o coração batendo acelerado dirigiu-se para o aposento.

Parou em frente à porta pintada de um marrom um pouco mais escuro que o outro, sem muitos detalhes, apenas o nome Harry pintado de branco na altura de seus olhos. James hesitou antes de virar a maçaneta e encontrar seus dois filhos discutindo no meio do quarto que possuía vários objetos de idades diferentes.

Uma parede do quarto era pintada de verde claro, a parede da porta era pintada de branco, a parede oposta a verde, possuía uma paisagem: um gramado verdejante, com um imenso castelo ao fundo, com árvores o cercando pelo lado esquerdo, com uma pequena cabana na orla da floresta. Enquanto um campo de Quadribol pintado à direita. Um lago brilhava ao fundo, meio escondido pelo castelo.

Uma pintura que existia ali há seis anos. A parede da janela estava pintada de vermelho com leões e pomos por toda ela na cor dourada.

No canto da parede pintada de verde estava uma cama de solteiro com roupa de cama de cores neutras, na parede da janela uma bancada rente à mesma possuía alguns bichos de pelúcia, brinquedos, livros, caldeirões e alguns porta-retratos estavam em cima dela, bem organizados.

No teto pendiam estrelas e desenhos infantis de cinco pessoas, uns mais delicados e outros mais desleixados, bonequinhos de jogadores de Quadribol, alguns parecendo mais novos que outros.

Na parede da porta uma escrivaninha ficava aninhada com mais alguns livros e porta-retratos em cima dela. E no meio da parede com a paisagem estava uma porta dupla, que estava pintada em conjunto com a paisagem, levava ao closet.

Enquanto passava seus olhos pelo quarto sentia seu coração vacilar, mas apenas respirou fundo e chamou a atenção dos filhos.

- Bom dia, dorminhocos! falou, fazendo seus filhos pularem de susto, e virarem rapidamente para vê-lo.

- Pai! sua filha foi a primeira a falar, seus cabelos ruivos bateram em suas costas, seus olhos castanhos esverdeados se arregalaram de leve. Nós estávamos tentando ver onde colocaríamos nosso presente desse ano.

A menina terminou de falar e apontou um desenho bem feito, e que pelas linhas diferentes das pessoas que estavam desenhadas fora feito por duas pessoas diferentes. O moreno sorriu encantado pelo gesto dos filhos, e começou a analisar o teto cheio de desenhos, até que viu um ponto perto da cama onde tinha um espaço.

- Ali. apontou para os filhos e andou até lá. Os meninos entregaram o desenho que ele logo reconheceu como sendo seus filhos e seus amigos Weasleys, os Black, Longbotton, Lovegood e o Malfoy, sorriu abertamente e fazendo o feitiço, e logo mais este desenho estava pendurado junto aos outros. Só está meio cedo para entregá-lo, não?

- Sim. falou o garoto, mexendo seus óculos nervosamente, que escondiam lindos olhos verdes brilhantes e esmeraldinos como da mãe. Mas como vamos passar o resto das férias nToca com o resto do pessoal, achamos melhor entregá-lo agora. sorriu displicente, fazendo o pai sorrir idêntico a ele.

- Vamos descer. falou. Sua mãe já desceu e deve estar terminando nosso café. indicou a porta aos filhos que se encontrava aberta.

Os dois acenaram positivamente, e sorrindo como se não estivessem discutindo há minutos antes. James seguiu os dois fechando a porta do quarto, com um ultimo olhar triste.

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Lilian estava terminando a ultima panqueca quando escutou seus dois tesouros rindo, seguidos do riso maroto comum de seu marido, ela não conseguiu evitar sorrir. Depositou a panqueca no topo da pilha e a colocou na mesa junto dos pratos, leite, suco, copos, pães e geleia.

Nesse momento os três seres da sua vida entraram na cozinha simples e arejada, com uma enorme janela logo atrás da pia. A cozinha tinha cores alegres na parede e claras, dando um toque de aconchego e paz, algo que eles não tinham há algum tempo. Eles sentaram-se a mesa redonda de seis lugares, e alegremente, como toda manhã, eles tomaram o café conversando amenidades.

- Mamãe nossas coisas estão prontas, tá? falou a menina de 15 anos.

- Lembrou-se de colocar a escova de dente? perguntou a ruiva mais velha.

- Claro né mamãe!? riu a menina. Não se preocupe.

- E você Max? Lembrou-se de colocar seu pijama, desta vez? virou-se agora para seu filho.

O menino passou sua mão por seu cabelo castanho avermelhado bagunçado pensativo, e respondeu com segurança:

- Não o esqueci. e sorriu um sorriso muito parecido com o do seu pai.

- Lily, querida, nossos filhos são muito responsáveis. disse o marido risonho, tomando um gole de seu café, enquanto olhava as notícias no Profeta Diário.

- Eles têm seus genes, querido, às vezes eles escorregam, se é que você me entende. disse a mulher em tom de troça. O marido ergueu seu olhar do jornal levantando uma sobrancelha para sua esposa.

- Hoje você acordou com um espírito muito maroto. falou em um tom de falsa acusação.

- Claro querido, eu estou casada com você há 18 anos, a convivência justifica. falou em um tom dramaticamente inocente.

Os filhos riram da conversa dos pais, e Max logo voltou a falar:

- É pai, quem diria que a mãe pudesse pegar esse seu lado? riu o menino, ele conhecia bem as histórias dos pais durante Hogwarts. Sally concordou com o irmão, e levantou-se da mesa.

- Vou escovar os dentes e descer com as minhas coisas. disse, saindo da cozinha, Max a seguiu logo depois.

O pai ao escutar os passos dos filhos na escada soltou o jornal que lia e olhou a mulher que bebericava seu suco. Ele sabia que no fundo ela estava triste, ela sempre ficava quando chegava essa parte do ano.

- Eles deixaram o presente do Harry hoje, lá no quarto... comentou.

- Outro desenho? perguntou Lily, com os olhos ligeiramente brilhantes.

- Sim... Deles e dos amigos. disse com carinho. Lembra-se que isso de dar presentes foi idéia deles?

- Lembro... Assim como lembro que eles apareceram com um desenho para cada ano que eles não tinham feito isso, assim como os bonecos preferidos deles... ela disse com a voz já embargada. Eu queria que ele estivesse aqui, James.

O moreno suspirou e levantou-se da cadeira onde estava sentado, sentando-se em uma próxima a da esposa. Ele levou uma mão ao ombro dela e acariciou confortando-a.

- Ele está Lily... Sempre esteve. falou com a voz amena, tentando não transparecer o que sentia. A ruiva não se aguentou, jogando-se nos braços do marido, escondendo seu rosto em seu peito. Shii... Meu amor, não fica assim. murmurou e deixou-a ficar assim até sentir que ela se acalmava.

Nesse meio tempo eles escutaram o som de passos descendo as escadas, e nisso a mulher ergue seu corpo separando-se dos braços do marido, pegando sua varinha e com um aceno fez todos os objetos da mesa mexerem-se, e começarem a se guardar sozinhos assim como se lavarem e se secarem sozinhos.

Ela enxugou algumas réstias de lágrimas de seus olhos e voltou a sorrir de leve, e nisso ela e o marido levantaram-se da mesa para encontrar os filhos prontos e ansiosos para irem para a Toca.

- Vamos, vamos! disse Max. Eu recebi uma coruja do Dilan dizendo que eles já chegaram.

O pai riu, lembrando-se de seus velhos tempos com o pai do amigo de seu filho, Sirius Black.

E com isso a família Potter saiu de casa, em um bairro de uma cidadezinha bruxa próxima a Londres, uma das mais seguras do país, devido às circunstancias. Nisso eles viram a casa do fim da rua, que havia sido comprada há um pouco mais de um mês, sendo reformada pelo novo dono. Um tal McArthur, que James ouvira falar no ministério.

O moreno olhou atentamente os trabalhadores entrando e saindo da residência com materiais de construção flutuando as suas costas ou a sua frente. Ele precisava saber um pouco mais sobre esse novo vizinho, se ele não era um risco, mas agora não era o momento.

- Querido. escutou a voz de Lilian meio abafada. Vamos. chamou novamente a mulher, e com isso ele desviou seus olhos da casa e sorriu, entrando no carro deles, e dirigindo em direção a Toca.

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Ele andava despreocupado pelas ruas movimentadas do Beco Diagonal, tomando seu sorvete de casquinha, enquanto via seu afilhado correndo mais a frente, animado.

- Padrinho, padrinho! Achei! gritou o garoto completamente exultante, apontando para a vitrine de uma loja de artigos para Feitiçaria Avançada. Achei que nunca encontraríamos. falou mais baixo, já que o garoto mais velho tinha se aproximado mais.

- Eu também achei... seus cabelos negros desarrumados estavam ainda um pouco mais compridos, e seu rosto para qualquer transeunte pareceria genérico demais. Entretanto isso acontecia porque ele usava um feitiço extremamente complexo e muito difícil de identificar e de ser tirado, que mantinha seus traços originais, mas fazia com que qualquer um achasse seus traços genéricos. Mas pelo visto estávamos enganados. riu de leve, olhando para o que o afilhado havia apontado.

- Ainda acho estranho olhar para seu rosto... comentou o mais novo, fazendo o mais velho rir. - É muito estranho.

- Normal Teddy, - disse empurrando as costas de seu afilhado de leve para entrar pela porta aberta da loja. - agora vamos, temos de comprar isso logo, tenho de resolver alguns assuntos no Gringotes.

O garoto mais novo acenou com a cabeça, entrando na loja, sendo seguido de perto pelo mais velho. A loja era abarrotada de objetos estranhos, alguns brilhantes, outros sem cor nenhuma, outros grandes, outros pequenos, alguns faziam barulhos, outros eram silenciosos, alguns livros se encontravam no meio das outras coisas, sem alguma ordem aparente.

Eles andaram pelo corredor entre as estantes abarrotadas de objetos e livros, até pararem no balcão, no fim da loja, que se encontrava vazio. Logo atrás dele tinha uma porta coberta por uma cortina de miçangas de madeira claras e escuras, estas últimas que formavam um padrão de espirais.

O moreno bateu a mão na sineta que ficava em cima do balcão, sinalizando que havia clientes.

- Só um minuto! exclamou uma voz grave e profunda, com um sotaque carregado, vinda de trás daquela cortina de miçangas.

O moreno deu de ombros e terminou de tomar seu sorvete, começando a comer a casquinha, enquanto seu afilhado olhava a volta curioso. Logo os dois escutaram o barulho de passos e o barulho parecido com água, quando um homem alto e grande moveu a cortina e veio para frente da loja.

Ele tinha a pele negra como a noite, o rosto de traços fortes de um guerreiro, o queixo quadrado, o nariz achatado e proporcional ao rosto, cabelo raspado, e olhos incrivelmente brancos. Ele tinha o corpo forte, braços musculosos, e a barriga arredondada e levemente saliente. Ele usava uma veste de bruxo roxa, com uma faixa preta amarrada em sua cintura.

- No que posso ajudá-los? perguntou. Seus olhos brancos encaravam o moreno.

Harry afastou a casquinha do seu rosto, e sorriu de forma displicente para o homem, que arqueou uma sobrancelha para o garoto.

- Eu quero aquilo que o olho tudo vê. enfatizou as ultimas palavras, e abriu ainda mais seu sorriso ao ver os olhos do homem arregalar levemente.

Desconcertado, o dono da loja pigarreou, e respondeu.

- Por aqui. foi um pouco para o lado, puxando a tampa do balcão e a segurou, dando um passo para o lado para que os dois passassem.

Harry indicou o caminho para Teddy, que em todo o momento tinha se mantido quieto, apenas observando as coisas da loja. O mais novo sem emitir nenhuma palavra passou pelo homem e seguiu em direção à porta de cortina de miçangas, sendo seguido pelo moreno.

- Só passar por ai e seguir o corredor até a escada que desce. orientou o homem, saindo de trás do balcão e fechando a porta da loja e a trancando. Para logo em seguida fazer o mesmo que havia orientado os outros dois.

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A viagem até A Toca foi tranquila e durou alguns bons quarenta minutos. Quarenta minutos de pura risada e confusão no carro dos Potter, o que não poderia faltar, na verdade. James estacionou seu carro ao lado de outro, o do seu melhor amigo Sirius, e destravou as portas, só para seus filhos saltarem do carro logo em seguida.

Ele, e sua esposa, com mais calma, desceram do carro e seguiram os filhos que traziam suas mochilas com as roupas que usariam na casa dos Weasley. Assim que seus filhos pisaram na varanda a porta da casa se abriu de súbito e saíram de lá varias cabeças ruivas e outras de cabelos negros, e uma castanha.

- Até que enfim, hein James? falou a voz rouca e divertida de Sirius Black. Você e Lily estavam tirando o atraso é?

- SIRIUS! gritou a mulher morena que estava o lado dele que deu um belo de um tapa no braço do homem, que resfolegou e levou a mão onde a esposa havia batido, e arrancou risadas de todo o resto. Não os incomode com isso, seu idiota.

- Também te amo Lene. disse o moreno mais velho ainda acariciando o lugar onde a mulher havia batido, sendo impedido de falar algo mais a esposa quando os Potters mais novos se lançaram em sua cintura dando um abraço duplo. Ei baixinhos!

- Tio Pads! disseram os dois ao mesmo tempo.

- Eles não são mais tão baixinhos assim querido. falou a mulher que sorria para os três. O abraço logo foi desfeito quando Dilan, o filho mais novo de Sirius se lançou até o amigo o puxando para perto dele e começou a cochichar em seu ouvido.

Sally também se soltou e se aproximou dos Weasley que conversavam com seus pais e os cumprimentou e aproximou-se de Gina e Hermione. Ninguém parecia notar que faltava uma pessoa.

O garoto extremamente parecido com Sirius, de apenas quinze anos, saiu da casa dos Weasley carregando uma carta lacrada em suas mãos e um sorriso maroto nos lábios, e correu até os Potter mais velhos.

- Padrinho! Madrinha! disse ele, dando um abraço apertado em Lilian e um aperto de mão em James.

- Que carta é essa Drew? perguntou Lilian curiosa.

- Ah... É só uma resposta para a Anne. ele sorriu malicioso e piscou para o padrinho que riu.

- Anne Lwin da Lufa-Lufa? perguntou Sallly que se aproximava deles com o cenho franzido. Achei que você estivesse com a Hannah Gleond da Corvinal.

Nisso James riu ainda mais recebendo uma cutucada da esposa, que o fez parar.

- Você está tão desatualizada Sally, nós terminamos duas semanas antes do final das aulas. o moreno se virou, dedicando um dos seus melhores sorrisos para a ruiva que apenas revirou os olhos.

- Você é incorrigível Drew. falou a garota, que por fim deu um sorriso e enlaçou seu braço no do garoto. Vamos, nós vamos jogar uma partida de Quadribol com os Weasley. apontou para o grupo com Fred, Jorge, Rony, Gina, Dilan e Max, e começou a se virar. Vocês dois vem mãe? perguntou a garota.

- Nós já vamos. disse ela, sorrindo.

E nisso os dois se afastaram seguindo o resto dos mais jovens em direção ao campo de Quadribol improvisado dos Weasley, deixando os adultos para trás.

Os adultos subiram a varanda da Toca e entraram na sala de Molly, que como sempre estava com seus moveis antigos, sua lareira acessa apesar do verão, a escada que levava aos andares superiores e a porta que levava a cozinha. Eles sentaram-se nos sofás e cadeiras que tinham na sala, e ficaram alguns bons minutos de uma conversa agradável até James perguntar:

- Remus e Tonks estão vindo? perguntou James a Sirius.

- Sim, eles estão. Sabe como é... Ontem a noite foi lua cheia.

- Eu sei... Arthur alguma novidade no seu setor? perguntou novamente.

- Nada fora do comum. respondeu o Ruivo, que estava sentado em sua poltrona, com sua esposa sentada em um dos braços da mesma. Ele não andou fazendo armadilhas para trouxas, o que é suspeito por si só.

O moreno franziu sua testa pensativo, o que o aliviava era ter sua esposa a seu lado.

- Isso é muito preocupante, eu sei, mas acho que devíamos não pensar nisso hoje. falou a sra.Weasley se levantando. Hoje é dia de descansar e aproveitar que estamos aqui. ela sorriu e tocou o ombro de James. Deixe o trabalho para o trabalho.

- Você está certa Molly. falou Arthur se erguendo também. Vamos assistir os garotos jogando Quadribol, é o melhor que fazemos hoje.

- Isso mesmo, eu quero ver meus filhos arrasando os seus Potter. falou Sirius com um sorriso amplo em seu rosto.

- Nem pensar Black, meus filhos são melhores. disse James se erguendo da cadeira ao mesmo tempo em que o outro, e colocando seu braço nos ombros do mesmo. E assim os dois saíram pela porta dos fundos, discutindo as melhores táticas de Quadribol.

Suas esposas os seguiram rindo discretamente enquanto Marlene virava para sua melhor amiga, Lily e dizia:

- Nós merecemos esses maridos crianças Lily?

- Parece que sim. respondeu a ruiva rindo.

Arthur e Molly vieram logo depois rindo dos dois casais mais jovens, indo enfim até o campo de Quadribol. Chegando lá eles viram os times separados da seguinte forma: Sally, Fred, Gina e Rony contra Max, Dilan, Jorge e Andrew. Hermione os assistia na arquibancada improvisada e sorriu ao ver os mais velhos se aproximando.

Eles sentaram-se para ver o jogo, rindo, e torcendo pelos times e incentivando os garotos a jogar mais, e quando eles viram Tonks e Remo se juntaram a eles na torcida do jogo.

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Harry e Teddy saíram da loja de Artigos para Feitiçaria Avançada carregando dois sacos de veludo. O mais novo se adiantou pela rua em passos alegres, e o mais velho fechou a porta atrás de si, olhando novamente para a vitrine da loja. Ali ele viu um pequeno olho branco, quase imperceptível para quem não soubesse o que procurar, desenhado no vidro da loja, o moreno sorriu ante a isso e deu as costas seguindo o afilhado.

Os dois se dirigiam ao Gringotes, onde o moreno ia ver o resultado final de sua pesquisa, na verdade, do seu teste. Ele havia depositado parte do ouro que tinha e testado os rendimentos e propostas que o banco oferecia, e agora veria o resultado disso. Porque ele queria ter certeza que o futuro dos beneficiários fosse garantido.

Afinal, ele não sabia o que poderia acontecer, ele só sabia que se fosse necessário seu sacrifício, seu afilhado e outras pessoas fossem beneficiados por aquele dinheiro, mesmo que durante em vida ele fizesse uso do mesmo. Ele tinha tudo arquitetado para todas as possibilidades, não importava quais fossem.

Mesmo que ele morresse para garantir o futuro que os outros mereciam.

- Padrinho? chamou o menino de mechas verdes, acordando Harry de seus pensamentos. Está tudo bem?

- Sim, tudo Teddy, porque a pergunta?

- Você ficou sério de repente e seus olhos ficaram com aquele brilho triste.

O moreno suspirou antes de abrir um sorriso pequeno, mas genuíno para seu afilhado.

- Está tudo bem Teddy, de verdade. e falando isso Harry encerrou o assunto e continuou seguindo em direção ao Gringotes, com o afilhado logo a seu lado.

- Se você diz... murmurou Teddy não querendo se aprofundar demais, seu padrinho era uma figura complicada, e ele deixaria isso para mais tarde, onde não tivesse plateia.


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Notas finais do capítulo

Foi betado pela minha florzinha, Juh. Então o que acharam, até agora? :3



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