Continuação...

Lia olhou pra Vitor, e voltou a olhar pra Luana a Sal. Começou a rir ironicamente. Luana e Sal se olharam e Vitor acompanhou Lia.

Lia: Sejam felizes, você combinam. -ela disse ironicamente.

Lia ia saindo, mais Luana não perdeu a "bela" oportunidade de provoca-la.

Luana: Que bom. É uma pena que você não combine nada com o Vitor. Mais eu não falo mais nada né Lia? Não vai adiantar mesmo, e eu estou feliz com o Sal. Quando o Vitor abrir os olhos e ver com quem ele está convivendo, vai ser arrependimento na certa!

Lia: Luana, coloca uma coisa na sua cabeça, e escreve se for preciso: O Vitor, é meu namorado, e apesar da sua reprovação, e da sua esperança em ter ele de volta, nada vai mudar o que sentimos. E para de atrapalhar a nossa vida, por quê se a sua tá boa, dá pra cuidar só dela. E fique sabendo você, que as suas opiniões sobre mim, não me importam. Fica a dica.

Vitor: Vamos Linda, eu não vou ficar perdendo tempo com a Luana e com o meu irmão, até por quê eu tenho coisa muito melhor pra fazer, do que ficar ouvindo as besteiras paralelas que essa ai conta. -ele apontou para Luana.

Luana: ESSA AI NADA VITOR. JÁ SE ESQUECEU QUE DIZIA QUE ME AMAVA. E PENSA BEM, POR QUÊ PRA VOCÊ, É MUITO FACIL DIZER ISSO, MAIS AS CHANCES DISSO SER VERDADE, SÃO MUITO RARAS. -ela disse alterada.

Sal: Lu, nós estamos na porta do hospital. -Luana assentiu, mostrando que estava mais calma. -Vamos, é melhor. A Lia nunca vai intender a razão da vida, e nunca vai ver que o namorado dela não presta.

Vitor: Vai te catar Sal.

Lia nem deu bola, saiu andando e Vitor saiu atrás dela.

As vezes Lia achava que tudo o que estava vivendo com Vitor, não passava de ilusão, talvez para ela, até o que Luana dizia podia ser verdade. Vitor namorou com ela por pouco tempo, mais algumas palavras que Luana disse, ficaram na cabeça de Lia, e em uma coisa ela concordava com ela, Dizer que ama alguém é fácil, mais na posição de Vitor, o jeito como ele é, tornava para Lia, as possibilidades de todos os " Eu te amo" que havia escutado, completamente raras e fora de qualquer realidade. Mais se era mentira, com certeza Vitor sabia ser bem convincente, a ponto de faze-la dizer coisas que não diria em hipótese alguma, pra ninguém. Lia e Vitor se aproximaram de Fatinha, Ju e Gil. Lia estava em outro mundo, um mundo de pensamentos e duvidas.

Ju: Lia, o Bruno vai vir buscar eu e a Fatinha pra um passeio no Shopping, só de meninas, ele nos deixa lá e cai fora. Você quer ir.

Lia: Hã? -ela disse acordando.

Fatinha: Amiga! Que mundo você tá em?

Lia: Eu tava pensando, o que foi mesmo que você disse Ju?

Ju: Que o Bruno vai levar eu e a Fatinha pra uma tarde só de meninas no Shopping, e eu estou te convidando pra ir também.

Lia: Eu não sei... Hã... Eu estou cansada e... -Vitor a interrompeu.

Vitor: Ela vai. Claro que ela vai.

Lia: Espera, eu não vou não...

Vitor: Vai sim, e você tá cansada de que? De ficar sentada. Você precisa de uma tarde com as suas amigas, até por que eu tenho que resolver umas coisas. Aquele assunto sabe? -ele disse se tratando do assunto de Sal ter atropelado Lia.

Ju: Calma ai, que assunto?

Fatinha: Um assunto meu e do meu anjo. Né Lia?

Lia: É... Deve ser, se é assunto seu, não me diz respeito. Agora vamos logo, antes que eu me arrependa de ter Aceitado ir com vocês duas.

Fatinha: Vamos então por que o meu Moreno lindo já tá ai me esperando. -ela olhou pra Ju. -Você faz ideia do quanto o seu irmão é lindo, gato, gos... -ele a interrompeu.

Ju: Fatinha, ele ainda é meu irmão, e tem algumas coisas que eu sinceramente preferia não ficar sabendo. Deixa isso só pra você. Estamos combinadas?

Fatinha: Tá bom, mais você tem que saber o irmão que tem né?

Lia: Tá bom gente, já deu. Vamos?

Fatinha: É claro que vamos. -ela disse indo pro carro de Bruno. -E olha, a minha Festchenha, tá chegando viu?-ela se virou. -Anjo. -ela chamou Vitor. -Beijo me Liga. -ela cantou.

Vitor: Eu to curtindo a noite, te encontro na saída! -ele cantou também, pra brincar com a cara de Fatinha que olhou pra ele ironicamente.

Lia: Nem pensa nisso Vitor Machado. Até mais tarde. Me traga novidades. -ela disse e deu um beijo em Vitor, depois saiu em entrou no carro de Bruno com Ju e fatinha, rumo a uma tarde tediosa no Shopping.

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Com Vitor.

Assim que se despediu de Lia, Vitor pegou sua moto e saiu correndo pela rua, rumo ao apartamento de Sal, ele provavelmente não estaria lá, mais o que ele mais queria era esperar, e ganhar tempo. Ganhar tempo pra pensar no que ia dizer pro irmão, e pensar em como faria para não partir pra cima dele a qualquer minuto. Ele sabia que Sal não era boa pessoa, mais nunca havia pensado que ele seria tão tonto a ponto de atropelar alguém e sair correndo, sem prestar socorro nenhum.

Assim que chegou na portaria do hotel, avisou ao porteiro que iria subir. Assim que chegou na porta de Sal, percebeu que ele estava ali dentro, provavelmente com Luana. Não. Ele não iria poupa-la de saber com quem estava namorando. Assim que chegou, tocou a campainha.

Sal: Maninho? -ele disse abrindo a porta. -Que surpresa moleque! O que você tá fazendo aqui? Acabei de falar com você.

Vitor: Você falou, eu não. -ele disse entrando.

Luana o olhou.

Vitor: Oi Luana. Sal, eu preciso falar com você.

Luana: Com licença. -ela disse se levantando.

Vitor: Fica, você tem que saber quem é o seu namorado. -Luana se sentou. -Como você teve coragem Sal?

Sal: Coragem de que maninho?

Vitor: Não me chama de maninho por quê uma pessoa como você não é meu irmão.

Sal: Olha quem tá falando! O garoto que pega todas. -ele disse ironicamente. -Posição superior a sua né?

Vitor: Não some do assunto. Eu quero saber como você pode atropelar a Lia e sair.

Sal: Eu não sei do que você tá falando Vitor. -ele disse nervoso.

Luana levantou horrorizada.

Vitor: Não sabe é? Então deixa eu te lembrar. A Lia saiu da casa da Rosa, e quando foi pegar o celular na rua, você veio pra cima dela. E não mente não, por quê a... Uma pessoa que me conhece disse. -ele disse tentando não tocar no nome de Fatinha.

Sal: É... Hã... Ninguém mandou ela entrar no meio da rua.

Vitor: Se fosse só isso né Sal?

Luana: Tem mais? -ela disse espantada.

Sal: Luana, por favor, não acredita no que esse garoto tá falando, ele não sabe em quem jogar a culpa e tá jogando tudo em cima de mim, ele disse se sentando.

Luana: Você já admitiu que foi você Sal. -Vitor a interrompeu.

Vitor: Não tá na hora de brigar com ninguém Luana, você sempre soube que o Sal não prestava. E tem mais sim Luana, ele fugiu. Fugiu sem prestar socorro. Com um carro que não era seu.

Luana: Você fez isso? Sal, fiquei desanimada agora. Que você não prestava eu sabia, mais que você seria capaz de uma coisa dessas nunca.

Sal: Cala a Boca Luana. Não piora a situação.

Luana: Eu já vou indo. Depois eu te ligo. Vitor, eu sinto muito pela Lia. -ela disse se fingindo de vitima e saindo pra fora da casa de Sal.

Vitor: VOCÊ TODA A VIDA FOI O PREFERIDINHO DOS NOSSOS PAIS. EU JURO, MAIS EU JURO, QUE SE EU TIVESSE UMA PROVA, UMA PROVA SEQUER CONTRA VOCÊ, EU MOSTRARIA PRA ELES QUEM É O FILHINHO QUE ELES TANTO AMAM. EU MOSTRARIA PRA POLICIA. FARIA QUALQUER COISA PRA TE VER LONGE DE MIM, DA LIA E DOS MEUS AMIGOS. -ele disse alterado.

Sal: Irmão, desculpa, mais eu não tenho culpa se você só aprontava. É uma pena. Você colheu o que plantou. E agora, já é tarde demais. Você continua sendo um moleque, e sempre vai ser. Já eu, sou um homem, adulto. E pra eles, eu sirvo de exemplo.

Vitor: Uma coisa eu aprendi na vida Sal, eu aprendi que ser homem, é muito mais que ser adulto. É muito mais, é admitir quando se erra e quando se acerta.

Sal: Olha, meu irmão virou poeta agora. Vitor, não importa o que você fizer, eu sempre vou ser melhor que você, e olha bem pra mim. Intende que nunca vai ser igual eu, intendi que eu sempre vou ser o preferido.

Vitor: Não vou perder meu tempo. Ele disse saindo.

Vitor saiu do apartamento descontrolado, não sabia o que fazer. No fundo ele sabia que o Sal era o preferido, e que talvez sempre fosse ser. A única coisa que fez foi pegar sua moto e sair em alta velocidade. Foi a única coisa que fez antes de sentir um grande impacto, e tudo ficar escuro, completamente escuro. Além de não se sentir mais em cima de sua moto.

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Com Lia, Ju e Fatinha.

Ju, Fatinha e Lia estavam batendo pernas pelo Shopping a muito tempo, Lia já não aguentava mais andar, de tanto sorvete que tinha tomado. Ju parava em toda vitrine, sempre "encantada" pelo que via. Fatinha ficava só nos minis shorts, e blusas curtas. Já Lia, ficava reclamando.

Lia: Gente, me desculpa, mais eu to quase morrendo, eu não aguento mais andar. Eu to cansada. Podem continuar o passeio de você, que eu espero no restaurante mais próximo da saída. -ela disse já se virando.

Ju: Nem pense nisso Lia Martins. -ela disse a puxando de volta pelo braço. -A quanto tempo faz que você não passeia com as suas duas melhores amigas pelo Shopping? -Lia ia responder, mais foi interrompida por Fatinha.

Fatinha: Muitos anos né marrentinha? Eu e a Ju já passeamos e muito por aqui, mais nós três não, se você não se lembra, a Fatinha só voltou pra banda das empreguetes agora né? Eu é que faltava. A Rainha do TU-DO.

Lia: É sim, mais eu to realmente cansada. Eu queria realmente ir pra casa. Acabei de sair de um hospital gente, por favor. É tudo que peço.

Ju: Não, eu sei que você quer muito ir pra casa, mais agora nós temos uma surpresa pra você. E você vai A-DO-RAR.

Lia: Ju, eu não quero sapatos, não quero roupas, não quero NA-DA.

Ju: Tem uma coisa que você quer sim, né Fatinha?

Fatinha: Além do Vitor? Não sei...

Ju entregou todas as sacolas que tinha pra Fatinha, que teve que carregar todas as que ela segurava, mais as compras de Ju. Ela carregou Lia até uma loja de só de acessórios de Rock, coisas que a Lia adora. Tinha muitas guitarras, e Lia provavelmente ocuparia seu tempo ali, e ficaria mais animada.

Lia entrou e ficou reparando nas guitarras. Fatinha e Ju entraram também.

Ju: Gostou?

Lia: Eu nem sabia que tinha essa loja.

Ju: Abriu semana passada.

Fatinha: É mesmo Ju, acertou em cheio.

Ju: Gostou de alguma das guitarras Lia?

Lia: Gostei. Essa aqui é perfeita. -ela disse apontando pra uma das guitarras da vitrine.

Ju: MOÇO. -Ju gritou e o moço veio até elas. -Olha, eu vou levar essa aqui, por favor? -O moço assentiu.

Lia: Ju, você tá louca? Isso é uma fortuna, e eu não tenho como pagar.

Ju: É por minha conta e pela conta da Fatinha.

Fatinha: Me tira desse meio por quê dinheiro é o que me falta. Ou acha que eu não teria comprado as lojas inteiras se tivesse?

Ju: É presente por parte da Fatinha.

Lia sorriu.

Lia: Faz o que quiser, mais promete que vai me deixar te dar dinheiro depois?

Ju: Relaxa Lia, e não precisa.

O moço veio trazendo o presente de Lia.

Ju: Obrigada. -ela agradeceu.

As três saíram da loja.

Fatinha: Viu como você ficou mais animada Lia?

Lia sorriu.

Ju: Vamos comer alguma coisa?

Lia: De novo?

Fatinha: De novo pra você né minha filha?

Ju: Você que quase se matou de comer sorvete, agora deixa eu comer alguma coisa.

Lia se sentou na mesa enquanto Ju e Fatinha compravam alguma coisa pra comer. As duas conversavam sobre alguma coisa, e parecia estar engraçado. Quando elas voltaram, olharam pra Lia sorrindo, com um olhar curioso.

Lia: O que foi? Tão aprontando alguma né?

Fatinha: Temos que te fazer uma breve pergunta.

Ju: É que estamos muito curiosas mesmo, e vamos morrer de curiosidade se você não responder, sinceramente, é claro.

Lia: Lá vem bomba. Fala aí.

Ju olhou pra Fatinha.

Fatinha: Vai Ju, fala.

Ju: Lia... Você e o Vitor já... É...

Lia: Não Ju, claro que não. -ela disse intendendo o que Ju queria dizer. - Como vocês tem coragem de me perguntar uma coisa dessas? -ela respondeu espantada.

Ju: Estávamos curiosas, mais eu prometo não perguntar de novo.

Lia: Tá bom né?

Elas continuaram conversando.

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Com Vitor...

Vitor estava no meio da rua, e muitas pessoas estavam em seu redor. Assim que a ambulância chegou, Vitor foi rumo ao hospital. Assim que chegou lá, Lorenzo e Raquel o avistaram. Os dois estavam na recepção, assinando algumas coisas sobre a alta de Lia.

Lorenzo: Raquel, não é o Vitor? -ele disse espantado.

Raquel: É sim Lorenzo, pelo que parece. Ai meu Deus, o que será que foi dessa vez? Eu vou ligar pra Lia, com certeza ela estava com o Vitor.

Lorenzo: Eu vou ver se eu consigo autorização pra cuidar do caso dele.

Raquel: Se prepara. A Lia vai entrar correndo pela porta, em pouco tempo. -ela disse saindo desesperada.

Lorenzo foi até o enfermeiro.

Lorenzo: Posso cuidar do caso?-ele disse ao enfermeiro. -Ele é namorado da minha filha. -O enfermeiro assentiu. -O que aconteceu?

Enfermeiro: Esses jovens dirigem em alta velocidade, andam sempre correndo, eu não sei o que aconteceu, mais a coisa foi feia, a moto que ele dirigia estava completamente despedaçada.

Lorenzo: A Lia, uma loira de mechas rosas, estilo Rock, por acaso estava por lá?

Enfermeiro: Loiras tinham muitas, de mechas rosas... Não reparei. Mais acho que ele estava sozinho.

Lorenzo: Tá bom, me ajuda a leva-lo para um quarto?

O enfermeiro assentiu e eles saíram.

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Com Lia, Ju e Fatinha.

Elas conversavam animadamente, quando o celular de Lia toca, ao ver quem era, no caso Raquel, desligou. Continuou conversando, mais logo o telefone tocou novamente, tocava incansavelmente.

Ju: Lia, não para de tocar, é melhor você atender.

Fatinha: É verdade Lia.

Lia: Tá bom, vai.

Lia atendeu a ligação.

Lia: Oi Raquel, pode parar de andar atrás de mim, que eu estou no Shopping com as minhas amigas. -pausa- Não Raquel, eu não estou com o Vitor, por quê? -pausa- O que? -pausa. -Eu to indo pra ai agora Raquel.- pausa. -É grave? - pausa. -To indo pra ai, agora.

Ao desligar o telefone, Lia já chorava desesperadamente. Lia sentiu o seu mundo cair em sua frente. Tudo que parecia perfeito, havia acabado de acabar. Por quê tudo acontecia somente com ela? Era isso que ela se perguntava a cada momento. Ju e Fatinha tentavam acalma-la.

Ju: Lia, respira. -ela disse preocupada.

Lia não se acalmava.

Fatinha: Lia, o que aconteceu? É alguma coisa com o Vitor?

Lia assentiu.

Lia apenas se levantou, pegou sua bolsa e saiu correndo. Entrou dentro de um taxi que passou. Ju e Fatinha entraram em outro. E pediram pra seguir o taxi a frente. O taxi de Lia parou em frente ao hospital, assim como o de Ju e Fatinha. Lia desceu correndo e entrou no hospital.

Ju e Fatinha correram atrás dela, assim que entraram, deram de cara com Lia, tentando passar pela porta da urgência, mais sendo impedida por Raquel.

Lia: Raquel me deixa entrar? Por favor?

Raquel: Lia, você tem que esperar, por favor, você está em um hospital. -ela olhou para Ju e Fatinha. -Me ajudem, por favor?

Depois de algumas horas...

Lia estava sentada, ainda chorava um pouco, mais estava ficando mais calma. Calma até Raquel entrar na sala.

Raquel: Lia.

Lia: Como ele tá? Ele tá bem? -ela disse nervosa.

Raquel: Ele tá bem.

Lia: Pensa que me engana?

Raquel: Não. Ele não tá bem. Mais ele quer falar com você.

Lia: Então me deixa falar com ele.

Raquel: Número 453.

Lia: Valeu Raquel.

Raquel: Avisa a família dele por favor?

Lia assentiu e saiu.

Enquanto esperava a autorização do seu pai para entrar, ligou para Rosa. Passado um tempo, seu celular tocou, era um número que Lia não conhecia, mais preferiu atender.

Lia atendeu.

Ligação On.

Lia: Oi, quem fala?

Helena: Oi, aqui é a Helena.

Lia: Oi, acho que você ligou pro número errado, não conheço nenhuma Helena.

Helena: É Lia Martins?

Lia: Sou sim.

Helena: Lia, eu acho que você não ouviu falar muito de mim, mais eu sou a mãe do Vitor, seu namorado. A Rosa me passou esse número.

Lia: Não, Helena. Na verdade ele fala, fala muito de você. Fala que foi humilhado pelos pais a vida inteira. Que você sempre preferiram o irmão dele.

Helena: Lia, eu tenho certeza que o meu filho tem raiva de mim, mais eu amo muito ele. -ela disse com voz aflita. -E eu to indo pro Rio.

Lia: Não sei se... -Helena a interrompeu.

Helena: Ele está bem?

Lia: Não sei, mais eu preciso desligar.

Helena: Posso te encontrar em algum lugar Lia?

Lia: Eu retorno depois. -ela desligou.

Lia entrou no quarto de Vitor. Não sabia como contar pra ele que sua mãe estava vindo pra cá, mais tinha certeza de que talvez ele ficasse feliz. Entrou e Vitor a olhou.

Lia: Vitor, como você foi parar ai?

Vitor: Eu não sei... -ele disse com voz fraca.

Lia: Não mente pra mim. Diz o que aconteceu?

Vitor: Eu fui falar com o Sal, e sai de lá alterado, acabei por bater a moto, eu acho, sei lá.

Lia: Eu fiquei com tanto medo Vitor. Eu te amo, te amo muito.

Vitor: Eu também te amo Lia, mais que tudo.

Lia: Vitor, eu não sei como vai ser a sua reação, mais tenho que te contar uma coisa...

Vitor: Fala...

Lia: Sua mãe, a Helena, tá vindo pra cá...

Continua...