Premonição: Diversão Macabra escrita por MV


Capítulo 7
Obsessão


Notas iniciais do capítulo

Bom, capítulo novo... Bom, não tenho muita coisa a dizer a respeito, somente que esse capítulo será importante por dois motivos, que culminarão no final.



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Luke abriu os olhos, subitamente. E se viu naquele mesmo lugar onde Matt morrera. Mas não havia nada, e o celular ainda estava no seu ouvido.

– Droga.– Ouviu Tommy dizer.

Luke sabia o que tinha acontecido. Uma nova premonição. Essa era a pista do Matt.

Luke olhou para trás, e viu Matt vindo na bicicleta, ainda longe. Ele precisava impedir o que iria acontecer. Mas antes precisaria impedir a morte de Alejandro.

– Tommy? Tommy? Você está aí? - Luke gritava desesperadamente no celular.

Ele podia ouvir os passos da corrida de Tommy, para testemunhar o inevitável. Ele não poderia fazer mais nada com Alejandro, e pediu que o garoto lhe perdoasse.

Mas não havia tempo a perder pois Matt estava chegando.

Luke saiu correndo, e gritou pelo nome dele, surpreendendo Matt, que parou.

– Luke? Você por aqui? O que foi?

– Matt, sai dessa bicicleta agora. Eu não sei bem como falar, mas vai acontecer um acidente, eu vi... Você vai morrer.

– Ah, tá certo. - Matt falou, irônico. - Luke, você realmente acha que eu acredito nessa coisa de morte? É cada uma que me aparece...

– Matt, me escuta. Eu estou falando sério. Eu tive uma visão com você morrendo...

– Posso fazer só mais uma pergunta idiota? - Ele falou. - Eu ouvi vocês falando que o próximo a morrer era o Alejandro, então por que eu tenho que morrer?

– Matt, o Alejandro...

Então Luke ouviu um pequeno estrondo vindo do celular. Levando-o até seu ouvido, ele pode distinguir um grito e alguma coisa se chocando contra algo duro. Luke ficou parado, apenas escutando. Sua visão se tornara real.

– Ah, dai-me paciência. - Matt falou, acelerando a bicicleta. Com um movimento rápido, Luke conseguiu puxar Matt da bicicleta, antes que a roda, como na sua visão saísse. E assim aconteceu.

Quando viu, Luke estava derrubado no chão, com Matt respirando ofegantemente ao seu lado. Matt olhou na direção da bicicleta destruída na sua frente. E depois lançou um olhar de medo para Luke, sentado ao seu lado.

...

20:20.

Lisa tocava a campainha da casa de Jack. A jovem estava linda,, como se saísse para mais uma daquelas noitadas nas boates. Seus cabelos pretos estavam soltos sobre seus ombros, e tinha um sorriso radiante. Ela olhou mais uma vez para sua roupa, e em anos, sentiu-se linda. Sua auto-estima havia crescido muito, depois do beijo com Matt.

A porta se abriu, e Jack saiu.

– Entra. - Ele disse, sorrindo.

Lisa entrou, e cumprimentou Jack. Logo viu a linda casa de Jack e Clair, que apesar de estar num bairro familiar, era muito bem decorada interiormente. À sua esquerda, viu a cozinha, e na sua frente, a sala de estar se juntava com a de jantar. Atrás da mesa de jantar, havia uma escada.

– Sente-se. - Jack falou para Lisa, puxando a cadeira para ela. Jack sentou-se na frente.

Lisa logo sentiu falta de uma pessoa. Clair.

– Onde está sua esposa, Jack? - Lisa perguntou.

– Ah, a Clair? Está na casa da mãe dela. - Jack deu uma desculpa rápida para Lisa, mas ele sabia realmente onde Clair estava.

– Nossa... Eu queria que ela estivesse aqui, ela parece uma pessoa tão boa... - Lisa falou.

– É, ela é. - Jack falou, cortando-a. - Mas já que está aqui, vamos falar sobre você.

– Falar o quê, exatamente? - Lisa perguntou.

Jack não respondeu, pois estava admirando a beleza da jovem. Realmente estava ficando apaixonado por ela. Mas este não era o momento para pensar aquilo. Clair morrera naquela tarde.

– Então? - Ela perguntou, desligando Jack do seu pensamento

– Então, vamos falar sobre... - Jack então percebeu que deixara a comida esquentando na cozinha. - Apenas um minuto, tá? Vou trazer a comida. Ah, gosta de champanhe?

Champanhe? Lisa se perguntou. Desde quando tomamos champanhe em encontros assim?

Mas mesmo assim ela aceitou.

– Ah, só mais uma coisa... Onde é o banheiro?

– Suba as escadas, primeiro cômodo na esquerda. - Jack falou da cozinha.

...

Tommy estava sentado na beira da calçada, agora repleta de policiais, veículos de reportagem, e também curiosos. O estranho acidente que matara Alejandro chamara muito atenção. Primeiro, pela bizarrice. Segundo, por acontecer no Jefferson Park.

Mas Tommy estava alheio a tudo. Ele se sentia culpado por ter levado Alejandro até sua morte. Justo ele, que tinha virado seu amigo nos últimos dias. Justo ele, que visitaria a família em breve. Justo ele.

Tommy havia testemunhado uma das piores cenas de sua vida naquela hora. Ele vira o exato momento que Alejandro perdera a vida. E ele se culpava por isso: por ter trazido o garoto ali, por ter abandonado ele, por não ter chegado a tempo, por não ter avisado Alejandro do que estava atrás dele.

Por ter duvido do poder da morte, e feito ele crer que era mentira.

Neste momento, pode ver Luke chegando perto dele. Tommy se levantou. E falou;

– Desculpa por ter duvidado de você. Se não tivesse duvidado, talvez ele estivesse vivo agora.

– Foi o destino, Tommy. Não conseguimos. Mas, quem veio depois dele está a salvo. O Matt.

– E você acha que o Ale deveria viver menos que o Matt? Por que salvou ele? - Tommy perguntou para Luke. - Por que esse idiota teve a chance e o coitado do Ale não? A vida é muito injusta.

– Calma, Tommy. - Luke falou. - Tudo vai ficar bem no final...

– Então, se tudo isso que você falou é verdade, Luke... Quem é o próximo?

Luke tentou novamente se lembrar de sua visão. Ele se viu novamente na boate, mas não estava em seu corpo. Conseguia ver seu próprio eu de longe, mas estava do outro lado da boate, como um fantasma, e não sentia dor.

Então, a visão começou.

O teto caindo em Ryan. Hannah sendo pisoteada.

Quando esperava ver a morte de Alejandro, algo o surpreendeu. Viu uma outra mulher sendo morta por uma faixa, enquanto seu marido gritava longe, em meio a fumaça. Conseguiu distinguir o nome da mulher em meio aos gritos do homem.

Clair. A mulher japonesa que saíra. E que também estava morta.

Então, viu o bar explodindo, matando Alejandro, e causando a reação em cadeia que tirou a vida de Matt.

Então, aquele lado se escureceu, por conta da fumaça, mas ele conseguiu ver o marido de Clair morrendo sufocado.

Então o seu nome que ouvira no dia do acidente voltou a sua mente.

Jack. O homem que salvara Lisa.

...

Lisa acabara de sair do banheiro da casa de Jack, quando deparou-se com uma porta aberta no quarto ao lado. Estava tudo escuro, mas sentia uma estranho cheiro sair de lá.

Sabia que não poderia invadir a casa dos outros daquela maneira, mas ela foi. Entrou no cômodo, muito pequeno. Ao acender a lâmpada, soltou um gritinho abafado.

Ela achara Clair.

O corpo da mulher estava dentro daquele cômodo, morta. Lisa não entendia o motivo que levara Jack a guardar o corpo ali. Mas ela estava atônita. O corpo de Clair exibia algumas marcas que indicaram que ela lutara com Jack antes de morrer, e algumas marcas de sangue pelo corpo, mas o que chamava atenção era a mancha vermelha que estava sobre a sua cabeça. Parecia que o crânio da mulher tinha sido rachado. Lisa se controlou para não vomitar.

Ela desviou os olhos e viu uma mala suja de sangue no canto. Pelo que Lisa deduzia, como não sabia da lista, Jack assassinara Clair. Um arrepio passou por Lisa. Ela achava que estava na casa de um assassino.

...

Jack estava na cozinha, mas ainda pensava no que tinha feito. Conseguira ficar tranquilo depois do que acontecera, por conta do remédio. Mas ainda estava nervoso por causa daquilo.

Não posso deixar que ninguém descubra. Estarei longe quando tudo acontecer.

O que Jack se referia era Clair. Ele não matara Clair, mas ajudou muito na sua morte, e acabou por de certa forma violentá-la. Como alguns parentes de Clair sabiam da relação instável, ao verem as marcas no corpo de Clair, associariam que Jack matara Clair.

O que de certa forma não era mentira.

Jack tinha um plano: guardara o corpo de Clair num quarto, e depois do encontro com Lisa, sumiria do mapa, abandonando tudo, e viveria em outro lugar. Mudaria a identidade, e muitas outras coisas. O grande problema era que Jack não sabia como faria isso, mas ele faria. Jack era sozinho no mundo, sem família. Sua única parente, sua mãe, morrera anos atrás, então não sentiria falta de ninguém.

Com exceção de Lisa. Então a escutou descendo as escadas.

– Lisa, esse é seu nome, não é? - Jack perguntou, saindo da cozinha. - A comida está quase pronta.

– Ah, tudo bem. - Lisa sorriu, sentando-se na cadeira, tentando mascarar seu medo. Suas pernas tremiam.

...

Matt estava sentado no sofá da fraternidade da garotas, assistindo um programa qualquer na TV. Pouco antes de Luke ir atrás de Tommy, ele o trouxera ali, para ficar junto de Lisa. Mas Lisa tinha saído, e agora estava ele, junto de Sally e Carey, duas garotas desconhecidas para ele.

– Já reparou como ele tá calado? - Sally falou com Carey, cochicando. - Nem parece aquele Matt que eu conheço...

Matt havia conseguido escapar da morte, mas havia tido alguns arranhões pelo corpo. Mas o maior arranhão ficara em sua mente, pois aquelas cenas nunca sairiam de sua mente.

– Também depois de ver a morte de perto... - Sally comentou. - Que bom que o Luke conseguiu salvar ele.

– Não, Sally. Isso não é bom. - Carey falou, irônica. - Bem que ele poderia ter salvo o... gente, esqueci o nome dele... Aquele latino lá, no lugar do Matt. Pelo menos ele não era tão convencido.

Matt continuava assistindo em silêncio, quando repentinamente uma voz ecoou em sua mente, como um chiado. Matt não ligou para a voz, mas escutou o que ela disse:

Você sabe que irá morrer em breve. Você sabe.

...

– Então você e a Clair estão casados faz cinco anos? E como vocês nunca quiseram ter filhos? - Lisa perguntou.

– Ah, filhos. Não, obrigado. Prefiro aproveitar minha vida enquanto ainda tenho tempo. - Jack falou. - Se nós tivéssemos filhos... Nem quero pensar naquelas crianças berrando noite e dia. Eu gosto de ver os filhos dos outros, mas eu não quero ter um.

– Ah... Eu queria ter. O sentimento de ser mãe deve ser algo indescritível. - Lisa falou, tentando continuar a conversa. - No momento certo, daria o fora dali. Havia programado para o alarme do seu celular tocar daqui a pouco, e ela forjaria uma ligação.

Então finalmente o alarme tocou.

– Ah, que droga... Telefone. - Lisa falou. - Alô?

Jack se levantou naquele momento e foi checar a comida.

– Ah, sim. Sim. Mas como assim, eu vou ter que ir aí? Mas agora, eu não posso... - Lisa continuou. - Tudo bem, tudo bem. Já chego aí.

Lisa logo pegou sua bolsa, enquanto Jack ia na sua direção.

– Mil desculpas, Jack. Mas eu preciso ir, uma amiga minha passou mal, e precisa da minha ajuda. - Ela falou, tentando disfarçar ao máximo sua mentira.

Jack estava com a pulga atrás da orelha, mas mesmo assim, acreditou.

– Bom... Não vou tentar te impedir, eu queria que você ficasse mais, mas se é tão urgente assim.

– É, sim. - Lisa falou, sorrindo, disfarçando a preocupação. - Obrigado pelo encontro, Jack.

Ela seguiu e abriu a porta, e acenou para Jack. Logo ele acenou de volta e fechou a porta.

Lisa correu o mais rápido que pode daquela casa.

...

22:45.

Derek estava deitado na sua cama, na seu antigo quarto, olhando para a janela. As luzes de sua casa já estavam todas apagadas, foi quando recebeu uma ligação.

Luke.

Derek atendeu e falou ao telefone:

– Luke?

– Derek, e aí? Como você tá?

– Ah, mais ou menos.– Derek falou, afundando a cabeça no travesseiro. – E então? Fez o que eu pedi?

– Então... é sobre isso que eu queria falar, não consegui falar antes com você, porque estava com o Tommy...

– Tommy? E o Ale, Luke?– Derek começou a falar, levantando-se da cama.

– Calma Derek.– Luke falou. - Consegui salvar o Matt de ser cortado ao meio pela bicicleta.

– Uou, como a morte está original.– Derek falou, sendo irônico. - Mas e o Ale? Peraí... se o Matt vinha depois dele então...– Um silêncio mortal se fez do outro lado da linha. - Luke?

– Perdemos ele, Derek.– Luke falou. - Pelo o que soube, o Tommy viu tudo. Ele teve a coluna partida em dois, e... Já chega.

Derek ficou parado, olhando a sua janela aberta, as cortinas balançando com o vento. Demoraria para processar aquela informação, mas era a verdade. Alejandro estava morto.

Subitamente, várias imagens do latino passaram pela sua cabeça, e imaginou ele tendo a coluna partida em dois, imaginou a dor que o rapaz sentira na hora de sua morte. Derek nunca conversou muito com Alejandro, mas mesmo assim, como eram amigos, a imagem dele morto fazia ele ficar muito triste.

– Derek...– Luke começou a falar. - E então, aconteceu algo por aí? Adiantou algo?

– Luke, mais ou menos. Agora eu não posso falar, mas quando chegar te atualizo de tudo. Amanhã já estou aí, precisamos acabar logo com isso.

Mas Derek sabia que não seria ão fácil.

– A propósito, Luke... Quem é o próximo? Não sou eu, né?– Derek falou, expondo seu medo.

– Não, Derek, ainda não. O próximo é o Jack, aquele homem que tirou a Lisa de dentro da boate. A esposa dele, segundo o que vi, já deve ter morrido. Ela estava entre a prima da Lisa, e o Ale.

– Ótimo. Fique esperto, Luke.– Derek falou.

– Vou tentar conseguir o telefone do Jack com a Lisa, ele deve ter.– Ele falou.

– Certo. Eh... Acho que não temos mais nada pra falar, né Luke? Ah, tenho sim. Vou voltar daqui a dois dias, tá? Ficarei mais tempo com minha família.

– Tudo bem. Acho que não temos mais nada pra falar. Bom, então boa noite Derek. Até amanhã. Falou.

– Falou, Luke. - E então Derek desligou o telefone, e caiu na cama.

...

18 de abril de 2013.

00:00.

Jack estava subindo as escadas para ir ao banheiro. Decidira que dormiria mais um dia na sua antiga casa, e no dia seguinte daria o fora dali. Ao sair, notou que a porta do quarto ao lado estava aberta.

Mas quem entrou aqui, não tem como ninguém entrar... A não ser...

Sua mente raciocinava, não tinha como ninguém ter visto. Não recebera ninguém em sua casa desde a morte de Clair, tirando...

Lisa.

Ao se lembrar da jovem, subitamente lembrou-se que ela fora ao banheiro, e pouco depois quisera ir embora. Jack não acreditara naquela ligação, e agora descobria era tudo mentira. Lisa havia visto o corpo de Clair. E provavelmente pensara que Jack era um assassino.

Jack se desesperou por completo, precisava sair daquela casa, naquele momento. Mas se lembrou de outra coisa: um homem adulto sair andando carregando uma mochila, munido de uma arma escondida, no meio da madrugada seria suspeito demais. Decidiu esperar o amanhecer.

...

05:00.

Luke estava dormindo tranquilamente em sua cama, quando repentinamente um barulho interrompeu seu sono.

Levantou-se e viu que uma prateleira do quarto dele havia caído no chão. Várias coisas estavam derrubadas sobre o chão, e com o celular ele iluminou o que estava sobre o chão. A primeira coisa que Luke achou o assustou. Era um DVD seu, que Derek odiava. O título acabou por marcar sua mente

O Massacre da Serra Elétrica.

Luke logo percebeu a maldita pista. Jack iria morrer com uma serra elétrica, só precisava saber como e onde. Teria de falar com Lisa, conseguir o endereço do homem e correr. Apenas correr.

Logo pegou seu celular e discou o número da Lisa. Um, dois, três, quatro. E caiu na caixa postal de Lisa. Luke deixou um recado para ela:

Lisa, é o Luke, amigo do Matt. Me liga assim que puder, é urgente.

...

Jack estava decidido a ir embora daquela casa naquele momento. Já arrumara sua mochila, e já estava saindo quando, lembrou-se de algo que faltava, a sua arma.

Jack tinha uma arma, esta legalizada porém no nome do seu pai, que o dera, mesmo sabendo do seu problema psicológico, que o impedia de ter uma arma, sendo que apenas eles sabiam deste fato. Nem mesmo Clair sabia que Jack escondia uma arma naquela casa. Ele escondia sua arma no quarto de ferramenttas, que ficava atrás da escada.

Ele abriu a porta daquele quarto rapidamente, e logo foi na direção de uma grande estante que ocupada uma parede inteira daquele cômodo. A estante era repleta de ferramentas, porém tinha várias outras coisas. Jack escondera a arma em algum lugar ali, e ele mesmo não se lembrava. Começou a tatear as prateleiras a procura dela e por um descuido, na prateleira mais alta, bateu a mão numa motosserra desligada.

Ele gritou, enquanto um pouco de sangue saiu de sua mão. Num acesso de raiva, chutou a base da estante, fazendo a motossera escorregar um pouco. Logo depois, ele saiu do quarto, lembrando-se de seus remédios, que esquecera de pegar.

...

Lisa fora acordada pelo barulho do celular. Olhou no relógio e viu que ainda era muito cedo. Depois, ouviu a mensagem deixada por Luke.

Estranho, raramente eu falo com ele...

Mas mesmo assim ligou para o rapaz, que logo atendeu.

– Lisa?

– Luke? Tudo bem? Por que você pediu para ligar?

– Lisa, você tem o endereço do Jack, aquele que saiu da boate? Ou telefone?

Lisa estranhou completamente o desejo de Luke. Ele queria o endereço do Jack?

– Por que, Luke?

– Lisa, você não está sabendo?

– Sabendo? Sabendo do quê?

– Ah, esquece. Só me passa o endereço dele, é urgente, É um caso de vida ou morte.

– Não, peraí, você vai me contar o que está acontecendo.

– Ah Lisa... - Luke começou.– Sabe sua prima, a Hannah? Ela não morreu por um acaso. Ela morreu por causa de mim, quando nós saímos da boate por conta minha, deveríamos ter morrido lá dentro, entende?

– Continue.

– E depois... A morte... Está caçando um por um...

– Então a morte está nos matando só porque saímos da boate? Ah, por favor, Luke.

– Lisa, não sei se você sabe, mas o namorado da sua prima morreu, ela morreu, a esposa do Jack morreu, o Alejandro morreu e o seu namorado, o Matt quase morreu.

– Isso não tem lógica nenhuma, Luke...– Então Lisa estacou repentinamente. Hannah morrera, Ryan morrera, e Clair, a esposa de Jack, morrera. E pelo o que Luke dissera, Alejandro, o latino morrera, e Matt quase.

Não era algo normal.

– Luke?

– O que, Lisa?

– Eu acredito em você.

...

05:15.

Jack voltara ao pequeno cômodo, e continuava na procura da arma. Repentinamente, a luz acima dele explodiu.

Jack se assustou, e olhou para cima, enquanto a luz piscava. Um pequeno artefato da lâmpada fora enviado até a motosserra, ativando o objeto. A cada rodada, ela descia cada vez do armário. Jack acabara de ouvir o barulho da motosserra, mas não se importou, e continuou procurando sua arma.

O barulho da motosserra aumentava cada vez mais, e Jack finalmente achou a arma, pegando-a. Foi um pouco para trás, e verificou se haviam balas. Quando Jack estava virando-se para ir embora, seu cotovelo bateu contra a estante, e ele gritou, passando a mão no machucado.

Então ele ouviu um barulho e olhou para cima. Não teve tempo de gritar.

A motosserra caiu contra a cabeça de Jack, cortando ela em dois pedaços, e espalhando sangue contra a estante. A arma caiu no chão, e bateu com o gatilho, dando vários tiros contra a estante, que já estava um pouco frouxa.

Jack sentiu sua pele rasgar enquanto muito sangue era espalhada pela motosserra. Ao chegar no seu pescoço, a motosserra finalmente parou, prendendo-se no seu pescoço desmembrado. As duas fatias da cabeça, caíram contra o chão, espalhando pedaços da massa cerebral de Jack. Seu corpo caiu pouco depois, e a motosserra saiu deslizando após a queda, desgrudando-se do seu pescoço, finalmente parando um pouco depois da porta, na frente da escada.

...

06:00.

Luke acabara de chegar na casa de Jack, como Lisa falara. Demorara para chegar, pois sua casa ficara do outro lado da cidade, e tivera de pegar um ônibus lotado. Ao chegar, já havia uma movimentação no local. Luke viu o exato momento que dois corpos saíam, cobertos por um pano preto. Uma estava manchado de sangue.

Desesperado, Luke perguntou a uma senhora que observava tudo.

– O que aconteceu?

– Dizem que o marido matou a esposa, com uma mala na cabeça, e depois, bem eu não sei, mas eu ouvi que o marido morreu com uma motosserra na cabeça. Coitados.

Coitados mesmo. Eles estão morrendo por minha causa, quando eu poderia dar uma vida melhor, eu trouxe a morte para todos eles.

...

12:00.

Sally tocou a campainha da casa de Luke, e então esperou um pouco. Logo a porta se abriu.

– Sally. - Luke falou.

– Posso entrar?

Luke confirmou com a cabeça.

– Onde estão os outros? - Ela perguntou.

– Matt saiu mais cedo, Tommy está no quarto, e Derek não está aqui, você sabe. Nem o Ale.

– É, eu sei o que aconteceu com ele. - Sally baixou os olhos.

– Pois é. - Luke falou. - Todos estão sofrendo muito com isso.

– Eh, Luke... Eu queria falar uma coisa em particular com você.

– O que? - Luke perguntou, mas já suspeitava, olhando como Sally estava com vergonha. Ele podia sentir isso nela.

– É... Eu sei que eu não deveria fazer isso, mas eu preciso te dizer uma coisa. Desde o momento que eu entrei aqui na faculdade, muita coisa mudou, e uma delas foi que eu senti um sentimento que... ah, sei lá... eu nunca havia sentido. E esse sentimento, eu tentei esconder, mas não consegui. Precisei de apoio, mas estou aqui.

Luke sorriu.

– Eu também tenho isso, e acho que você com qual pessoa eu tenho esse sentimento. Mas se você não souber... Eu apenas digo que essa pessoa está bem perto de mim.

Sally sorriu, enquanto Luke falou:

– Você quer ir ao cinema... comigo? - Ele falou

– Sim. Nós temos que aproveitar enquanto podemos - Ela sorriu.

...

14:00.

– Glória a Deus! - Carey gritou.

– Ah, me sinto tão livre depois disso... - Sally falou. - Bom, pelo menos, posso aproveitar o final da minha vida.

– Sally, fica quieta! Não estraga o momento! Não vamos morrer, algo vai acontecer antes. Não vamos.

– Que se dane a morte, agora tudo o que eu penso é no Luke.

– Ah, menos mal. - Carey respondeu. - Isso já é um passo e tanto. Aproveite, Sally, desejo tudo de melhor pra vocês.

– Carey, você está falando tão estranho...

– É, estou sim, minha amada. Porque finalmente vou resolveu se abrir! Agora se jogue, viva sua vida! Não adiantaria morrer, sem ter uma vida, ou ter uma vida como aquela.

– Você quer dizer que eu já posso morrer?

– Não! Quem foi que disse isso? - Carey gritou. - Eu quero dizer que agora você finalmente vai começar sua vida. Tá, você não entendeu, mas enfim.

...

15:30.

Matt estava no banheiro da casa dos meninos, lavando seu rosto. Olhando pro espelho, viu a quantidade de arranhões que conseguira após a queda da bicicleta. Havia também batido o joelho, e ralado seu braço. Mas o que era mais importante é que ele tinha sobrevivido.

Mas depois do acidente, Matt sentiu que poderia viver mais e isso se confirmou, ao descobrir que ele agora era o último da lista. Mas depois do seu estranho acidente, outra coisa o perturbava, uma estranha voz ia e voltava dizendo:

Una o útil ao agradável.

Matt não sabia dizer o que acontecia, mas ela se sentia revigorado depois do acidente, e cada vez, sua vingança contra Tommy consumia o seu ser. Repentinamente, a voz voltou. E dessa vez, falou mais.

Una o útil ao agradável. Você pode até não saber quem eu sou, mas eu sei mas sobre você do que imagina, Matthew. Matthew Lardon, quantas vezes você não quis matar alguém?

Muitas vezes. - Matt pensou, mas era como se a voz lesse seus pensamentos, pois disse:

Tenho uma oferta irrecusável. Você será meu peão nesse jogo, e conseguirá unir o útil ao agradável. O útil será escapar de mim, e o agradável será o que você sempre quis, vingança. Você não se diz o melhor, Matt? Pois mostre. Me ajude e eu pouparei sua vida. Faça-me acreditar que eu peguei o melhor de todos.

A morte. - Matt pensou. - O que ela quer?

Apenas um trato, Matt. Você me ajuda na morte, e a cada pessoa ajudada você ganha mais tempo de vida. Eu te direi o que fazer, quando e onde, e você começa seu serviço, eu o termino com chave de ouro. E você também vai poder se vingar de todos que algum dia te fizeram algum mau, te humilharam, e tem mais: você nunca será pego. Então, você aceita?

Um novo brilho apareceu nos olhos de Matt. Um brilho sádico, como seu sorriso. Era a chance de ser imortal, vingando-se das pessoas que um dia, fizeram algum tipo de mal ao garoto. Rapidamente, ele respondeu a voz:

Sim.

Ótimo. Começaremos logo, pelo próximo. Thomas Atterson.

Matt soltou uma risada sádica.

...

18:00.

Derek andava junto de Molly de mãos dadas, no cemitério municipal de MT. Abraham. Kristy e Irwin também estavam ali.

Kristy então parou, e deixou o buquê de flores que comprara em cima de um túmulo. Foi inevitável para a moça soltar lágrimas, que escorreram por seu rosto.

Mark Carpenter. Ele faz falta.

Ele era uma das maiores lembranças que Kristy tinha daquele ano que perdera a metade restante de sua família, e fora assolada pela morte. Mesmo com Irwin, seu novo namorado, Kristy sabia que nunca esqueceria Mark. Mas uma coisa simplesmente ela não entendia: toda vez que vinha no seu túmulo, Kristy chorava, mas tudo o que Mark queria era que ela fosse feliz.

Ela se abaixou, e tocou seu túmulo, limpando-o de algumas folhas que voaram em cima dele. Então viu a data de morte, a data que marcara todos ali para sempre.

20 de novembro de 2010.

...

19:30.

Tommy descia as escadas da residência dos garotos, agora ocupada apenas por ele, Luke e Matt.

Ele andou quieto, até a porta, mas encontrou-se com o olhar de Matt, e ele sentiu algo diferente no garoto, que o fez arrepiar. Lembrou-se do que Matt dissera a ele no dia em que brigaram.

Isso vai ter troca, Thomas Atterson. Vai ter troca. Tudo o que você faz, terá volta.

Ele abriu a porta, e saiu para fora, descendo as escadas. Olhou para trás, e viu no alto, a janela do seu quarto, e viu que deixara a luz acesa.

Ele continuou andando, e passou uma cerca de arame farpado que ficava do lado direito da residência. Continuou andando, enquanto cenas da morte de Alejandro lhe passavam pela cabeça.

Tommy sabia que a morte era injusta, mas não a chegar neste ponto. Enquanto Alejandro tinha sua coluna retorcida, e Tommy imaginava qual tinha sido a dor do garoto naquele momento, Matt se salvara. Justo Matt, seu grande rival e algoz, uma pessoa que nunca mereceu viver.

Então quando viu, pequenas lágrimas desceram do seu olhos, e Tommy sentou-se no banco ao lado do caminho. Abaixou a cabeça, e entrou em seus pensamentos. Ele se considerava culpado por tudo o que acontecera com Alejandro, e enquanto estivesse vivo, ninguém tiraria isso da cabeça do garoto. Tommy sabia que todo o esquema da morte era verdadeiro, mas sua maior certeza era que ele morreria logo.

Para ele, não havia escapatória. De tantas vezes que escapara da morte, aquela presença já estaria enfurecida com o garoto. Era apenas uma questão de tempo, mas Tommy já tinha aceitado seu destino.

...

22:00.

– Fala, Derek. - Luke falou, respondendo a ligação.

– Luke? Então, alguma novidade sobre a morte? E o cara que ajudou a Lisa, como tá?

– Bem... Ele morreu hoje de manhã.

– Isso quer dizer... Eu posso ser o próximo, Luke.

– É, Derek. Agora pode ser o Tommy, você, a Lisa ou a Carey.

– Sabe o que temos de fazer? Nos manter juntos, você precisa ficar de olho nos três. Mas eles já sabem sobre isso?

– Preferi não falar nada ainda, não vi nenhuma pista, nada se possa alarmar. Mas logo avisarei todos.

– Luke, corre, é só isso que eu peço. Alerte todos, porque a situação está muito crítica. Qualquer um de nós pode morrer. Logo, quando ter uma visão ou ver um sinal, avise-nos. Eu estou muito preocupado com isso, imagina o resto quando souberem. Eu só tenho certeza de uma coisa.

– O que?

– Dois irão morrer. E pode ser eu.

...

Dois dias depois.

21 de abril de 2013.

15:00.

– Vai com cuidado, Derek. - Peter, seu pai falou. - Por favor.

– Tudo bem, pai, não precisa se preocupar. - Derek disse, dando um abraço no seu pai.

Aquela era a hora da despedida entre eles. E Derek se lembrou da lista, e de como ele poderia ser o próximo, logo passara os últimos dois dias na sua antiga casa, aproveitando cada momento com sua família, e Molly. Poderia ser a última vez que eles se viam.

Ele se permitiu chorar, no abraço caloros do seu pai, e falou:

– Eu te amo, pai.

– Filho, eu também. Eu espero que você ainda tenha muitos dias de vida, por isso eu me preocupo com você. Vai com Deus, filho. Pois a pior coisa pra um pai é enterrar seu próprio filho.

Derek chorou mais, e se despediu de Irwin.

– Vai lá, maninho. Tudo vai dar certo.

Molly sorriu, após o beijo entre eles, e falou:

– Volta o quanto antes, tá? - Ela falou, enquanto passava as mãos no cabelo espetado de Derek. Depois passou a mão na cicatriz que Derek levava na testa.

E então ele chegou a última pessoa que faltava para se despedir, Kristy. Os dois deram um abraço forte e caloros, e ela falou no ouvido de Derek:

– Derek, eu tenho certeza que você vai sair dessa. Acredite no que eu digo. Alguns infelizmente vão morrer, mas você é forte, e vai sair vivo disso. E quer saber? A morte que se foda!

Derek se permitiu dar uma risada, e então, entrou no seu carro, e deu a partida. Acenando a todos, e sorrindo, ele finalmente foi embora de sua casa, de volta ao campus.

...

17:00.

Luke e Sally retornavam do cinema, dentro de um ônibus, porém os dois mantinham-se calados, absortos em seus pensamentos. Nos últimos dias, os dois descobriram que tinham muito em comum, e cada vez se aproximavam.

Luke, porém, não pensava em Sally, mas sim, na morte. Nos últimos dias ela dera uma trégua, mas ele sabia que quando menos esperavam, ela voltaria. Comunicara Tommy, Lisa e Carey sobre a situação, e a reação de cada um foi diferente. Lisa encheu Luke de perguntas, seu nervosismo era evidente. Carey ficara ainda mais assustada com tudo o que acontecia, e Tommy reagiu com uma estranha naturalidade. Como ele dissera, ele não ligaria se morresse. Luke havia perguntando o porquê, e então descobriu tudo o que Tommy escondia do mundo.

Sally o tirou dos seus pensamentos, perguntando:

– Luke? O que aconteceu?

O jovem balançou a cabeça, e falou:

– Nada, relaxa. Eu só estou boiando.

– É, percebi. - Sally falou. - Luke, depois... Você quer ir na casa minha, é que eu e as garotas vamos sair um pouco, e... queria ir com você?

– Vocês vão naquela missa que vai ter no sétimo dia do incêndio?

– Nós vamos, sim. Foi a Lisa que deu a ideia, o Matt também vai.

Então Luke viu como a oportunidade perfeita se descortinava diante de seus olhos. Ele poderia fazer Tommy ir com eles, e como Derek chegaria naquele dia, poderia ir também.

...

19:30.

A hora está chegando. - Uma voz ecoou na mente de Matt.

– Estou preparado. - Matt falou.

Matt já havia construído todo o pano de fundo para ninguém desconfiar do que ele faria. Dissera que iria ao memorial naquele dia, e supostamente tinha ido. Mas o que ninguém sabia era que o garoto se escondeu, esperando o momento certo, no interior do campus. Pedira para Luke ligar quando chegassem no local.

E Matt daria um jeito de tudo dar certo, e estar lá antes deles chegar. Ou então armar algo, mas ele nunca seria descoberto, como a morte dissera. Sabia que Tommy não iria, então todo o cenário já estava construído para o ato de Matt.

...

Tommy e Derek conversavam na soleira da porta.

– Tommy, tem certeza que não quer ir? - Derek perguntou. O rapaz chegara faz pouco tempo, mas concordara com a ideia de Luke de todos irem para o memorial e cada um cuidar do outro. - Você pode ser o próximo...

– Não importa, eu estou preparado pra morrer. Se eu continuar vivendo... Depois do que aconteceu com o Ale, nem sei como eu posso viver sem ficar lembrando daquilo pra sempre. E também, não suporto voltar para aquele lugar, a boate, e lembrar de tudo o que aconteceu novamente.

– Tommy... você tem que esquecer disso. Lute por sua vida, você ainda tem chance...

– Derek, não.tenho mais chance. Sou inteiro por fora, mas sou feito por cacos por fora. Eu estou pronto.

Derek abaixou a cabeça, e novamente olhou para Tommy.

– Pode ir. Não se preocupe.

Então, pela primeira vez, os dois deram um abraço. Derek nunca falou muito com Tommy, mas sabia que o rapaz sofria demais, sua face mostrava isso.

– Se eu tiver que morrer, pelo menos depois, tudo ficará bem. - Ele falou, enquanto Derek se desprendia do seu abraço.

– Fique firme. - Ele falou, enquanto deu as costas pro garoto, descendo as escadas e indo na direção da casa das meninas.

Então Tommy fechou a porta, e ao se virar para trás, sentiu um vento gelado entrar por uma janela aberta.

Take me down to the river bend.

Take me down to the fighting end.

Wash the poison from off my skin.

Show me how to be whole again.

Fly me up on a silver wing

Past the black, where the sirens sing.

Warm me up in a nova's glow.

And drop me down to the dream below.

Cause I'm only a crack

In this castle of glass

Hardly anything there for you to see.

For you to see.


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Notas finais do capítulo

Sim, Sally e Luke finalmente assumirão o namoro HEHE Até eu já estava cansado dessa enrolamento deles, resolvi dar um basta aqui.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXTerminando... A música que tocou no final do capítulo foi Castle of Glass - Linkin Park. Acho que essa música é a cara do Tommy. Falando em Tommy, vocês terão de esperar o próximo capítulo para descobrir o que acontece rçrçrçrçrçrç XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXAh, em breve, posto informações sobre minha futura fic 5. Já anuncio o nome: Catedral. Sim, o acidente vai ser numa catedral, e vai contar com uma quantidade maior de sobreviventes. Pretendo fazer uma história mais sombria, e vou cumprir com isso. Logo posto no meu blog as fotos dos futuros personagens.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXÉ isso. Não esqueçam de postar reviews!



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