Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 51
Capítulo 51


Notas iniciais do capítulo

E ai gente?



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Acordei exausta depois de uma noite difícil, mas mesmo assim tomei um banho demorado e preparei um belo café. Eu ainda estava em Londres e não tinha visto nem metade da cidade, então coloquei meu vestido vermelho, meu casaco preto e meus saltos. Eu não queria deixar que a tristeza de um dia nublado me atingisse.

Patch uma vez me disse que seu lugar preferido da cidade era o LondonEye, onde se tinha uma vista panorâmica da cidade. Eu iria até la e depois iria até sua casa buscar Nina. Londres era uma cidade chuvosa, cinza e muito agitada. Havia trânsito e pedestres em todo lugar, então demorou um pouco para o taxista chegasse ao meu destino. Quando finalmente chegamos à roda gigante, tive que enfrentar uma fila enorme para a compra dos ingressos.

A cabine tinha formato de uma capsula branca e abrigava até quatro pessoas. Eu estava quase entrando, quando ouvi meu nome. Me virei, mas não vi ninguém conhecido. Um guarda mal humorado pediu para que eu entrasse logo, porque havia outras pessoas na fila e a roda tinha que girar. Entrei correndo e olhei para o fundo da cabine. Estava tão absorta na vista da cidade, que não percebi quando a pessoa entrou. Eu sabia que era ele. Não porque ele falou o meu nome, mas porque no momento que ele tocou meu braço de leve, eu senti aquelas familiares borboletas no estômago.

Me virei e me deparei com um Patch apreensivo e decidido, como se fosse fazer algo que o deixava nervoso. Nos sentamos no momento que sentimos a roda girar e eu o encarei. Seus olhos continham a mesma escuridão e sua voz continuava rouca.

- Eu estava na fila e te via. Chamei seu nome, mas você não me viu.

- Nós precisamos conversar.

- Sim. Não podemos mais ficar nesse vai e vem. Você tem que entender que tudo já acabou e que podemos solucionar o que der e vier. Não podemos ficar nos separando toda hora.

- Eu sei. Patch eu entrei em pânico. Eu vi Nina sumir, sua irmã morrer e Dabria estava lá e eu estava furiosa, me desculpe. Me desculpe por ter te mandado embora, eu não conseguia te ver falando nela depois do que ela te fez, eu não conseguia ouvir o nome dela. Me desculpe.

- Nora, me desculpe por ter gritado com você, quando você estava mais vulnerável e logo agora que tudo está se resolvendo. Nós temos que nos unir para cuidar de Nina.

- Sim. Ela não merece crescer em meio de brigas e eu não quero mais brigar, eu não quero mais te mandar embora, não quero mais viver sem você. Eu te amo Patch e não aguento mais ter que ficar sozinha. Eu só quero viver e não ter mais que ter medo se vou perder mais alguém no dia seguinte. Eu não suporto a ideia de não te ver mais todos os dias e não te amar mais. Eu sempre vou te amar e não importe o quanto eu diga a mim mesma que seria melhor que você seguisse com a sua vida sozinho, eu não consigo convencer a mim mesma que ficar sozinha seria o melhor. Você me entende?

- Nora, eu te amo. Sempre amei e sempre irei amar. Eu nunca deixaria você sozinha, mesmo que você me mandasse embora ou gritasse comigo de novo. Eu não acho que ficar sozinho é a melhor opção. Eu confio em você e você precisa confiar em mim. Nós não vamos mais sofrer como sofremos. Eu te amo Nora e prometo protege – la sempre que se sentir insegura, te aquecer sempre que sentir frio, ser seu anjo quando preciso e ama – la sempre e para sempre. Você quer voltar a ser a minha noiva?  

Eu dei uma risadinha e falei que sim. Patch se sentou ao meu lado, limpou minhas lágrimas e me beijou. Seus lábios pareciam mel, depois de todo amargo que eu tinha experimentado nos últimos dias. Cada toque, cada beijo, me deixavam mais segura e faziam com que eu não quisesse larga – lo nunca mais. Eu não sabia se aquele momento iria durar para sempre, mas era tudo o que eu mais desejava naquele instante, e parecia que Patch ouvira os meus pensamentos, porque me colocou em seu colo e me abraçou com toda a força, com se desejasse o mesmo. Se o resto da minha vida fosse desse jeito, valeria a pena viver. 

Acordei exausta depois de uma noite difícil, mas mesmo assim tomei um banho demorado e preparei um belo café. Eu ainda estava em Londres e não tinha visto nem metade da cidade, então coloquei meu vestido vermelho, meu casaco preto e meus saltos. Eu não queria deixar que a tristeza de um dia nublado me atingisse.

Patch uma vez me disse que seu lugar preferido da cidade era o LondonEye, onde se tinha uma vista panorâmica da cidade. Eu iria até la e depois iria até sua casa buscar Nina. Londres era uma cidade chuvosa, cinza e muito agitada. Havia trânsito e pedestres em todo lugar, então demorou um pouco para o taxista chegasse ao meu destino. Quando finalmente chegamos à roda gigante, tive que enfrentar uma fila enorme para a compra dos ingressos.

A cabine tinha formato de uma capsula branca e abrigava até quatro pessoas. Eu estava quase entrando, quando ouvi meu nome. Me virei, mas não vi ninguém conhecido. Um guarda mal humorado pediu para que eu entrasse logo, porque havia outras pessoas na fila e a roda tinha que girar. Entrei correndo e olhei para o fundo da cabine. Estava tão absorta na vista da cidade, que não percebi quando a pessoa entrou. Eu sabia que era ele. Não porque ele falou o meu nome, mas porque no momento que ele tocou meu braço de leve, eu senti aquelas familiares borboletas no estômago.

Me virei e me deparei com um Patch apreensivo e decidido, como se fosse fazer algo que o deixava nervoso. Nos sentamos no momento que sentimos a roda girar e eu o encarei. Seus olhos continham a mesma escuridão e sua voz continuava rouca.

- Eu estava na fila e te via. Chamei seu nome, mas você não me viu.

- Nós precisamos conversar.

- Sim. Não podemos mais ficar nesse vai e vem. Você tem que entender que tudo já acabou e que podemos solucionar o que der e vier. Não podemos ficar nos separando toda hora.

- Eu sei. Patch eu entrei em pânico. Eu vi Nina sumir, sua irmã morrer e Dabria estava lá e eu estava furiosa, me desculpe. Me desculpe por ter te mandado embora, eu não conseguia te ver falando nela depois do que ela te fez, eu não conseguia ouvir o nome dela. Me desculpe.

- Nora, me desculpe por ter gritado com você, quando você estava mais vulnerável e logo agora que tudo está se resolvendo. Nós temos que nos unir para cuidar de Nina.

- Sim. Ela não merece crescer em meio de brigas e eu não quero mais brigar, eu não quero mais te mandar embora, não quero mais viver sem você. Eu te amo Patch e não aguento mais ter que ficar sozinha. Eu só quero viver e não ter mais que ter medo se vou perder mais alguém no dia seguinte. Eu não suporto a ideia de não te ver mais todos os dias e não te amar mais. Eu sempre vou te amar e não importe o quanto eu diga a mim mesma que seria melhor que você seguisse com a sua vida sozinho, eu não consigo convencer a mim mesma que ficar sozinha seria o melhor. Você me entende?

- Nora, eu te amo. Sempre amei e sempre irei amar. Eu nunca deixaria você sozinha, mesmo que você me mandasse embora ou gritasse comigo de novo. Eu não acho que ficar sozinho é a melhor opção. Eu confio em você e você precisa confiar em mim. Nós não vamos mais sofrer como sofremos. Eu te amo Nora e prometo protege – la sempre que se sentir insegura, te aquecer sempre que sentir frio, ser seu anjo quando preciso e ama – la sempre e para sempre. Você quer voltar a ser a minha noiva?  

Eu dei uma risadinha e falei que sim. Patch se sentou ao meu lado, limpou minhas lágrimas e me beijou. Seus lábios pareciam mel, depois de todo amargo que eu tinha experimentado nos últimos dias. Cada toque, cada beijo, me deixavam mais segura e faziam com que eu não quisesse larga – lo nunca mais. Eu não sabia se aquele momento iria durar para sempre, mas era tudo o que eu mais desejava naquele instante, e parecia que Patch ouvira os meus pensamentos, porque me colocou em seu colo e me abraçou com toda a força, com se desejasse o mesmo. Se o resto da minha vida fosse desse jeito, valeria a pena viver. 


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Notas finais do capítulo

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