Hogwarts Musical escrita por Selena Cullen


Capítulo 5
Capítulo 4 – Novos coristas de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Trazendo aki mais um capítulo!!
Tenho grandes planos pra essa fic, espero q vcs estejam realmente gostando!! Obrigado pelos reviews, um especial q comentou mais sobre coisas desse cap passado me agradou mt. Obrigado a todas q comentaram!!
Bom esse cap ainda não é o melhor da fic - na minha opnião, mas na moral, nunca realmente A-MO q eu escrevi, coisa de escritora, eu acho - enfim, o próximo cap as coisas vão ficar mais vísveis pra vcs.
Apoveitem o capítulo. Beijos!! ♥



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Os presentes viraram-se quase em sincronia, para ver o recém-chegado. Pude ver a surpresa no rosto de todos, talvez a maioria já acreditasse na Srta. perfeita, Emily Granger.

Emily abaixou a mão com o microfone, e olhou diretamente para Malfoy. Isso demorou mais tempo que o confortável, eu acho que o próprio Malfoy percebeu, por que veio em direção ao palco, e eu desci rapidamente os degraus.

–Você veio – eu digo animada dando um abraço no Malfoy, isso só pode ser um sonho, ou pesadelo...

–Me deve essa Granger – ele diz baixo ainda abraçado a mim e me soltando logo depois - não acredito que estou aqui

–Eu não ti obriguei

–Ah cala boca, antes que minha piedade acabe

Nós tivemos a pequena discussão com a voz baixo, então acredito que ninguém ouviu

–Ah... – Emily diz desconcertada no palco – A festa não pode parar – ela diz rapidamente quase atropelando as palavras, e isso chamou a atenção dos convidados – vamos continuar com a música.

Rapidamente a festa se deu continuação, e não demorou nada para minha família me cercar.

–Olá! – minha mãe cantarolou – você finalmente chegou!

–Prazer Sra. Granger – Malfoy diz dando um aperto de mão na minha mãe. Fiquei impressionada com o seu tom cordial, era deferente ver o Malfoy agir assim. – Eu sou Draco Malfoy

–É um prazer conhecer, rapaz – meu pai diz firme. Quis sair logo daí, uma conversa podia surgir e sem duvida não queria que isso acontecesse.

–Olá, namorado-da-Hermione – Emily chegou com um sorriso forçado.

Ok, definitivamente eu tenho que tirar ele daqui.

–É Draco – ele corrigiu

–É bom conhecer você – ela diz – como se conheceram, aposto que foi lindo!

–Acho que o casal que importa é você e seu marido, não é? – Draco diz, e eu dou um suspiro de alívio, esse garoto é bom em sair de enrascadas.

–Tem razão – ela diz entre dentes, nada satisfeita em não conseguir respostas.

–amor, podemos conversar sozinhos? – Draco perguntou

–Claro!

Draco pegou na minha mão e fomos para uma área mais afastada da festa, perto de algumas árvores do jardim.

–Como você veio? – eu digo

–Eu mostrei o convite par a McGonagall

–E como foi? – eu digo rindo

–Acho que ela ficou chocada – ele respondeu rindo. – Vai me dever muito por isso

–Eu sei – suspirei

–E que historia é essa de você saber cantar?

Com todas as perguntas que ele possivelmente faria, não gostaria que fosse essa.

–Eu... Canto um pouquinho – eu respondo corada – não é nada demais, é só... Relaxante.

–Deve ser mesmo, nunca ti vi tão feliz.

–É uma sensação de liberdade... Por que não trocamos de assusto hein Malfoy?

–Por que não entra no coral? – ele ignorou meu pedido, parecia interessado no assunto – Hogwarts precisa de cantoras.

–Cantar? Em Hogwarts? Não... Não... Claro que não! Eu não conseguiria, os alunos sabem ser bem cruéis. – eu tremi com a ideia de ser vaiada em uma apresentação – Hogwarts tem pessoas melhores pra isso.

Começo a andar em direção onde estava os convidados, e Malfoy me seguiu bem próximo.

–Por que você... – ele começou a falar, mas deixou a frase no ar.

Não preciso ler mentes, para saber por que ele de repente parou de falar.

A valsa dos noivos já estava sendo bailada. Porém não seria uma simples valsa no casamento da minha prima, em vez de valsa, eles dançavam tango sensualmente, Emily amava se exibir, e não perderia a oportunidade de fazer isso.

–Lindo, não é? – eu digo

–Que dança é essa?

–Tango, originado da Argentina.

–Achei que as trouxas só tinham um estilo de música, esse é completamente diferente da sua.

–Os trouxas não tem só um estilo – eu respondi – o que eu cantei tem batida Pop Europeu, mas a muitas outras: Hip hop, Jazz, Rock, Funk, Samba, Erudita e muitos outros. Você tem muito que aprender Malfoy.

Gina Weasley

Hermione já deve estar na festa de casamento da sua prima, são quase 20 horas, e sem ela aqui não tenho ideia do que fazer. Queria conversar com ela sobre o Harry, esse garoto estava me deixando maluca.

Quando as aulas começaram, eu realmente achei que finalmente Harry e eu íamos reatar o namoro, porém ele me surpreendeu começando um novo relacionamento com a Cho Chang. Eu a odeio! É a pior garota que ele podia escolher. Cho é chata, irritante, delicadinha demais e por mais que eu odeie admitir – é muito bonita.

Não tinha ninguém com quem eu pudesse conversar. Eu não podia falar disso com Rony, e a outras meninas não entenderiam.

Em esperança que eu conseguisse esfriar a cabeça, comecei a andar pelos corredores de Hogwarts, e em algum momento, eu acebei indo em direção ao mural de recados. Um dos destaques do dia são as inscrições pro Coral de Hogwarts.

Olhei para os nomes inscritos, havia somente dois.

Draco Malfoy? Pansy Parkinson? Realmente não esperava por isso, achei que passariam longe de uma coisa como essa. Além de odiarem os trouxas, nunca os ouvi cantar.

Encarei o papel por um tempo. Se eu quisesse me escrever, eu deveria apenas dizer meu nome em voz alto, que a magia faria o resto. Eu devia me escrever?

–Sai da frente, Weasley.

Tomei um susto ao ouvir a voz de alguém, porém era só Zabini, um dos amigos sonserinos do Malfoy.

–Blásio Zabini – ele diz

E Magia fez com que seu nome aparecesse

–Você também? – digo confusa – O que deu nos Sonserinos hoje?

–Desespero por nota. – Zabini responde rindo – Os participantes do coral receberam pontos bônus, parece que McGonagall vai oferecer qualquer coisa pra qualquer aluno que entrar no coral, a velha esta desesperada.

Dei uma risadinha.

–Vai se escrever Weasley?

–Não sei – digo confusa – acha que eu devia? Não, não responde.

Por que não? Eu amo música, e com as poucas músicas trouxas que já ouvi, sei que gosto desse estilo. Então por que não?

–Gina Wesley – eu digo.

–Vai ser interessante – eu digo pra ele – só espero que não atrapalhe os jogos de Quadribol

–Eu também espero que não – Zabini concorda – Grifinória perderia a melhor jogadora

Eu corei violentamente

–Hum... Obrigado Zabini

Virei-me e comecei a andar de volta para o salão comunal da minha casa. Mas Zabini me seguiu, e começou a andar lado a lado comigo.

–Blásio.

–O que? – eu digo

–Pode me chamar de Blásio

Estranhei ele querer falar comigo, mas pensando bem, nunca tive nenhum problema com Blásio, apenas não nos falamos por sermos de casas diferentes, e isso seria estranho, sendo que ele é Sonserino. Porém eu acabei de me escrever em um coral bruxo que canta estilo trouxa, isso não é nem de longe a coisa mais estranha que fiz hoje.

–Gina, me chama assim – eu respondi com um sorriso. – Então... Você gosta de Quadribol?

–Amo, eu jogo pra Sonserina.

–Ah é mesmo!

–EI, vai ter um jogo Alemanha vs Bulgária. Quem vence?

–Bulgária, Victor Krum é excelente.

–Esta brincando? Ele não é melhor que Alec Kenny da Alemanha...

Assim começamos a discussão amigável sobre Quadribol. Blásio não é mal, na verdade ele é legal, meio doido, mas é legal, acho que vou gostar dele como colega do coral. Talvez sejamos amigos

Harry Potter

“Harry, a McGonagall pediu para ir à sala dela” somente com Lilá dizendo isso, eu posso imaginar o pior, devia ser algo importante, ou ela não me chamaria a essa hora.

Agora sentado na sala, ouvindo a declaração da diretora, vejo que a coisa pode ser pior. E eu pensando que ia dar um fim nessa coisa de salvar Hogwarts.

–Falida?

–Exatamente, Sr Potter. – ela confirmou com a cabeça – Teríamos mais chance de ganhar a competição com o senhor no coral

–Por quê?

–Temos que ter apoio de alguém conhecido. E você é muito famoso. Escolhemos um caminho difícil, Hogwarts vai enfrentar muito, mas é o melhor.

Deixar Hogwarts ser fechada não é uma opção.

–Eu não sei cantar!

–Não seja modesto, já vi o senhor cantar algumas músicas por aí, o senhor tem uma bela voz, não é bom como um profissional, mas Mandy Olsen vai ajudar muito.

Passei os dedos pela testa, e o arame dos óculos.

–Eu não sei... Tem certeza que só isso pode salvar Hogwarts?

–Absoluta. Eu não me arriscaria se tivesse outra opção, Rita Skeeter e outros repórteres não vão nos dar brecha, amanhã mesmo acho que já teremos jornais falando disto. Será um grande escândalo eu diria, mas talvez seja isso que Hogwarts precisa, de atenção.

–Por que não conta aos outros alunos?

–Não é hora, não sei como os pais reagiriam. Bom, o senhor tem todo direito de não aceitar, a decisão esta em suas mãos, eu apenas quero que pense no favor que faz aos alunos, e os que pretendem um dia estudar nessa instituição de ensino.

–Tudo bem – eu digo rapidamente, e ela sorriu largamente – eu estou no coral... Posso ir embora?

–Claro Sr Potter. E não conte nada sobre isso.

Saindo da sala, tomei um susto quando vi Cho ali. Ela saltou no meu pescoço me dando um abraço, e depois me beijou rapidamente.

–Cho! – eu sorri

–Então amor, por que ela ti chamou?

–Não é nada demais – eu menti – mas eu estou no coral agora

Ela que caminhava comigo parou no meio do caminho

–O que? Por quê?

–Bom estava na hora de acabar com o preconceito, não acha? – eu digo outra vez rapidamente por causa do repentino nervosismo

–Sempre ajudando os outros não é amor? – ela diz manhosa pegando na minha mão

Continuamos nosso caminho em direção à porta de entrada para o dormitório da Corvinal, onde eu devia deixar Cho, quando ouvi uma voz conhecida e risadas.

–Olha lá – Cho diz – não é Gina Wesley? O que ela esta fazendo com o Zabini?

Gina parecia feliz, conversando animadamente com o Sonserino Zabini, eles estavam falando algo sobre jogos, porém não consegui ouvir direito. Não sei o que os dois estão fazendo, mas não gosto nem um pouco da sensação de vê-los juntos.

Hermione Granger

Depois de uma boa festa. Voltamos para o castelo bem tarde da noite

–Você no coral? Por quê? – eu digo surpresa

Andávamos pelos já corredores de Hogwarts, em direção à passagem para o salão comunal da Grifinória, onde Malfoy me deixaria.

–Tenho meus motivos – ele respondeu dando de ombros – e você? Por que não entra?

–Eu já disse, não sou boa o bastante – eu respondi cansada – e sejamos sinceros, sou a garota sabe tudo de Hogwarts, não uma cantora. Isso não daria certo

–Você parece diferente no palco, e não é só por causa daqueles instrumentos estranhos atrás.

Eu ri como ele chamou a aparelhagem de som e os instrumentos musicais.

–Não parece a Hermione comum... – ele terminou

–Cantar me faz bem. Sinto-me melhor, é o melhor jeito de descarregar sentimentos. Sempre faço isso quando estou irritada com o Rony – eu sacudi a cabeça tentando afastar a lembrança do ruivo – É bom compor músicas novas também, as minhas não são tão boas, mas são boas pra mim...

–Hermione compositora... – ele diz isso quase pra si mesmo – estou descobrindo muitas coisas hoje.

Paramos em um corredor perto do quadro da Mulher gorda

–Não posso passar daqui – ele diz – boa noite Hermione

–Hermione? – eu digo supressa

–Vivemos tudo isso, por que não te chamar do jeito certo, não é? – ele sorriu

–Você tem razão – eu sorri – Boa noite, Draco.

O sorriso dele ficou mais vivo ao ouvir seu nome.

Não pensei, juro que não. Apenas me aproximei dele, e Draco acabou com a distancia, me puxando pela cintura.

Ele se inclinou, e nos beijamos outra vez. Um beijo deferente do dia anterior, mas calmo e puro, ainda sim com o ardor queimando pelo meu corpo. Eu desejava que ele nunca me soltasse. Permanecemos assim por pouco e nos separamos.

Daí, apenas eu fui em direção ao quadro, e Draco se foi


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