Hogwarts Musical escrita por Selena Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1 - O convite


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é mais de introdução pra fic, por isso esta pequeno, pretendo fazer os proximos maiores
Leitores por favor deixem review, eles são meu combustivel, só posto com eles, bejoss!! ♥



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Hermione Granger

Murta que geme não poderia estar mais insuportável hoje, ela estava sentada acima de alguma coisa, enquanto eu estava sentada na pia do banheiro com meu costumeiro caderno vermelho na mão.

Enxuguei as lágrimas que insistiam em cair, e forcei a mim mesma a continuar olhando o papel, eu não podia parar, precisava continuar escrevendo se queria que a dor passasse, e o ferimento no meu peito finalmente cicatrizasse.

Raiva. Dor. Que ódio! Por que sou tão fraca?

Essa tarde eu terminei meu namoro com Rony, começou com uma pergunta minha, que em algum momento – não me pergunte como – acabou com gritos de ambos os lados, e por fim uma confissão, Rony Weasley – sim o ruivo que eu sempre amei – havia me traído com a sua ex-namorada Lilá Brown.

Claro, eu desabei com isso, antes de ele contar isso, estava tudo normal em nosso namoro, bom ou pelo menos estava tudo normal pra mim.

Não é a primeira vez que algo assim acontece comigo, de certa forma Victor Krum, também me decepcionou. Simplesmente não tenho sorte no amor

A murta que geme continuava falando algo, mas eu não ouvia nenhuma palavra, estava na esperança que fazendo isso ela entenderia que eu queria ficar só, acho que funcionou, por que eu não ouvi mais sua voz exageradamente açucarada.

Olhei em sua direção, e ela não estava lá, mas me decepcionei quando vi Draco Malfoy na porta do banheiro feminino.

Nossa! As coisas não podem ficar melhores hoje

–Esta ocupado Malfoy – eu olhei pra ele sem emoção

Ele sorriu sarcasticamente

Não havia tido uma discussão desde a volta das aulas com ele, realmente estava anormal demais, parece que ele veio aqui enviado do inferno pra me atormentar. Maldito dia que a carta de Hogwarts chegou a minha casa para eu repetir o também maldito 7* ano, sinto raiva de não poder estar na faculdade.

–Não tente me dar ordens, sangue-ruim – ele entrou no banheiro.

–Isso é um banheiro feminino sabia? – digo enxugando as lágrimas do rosto

–As garotas não usam esse lugar há anos, graças a Murta que geme, achei que soubesse de tudo, você não é a sabe tudo de Hogwarts?

–Fora. Daqui. Malfoy – disse pausadamente fechando meu caderno – não devia estar jogando coisas nos alunos do primeiro ano?

–Ideia tentadora, mas prefiro ficar aqui.

–Por quê? – eu pergunto descendo da pia

–Fugindo da nova professora, para a sua sorte, que vai poder desfrutar da minha bela companhia.

Revirei os olhos

–Então, quem sai sou eu.

Ficar ali com ele? Não, ainda não cheguei a esse nível de loucura. Estou tentando compor uma música sobre o que eu estou passando agora, e ele não me deixaria em paz, sem contar que espalharia para Hogwarts inteira que a Granger escreve canções-melosas-de-amor.

Estou a caminho da porta, quando algo cai do meu caderno, olho para ver o que é, e antes que eu pegue Malfoy já esta com ele em mãos

–Um convite para casamento? – ela pergunta rindo – e trouxa?

–O que?!

Pego rápido o papel das mãos dele e é verdade, é um convite de casamento de Emily Granger, minha prima, eu havia esquecido. Isso é péssimo! Não por que ela vai casar, mas por que quando eu for sem o meu namorado que eu falo tanto, ela vai me atormentar pelo resto da vida. E o pior, o casamento é amanhã. No sábado à noite

–Ah merda! – chutei a parede e berrei frustrada

–O que é, esta querendo derrubar a parede agora?

Bati suavemente a cabeça contra a parede. Merda! Estou frita!

Malfoy me olhou como se eu fosse louca

–Sabe o que é isso? – falei olhando pra ele e sacudindo o convite na mão

–Até alguns minutos, eu achava que fosse um convite de casamento sua louca.

–Bom, é de um jeito também – eu digo ignorando o insulto. O que eu vou fazer?!

–Você não ia sair sua louca?

O ignorei andando em uma pequena roda tentando pensar na saída perfeita para o problema. Faltar? Não eu não podia. Levar o Rony? Não, não dá...

Antes que eu tivesse qualquer reação, Draco Malfoy pegou um balde de água e jogou em mim. Sim, ele jogou em mim e eu fiquei ensopada.

–Meu caderno! – foi à primeira coisa que eu disse

Malfoy começou a rir descaradamente

Coloquei meu caderno molhado em cima da pia, balancei minha varinha e disse:

–Aguamenti!

Um jato d’água o atingiu, e eu só parei de jogar água quando vi que ele estava mais ensopado que eu.

Comecei a rir dele, que me olhou frustrado.

Ele levantou sua varinha.

–O que é vai me deixar mais molhada? – digo irônica

–Tenho uma ideia melhor

Ele apontou a varinha pro meu caderno

–Não! – eu berrei

–Agua... !

Antes que ele terminasse a frase, tentei-me por a frente do caderno para impedir, mas só foi me mexer que eu escorreguei em alguma coisa, e caí no Malfoy, ele também escorregou e caímos juntos no chão ensopado do banheiro.

Por sorte – ou azar – caí sob o Malfoy, amaciando assim a minha queda. Eu estava deitada sob ele, com as pernas uma de cada lado, com o rosto muito próximo ao dele. Não sei o que deu em mim, nem muito menos nele, apenas nossos lábios se encaixaram um no outro, e nos beijamos ali mesmo, ensopados, deitados um sob o outro naquele banheiro todo molhado.

Malfoy passou a mão no meu rosto, e depois me puxou pela nuca para aprofundar mais nosso beijo. Eu passei os dedos em seu cabelo loiro e o puxei mais para mim desesperada por mais dele

Ouvimos um pigarrear, e eu olhei para porta, a ponto de ver uma mulher ali, que eu logo reconheci sendo a nova professora Mandy Olsen.


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