Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

eu n sei oq falar aqui porem EU TROUXE UMA DAS MENINAS QUE ODIAVAM O ADAM PRO LADO NEGRO OBG DND



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Eu tinha que resolver meus problemas antes das oito horas de hoje, eu tinha que ter Luke pelo menos perto da aceitação de algo que eu não sabia o que era e principalmente eu tinha que fazer as pazes com Luke e deixar ele pagar um sorvete de chocolate em comemoração a Amizade. Eu tinha que encarar as aulas de boxe hoje, mesmo que ele tentasse me socar mais forte do que normalmente faria.

Quando entrei naquele lugar cheio de músculos suados e cheiro de cece, me lembrei porque odiava ter que fazer os treinos com Luke, era por ele que eu ia e desviava tantas vezes de ser acertada, dessa vez não seria diferente.

Andei até a clássica camiseta surrada preta que estava socando um saco de pancadas, ele estava totalmente furioso porque a qualquer momento aquele saco poderia voar pela enorme sala mal iluminada. Luke era calmo na maioria dos dias, ou pelo menos sempre parecia, eu não era a maior mestra em descobrir o que ele sentia na maioria das vezes, quando ele deixava alguma coisa transparecer era basicamente um pequeno sorriso ou uma risada, só assim para saber se ele estava realmente feliz com tudo, se ele fosse um idoso, seria um daqueles rabugentos que tem que usar aqueles aparelhos auditivos que falham toda hora e fazem eles ficarem gritando como uns papagaios.

- Não era pra você estar aqui - O.K. agora o novo poder dele é descobrir quem esta a atrás dele, ou se bem que pode ser meu perfume em meio ao cheiro de cece que me entregou.

- Luke, eu estou tentando, ta bem? Estou tentando ser uma amiga melhor, estou tentando fazer as pazes com você e a única coisa que você esta fazendo é me chutando e me cortando toda maldita hora que eu tento me aproximar de você, sinceramente eu gostaria que você simplesmente socasse minha cara e deixasse essa história de lado.

- Não vou bater em você - Graças a Deus eu não quero ter um roxo no meu rosto, não hoje - Vou bater em Adam - e lá se vão as esperanças de contar a história mais empolgante dos meus últimos 17 anos.

- Não era ai que eu queria chegar, se quiser apagar essa ideia da cabeça agora eu finjo que nem ouvi.

- Estou falando serio, Axl, você tinha razão ele sempre me fez de idiota e me batia sem um motivo aparente, ele merece a briga que comprou.

Eu bato a mão na minha cara - com força e com vontade - como se aquilo pudesse simplesmente apagar toda a minha vida. Por que garotos tem que agir com a babaquisse fora dos limites?

- Luke, pelo amor de toda a pizza que nós já comemos nessa vida, não siga um conselho meu, meus conselhos afundam de tão podres que são.

- Não Axl, dessa única vez você estava certa sobre falar aquilo - ele coloca a mão no meu ombro - Me desculpe se não era isso que você gostaria de ouvir.

Eu gostaria de ter ouvido "Ei eu não vou ser idiota de seguir sem conselho se, cabeça nem pé, obrigada por ser minha amiga Axl, que tal um sorvete pra comemorar?" mas é, nem sempre as pessoas fingem que eu sou aquela voz chata do fundo da sua mente gritando pra você arrumar confusão.

No final eu fiquei sem precisar suar, já que ele havia saído de dentro do prédio com a maior rapidez do que fugiu de mim na manhã passada. Droga.

(...)

- Só não fala nada, você sabe, qualquer coisa, não fale - eu balanço as mãos na frente da cara do meu pai - Finja que perdeu a voz, por favor, não me faça pagar mico.

- Quando foi a última vez que eu te fiz pagar mico? - meu pai perguntou sorrindo e tentando se apoiar no canto da porta do quarto e quase acabou caindo, ele me olhou e eu olhei pra ele, a mensagem foi recebida com sucesso.

- Obrigada pai, eu te amo - o abraço forte, respire fundo, você consegue falar finalmente pro seu pai que esta vendo sua mãe, que ele deveria odiar ou qualquer coisa do tipo, mas parece que tem uma Amizade e tudo mais secreto.

- Eu amo você também - ele me aperta - A sorte é que você não cresce desde os doze anos então eu não preciso falar "Como minha filha cresceu" - ele riu e eu bati minha mão em suas costas de leve, as piadinhas sobre meu tamanho, todas, sem nenhuma exceção, nasceram desse velho. - Eu queria falar com você antes desse garoto chegar.

- Tudo bem - eu falo, vamos, comece por você - eu também preciso.

- Você está gravida? É por isso que o garoto ta vindo para cá?!

- Não pai... - reviro os olhos - É sobre... bem é sobre a mamãe e como eu sei que ela ta aqui em Nova Iorque e tem uma filha pequena, e eu também sei que você vem encontrando ela.

- Você tirou as palavras da minha boca - ele falou e sentou-se na minha cama, ou melhor em cima de um monte de roupa que estava jogada nela - Sua mãe me contou que você apareceu no hotel e saiu correndo quando viu ela com a barriga enorme, ela ficou preocupada e me ligou, eu não liguei de você ter passado a noite fora e sabia que não iria falar sobre isso até que te prensasse contra a parede e te obrigasse a falar.

- Eu fiquei com medo de você me matar e me ferver pra me servir de janta - falei dando de ombros, a casa estava quente graças a um aquecedor que caiu do céu, lá fora o inverno já fazia as árvores ficarem sem folhas e a neve querer sair, eu estava com um vestido que Dianna havia me obrigado a vestir, era estranho, vermelho, mas fofinho com um cardigã preto por cima, eu não deixei ela escolher meus sapatos porque meus pés não aguentavam mais sapatilhas e saltos, então sim, eu vesti um all star mais velho que meus irmãos. 

Ouço o barulho do interfone e congelo, entro em pânico silenciosamente e penso em cometer um suicídio rápido pulando da janela, tudo isso em menos de dez segundos, se meu pai ficar de careta pra Adam e não querer papo, e Dianna falar das tatuagens enormes que cobriam o braço dele, e sem contar a de sua costela e costas. Ai meu Deus, como eu deixei ele vir conhecer eles?

- Ela está no quarto - Dianna falou, parecia que estava sorrindo - Obrigada pelas flores, são lindas.

Adam respondeu com um "de nada" quase sem som, eu não consigo me mexer, ele vai entrar pela porta e ver meu pai sentado em cima de uma pilha de roupas na minha cama e vai olhar para as paredes coloridas do meu quarto e ver a bagunça em todo lugar, tão diferente do apartamento branco e incrivelmente limpo dele.

Eu sou quem não esta preparada para isso.

- Belo vestido - Adam sussurrou em minha orelha quando chega por trás de mim, eu fico vermelha e ele sorri e me abraça fraco por trás antes de olhar em direção ao meu pai, os músculos de Adam são seriamente treinados para uma musculação artística, quanto mais tenso ele fica, mais aqueles músculos dançam por cima de um sueter preto ao invés de uma clássica jaqueta de couro.  

Eu tento sorrir para o meu pai que fica com a cara de "Não era isso que eu esperava", talvez meu pai esperasse alguém como Luke, ou até mesmo o próprio Luke. Quando ele tenta sorrir o máximo para Adam eu me sinto melhor, ele vai tentar aturar ele por mim. Os dois dão um aperto de mão e Adam relaxa um pouco, nunca achei que veria essa cena na minha vida. Eu também nunca imaginei que ele iria chegar como uma bomba na minha vida, mas aqui estou quase morrendo e não escutando nada do que eles conversam. 

(...)

- Axl me contou que foi você que deixou ela de detenção - Dianna fala e eu quase engasgo com o macarrão. Meu irmão ri ao meu lado e eu chuto ele por baixo da mesa.

Adam sorri amarelo e afirma com a cabeça tentando sair logo do assunto, vejo meu pai em uma das pontas da mesa encarar ele e eu encaro meu pai arregalando os olhos para ele parar.

- Ela me falou que você da de 10 a 0 no Brad Pitt - Dianna riu, ela quer me fazer cair no chão, morta de vergonha? Ela esta conseguindo.

- Eu não falei isso.

- Vocês já - meu pai tosse - Vocês já, vocês sabem, tchaca tchaca ma butchaca? 

Meus irmãos riem e eu me encolho na cadeira enquanto Adam também ria e tentava não ficar que nem um pimentão, a melhor e pior risada de todo o mundo.

- Não, senhor - ele tenta ficar serio - Nós não fizemos isso. 

Nós quase fizemos isso quando eu estava bebada.

Quando todos acabam de comer e de fazer toneladas de perguntas, uma atrás da outra para Adam, eu e Dianna pegamos os pratos e jogamos na pia. Ela começa a revirar a geladeira atrás de uma coisa enquanto eu tinha que manter meus olhos atentos na boca de meu pai para ver o que ele falava com Adam e meus irmãos na sala, o lado bom é que Adam conquistou Kurt e Scott na hora em que um pedaço de uma tatuagem dele apareceu pra fora do suéter, meu pai deu de ombros quanto a isso, ele também deveria ter uma escondida pelo corpo, agora colocando os fatos, meu pai deveria ser um Adam na época dele, até conhecer mamãe, eu acho.

- Ele é um bom garoto, Axl - Dianna fala quando corta um pedaço de alguma coisa que parece de chocolate - Seu pai só esta se fazendo de duro porque é o papel dele aqui, ele tem que ser firme, mas olhe, ele quase não controla a vontade dele de sorrir para o garoto.

E era verdade, ele tinha as mãos juntas presas perto da boca querendo não deixar o sorriso aparecer, Adam desvia o olhar e a atenção da conversa para me olhar, eu tiro meus olhos dele na mesma hora. Talvez a ideia dele não tivesse sido a pior do mundo, meu pai gostou dele, Dianna gostou dele e meus irmãos, sim os meus irmãos que tem ciúmes até de uma folha, gostaram dele. Meu trabalho aqui estava feito e carimbado num tom de vermelho escrito "Arrasei".

- Adam você se importa em lavar a louça com Axl, eu quero conversar com o pai dela.

Ele anda até mim e coloca a cara de serio que estava plantada na cara dele com meu pai de lado, deixando aquele sorriso cafajeste de vitória no rosto.

- Seu pai me ama - ele fala quando abre a pia pra começar a lavar a louça.

- Ele quer te pegar e cortar em pedacinhos - falo tentando parecer seria.

- Não foi isso que ele me disse, as palavras certas dele foram "Você se parece muito comigo quando eu tinha sua idade, tem o mesmo olhar que eu tinha quando olhava pra minha ex-mulher" 

- Ele não gosta de falar sobre ela, não sei porque ele falou isso com você - pego um prato que ele acabou de lavar e o seco. Meu pai deveria estar com medo que acontecesse a mesma coisa que aconteceu com eles, mas ele esta feliz, eu não entendo.

- Relaxe, Axl - ele me pega por trás e beija meu pescoço - Ele não quer fugir comigo, para nos casarmos e vivermos felizes para sempre.

- Você é um babaca - ele me aperta mais forte.

Seu babaca - Adam fala e pega o prato de minha mão guardando no armário alto da cozinha.


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Notas finais do capítulo

oq acharam uhu amanha eu tenho prova de matematica me desejem sorte pq se n eu to morta
love ya



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