A Little Help escrita por Kim Jin Hee


Capítulo 2
01


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeeeeeeeente, eu amei, amei, amei, simplesmente amei ver que tiveram comentários nessa minha insana ideia, hahaha. Enfim, esse é o primeiro e está meio chatinho na minha opinião, porém, foi necessário para, além do prefácio, introduzir a história.
Viram que eu falei da outra fanfic no outro capitulo? Enfim, é essa aqui http://fanfiction.com.br/historia/354424/Bronwen/ coloquei o link aqui pra quem quiser ler não ter que ir ao mer perfil e bla bla. Hahaha.
Espero que gostem do capítulo.



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01 – Como tudo começou

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Caro leitor, essa é a prova de que eu deveria ter ouvido meu pai quanto ao fato dos homens não serem bons o suficiente para mim. Com amor, Rose Weasley.

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Lá estava eu, parada na frente de Scorpius Malfoy com a boca aberta enquanto o loiro me lançava um olhar de súplica.

— MAS É CLARO QUE NÃO! – gritei vermelha de raiva.

— Mas Rose, você é minha única esperança, tem que me ajudar. – disse me olhando com os olhinhos suplicantes. Desviei o olhar daquelas janelinhas do inferno.

— Não Malfoy, não. Isso vai ser impossível. – gemi.

— Não vai. Vamos fazer dar certo, você vai ver. – ele disse sorrindo e me abraçando.

Ele sabia. Droga, ele sabia que com aquele gesto iria me fazer mudar de ideia num passe de mágica. Maldito seja Scorpius Malfoy e todas suas gerações passadas.

Você deve estar meio confuso não é leitor? Vou explicar...

Bem, Scorpius Malfoy era meu melhor amigo, e não preciso dizer o quão lindo ele é, já que todos conhecem o Malfoy. Mas havia um probleminha: ele era gay. Isso mesmo, homossexual. E seu pai estava começando a estranhar o fato de que em 19 anos a única menina que ele tivesse beijado publicamente fosse sua prima, Anne Zabini. Então, num súbito ataque de masculinidade que ainda me fazia querer arrancar as bolas do Malfoy por ter tido, ele disse que tinha uma namorada. E que essa namorada era ninguém mais ninguém menos que... Eu.

ISSO MESMO! O IMBECIL, ENERGÚMENO, IDIOTA, FRUTINHA, VIADO DO MALFOY DISSE PARA OS PAIS QUE ESTAVA NAMORANDO COMIGO.

PELAS CUECAS ROXAS DE BOLINHAS AMARELAS DO VELHO DUMBLEDORE – que Deus o tenha – EU DEVO TER COLOCADO CHICLETE NO RABO DA MADAME NORA.

E agora eu era a responsável por fazê-lo parecer homem na frente de seus pais. Eu estou fodida, muito fodida.

— Tudo bem Scorp, vou te ajudar, mas tem que prometer fazer tudo, exatamente tudo o que eu mandar, do jeito que eu mandar. – respondi suspirando. Scorpius me soltou e fez um gesto de continência, batendo as mãos em seguida e dando alguns pulinhos.

Gay. Extremamente gay.

Passamos algum tempo treinando várias coisas, coloquei uns filmes de luta do Hugo para Scorpius assistir enquanto eu ia dizendo a ele tudo o que meu pai e Hugo faziam. Em uma cena de sexo ele virou a cara e pediu que eu passasse, o que eu fiz rindo um pouco. Ele estava vermelho e era realmente fofo, se não fosse tão gay. Era engraçado como uma coisa tão simples se tornava tão gay quando vinda do Scorpius. Mas não era um gay ruim, era um gay bebê, daqueles tipos que você tem vontade de abraçar e levar pra fazer compras.

Meus pensamentos estão completamente estranhos, meu Deus!

— Bem, um homem precisa agir como um – eu disse algum tempo depois quando Scorpius pediu que as aulas teóricas, como ele apelidou, começassem naquele mesmo dia –, e isso inclui olhar para a bunda das garotas descaradamente e – hesitei, como se me doesse dizer aquilo – beijar sua namorada, vulgo eu, em público.

Antes que você me mate, eu não achava que beijar o Scorp seria nojento, claro que não. Ele era gostoso demais. Lindo demais, gentil demais... E por que diabos eu estou pensando no Scorpius?

Concentração Rose, repetia mentalmente.

Scorpius, que parecia estar anotando tudo mentalmente, fez uma careta de nojo quando mencionei a parte do beijo.

Hey, ele deveria ser mais educado.

— Tudo bem, acho que entendi. – ele sorriu pra mim.

— Vamos repassar, eu sou uma garota, e, por favor, finja que sou gostosa, e passo por você. – narrei. – O que você faz?

Ele pigarreou e engrossou um pouco a voz, mas continuava gay.

— Uau que gatinha hein, nossa Weasley... – ele disse com a voz sexy, muito sexy, mas parou assim que passei as mãos no cabelo. – VOCÊ ESTÁ TIRANDO O ESMALTE COM OS DENTES DE NOVO ROSE? – ALERTA DE GAYZISSE EXTREMA APITANDO.

Joguei-me no sofá, sentindo a raiva me atingir.

— Scorpius Malfoy, escuta aqui – disse levantando e colocando o dedo indicador quase em seu rosto –, se você, enquanto estivermos tendo nossas aulas, der um ataque de viado desse novamente eu juro que arranco essas uvas que você tem no meio das pernas. – ele estremeceu cobrindo o local citado com as mãos. Sim, ele poderia ser gay, mas seu corpo ainda tinha as fraquezas de um homem. – Com os dentes. – completei só pra vê-lo engolir em seco.

— Desculpe. – ele pediu usando seu tom de voz habitual. O fino, carinhoso e manhoso que ele usava comigo. Ele estava triste, eu via isso em seus olhos cinza.

Em um súbito gesto de compreensão o abracei, sentindo algumas lágrimas dele molharem meu ombro nu. Sim ele estava chorando. E eu sabia por quê.

Era culpa. Talvez se culpasse por se sentir incapaz de parecer um homem, ou até mesmo por não ser um de verdade. Se culpasse por me meter no meio disso, e por não conseguir fazer com que desse certo, ficando assim, e acabando por me deixar também, frustrado. Ou talvez se culpasse apenas por sentir culpa. Uma culpa que nem ele mesmo sabia de onde saíra.

No entanto, enquanto Scorpius se culpava, eu sentia outra coisa. Determinação. Eu faria de Scorpius o melhor homem que Hogwarts, seu pai, e até mesmo essa cidade já haviam visto. O melhor, mais gostoso, e mais pegador – por mais que fosse apenas fachada. Eu faria, ou não me chamava Rose Weasley.

— Scorp? – chamei baixinho. Ele me olhou e seus olhos continuavam cinza, mas eu já via uma pontinha azul voltando. – Eu vou te fazer homem. Digo, você vai parecer um, o melhor que todos já viram. Eu prometo.

Ele abriu um sorriso e beijou minha testa. Por um instante, um breve e insano instante, achei que ele fosse me dar um selinho.

Quando ia embora, baguncei um pouco suas roupas e seu cabelo. Ora, ele estava há horas na casa de sua suposta namorada, teria que parecer que se divertiu não?

Ele riu pra mim e me deu um beijo no rosto dizendo que no outro dia voltaria para mais uma "aula".

Ah, pobre Scorpius. Se ele estava achando que seria só a parte teórica, ele estava muito enganado.

Tão enganado quanto eu, que achava que isso seria apenas um plano.  


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Notas finais do capítulo

E ai? Continuam gostando? Hahaha, já estou digitando o próximo, então é previsto que venha hoje também. Enfim, beeijos.



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