Hanna estava sozinha em casa. Sua mãe mesmo não querendo se separar dela havia prometido de ajudar o pai de Caleb com os preparativos para o velório. Ela não conseguia comer, nem ouvir musica e nem queria ligar para as suas amigas. Então resolveu arrumar a casa. Enquanto arrumava o armário de casacos ela encontrou um par de sapatos italianos completamente estragados por lama. E também encontrou algo que complicaria tudo ainda mais.

- Oh meu Deus! – Hanna ficou assustada. - Isso é uma arma. – Ela já estava triste, mas depois que isso não ia mais sair de sua cabeça tudo estava mais intensificado. – Mãe matou Wilden pra me proteger.

Ela subiu as escadas correndo até o seu quarto e se trancando lá, ainda segurando a arma enrolada em um lenço de seda azul com lilás. Seu celular vibrou, era uma mensagem de –A:

“Sua mãe sabe como preparar um porco? Aquele no porta malas do Wilden parecia bem gordo. Tão gordo quanto suas mentiras. –A.”

Alguém bateu na porta, ela jogou a arma em sua bolsa de forma cuidadosa e colocou-a embaixo da cama. Abriu a porta e viu seu novo amigo.

- Logan! – Ela o abraçou. – O que você veio fazer?

- Dar apoio a uma amiga.

Os dois ficaram abraçado, Hanna chorava silenciosamente com o rosto enfiado no ombro dele,  ela estava assustada e ele queria fazer aquela dor parar. Logan gostava mesmo de Hanna.

...

Emily estava prestes a entrar na piscina. O fato de Hanna está em casa já a deixava feliz, mas seu ombro estava matando toda sua esperança de uma vitoria naquele dia. Ela pegou em seu armário os analgésicos que roubo de sua mãe. Ela tomou 6 pílulas. E definitivamente era o seu fim.

A morena se dirigiu até a piscina, sorriu ao ver Paige e Spencer torcendo por ela na arquibancada. Quando ouviu o apito ela e as outras nadadoras mergulharam e começaram a nadar, Emily estava indo bem até que um pequeno acidente aconteceu. Ela chocou sua cabeça contra a borda da piscina e ficou inconsciente.

...

- Olha Jake, isso já tem uma semana e eu não vi nenhum resultado. – Os dois estavam soados e ofegantes. – Você até aqui só me ensinou defesa. – Ela riu de si mesma por tentar aprender alguma luta. - E eu quero aprender a atacar.

- Do que você tem medo? – O forte e atraente instrutor olhou para ela. – Tem alguém te ameaçando? Ou algo do tipo?

- Não ainda, mas eu quero me sentir pronta para algo. – Ela abaixou a cabeça para não encará-lo.  – Eu sou baixinha, entende? Eu sempre sou um alvo, e eu estou fazendo aulas para isso.

-Então vamos lá! – Ela sentia o corpo de Jake perto do dela. Ele era tão atraente, cheirava bem mesmo com o corpo suado, seus olhos eram sedutores. – Deixe essa perna rígida e faça um movimento rápido com esse braço...

Enquanto ele falava Aria não conseguiu se controlar e o beijou. Ele olhou sorrindo pra ela, um pouco assustado.

- Desculpa. Eu não...

- Aria, eu gostei disso.

- Te vejo por ai, Jake. – Ela correu para fora do prédio de artes marciais, entrou no seu carro e bateu com as mãos no volante – Estúpida. – Ela devia ter feito aquilo apenas por sentir falta de Ezra, ou estava mesmo achando o professor mais do que só um amigo. Ele cheirava a canela. Ao lembrar-se ela sorriu e levou os dedos até os. – Ele é bom.

...

- Então pessoa, é muito importante visitar muitas faculdades. – Ezra olhava para Aria, mas parecia mesmo preocupado com Spencer que o contou a ele que não havia sido chamada para a UPenn. – E lembrem-se, as escolhas certas são feitas muitas vezes sem pensar.

- Como Emily está? – Hanna perguntou para Aria que estava sentada atrás dela. – O ombro dela precisa mesmo de operação?

- Ela está fazendo fisioterapia e um tratamento. Talvez não vá precisar de cirurgia.

- Graças a Deus! – Ela sorriu. – Você vai a alguma faculdade?

- Na verdade eu vou ter meu primeiro encontro de verdade com o meu instrutor. – Aria pegou sua bolsa no chão ao ouvir o aviso de que a aula acabou. – Jake é m cara que vai valer à pena. E você?

- Eu não vou a nenhuma. Não quero ficar longe da minha mãe, estava com saudades dela.

- Imagino, ela em NY e você no Radley. Deve ser bom tê-la de volta.

...

- Oh meu Deus! – A garota loira e magra sorria maliciosamente. – Você é o famoso Eric Kahn. Mal posso acreditar que estou te vendo aqui.

- E você é... – Ele olhava pra ela com um olhar de desejo. – Não me lembro de te conhecer, porém achei você muito parecida com uma pessoa.

- Com quem? – Ela colocou a mão na cintura e jogou o cabelo pra trás. – Conte-me.

- Alison DiLaurentis. – Ele falou quase que sussurrando. – Que Deus a tenha.

- Talvez eu seja um fantasma. – Rebekah se aproximou dele. – E você pode me ter, então não diga “Que Deus a tenha.” E sim “Que eu a tenha.”

- Você é um pouco safada. – Eles estavam parados na entrada do Rosewood High. – E eu não gosto de crianças.

- E gosta disso? – A loira passou sua mão discretamente no membro de Eric que olhou surpreso pra ela. – Eu posso fazer mais. – Ela não tirou as mãos dali.

- Eu acho melhor você parar, venho aqui resolver negócios não me divertir.

- E eu estou fazendo o meu negocio. Eu paro agora e continuamos na sua casa depois, ou eu continuo aqui mesmo.

Ele sorria pra ela, sentindo seu membro ficar rígido. Ela não parava de acariciá-lo. Definitivamente aquela garota parecia mais com Alison do que ele imaginava.

- Só no Halloween. – Eric colocou a mão dele por cima da dela. – Eu darei uma festa. – Ele não a fez parar os movimentos, e sim os intensificou. – E se você quiser continuar aqui mesmo, não tenho nada a perder.

Ela sorriu e se afastou do Kahn mais velho.

- Espero o meu convite. – Ele mordeu o lábio e afirmou com um acenou. – E a propósito, meu nome é Rebekah Dawson.

Eric não parava de encará-la andando lentamente até um carro parado um pouco distante dali, ele estava excitado, precisava se controlar, mas era difícil enquanto ela ainda estava por perto.