[06]

- Quinn, amor...

A loira abriu os olhos e sorriu com a visão da namorada acordando-a.

- Bom dia – disse, beijando a morena.

- Bom dia – falou, também sorrindo. – Desculpa eu te acordar, mas estão batendo na sua porta já faz uns dez, quinze minutos.

- Ah, eu já volto então...

A mais velha levantou-se, vestiu um camisetão que achou em seu armário e foi abrir a porta.

- Bom... – a mulher deixou sua frase morrer no ar. – Blaine? Você não vinha só daqui a algumas horas? E, Kurt? O que você está fazendo aqui?

- Rachel está aqui? – falaram em uníssono.

- Talvez... Por quê?

- Chame-a. Nós temos um grande problema – disse Kurt.

- Uhm... Okay. Fiquem à vontade...

Os dois homens sentaram-se no sofá e começaram a conversar baixinho enquanto olhavam em seus celulares. Quinn voltou para o quarto e encontrou a morena sentada na cama, prendendo o cabelo.

- Quem era, amor?

- Seu agente, meu agente... Eles estão na sala, nos esperando. Falaram que temos um “grande problema”.

- A gente deve ficar preocupada?

- Não sei, Rach... Eu realmente não sei.

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Os quatro estavam sentados na sala em silêncio. Os dois homens continuavam fixados em seus telefones. As duas mulheres encaravam-se, tentando entender o que estava acontecendo. Ninguém falava nada, até o celular de Rachel tocar.

- Não atenda! – falaram os dois agentes ao mesmo tempo.

- Gente, é o meu pai...

- Me dê aqui  - a morena passou o aparelho para o amigo. – Sr. Berry? Sim, sou eu. Como o senhor está? Não, ainda não. Estamos os quatro aqui. Eu, ela, a senhorita Fabray e o agente dela. Sim, senhor. Nos vemos, abraços – ele terminou a ligação e devolveu o celular para a mulher. – Seu pai te mandou um beijo e quer saber quando você volta para New York.

As duas os encaravam, ainda tentando entender o motivos de os dois terem tido uma reação tão absurda.

- Será que vocês dois poderiam explicar o que está acontecendo? – perguntou a mais velha.

- Então, é meio complicado, mas... – foi a vez do telefone do homem tocar. – Um segundo – atendeu-o. – Blaine Anderson. Não, ela não tem nada a declarar – desligou.

- O que eu não tenho a declarar?

Os dois homens se olharam. Kurt deu um suspiro e Blaine mordeu o lábio inferior.

- Vazou nessa madrugada uma goto da Quinn – o agente da mais nova começou a falar. – E, bem... Não era exatamente essa a maneira que queríamos que a notícia de vocês duas fosse divulgada.

- Blaine, que foto é essa? = perguntou a loira. – Não existe nenhuma foto minha com a Rach ou com qualquer coisa que indique que estamos juntas! A gente nunca tirou uma goto juntas para evitar exatamente esse tipo de problema. Que merda de foto é essa?!

- Não é uma goto de vocês duas – falou. Sem olhar para a amiga e digitando no celular. – É pior que isso...

- Como pode ser pior que nós duas juntas? – foi a vez da morena se pronunciar. – Que tipo de comprovação eles podem ter sobre nós – apontou para si mesma e para a namorada. – se não há nenhuma foto de nós juntas?

Um momento de silêncio se seguiu. Todos encaravam-se, mas ninguém falava nada.

- A marca....

Todos os olhares se voltaram para Quinn.

- O que você disse, amor?

- A marca, Rach... – olhou para os homens. – Foi isso, não? – ambos assentiram. – Eu tirei a pulseira ontem para tomar banho e não coloquei-a depois. Fui para a varanda de madrugada. Deveria ter algum fotógrafo na rua... Ele deve ter tirado a foto e... – a mulher levantou-se e saiu do ambiente, indo em direção ao quarto.

- Quinn, amor!

A mulher tentou levantar-se para ir atrás da namorada, mas uma mão impediu-a. Olhou para cima e deparou-se com os olhos verdes de Blaine.

- Deixe-a ir, Rachel. Ela precisa de um tempo sozinha. É sempre assim. Daqui a algumas horas ela deve voltar. Possivelmente com uma música nova.

- Como é que você sabe?! Você é só o agente dela....

- Eu a conheço desde os cinco anos. Estudamos juntos desde a pré-escola. Eu fui para a faculdade e ela se mudou para LA. Quando me formei, ela estava tentando conseguir contrato com alguma gravadora, já que a que ela tinha contrato não renovou. Ela estava completamente perdida, não tinha agente nem nada...

- Mas vocês não tem a mesma idade? – interrompeu-o.

- Sim. Eu acabei pulando um ano no colégio, entrei na faculdade um ano antes. Enfim, eu sei que passei a ser o agente dela, ela conseguiu contrato.... Mas algumas coisas nunca mudam.

A mulher assentiu e soltou um suspiro baixo. Estava preocupada com Quinn.

- Precisamos tomar uma posição – disse Kurt, quebrando o silêncio. – Os telefones não param de tocar. Precisamos de um pronunciamento oficial, antes que as especulações se tornem pior do que já estão.

- Kurt, eu não estou pronta para falar nada. Quatro meses atrás eu namorava o Finn, agora, eu sou gay e namoro Quinn Fabray! Eu não tenho a menor ideia do que eu quero falar para a imprensa! Eu só quero privacidade, eu estou cansada de tudo o que eu faço, ou melhor, tudo o que nós – apontou para o lado que a namorada havia saído. – fazemos ser monitorado!

Rachel deitou-se no colo de Blaine, as lágrimas começando a escorrer pelo seu tosto.

- Privacidade então... – sussurrou Kurt, saindo do local com o celular na orelha.

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@QuinnFabray                                                                      10:23

            Why can’t we bring it on back to that once upon a time?

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- Como ela está? – perguntou, aflita.

“Ainda no quarto. Eu já disse que você vai ser a primeira a saber quando ela sair, Rachel.”

A mulher suspirou e tomou mais um gole da sua xícara de café.

- Queria estar aí com ela...

“Eu sinto muito, Rachel, mas...”

- Eu sei – interrompeu-o. – É melhor assim. Eu só... Eu realmente queria poder ajudá-la.

“Esse tipo de coisa acontece. E você está ajudando-a, ela precisa de espaço nessas horas.”

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@msRachelBerry                                                                  13:03

            Agradeço a todos pelo apoio. Garanto que ela também está agradecendo :)

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- Quinn, você tem que sair daí.

Nada. O homem já estava cansado de chamar pela amiga. Naquele momento, acima de qualquer coisa, era o melhor amigo da loira.

- Lucy, me deixe entrar, pelo menos.

- A porta não está trancada...

Blaine entrou no quarto e encontrou a loira sentada na cama, o violão no colo e dezenas de folhas de papel cercando-a. Ela levantou a cabeça e encarou o homem.

- Eu preciso de um piano.

- Você sempre precisa de um piano... – riu. – Você tem usado muito o piano nas suas últimas músicas, Lucy. Mesmo as mais animadas.

- É uma fase. Esse álbum é mais pessoal. O piano é um instrumento pessoal para mim, Blainers. Mas essa, assim com Your Song, precisa de um piano. Com o violão não ficou legal.

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@QuinnFabray                                                                      15:41

            RT @msRachelBerry Agradeço a todos pelo apoio. Garanto que ela também está agradecendo. :)

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- Blainers... Eu quero falar.

- Então fale, Lucy – disse, sem tirar os olhos do notebook.

- Não, eu quero falar sobre tudo isso que aconteceu hoje, Blaine. Eu não posso ficar quieta... Eu não sou assim! Eu quero falar que eu a amo, que estamos felizes... Eu não quero que uma foto idiota do meu pulso atrapalhe a minha vida, e muito menos a da Rachel!

O homem tirou os olhos de computador e olhou para a mulher.

- Lucy...

- Por favor, Blaine. Eu preciso fazer isso.

Ele soltou um suspiro alto e levantou-se do sofá andando até sua pasta. Abriu-a e pegou o celular.

- Deixe-me ver com Kurt se tem algum problema com isso.

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@QuinnFabray                                                                      16:28

            Live chat às 17 com a @msRachelBerry!

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- Vocês têm certeza disso? A Rachel pediu privacidade algumas horas atrás...

- Kurt, não podemos ficar quietas. Você mesmo disse que seria melhor se falássemos!

- Mas, Rachel...

- Querido – Blaine interrompeu-o. – Deixe-as. Se elas querem falaram... – virou-se para as duas mulheres. – Estaremos aqui, ok? Qualquer coisa, é só chamar.

Os dois saíram do quarto, deixando as mulheres sozinhas. Rachel olhou para a loira e sorriu.

- O que foi, amor? – perguntou.

- Eu só... Eu até que estou feliz com tudo isso.

- Eu também. Agora podemos ficar juntas de verdade – sorriu, pegando na mão da namorada e entrelaçando seus dedos. – Vamos?

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@gosslover                                                                            17:57

            “Estamos juntas. Estamos felizes. Não contamos antes por medo, mas eu a amo.” @msRachelBerry hoje, no live chat com @QuinnFabray

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Meses depois

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- E, olhem só quem acabou de chegar aqui no nosso Red Carpet! O casal que ainda está dando o que falar! Quinn Fabray e Rachel Berry!

As duas mulheres se aproximaram do local em que o homem está, sorrindo.

- Para começar, vocês duas estão lindas! O que estão vestindo?

- Obrigada! – falou a mais nova sorrindo. – Uhm.. O meu é um Elie Saab, assim como os sapatos.

- Quinn?

- O meu é de uma amiga minha, Santana Lopez. Os sapatos também são dela.

- Vocês duas estão absolutamente incríveis. E verde é definitivamente a sua cor, Quinn.

A loira apenas sorriu, enquanto Rachel apertou sua mão suavemente.

- Agora, aos assuntos sérios – sorriu para elas. – Você foi indicada a seis categorias essa noite, e é a sua primeira vez aqui no Grammy Awards. Como você se sente?

- Eu me sinto incrível. Nunca imaginei que um álbum com músicas tão pessoais como Human 2.0 fosse fazer tanto sucesso. Human já tinha se saído melhor do que eu esperava, mas... – sorriu.

- E qual a diferença entre um e outro?

- Human 2.0 é uma versão “deluxe” de Human. Tem três músicas inéditas e versões alternativas de outras, incluindo Believe in Me.

- E sobre as músicas inéditas, o que você tem a dizer?

- Eu tenho que agradecer principalmente à Rachel por elas – a morena sorriu e corou. – É óbvio que Your Song foi escrita para ela. Once Upon A Time... Eu escrevi em algumas horas, no dia em  que a notícia que estávamos juntas vazou. Eu estava irritada com tudo, principalmente com a falta de privacidade. Skyscraper... Ela tinha ficado para fora do álbum no último corte, ele já estava muito pessoal. Achei que seria bom colocá-la aqui. Ela não foi escrita agora, obviamente. Foi logo na época em que eu me assumi. Fui muito criticada, mas não posso mudar quem eu sou.

- E Your Song está concorrendo a três categorias hoje, incluindo Song of the Year. Geralmente, não é o cantor que vence essa categoria, já que o prêmio é dado ao compositor ou ao autor da música. Como você se sente sendo esses dois de uma música de tanto sucesso?

- Your Song é uma declaração de amor, simplesmente isso. Nunca esperei que fosse fazer tanto sucesso, isso acontecer... Isso não tem nada a ver comigo.

Todos riram, e Quinn olhou para a mais nova, dando uma leve piscadela.

- Bem, espero que aproveitem o show, e, Quinn, boa sorte.

- Obrigada! Tchau!

- Tchau!

As duas continuaram pelo Red Carpet, tirando fotos e dando autógrafos para alguns fãs até chegarem dentro da arena. Sentaram-se.

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- E agora, um dos prêmio mais esperados da noite. Song of the Year. Para quem não sabe, esse prêmio é dado ao melhor compositor ou compositora e autor ou autora de uma música. E os indicados são:

A tela atrás dele mostrou trechos das músicas que estavam concorrendo na categoria junto com fotos dos compositores. A tela voltou a transmitir uma imagem ampliada do apresentador.

- E o Grammy vai para... – abriu o envelope. – Your Song, performada e composta por Quinn Fabray!

- Amor, você ganhou! – disse, deixando um beijo na bochecha da namorada.

- Lucy, parabéns! – foi a vez do amigo e agente parabenizá-la. – Vá lá pegar seu prêmio!

A loira levantou-se, ainda em choque e foi caminhando até o palco. Uma voz soava ao longe.

- Quinn Fabray também é vencedora de Best Pop Solo Performance, Best Pop Vocal Album, Best Pop Instrumental Album e Best Music Video, pelo vídeo clipe de seu single Your Song.

 A mulher subiu no palco e recebeu a estatueta da mão do apresentador. Andou até o microfone no meio do palco, os olhos começando a ficar úmidos.

- Ahm... Uau. Eu não esperava por isso. Obrigada, muito obrigada. Eu queria agradecer especialmente a duas pessoas. A primeira é Blaine Anderson, meu agente e amigo. Essa foi a única música de Human 2.0 que eu não mostrei para ele antes de mais nada, e mesmo assim ele me apoiou na apresentação em San Francisco. A segunda pessoa é Rachel Berry, minha musa inspiradora, minha melhor amiga, minha namorada, minha alma gêmea. Rach, esse prêmio não é meu, é seu, porque essa música é sua. Obrigada!

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- E agora, apresentando pela primeira vez seu mais novo single, uma das vencedoras da noite, Quinn Fabray!

O palco se escureceu e logo depois, uma luz acendeu-se no centro, mostrando apenas a mulher e um piano.

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"The end" never seemed like it was good enough

Two little words seemed too small

I turned the page to find a blank one

As if the ones before never really happened at all

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But what about the love, what about the old obsessions

We fell into when they were new?

What about the late at night heartfelt confessions?

The things we tried, the tears we cried

Well it seemed to have a way

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I got one more part for the storybook

One more road that I should've took

One more thing that used to have my heart

I got one more place in my memory

When I wished with every part of me

I could go back, go back to the start

.

I know it's too far down and much too high to climb

But why can't we move it on back

To that once upon a time?

.

Here we are, standing at the finish line

And I swear it's like we came a million miles

And if I take one more step I will forget the rivers we've crossed

Our happy ending will be lost if we say goodbye

.

What about the way our fable wasn't fiction?

It was real to you, it was real to me

So maybe our love was the love that comes from fiction

We were never sure of what we were but we knew we could never be

.

And now I got one more part for the storybook

One more road that I should've took

One more thing that used to have my heart

I got one more place in my memory

When I wished with every part of me

I could go back, go back to the start

.

I know it's too far down and much too high to climb

But why can't we bring it on back

To that once upon a time?

.

But what about the way our fable wasn't fiction?

It was real to you, it was real to me

What about the ups and downs and all the misses?

The things we learned, the stones we turned, well, that bridge has burned away

.

And now it's just one more part for the storybook

One more road that I should've took

One more thing that used to have my heart

.

Yeah, I know it's too far down and much too high to climb

Oh, I just wish we could bring it on back

To that once upon a time

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A loira levantou-se, levando o microfone consigo. Andou até a beira do palco e começou a pedir ao público que cantasse com ela. Era aquilo que gostava de fazer. Voltou para o piano e prendeu o microfone no suporte novamente.

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Na na na na na na na na na

Na na na na na

Na na na na na na na na na

[x6]

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Back to your heart to that once upon a time

Back to the start, back to your heart

To that once upon a time

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I know it's too far down and much too high to climb

I just wish we could bring it on back

To that once upon a time

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Os presentes aplaudiram em pé. Levantou-se do piano, mais uma vez caminhou até a beira do palco e agradeceu.

- Senhoras e senhores, – disse o apresentador entrando no palco. – mais uma vez, Quinn Fabray! Que agora, recebe também o último prêmio da noite, o de Record of the Year, mais uma vez por Your Song. Boa noite a todos e até o ano que vem!

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- Seis prêmios, Lucy. Você venceu em todas as seis categorias às quais você estava concorrendo! Isso merece uma comemoração especial!

A loira riu, deitando-se no ombro da namorada.

- Eu só quero ir para casa, Blainers. Não aqui em LA, nem em San Francisco... Eu quero ir para New York.

Todos os olhares recaíram sobre ela.

- New York, amor?

- Sim, New York. Você está voltando para New York mês que vem para voltar à Broadway. Minha casa é onde você está, Rach...

- Que seja New York então – falou Blaine, entregando taças de champagne a todos. – Um brinde à Lucy, e a New York!

- Saúde – falaram os quatro, tocando as taças e bebendo logo em seguida.

A mais velha virou-se então para Rachel e levantou sua taça.

- A nós – disse sorrindo.

- A nós – a morena imitou o gesto e então beberam.