Soul Mates escrita por Clara Berry Fabray


Capítulo 1
[01]


Notas iniciais do capítulo

Bom... Fanfic nova! Esse primeiro capítulo serve apenas para introduzir vocês nesse mundo, então pode ser um pouco cansativo. Há algumas pequenas revelações nele... Espero que gostem!!



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[01]

Para muitas culturas, as idades de dezoito e vinte um anos são datas de extrema importância, pois elas marcam a passagem da adolescência para o mundo adulto.

Agora, ninguém espera que, entre essas duas idades, o nome de sua alma gêmea apareça, sem nenhum motivo aparente, em seu pulso. Para falar a verdade, esperam sim.

Quando os primeiros sinais da marca começam a surgir no pulso de uma garota, geralmente no dia de seu aniversário de dezoito anos, uma grande festa é feita. Para os garotos, é apenas mais uma desculpa para embebedarem-se.

Pessoas públicas tentam esconder ao máximo quem são suas almas gêmeas. Fazem mistérios, piadas... Principalmente quando trata-se de outra pessoa pública.

O que irão ler a seguir é uma história sobre a descoberta de um amor. Ao mesmo tempo, é um amor incomum ao que a sociedade de almas gêmeas está acostumada.

.

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Rachel Berry acordou às seis da manhã com seu celular tocando. Não queria acordar cedo. Não queria sair de casa. Especialmente naquele dia.

- Alô? – falou, ainda sonolenta.

- Bom dia, Rachel! Estarei chegando aí em vinte minutos para discutirmos sobre o seu dia. Espero que esteja de banho tomado e com uma roupa ligeiramente arrumada.

- Kurt... São seis horas da manhã. Hoje é meu aniversário e...

- E eu sou seu melhor amigo e agente. Conversamos melhor quando eu chegar aí. Têm assuntos que precisamos tratar em particular.

- Está bem... – falou com um suspiro. – Até já. Só não garanto a roupa arrumada.

Desligou o telefone. Rachel sabia exatamente sobre o que o amigo estava falando. Olhou para seu pulso esquerdo. A pulseira de couro havia sido colocada um dia antes de seu aniversário de dezoito anos. Nunca mais havia tirado. Assim, ninguém teria pistas de quem fosse sua alma gêmea. Nem mesmo ela... Pelo menos até aquele dia. Sentia medo de quem pudesse ser.

Levantou-se e foi tomar um banho rápido. Saiu e vestiu um conjunto de moletom simples. Foi para a cozinha e serviu-se de uma xícara de café. Quando chegou na sala, Kurt a esperava sentado no sofá.

- Qual o problema em esperar eu abrir a porta?!

- Eu sei onde fica a chave reserva. Não é minha culpa.

Rachel sentou-se na poltrona à frente do rapaz e deu um gole em seu café.

- Já olhou?

- Não. Estava esperando você chegar.

- Você pode esperar mais um pouco. Temos assuntos para resolver – falou, mexendo em seu celular. – Você tem uma entrevista para a Teen Vogue às onze, depois cabelo e maquiagem às dezesseis. Às vinte e uma, você vai estar no salão que a Teen Vogue alugou para fazer a sua festa de aniversário.

- Eu só queria ficar em casa hoje...

- Mas infelizmente você não pode – ele pegou uma caixinha de dentro de sua pasta. – Feliz aniversário, Rach.

- Não precisava, Kurt...

- Eu insisto em dar um presente de aniversário para a minha melhor amiga barra agenciada, estrela em ascensão da Broadway e a mais nova integrante da montagem de Wicked para o cinema!

A morena sorriu e pegou a pequena caixa da mão do rapaz, agradecendo-o e abrindo-a.

- Kurt, é linda – disse tirando a larga faixa de couro de dentro da caixinha.

- É para substituir a sua... Já está bem batida, não?

- Nem me fale...

- Então, está pronta para olhar?

- Não, mas... Antes disso, e você, Kurt? Já descobriu quem é o misterioso Blaine Anderson?

- Ainda não, mas eu achei que o importante aqui era falarmos de você.

A mulher respirou fundo. Estava adiando aquele momento há exatos quatro anos.

- E lá vamos nós...

.

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Fazia seis meses que Quinn havia completado vinte e um anos, mas sua marca continuava incompleta. Significava que sua alma gêmea ainda não tinha chegado à idade necessária.

Acordou mais tarde do que havia planejado naquele dia. Havia ido dormir quase quatro horas da manhã. Depois do show na noite anterior, foi a um bar com algumas amigas, aproveitando que estava na cidade. Sentia falta de São Francisco.

- Lucy!

A loira levantou-se e abriu a porta do quarto do hotel em que estava hospedada com um enorme sorriso no rosto.

- Bom dia, Blainers!

- Olha só, alguém acordou de bom humor hoje!

- Depois da noite que eu tive, não teria como eu estar de mal humor!

- Lucy!

O homem entrou no local, empurrando a mulher para dentro.

- Você tem que para com isso, Lucy. Você é um exemplo para muitas meninas...

- Então quer dizer que eu não posso sair à noite para me divertir um pouco porque tem um monte de garotas querendo me copiar?

- Não, não é isso, Lucy. Você vai perder fãs e...

- Ah, e o que você acha que vai acontecer quando isso sair na mídia? – gritou, estendendo o pulso para o agente.

O homem perdeu a cor em seu rosto e sentou-se para não cair no chão.

- Q-quando isso aconteceu?

- Eu tirei a pulseira quando cheguei no hotel de madrugada. Estava assim...  – ela fez uma pausa, enquanto via a cor no rosto de Blaine retornar lentamente. – Ela é aquela estrela da Broadway, não é?

O homem assentiu e pegou seu celular. Começou a digitar rapidamente.

- O que você está fazendo, Blaine?

- Coisas – disse, sem desgrudar os olhos de seu celular.

Alguns minutos se passaram e o homem não pronunciava uma única palavra.

- Blaine!

Ele colocou o celular no ouvido e fez um sinal de silêncio para a cliente.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Um pouco diferente, não? O próximo capítulo não deve demorar a sair, e várias perguntas já serão respondidas. Não deixem de comentar e até o próximo!