Palavras... - 2 Temporada escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 9
Capítulo 9 - Resumo


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo hehehehehehehehehe ((: eu to tão feliz que eu to conseguindo postar em dia, scrr to exalando alegria, agr eu tenho que ir pro inglês hehe bjss.

Esse capítulo tá enormeeeee né?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/354526/chapter/9

Depois do intervalo perfeito nós tivemos que subir para assistir uma aula de química, deixando bem claro que eu odeio química! Depois uma de história que é uma das minhas paixões e logo depois biologia. Preciso ressaltar que nunca entendi como eu passo em biologia, eu odeio, mas sempre passo, é estranho. Enfim, balancei minha cabeça tentando esquecer esses pensamentos e fiquei rabiscando no meu caderno, não sei como o professor não viu, ainda bem que ele não viu na verdade.

Todos nós estávamos reunidos no portão de trás esperando alguém aparecer para nos levar para casa, de repente lembrei-me do meu pequeno dilema, eu havia resolvido que iria contar, afinal que mal faria?

– Isabelle vem cá, por favor – A chamei.

Afastamo-nos um pouco do grupo.

– Eu preciso da sua ajuda, você é uma boa ouvinte? – Perguntei e ela assentiu com a cabeça – Eu to cheia de problemas e já não tenho nem ideia de como resolve-los – Desabafo – Eu não queria te encher com os meus problemas, mas sei lá, sabe quando você sente que tá realmente perdida, mas num é um pouco perdida, é muito, sei lá, eu não sei explicar – Digo agitada movendo as mãos.

– Relaxa – Ela disse. – Pode contar comigo, quando você quer me contar? – Ela perguntou calmamente.

– Você pode ir lá para a casa hoje? – Pergunto-a.

– Deixa eu ver – Ela diz tirando o celular do bolso, provavelmente ligando para a mãe ou o pai, ela se afastou um pouco para falar, mas logo estava de volta. – Onde você mora mesmo, Lari? – Ela perguntou.

Respondi-a rapidamente e ela logo passou a informação para quem estava no telefone, alguns segundos se passaram e ela estava de volta sorridente.

– Ele deixou – Ela diz batendo palminhas, voltamos para onde o resto das pessoas estavam e rapidamente conseguimos entrar na conversa.

Em alguns minutos depois eu vi meu pai parando o carro na frente do portão.

– Tchau galera – Digo me despedindo deles e arrastando Isabelle, sem esperar para ouvir alguma resposta.

– Oi pai – Digo entrando no carro. – A Isabelle vai lá para a casa – Digo despreocupada e Isabelle me repreende pelo olhar, provavelmente por não ter avisado antes para o meu pai, mas quem liga?

– Tudo bem – Ele diz dando de ombros, ligo a rádio já colocando direto na minha estação preferida, meu pai se limitou a revirar os olhos por eu fazer isso todas as vezes que eu entro no carro.

Cantei loucamente a nova música da Demi com a Cher Lloyd, Really Don’t Care fazendo Isabelle rir, mas cantar comigo nos refrãos, cerca de dez minutos depois meu pai já havia nos deixado em casa e seguido para o escritório, não que eu ligasse muito, já havia me acostumado, provavelmente a tarde inteira seria eu, Isabelle e Greice, melhor ainda, mais paz e silêncio para eu poder contar as coisas para ela.

Entramos na minha casa e percebi Isabelle um pouco tímida.

– Relaxa, só tem eu, você e a menina que trabalha aqui – Digo dando de ombros. – Deixa as coisas no meu quarto – Digo a guiando dentro de casa e jogando as minhas coisas de qualquer jeito sobre a cama e ela colocou as dela toda certinha no cantinho da cama.

– Rapidinho – Aviso e vou falar com Greice para ela colocar nosso almoço e volto para o quarto – Eu sei isso está muito estranho, mas eu realmente precisava falar com alguém, as meninas provavelmente iriam zoar de mim ou não levar a sério, não sei, eu não consigo entender – Eu digo me sentando na minha cadeira giratória rosa.

– Eu realmente estou achando estranho – Ela confessou – Mas é porque eu nunca pensei que você iria conversar comigo sobre isso, não sei explicar – Ela diz.

– Acho que entendi – Eu disse.

Acho que ela estava estranhando, porque todo mundo pensava que eu provavelmente iria falar com Ma e não com nenhuma delas, o que de fato era o mais lógico.

– Enfim, se eu poder te ajudar eu vou fazer de tudo, ok? – Ela diz.

– Ok, obrigada, hm vamos almoçar e depois eu começo a contar, tudo bem? – Eu pergunto.

– Eu só tenho uma exigência – Ela diz e eu a encaro levemente confusa – Você precisa me explicar da onde conhece o Vitor, porque eu não entendi nada naquele dia – Ela diz rindo e eu solto uma risada, eu já esperava, além de que ele com certeza faria parte da história que eu iria contar.

– Tudo bem, ele já fazia parte do que eu iria contar digo – Rindo.

– Meninas, o almoço está na mesa – Greice diz e nós rapidamente vamos em direção à mesa.

– Pode se servir menina – Digo descontraída fazendo piadinha.

– Tudo bem – Ela diz sorrindo.

O almoço era lasanha, eu amo lasanha, eu amo massa, na verdade eu amo comida.

Comemos fazendo piadinha um com a outra, como antigas amigas, o que de fato as meninas estavam sendo para mim, eu me aproximei delas num momento difícil e elas ficam fazendo brincadeirinhas pra eu poder rir, eu tive realmente muita sorte, meu namorado se foi e em compensação eu ganhei uma amiga de volta e três amigas novas.

– Pronto agora você já pode começar a contar ela diz sentando na cama e se encostando na parede, novamente eu sentei na cadeira giratória e apoiei meus pés em cima da cama, respirei fundo e comecei falando.

– Eu vou fazer um pequeno resumo sobre tudo ok? – Pergunto-a e ela confirma – Eu não sei se você sabe, mas eu e o Matheus nós detestávamos antes, tá acho que detestar é uma palavra forte, eu detestava ele e ele adorava me irritar – Soltei um sorriso bobo ao me lembrar de alguns momentos – Nós passamos um bom tempo implicando, chegamos até a viajar juntos, botaram a gente pra dormir no mesmo quarto, acredita? Mas o irmão mais novo dele dormia lá também, uma vez eu fingi que eu estava dormindo ainda e ele me deu um selinho – Senti meus olhos marejarem por não poder voltar no tempo, respirei fundo e continuei – Depois eu comecei a aturá-lo, nós adorávamos provocar um ao outro, era engraçado, depois a gente resolveu que iria dar um trégua e pelo menos se conhecer um pouco antes de se odiar mortalmente, aí teve um dia que nós fomos para o cinema, eu, ele, a Ma e o Thur, eu me lembro como se fosse hoje – Digo com os olhos brilhando e ela riu por isso – Vê que clichê, aí na hora que a gente pegou a pipoca nossas mãos se esbararam aí a gente ficou lá se olhando e eu cortei o clima, estava passando milhões de coisas e sabe o que eu fiz? – Perguntei-a e ela negou rapidamente. – Eu puxei a gola da camisa dele e o beijei – Eu digo rindo e ela abre a boca, incrédula. – Pois é – Digo rindo. – Aí eu fiquei super confusa se gostava dele ou não, aí a gente brigou porque a Clarisse chegou dizendo que sabia que a gente tinha ficado e eu achei que ele já tinha saído espalhando no colégio, mas não foi ele, depois a gente começou a ficar na hora o intervalo e depois teve uma festa da Clarisse, menina nem te conto – Eu digo agitada e rindo, fazendo-a rir. – Eu, o Thur, a Ma e o Math fomos juntos para a festa, mas assim que nós colocamos os pés no salão Clarisse já apareceu atrás do Math e como ninguém tem paciência para isso nós fomos nos espalhando pela festa, aí eu estava no bar, eu pedi uma água e o barman perguntou se eu tinha certeza, aí o Math chegou lá todo estressadinho dizendo que eu tinha certeza, aí eu fui dançar e o deixei lá, e é nessa hora que o Vitor entra na história – Eu digo e ela faz gesto para eu continuar logo – Eu queria chamar a atenção do Math, confesso, aí o Vitor simplesmente brotou atrás de mim e nós começamos a dançar, mas quando a dança já estava ficando envolvente demais, se é que me entende, eu virei e falei para parar por ali, mas quando eu virei eu vi o Math e a Clarisse dançando e ela se esfregando nele, aí já viu tudo né? Na festa começou a tocar um forró e tipo forró é dança coladinha, aí eu comecei a dançar com o Vitor – Isabelle riu alto. – Aí depois trocou de música e eu lembro exatamente da cena, ela estava se esfregando literalmente nele, a festa inteira estava comentando isso, só faltava eles tirarem a roupa, porque né... Eles estavam quase se comendo publicamente. Mas, o pior, o vadio estava adorando, adorando é pouco, ele devia estar se sentindo no paraíso. Aí depois colocaram um música agitada e o Vitor virou para mim e disse foi bom te conhecer e pediu meu número, aí ele salvou como Vitor Delícia e eu salvei no dele como Larissa Linda, mas continuando, eu resolvi que queria respirar um pouco de ar fresco e fui na parte que tinha lá fora, e o Math estava lá, eu tampei os olhos dele e acredita que ele disse que era a Clarisse, eu quase bati nele nessa hora, há um tempo atrás a gente estava conversando e eu deixei escapar que estava gostando de alguém e ele ficou insistindo para saber quem era, aí nessa hora eu dei uma super direta que era ele e ele se tocou, e entrou no jogo, nós estávamos falando sobre nós mesmos na terceira pessoas, é eu sei, loucura. E aí foi que ele me pediu em namoro, foi perfeito, acho que foi um dos melhores dias da minha vida, se não o melhor e aí vivemos felizes para sempre até pouco tempo atrás a família dele teve que voltar para o Rio e pronto, até o professor dele naquele dia falou e o irmão dele já tinha deixado escapar coisas do gênero, aí eu fiquei super desconfiada e essa semana a gente estava discutindo e sabe o que ele me disse? – Perguntei com lágrimas querendo transbordar e ela negou. A nossa conversa foi assim – Hm sei, você está é aproveitando as cariocas isso sim, até seu irmão e seu professor deduraram, eu falei para ele aí ele respondeu eles são uns chatos que deduram o outro isso sim, aí eu falei eles deduraram foi? E ele concordou, foi eles são muito chatos, aí eu já tinha ficado triste, irritada, estressada, sei lá, mil e uma emoções e o respondi irônica é, você realmente deve estar adorando, aí ele me disse sabe como é né, eu realmente estou sim, aqui é o paraíso, ele falou isso com o sorriso sarcástico, eu odeio esse sorriso dele, odeio. Aí eu falei a idiota não vai mais impedir nada, se você quiser, vai lá, agora vai sabendo que não volta mais – Respirei fundo – Pois é, eu decorei as falas, digamos assim, tem noção de quantas vezes eu já revivi essa cena na minha mente? Ás vezes eu acho que eu fui uma idiota por ter brigado com ele, às vezes eu acho que eu exagerei, às vezes eu acho que ele estava errado, ah sei lá, eu acho que eu vou surtar se eu pensar mais algumas vezes nisso – Eu digo, soltando o ar que estava preso.

– Primeiro, nossa – Ela diz assustada – Segundo, indo a parte que interessa, acho que a briga de vocês ambos os lados estavam errados, acho que você realmente exagerou, mas ele não tinha nada que ter feito gracinha, duas pessoas já insinuaram alguma coisa, aí vocês tão conversando de boa e ele solta essa, nada haver, mas acho que os dois deveriam pedir desculpas, mas também sei que são teimosos demais para isso e tão esperando ver quem cede primeiro, mesmo que você não ache que esteja errada você precisa ceder, um namoro nunca daria certo se nenhum lado cedesse, aí vocês dois vão ficar nessa briga eternamente e nenhum dos dois consegue ir a lugar nenhum – Ela diz me encarando séria.

Eu havia decidido. Eu iria falar com ele. E seria hoje.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

BEEEEEIJOS.

SORRIA TIRA A TRISTEZA DESSA CARA CELEBRE QUE O TEMPO NÃO PARA, O BOM DA VIDA É SER FELIZZZZZ.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Palavras... - 2 Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.