Ficamos assim durante alguns minutos, o vento gélido acariciava nossos cabelos de forma cada vez mais confortante até eu propor que fossemos dormir e ele aceitou, me pergunto por quanto tempo ele aceitou dormir.

Pensei e repensei sobre elevar o cutelo na altura das costas de meu pai, mas seria uma morte tão rápida e sem graça, levaria mais tempo para esconder o corpo do que vale a pena.

Narração 3° pessoa --------------

Após o velho homem ir se deitar com uma feição mais alegre, Yui se dirige ao quarto onde aquela mulher estava, tinha um sorriso sarcástico no rosto mas ao abrir a porta não se via mais ninguém, Yui instantaneamente fechou a porta do quarto imaginando não ter escapatória, já que até as janelas possuíam grades, grades que estavam.. Tortas.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!! _Yui berra segurando a própria cabeça, aquela vadia de alguma forma conseguiu escapar, as grades era fácil de se supor; com algum objeto ali conseguiu alargar, aliás os que Yui possuía poderiam até mesmo quebrar celas.

Após recuperar-se do susto, Yui pula a janela procurando a mulher e imaginando que não podia estar tão distante, aliás, havia visto ela há pouco tempo, há pouco tempo demais até.

Entre a casa de Yui e a do vizinho havia um pequeno espaço que formava um corredor sombrio, a jovem olhou atentamente para os lados e viu um vulto passar, depois vários vultos; estava cercada e um dos vultos possuía uma silhueta feminina.

- É obvio, a cadela chamou seus cães para come-la. Muito tempo sem dar, não é sua vadia? _ A jovem provocou, enquanto dizia isso cautelosamente escreveu uma mensagem para Sora, seu teclado QWERTY que já havia decorado cada tecla a ajudou nisso. “Sora-kun, preciso de ajuda.. Na volta vi vários vultos e tenho certeza que estou sendo perseguida, por favor, me ajude!” Sentiu seu celular vibrar como aviso de ter enviado tal mensagem com sucesso e logo após isso viu um saco se aproximando, provavelmente seria para prende-la e falhou apenas por Yui estar com seu cutelo, a qual rasgou com facilidade e depois perfurou tal objeto no pescoço do rapaz; Yui chegou a cuspir em sua cara como provocação para os demais, entretanto por ser a minoria se escondeu em uma parede que levava até um buraco que só cabia o corpo da mesma por ser pequeno. Passos podiam ser ouvidos.

A garota pulou ao se assustar com seu celular vibrando, Sora estava ligando e Yui ficou por chinga-lo mentalmente. “Idiota, estou escondida e eles estão tentando me matar, ligue para a polícia e não para min.” Foi oque Yui mandou, a primeira vez que havia sido arrogante com Sora, mas imaginou certo aliás, ele pôs a vida da mesma em risco. A chuva que continuava a cair cada vez mais violenta  um relâmpago, o qual que ecoou aquele beco e revelou uma silhueta masculina atrás de Yui com sua luz.

- Droga! _Yui diz se esquivando do ataque que antes seria certeiro, a jovem neutralizou seu olhar que já foi bem expressivo; Yui dará inicio à sua chacina.

- Garota miserável! Matem-na logo! _ Aquela voz, aquela odiada voz.

- Se revele contra min, sua vagabunda! _Yui gritou, conseguiu se enfiar em outro esconderijo onde avistara alguns dos homens que havia chamado de cachorros. Seu alvo sempre fora o pescoço, entretanto preferia acertar a cabeça mas por sua baixa estatura não conseguia alcançar, cortou-lhes as costas rapidamente, eram 2 e seus gemidos de dor preencheram o beco; Yui fora a primeira que conseguiu escutar a polícia chegando, logo os homens que imediatamente saíram correndo e abandonaram a pobre e miserável mulher lá, que para não perder a oportunidade esmurrou a cabeça de Yui com força quando esta lhe deu uma brecha por distração, mas não a atingiu com todo o impulso por ser surpreendida em flagrante pelos policiais, a jovem meio tonta e com a visão embaçada conseguiu ver o rosto preocupado de Sora que a sacudia e a abraçava da forma mais carinhosa que podia, Yui fez seu ultimo pedido até desmaiar.