Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 14
Eleanor- Cap.13 - Território inimigo.


Notas iniciais do capítulo

Bem eu demorei pra postar, é porque eu to morrendo de sono :I
Vou responder os reviews deixados no capitulo anterior agora o/
Bem, eu postei o de Eleanor agora porque não recebi a decisão da Eccentric e.e
Então amanhã posto a de Carlie, espero que gostem desse capitulo.
Até mais pessoal o/



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Eleanor


Dia 24 de Novembro.




A tensão continua entre Ácmon e Eleanor, ela permanece com a arma apontada e ele quieto com a expressão séria.





– Espere um pouco jovem, você não quer atirar não é? Vamos conversar e eu lhe entrego a arca. – Diz Ácmon convincente de sua barganha.




– Conversar o que? Eu quero o que é meu, e quero agora! – Ela grita com a arma ainda apontada.



– Ei! Tenha paciência, eu só quero fazer algumas perguntas antes.




– Então faça logo! Já estou ficando impaciente!





– Certo... Bem, primeiramente quero saber se me salvou por causa da arca.





– Sim, foi por causa da arca. – Ele fecha o sorriso e observa a arca de prata.





– Você é uma ladra?





– Sim.





– Tinha tantas coisas para você roubar, e você se interessou justo por esta medíocre arca de prata? O valor dela é tão alto assim?





– Você está tentando me tapear não é? Querendo que eu revele mais sobre a arca com perguntas idiotas, mas vou avisando, se tentar alguma coisa não hesitarei em explodir sua cabeça. – Ele abre os braços abrindo o sorriso novamente.





– Não vou tentar nada, aliás, quem tem a arma aqui é você senhorita Vanger.





– Me entrega logo a merda da arca. – Ela já se mostra impaciente com a ironia e sorrisos de Ácmon como se duvidasse dela para puxar o gatilho.





– Está bem, cansei de tentar ter uma conversa saudável com você, pegue. – Ele lança a arca pelo ar passando por cima da cabeça de Eleanor que a acompanha com o olhar abaixando a arma. A garota salta e a pega antes de cair no chão coberto de neve, sente um alivio prazeroso ao perceber que conseguiu pega-la a tempo.





– Largue a arma. – Ela ouve a voz de Ácmon apontando sua arcabuz logo atrás dela com a outra mão na cintura. Eleanor solta sua pistola caída de costas no chão e se levanta segurando a arca. – Ótimo, agora entregue a arca.





– Você é um Delawere não é seu desgraçado?! – Ela indaga furiosa mantendo a arca guardada entre seus braços cruzados.





– Dela o que?! – Ao perceber que ele não tem conhecimento algum sobe a existência destes clãs a jovem enxerga uma saída no meio desta situação.





– Você não conhece a história dos clãs?





– Que clãs?





– Os três clãs inimigos que buscam pelo tesouro perdido de Hampshire.





– Tesouro de Hampshire? Do que está falando? Se explique. – Ele questiona Eleanor curioso.





– Uau... Pensei que sabia.





– Diga logo! – Ele ameaça atirar e ela se afasta um pouco assustada.





– Acalme-se, eu irei falar.





– Então diga! – Ela respira fundo e começa a falar.





– A cerca de trezentos anos atrás existia um pirata de nome Clinton Hampshire, ele era temido por todos devido a um baú onde guardava seu maior tesouro. – Ela para e no mesmo instante Ácmon sinaliza para que continue usando o cano da arma. – Eram relíquias, mas não relíquias comuns, aquelas tinham poderes mágicos, ele tinha centenas e... – Um tiro interrompe a história de Eleanor assustando os dois.




Perto dali uma tropa de casacos vermelhos estavam cavalgando em seus cavalos armados com mosquetes e atirando contra os dois que começam a correr em direção a floresta o mais rápido que podem.



– Depois vai terminar de contar a história! – Grita Ácmon correndo desviando das arvores e rochas junto a Eleanor.




Os soldados ingleses descem de seus cavalos e começam a segui-los a pé na floresta, também correndo muito e atirando contra eles. São oito soldados. Eleanor salta uma rocha e segue desviando das arvores em uma velocidade muito alta, ela é mais ágil que Ácmon que acabará de passar pela rocha agora. A garota sorri segurando a arca em mãos imaginando o poder que tem em mãos.




Um tiro atingi o carvalho perto de Ácmon que atira sem olhar para trás na tentativa de acertar algum soldado, sem sucesso. Ele retira uma bala de seu bolso e vai tentando recarregar enquanto corre.


Eleanor já está encima de uma arvore alta somente observando Ácmon se escondendo atrás de uma arvore terminando de recarregar sua pistola. Ela vê os soldados à espreita tentando cerca-lo e possivelmente mata-lo usando a baioneta.

A garota salta para a arvore da frente e escorrega pelo carvalho em direção a três soldados a esquerda de Ácmon, Eleanor cai direto em um matagal alto e vai correndo desviando de seu caminho as plantas. Seus pulsos contem braceletes de laminas ocultas e ao tocar um mecanismo elas se mostram, são curtas e letais.

Ácmon não consegue ver ninguém, a escuridão da floresta o amedronta e ele se vê inútil diante a tantos inimigos, se correr é baleado e se ficar lá parado vão fura-lo com as baionetas. Então ele se levanta com sua arcabuz de uma bala na mão esquerda, na mão direita segura sua alfanje prateada e continua atrás de arvore esperando pelos inimigos.

Eleanor enfia as duas laminas em dois dos três soldados, mas seus golpes não são mortais, ela acerta um ponto em suas costas que em vez de mata-los os imobiliza e causa uma dor insuportável, Eleanor tem algum conhecimento sobe porto cultura. Somente um resta e este nem nota que seus dois amigos acabaram de ser inutilizados logo atrás de suas costas por uma jovem linda de cabelos ruivos cacheados. Este caminha lentamente segurando o mosquete e chamando por Ácmon como se chamasse um cachorrinho. Antes mesmo de recuperar a saliva para voltar a chama-lo, o homem tem sua boca tapada e recebe um forte golpe na cabeça o nocauteando. Agora faltam cinco.

Um deles se aproxima de Ácmon, ele já notou sua presença assim como o soldado notou a dele.


– Pode sair daí, eu já te vi seu francês de merda. – O soldado diz com um sorriso no rosto e chamando os outros quatro acenando com a mão esquerda.



Neste momento de distração é pego por Ácmon que perfura seu peito várias vezes com sua alfanje, o soldado nem sequer grita, ele morre instantaneamente com o choque. Os outros ao notarem que o companheiro fora assassinado já apontam seus mosquetes e atiram contra Ácmon que volta a se esconder atrás da arvore.


Eleanor sobe novamente em outra arvore e empunha suas duas flintlock’s de canos duplos. Ela está em um ponto onde tem a visão ampla do campo de batalha, conseguindo ver perfeitamente os quatro soldados que no momento recarregam seus mosquetes. Ela descarrega a primeira pistola acertando os dois joelhos de um, a outra é descarregada atingindo um joelho e um pouco acima da coxa perto da virilha.

Os dois que foram atingidos caem no chão gemendo de dor, Ácmon aproveita e sai de sua cobertura atirando contra um dos dois que ainda estão em pé, diferente de Eleanor o tiro acerta a cabeça do soldado. Após o disparo ele guarda sua arcabuz e corre em direção ao último soldado que larga seu mosquete e desembainha seu sabre inglês pronto para o combate.

O primeiro golpe do soldado é aparado pela alfanje de Ácmon, as laminas se colidem e ambos fazem força para empurrar o outro usando as espadas. Eles dão um passo para trás e o capitão francês acerta um golpe no peito do soldado inglês não o ferindo, o golpe somente fez um corte em seu casaco vermelho.

Eleanor assisti encima da arvore a batalha dos dois, ela agora tem a arca que tanto persistiu para encontrar e salvou a pele do francês, não sabe bem porque fez isso, talvez por pena, sabia que ele seria torturado antes de ser morto, não deseja isto para ninguém.

Ela se vê em uma situação decisiva, abandona o francês e segue seu caminho só ou tentará tira-lo deste inferno? Ele perdeu toda sua tropa francesa e agora está só.


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Notas finais do capítulo

Qual sua escolha Eleanor? O que fazer? Como fazer?