Foi Na Despedida De Solteiro Do James... escrita por Sensei, KL


Capítulo 10
E a lua cheia brilhava no céu...


Notas iniciais do capítulo

Então gente, não deu para postar ontem por causa de algumas coisas aí! Mas enfim, estou eu aqui agora! Espero que gostem...



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PDV Nate

Estava sentado na mesa da Grifinória ao lado da Lyra que segurava forte a minha mão. Olhava para frente como se não visse nada, era hoje à noite... A primeira lua cheia.

-Lyra, Nate. –Harry nos cumprimentou coçando os olhos de sono.

Lyra me cutucou com o cotovelo e saí do meu torpor. Entendi bem o recado: Haja normalmente.

-Bom dia Harry. –Falei começando a comer.

Obriguei-me a engolir toda a comida, mas não consegui sentir o gosto de nada. Logo as corujas vieram trazendo o correio, Charlie trouxe uma carta da Rose e Edwiges trouxe um pacote para o Harry.

-O que é isso? –Perguntei.

Lyra me cutucou e sorriu então me lembrei do Quadribol.

-É a vassoura? –Falei sussurrando e Rony, Harry e Lyra balançaram a cabeça animadamente.

-Lyra, tem um bilhete que diz que o Wood estará no campo hoje me esperando.

-Posso ir? –Lyra perguntou.

-Acho que não tem problema.

Nós corremos até os dormitórios, mas o Malfoy nos parou no corredor. Crabbe segurou o Harry e Goyle me empurrou no chão puxando Rony pela camisa deixando a vassoura nas mãos do loiro.

-É uma vassoura. –Ele falou surpreso e depois sorriu. – Vai se dar mal Potter, os alunos do primeiro não podem ter vassouras.

Lyra irritada foi até Malfoy e o encarou.

-Devolve essa vassoura Malfoy, antes que eu vá até ai e quebre a tua cara.

-Sangue-ruim. –Ele cuspiu, Rony e Harry começaram a se debater nos braços dos brutamontes tentando defender a amiga.

-Não chame ela assim. –Rony falou defendendo Lyra, mas isso não era um xingamento para ela. Levantei e fui para trás de Lyra para impedir que ele a machucasse, mas o loiro era covarde demais.

-Babaca. –Ela disse puxando a vassoura.

-Vocês não estão discutindo, estão? –O professor Flitwick apareceu interrompendo a discussão.

Crabbe e Goyle soltaram os meninos.

-Professor o Harry tem uma vassoura. –Malfoy falou rápido louco para ver Harry se dar mal.

-Ah, claro Potter. Minerva já me disse sobre suas condições especiais. Pode ir garoto.

Nós quatro continuamos nosso caminho rindo da cara idiota que o Malfoy fez. Quando chegamos ao salão Comunal Hermione olhava de cara feia para o embrulho da Vassoura.

-O que foi? Você não estava sem falar com a gente? –Harry perguntou rude.

-Ah, por favor, continue, estava tão bom. – Rony disse.

-Vocês são malvados. –Eu falei rindo.

Hermione saiu andando com o nariz empinado.

-Meninos! –Lyra exclamou censurando a gente.

-Desculpe Lyra. –Falamos todos juntos sem sentir remorso algum, Hermione era uma sabe-tudo, às vezes me irritava demais.

Deixamos a vassoura debaixo da cama do Harry. Foi difícil passarmos o dia sem poder ver a vassoura, mas foi bom, por que a ansiedade tirou minha atenção da lua cheia. Quando acabaram as aulas subimos até o dormitório masculino, sabe, é injusto que as garotas possam subir no nosso dormitório, mas os garotos não possam subir no dormitório feminino. Harry desembrulhou o pacote rapidamente e deixou a vassoura escorregar para cima da cama.

-Uau. –Rony exclamou.

Lyra e Harry ficaram olhando e sorrindo bobamente para ela. Dois idiotas balancei a cabeça negativamente.

Descemos para o salão comunal e a Professora Mcgonagall nos esperava.

-Senhor Kepner e Senhorita Anderson, o diretor esta chamando vocês.

Gelei.

-Meninos, nós nos vemos depois. –Lyra falou.

Lyra me puxou pela mão e segui a professora Mcgonagall até a sala do diretor.

-Sorvete de limão.

Sorri quando ela falou a senha. Subimos e Lyra bateu na porta timidamente.

-Entrem. –Dumbledore falou.

Quando já estávamos sentados de frente para ele.

-Vamos logo, a lua cheia saíra em duas horas e devo mostrar onde está a passagem.

Quando saímos do castelo Dumbledore nos levou até o salgueiro lutador, a árvore se mexia sozinha e era bastante irritada. Com um feitiço o diretor fez a árvore ficar parada e nós pudemos entrar por um buraco entre suas raízes.

-Aqui é escuro. –Lyra falou.

-Lumus. –A voz de Dumbledore saiu baixinha e uma luz apareceu na ponta da varinha.

Ele poderia ter feito o feitiço sem falar, mas acho que ele queria que nós soubéssemos.

-Bem... é aqui, infelizmente não posso me demorar, deixarei que conheçam o lugar, mas lembrem-se, não deixem que ninguém perceba para onde vão ou que estão aqui. Senhorita Anderson, não demore, quando em noites como essa você poderá andar livremente pelo castelo à noite, mas somente nos cinco primeiros meses em que estiver se adaptando, depois sua licença será revogada. –Ele disse calmamente.

PDV Lyra

Dumbledore foi embora me deixando sozinha com o Nate, a casa dos gritos era escura, uma casa normal, tinha até alguns moveis, decidi ver o lugar antes de ir embora.

-Venha, vamos explorar um pouco. –Puxei Nate pela camisa.

Havia um quarto com uma cama velha e empoeirada, uma cômoda e um guarda-roupa vazio, estavam bastante danificados, alguns tinham marcas de garra, fomos para a sala onde havia um sofá e umas cadeiras caídas todos com marcas de garras, na cozinha uma bancada de madeira velha e corroída, uma mesa e uns armários com marcas de garra novamente.

Aproximei-me e passei a mão delicadamente pelas marcas.

-Parece que o antigo ocupante deixou lembranças. –Falei.

-Isso aqui é meio fúnebre. –Ele disse e passou a mão pela mesa empoeirada.

-Tem certeza que aguenta ficar aqui sozinho? –Perguntei.

-Sim. –ele disse – Essas paredes viram a história de um garoto que tinha o mesmo problema que eu, acho que não há um lugar melhor.

Olhei pela janela e suspirei fundo.

-A lua está saindo, não se esqueça de tomar a poção.

-Me deseje sorte.

-Virei amanhã bem cedo. –Falei.

Fui até ele e o abracei forte, depois saí pelo mesmo buraco onde havia entrado, demorei por uns minutos atrás da porta da casa e esperei, não demorou muito até que eu ouvisse os móveis serem jogados e o Nate gritar de dor, não consegui ouvir mais nada e saí. A árvore parecia agitada novamente e tive que correr feito uma desesperada para que conseguisse sair ilesa.

-Tenho que me lembrar de pedir o feitiço que para essa coisa para Dumbledore. –Resmunguei irritada. Respirei fundo e fiz uma expressão desinteressada, não podia chamar atenção para nada que pudessem relacionar ao Nate, meu humor era uma delas.

Quando estava entrando no castelo Harry saía com a Nimbus 2000 na mão.

-Para onde vai Harry? –Perguntei chamando sua atenção.

-Lyra! Como foi a conversa com Dumbledore? E onde está o Nate?

Fui até ele.

-Foi uma boa conversa, bem esclarecedora. Nate continua com ele. Mas e você?

-Vou para o campo de quadribol. –Ele explicou.

-Ah! É claro, me deixa ir com você! –Pedi o puxando pela manga da camisa.

-Vamos. –Ele falou rindo.

O campo de quadribol era grande, havia umas arquibancadas que rodeavam o campo oval, havia três postes dourados no gramado, na ponta deles havia um circulo, provavelmente eram para marcas os pontos.

Eu estava ansiosa para voar novamente.

-Harry... –Comecei com uma vozinha pidona.

-O que foi? –Ele perguntou.

-Posso dar uma voltinha na Nimbus por enquanto o Wood não chega?

-Ah, eu estava pensando nisso agora! –Ele disse fazendo uma careta.

-Mas você vai treinar e além do mais a vassoura é sua!- Expliquei.

-OK, ok.

Subi na vassoura e dei um impulso, subi até os aros e fiquei a dar voltas e acrobacias ao redor deles, infelizmente o Wood chegou logo e ficou olhando de longe e sorrindo.

-Desculpe, mas queria voar um pouquinho – Falei vermelha.

-Não tem problemas, Mcgonagall realmente estava certa, você é boa.

Entreguei a vassoura para Harry que subiu um metro no chão e deu uma volta ao meu redor.

-Os dois são... tem um dom natural. Essa noite vou somente ensinar as regras, depois você começa a participar dos treinos da equipe, três vezes por semana. –Ele virou para mim. –E você Anderson?

-Ah... será que eu não podia ficar por aqui? –Perguntei.

-Não acho que seja certo – Ele falou inseguro.

-Por favor... – pedi manhosa fazendo a carinha.

Para aqueles que não sabem “a carinha” é a expressão que eu faço quando quero ganhar algo, consiste em uma junção de um olhar pidão e um biquinho. Abri os olhos devagar, franzi o cenho lentamente e projetei o lábio para fora colocando as mãos em frente ao corpo.

-Eu não devia fazer isso... Mas pode ficar. –Wood falou remexendo no cabelo com uma expressão de incômodo por estar fazendo uma coisa errada.

-Caramba, você é boa. –Harry falou impressionado.

Eu sorri.

Então ele começou a explicar as regras do jogo, para resumir a coisa era assim: Havia três tipos de bolas: Goles que são usadas pelos artilheiros para marcar os gols através dos três aros do campo, a função do goleiro é impedir isso; Balaços que são duas bolinhas que parecem que comeram açúcar demais pois não paravam quietas, sua função era derrubar os jogadores das vassouras, acho que elas se davam muito bem, os batedores estão aí para impedir isso e jogá-las para o time adversário; E por último mas não menos importante o pomo de ouro, uma bolinha pequena e dourada com asas fininhas que o apanhador, nesse caso o Harry, tem a função de procurar, quando o pomo é achado o jogo termina.

Fiquei nas arquibancadas olhando os dois, estava escuro e a lua cheia brilhava, Hogwarts estava imponente atrás de mim, lá longe um uivo preencheu o céu, Nate já havia se transformado.

-Fique bem irmão. –Sussurrei preocupada.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça :Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo