Foi Na Despedida De Solteiro Do James... escrita por Sensei, KL


Capítulo 1
Uma última marotagem.


Notas iniciais do capítulo

Eu pensei cá comigo, não é justo que o Harry tivesse que ficar sozinho, que o Teddy tenha que ficar sozinho e que o Sirius que era o maior pegador de Hogwarts não tivesse nem um filho escondido por aí! Vejam só no que deu...
Espero que se divirtam!
E por favor, ignorem a música que o Remus canta, foi uma viajada minha kkkk



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Era noite da despedida de solteiro de James Potter quando essa história começa, os personagens principais estão bem longe de existirem, primeiro vamos falar das origens deles. Três Vassouras é um lugarzinho aconchegante, onde muitos bruxos costumam ir para se divertir, conversar ou apenas relaxar um pouco, essa noite, em uma mesa escondida no fundo do bar James, Sirius e Remus tomavam um pouco de cerveja amanteigada.

–Onde vocês acham que se meteu o Peter? –Remus perguntou.

–Aquele ratinho furou com a gente. –Sirius reclamou.

–Furou com você, eu nem sei o que to fazendo aqui! –James reclamou e deu mais um gole na cerveja.

–Qual é Prongs! É seu ultimo dia de solteiro, amanhã você vai se amarrar cara, a gente tem que aproveitar essas suas ultimas horas de liberdade.

Remus riu e James fechou a cara.

–Falando assim parece até que eu vou para Azkaban!

–Você tá é com medo que a Lili descubra que você saiu com a gente para um despedida de solteiro, veadinho.

–É cervo! Será que você nunca vai aprender? Cachorro! –James reclamou.

–Vocês nunca vão mudar. –Remus falou sorrindo.

Sirius levantou e foi até James desarrumando o já desarrumado cabelo dele.

–Vamos embora, a noite está só começando.

Os três foram saindo do lugar rindo e fazendo brincadeiras.

–Olha lá o que você vai aprontar Pads. –Remus disse.

–Ah Moony, é só uma última marotagem.

7 horas depois.

Os três aparataram em um beco escuro e saíram abraçados, rindo, estavam completamente bêbados.

A lua me traiu, acreditei que era pra valer... –Remus cantava.

Sirius jogou o cabelo para frente e começou a rebolar enquanto seus amigos perdiam o fôlego de tanto rir.

–Depois eu que sou veado, neh Pads? –James disse.

Sirius andou na frente até encontrar uma mulher muito linda parada em frente ao que parecia um consultório, mas ele estava tão bêbado que nem sabia que lugar era aquele.

–Boa noite! –Ele sorriu de lado, aquele sorriso que parava o coração de todas as garotas de Hogwarts.

–Boa noite senhor. –Ela respondeu fria.

–Que lugar é esse? –Remus chegou perguntando a um Sirius emburrado.

–Sei lá Moony. –Ele respondeu.

–É uma clinica de inseminação artificial. –A mulher respondeu, era visível que os três estavam bêbados.

–Insemi... o que? –James falou arrastado e sorriu – Nomezinho estranho.

A garota olhou para os três e fez uma careta, estava cansada de lidar com bêbados, algo muito maldoso passou na sua cabeça e ela decidiu colocar em prática.

–Não gostariam de fazer uma doação? –Ela perguntou sorrindo para Sirius.

Sem saber exatamente o que estavam fazendo eles seguiram Sirius que seguia a atendente para uma sala reservada.

–O que exatamente -soluço- você quer que nós façamos? –Remus perguntou meio confuso e tonto.

–É só pensar na mulher que você acha mais linda e fazer o que vocês adolescentes fazem de melhor no banho. Depois coloquem nesse potinho. –Ela deu um para cada um.

Os três olharam um para o outro sem entender por que fariam isso.

–Por que faríamos isso? – James desarrumou o cabelo confuso.

A atendente se fez de desentendida.

–Geralmente os adolescentes vêm aqui para isso, pelo menos normalmente.

–Ah, é isso que os adolescentes trouxas fazem? –Sirius olhou para o potinho meio desconfiado.

–Trouxas? –Ela perguntou confusa.

–Nada! –Remus empurrou os amigos para o banheiro rápido.

–Ai! Calma Moony! –Sirius reclamou.

–Esqueceu que aqui nós temos que agir como trouxas? –Ele falou arrastado por causa da bebida.

–Você ta tão bêbado Moony que eu não consigo te levar a sério. –Sirius entrou em um dos banheiros.

–Ok, já que o Pads meteu a gente nessa vamos terminar isso logo, quero ir para casa. –James resmungou.

–Deixa de ser veadinho! –A voz de Sirius soou atrás da porta.

–É cervo. –James entrou no outro banheiro.

–Não acredito que eu to fazendo isso! –Remus reclamou, mas entrou no outro banheiro.

A atendente esperava os três no balcão, quando saíram, com as faces vermelhas e os potinhos na mão ela não pode deixar de dar uma risadinha. Eles colocaram os potinhos no balcão.

–Muito bem, eu vou ali buscar uns documentos, me esperem aqui ok?

Ela entrou em uma porta atrás dela. James olhou para o relógio na parede e se desesperou.

–Por Merlin! São cinco da manhã, eu vou me casar em três horas, TRÊS HORAS!

–Aê! O veadinho vai se amarrar! –Sirius gritou.

–É CERVO! A lily vai me matar. –James resmungou e foi saindo.

–Mas a mulher falou para esperar... –Remus falou, mas Sirius já estava seguindo o amigo. –Ah, deixa para lá.

Os três saíram da clinica, não estavam lúcidos o bastante para se importar, mas deixaram três potinhos cheios de sêmem em uma clinica de inseminação artificial com uma atendente tão marota quanto eles. Foram até um lugar tranquilo e aparataram até Hogsmead.

Quando voltou para o balcão o médico acabava de chegar.

–De quem são essas amostras Patricia? –Ele perguntou olhando os potinhos.

–Foram três caras que apareceram aqui e deixaram, até ainda agora estavam aqui, mas ai eu entrei e eles sumiram.

–Bem, guarde as amostras, não podemos desperdiçar material assim.

–Sim senhor. –Ela levou os três potinhos para uma geladeira no consultório na prateleira de cima.

Algum tempo depois.

Eram três mulheres que não se conheciam, duas solteiras e uma casada, estavam esperando serem chamadas na recepção de uma clinica de inseminação artificial.

Katherine Anderson era alta cabelos escuros, olhos castanhos, vinte e sete anos, havia acabado de sofrer uma desilusão amorosa e estava cansada de esperar pelo homem ideal, decidiu que queria um filho e nada a impediria disso.

Ao seu lado torcendo as mãos de nervosismo estava Andrea Kepner, cabelos castanhos claroa, olhos verdes, casada, vinte e cinco anos, com problemas de engravidar, esperava seu marido para se consultarem com o médico.

Em frente as duas, estava Angela Reed, trinta e dois anos, alta, loira, olhos verdes, tinha muito amor para dar, mas seu namorado se recusava a ter um filho, então ela terminou com ele e decidiu que faria isso sozinha, simples.

Elas olharam uma para outra e sorriram.

–Então, o que vocês estão fazendo aqui? –Andrea perguntou, estava cansada desse silêncio.

–Eu quero um filho. –Katherine e Angela falaram ao mesmo tempo e riram.

–Meu nome é Andrea. –Ela disse sorrindo.

–O meu é Katherine, mas pode chamar de Kate.

–O meu é Angela.

–Muito prazer. –Elas disseram ao mesmo tempo e riram juntas.

–Angela Reed? –A recepcionista chamou.

–Bem eu vou indo. –A loira encarou as duas com suas orbes azuis e sorriu. –Boa sorte meninas.

A partir daquele dia elas começaram a se encontrar periodicamente para conversarem, nascia uma grande amizade então. Com seus exames feitos estavam prontas para fazerem a inseminação. Na clinica o médico conversava com a enfermeira.

–Marie, as senhoritas Reed e Anderson deixaram as amostras junto com a senhora Kepner? –O médico perguntou.

–Sim senhor. –Ela respondeu abrindo a geladeira e colocando os três potinhos lá dentro na prateleira de baixo.

–Etiquete-os. –Ele disse.

–Já estava fazendo isso.

Ela escreveu os dados em um papel e abriu a geladeira.

–Marie? –O médico voltou.

–Sim? –Ela olhou para ele e esperou.

–Tranque tudo quando sair tudo bem?

–Pode deixar.

Ela voltou à atenção para os potinhos e colou as etiquetas nos três potinhos de cima, um erro tão simples que causou toda essa confusão.

–---

Um ano depois.

–Você está me dizendo que trocaram o sêmem?! Que clinica do inferno é essa que troca as amostras dos pacientes? – Andrea gritava segurando seu barrigão.

–Senhora, nós sentimos muito... –O médico tentava argumentar.

–Meu marido se separou de mim por que não quer criar o filho de outro homem, VOCÊS ARRUINARAM MEU CASAMENTO. –Ela gritou na cara do médico.

–Senhora...

–Vocês vão receber um belo processo doutor Andrade, ah se vão.

Ela saiu batendo a porta. Naquele mesmo dia ela se encontrou com suas amigas Kate e Angie que a esperavam em uma lanchonete no centro da cidade, Kate estava grávida de oito meses assim como Andrea, elas engravidaram na mesma época, mas Angie engravidou um pouco mais tarde. Ao descobrir que as amostras haviam sido trocadas as três processaram a clinica que pagou a cada uma delas três milhões de dólares, acabou declarando falência.

Pouco depois Katherine teve uma filha que colocou o nome de Lyra Anderson, uma semana depois dela Andrea teve em menino chamado Nathaniel Kepner, foi nessa mesma época em que Angela descobriu que estava grávida. Nove meses depois o mundo bruxo estava em festa, pois o Lord das trevas havia sido derrotado por Harry Potter, o menino que sobreviveu no dia 31 de outubro, na hora em que James Potter morreu, nascia Rosemary Reed, sua filha. Enquanto o pequeno Harry Potter perdia os pais, ganhava uma irmã. No castelo de Hogwarts, na sala do diretor, uma pena escrevia um nome em um livro grosso:

Rosemary Charlie Reed Potter.

Logo acima estavam escritos:

Nathaniel Jonathan Kepner Lupin.

Lyra Marie Anderson Black.

Os filhos dos marotos.


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Notas finais do capítulo

Eles tem os sobrenomes do pai e da mãe por que os mesmos não são casados.Próximo vem ai!