that's ever been mine escrita por Igor Mateus


Capítulo 4
Agridoce


Notas iniciais do capítulo

O capítulo tá minúsculo, eu sei. Tá cheio de erros e sinceramente? Tô com uma preguiça enorme de reler. Espero que gostem e me falem o que acharam, ok? Peça pra seus amigos, sua família, brittana shippers, quinntana shippers, faberry shippers, bram shippers [eca], finchel shippers, klaine shippers e blam shippers lerem. Amo vocês!



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Já fazia mais de uma semana que eu tinha visto Brittany, minha vida permanecia um lixo. Um lixão, pra falar a verdade. Eu não tinha ninguém, só uma melhor amiga que parecia ser mais que isso. Quinn se negou a comentar sobre o beijo, deduzi que ela tivesse feito mesmo o que eu fazia com Britt, amigas se beijam e transam, é normal. Mas Quinn era esperta.

Minha última semana se resumiu em ignorar as ligações de Kurt e Rachel Berry, tudo chegaria no mesmo assunto e eu não estava mais me preocupando, não fazia mais parte de New York, muito menos, de seus problemas.

Quando eu e Brittany nos casamos de brincadeirinha no segundo ano, eu era outra garota. Lembrar disso me trouxe lembranças agridoces. Brittany não sabia o que eu sentia por ela, mas eu tinha dúvidas sobre quem eu realmente era. Claro que sentia algo por Brittany, sempre senti, mas ainda era complicado. Brittany apareceu com o vestido de casamento da sua mãe na sala. Soltei a tesourinha que segurava, pronta para cortar figuras de comidas mexicanas e levar pra escola no dia seguinte. Eu ri. Brittany olhou séria para mim, balançando o vestido da década passada e dando vários giros de 360º graus.

Sentou-se ao meu lado.

– Você vai ficar com esse vestido mesmo? - Perguntei, encucada.

– Ah, Claro. Quero me casar com ele. - Ela disse, num tom meigo.

– Mas Britt, esse vestido não é muito 1980?

– Que seja, num unicórnio tudo fica lindo.

Me abaixei pra pegar a tesoura caída, voltamos a cortar as figuras. Eu cortava enquanto minha Brittany colava.

Olhei para cartolina e vi um monte de cola espalhada. As figuras estavam nojentas, navegando em cola. Eu teria gritado muito, xingado por várias horas, mas era Brittany e quando se tratava dela, eu não conseguia ser eu mesma.

Eu sempre contei às vezes que Brittany sorria, lembro que disse à ela no dia do nosso término. Naquele momento, ela ria exageradamente, mas em questão de segundos, viu o trabalho que estava fazendo e parou de sorrir.

– Fiz errado, Santie? - Ela perguntou.

Cara, ela tinha feito, mas por quê era tão complicado dizer?

– Não, Britt. Está perfeito. - Respondi, sorrindo de volta.

Continuamos fazendo o trabalho, depois que todas as figuras estavam coladas, coloquei o nome de todas as comidas em espanhol em um papel, depois botei pra navegar na cola junto com as figuras. E pedi pra levar o cartaz para casa, só então faria tudo novamente e no outro dia, Brittany pensaria que as fadas tinha feito um novo trabalho para gente.

Na saída, dei um beijo de despedida da sua testa e estava pronta para sair, quando Brittany me puxou e disse:

– Casa comigo!

Fiquei sem palavras, claro. Éramos mulheres, duas mulheres, mulheres não se casam. Mas aquilo não podia ser verdade... E não era. Seria um casamento de brincadeirinha. Aceitei, voltando para casa de Brittany.

Lord Tubbington era um buquê e o padre era invisível. Alguns segundos depois estávamos casadas, jurando fidelidade para sempre. Eu estava chorando, como assim? Aquela lembrança me lembrou de tudo que eu e ela teríamos vivido juntos.

Conheci Brittany no vestiário feminino no primeiro ano, não demoramos muito para virarmos melhores amigas, depois criarmos uma irmandade junto a Quinn Fabray.

Quinn Fabray. Ótimo, meus sentimentos agora estão confusos. Quinn me beijou na sala do glee e Brittany pediu pra eu esperar por ela. Sinceramente? Sempre achei que Quinn sentisse algo por Rachel, tipo, sentimento lésbico mesmo... Agora tinha uma enorme possibilidade dela ser lésbica, mesmo assim, não queria me interromper na sua vida. Ainda não éramos quem costumávamos ser e nem estávamos tão apegas, ela me deu abrigo, me beijou, mas não sabia se tinha liberdade pra invadir sua vida depois de quase um ano.

Perdi todas as memórias quando li algo do lado esquerdo da tela do notebook de Quinn.

"Brittany S." está online

Eu estava pronta para chamá-la, mas Brittany foi mais rápida.

"Onde vc se meteu?" - Eu li.

"Estou na casa de Quinn. Por quê?" - Digitei de volta.

"Precizo conversar c vc"

Ler aquele precizo foi um monte de lembranças, nunca tolerei erros de ortografia, mas Brittany fazia isso com frequência, então, para ela, reduzi o tamanho do problema.

"Mim encontre no parque em uma hora." - Li antes de ver que ela havia se desconectado.

Um encontro com Brittany. Eu e ela. Estávamos prontas para resolver tudo que havia entre nós. Era tudo ou nada. Ou acabava ou voltava a ser como era? Bastava ir ao parque. E eu queria aquelas respostas, mais que qualquer outra coisa do mundo.


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Notas finais do capítulo

Me chame de Ryan Murphy, mas minha fic meio que está em hiatus também. Volto em cinco dias com um encontro memorável, me aguarde. E peça pra quem shippa pezberry ler também.



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