Eu e Damon ficamos em uma enrolaçao por um bom tempo. Ele vinha até minha casa pra poder conversar, mas sempre passava de conversa. Ele começava a se aproximar cada vez mais e beijos sempre rolavam. Eu não deixei passar disso. Não tava querendo me envolver com ele, apesar de casa nervo do meu corpo não conseguir se conter a cada toque dele, a cada olhar, a cada provocação. Estava sendo forte até agora, mas eu não sei até quando isso iria durar. Andei pensando muito e vamos ter uma conversa. Eu sei que ele vai se recusar a cada palavra que eu disser e que, por ele, acabaríamos na minha cama.

Ding Dong.

Era Damon. Ele tinha me ligado mais cedo pra dizer que traria uma surpresa pra mim. Iria aproveitar e conversar com ele.

–Olá, meu doce! - ele chegou perto de mim, me segurou forte pela cintura e me deu um selinho bem profundo.

– Oi - disse depois de recuperar meu fôlego. -Preciso conversar com você. - me sentei no sofá e abracei minhas pernas.

– Primeiro vou contar minha surpresa. - ele disse e se sentou do meu lado olhando firmemente pra mim e tirando dois pedaços de papéis do bolso de dentro de sua jaqueta preta de couro. - Temos passagens e hospedagem em Las Vegas. Partiremos amanhã as 17h. - eu arregalei os olhos.

– Como assim temos? Que eu me lembrei não pedi pra ninguém pra passear em Las Vegas, ainda mais com semana de provas se aproximando.

– Calma, Elena, como vou ter uma folga no escritório achei bacana poder viajar e gostaria muito da sua companhia.

– Damos, você é maluco né? Compra passagem em meu nome, e não se certifica se EU posso ir. Você realmente não bate bem da cabeça - olhei firme em seus olhos azuis - eu não posso ir, Damon. Eu estou na faculdade se você não se lembra. Tenho aulas e compromissos que não posso faltar. E além do mais você acha mesmo que eu quero viajará sozinha com você? Ainda mais pra Vegas! - ta que se a gente estivesse em uma relação forte eu gostaria muito de viajar com ele, mas agora não.

– Não vem com essa, Elena. você vai comigo e pronto!

– Me desculpa, Damon, mas não vou não. Tenho mais que fazer do que curtir em Las Vegas com você. Não vai dar mesmo - fui até a porta. Eu sei que por ele, ele me jogaria no ombro e me levaria a força pro aeroporto, mas dessa vez ele vai ter que se conformar com o meu Não.

– Nossa, Elena. - ele olhou para o chão - achei que você iria gostar.

– Bem, você já tem minha resposta - suspirei e voltei para o sofá - agora eu preciso conversar com você.

– Manda bala. - ele se deitou no sofá com as mãos atrás da cabeça e as pernas cruzadas em cima das minhas pernas.

– Precisamos dar um tempo! - ele abriu a boca - Eu sei o que você vai falar: "Dar um tempo em que se a gente nem tem algo". Pois bem, temos de dar um tempo em nos ver. Acho que poderíamos aproveitar essa sua viagem e não trocar nenhuma mensagem, nem nos telefonar. E depois que você voltar, dê uma respirada, vai pra balada, conheça gente nova e quem sabe depois de um tempo bem longo você possa me ligar e a gente vê no que da? Acho que seria o melhor pra nós dois.

– Acho que você não entende né? - ele se sentou normalmente - Eu não consigo ficar longe de você. Eu fico louco se fico longe de você. Você me deixa louco só de olhar pra você, falar com você. Eu fico com vontade de te agarrar e não te soltar nunca mais, de não sair do seu lado pra nada. Eu quero que você me queira a todo instante. - respirei fundo, não sabia que eu causava isso tudo nele. ainda mais em Damon, aquele que todos falavam que era o maior canalha da cidade falando que não conseguia ficar longe de mim.

– Damon ... - eu não tinha mosque falar pra ele.

– Olha, Elena, eu sei que você acha que eu só quero brincar com você. Podia até ser no início, quando você se mudou pra ca. Confesso que queria algo apenas carnal com você, te provocar e conseguir o que todo homem quer. Você era uma menina apaixonada por mim, e de repente vem pra essa cidade e vamos combinar, andava me atentando muito. Não tinha como resistir.... - eu olhava séria pra ele. Gente, será que ele estava apaixonado por mim? Ele se aproximou mais de mim.

– Damon, eu não sabia disso....

– Shhh! - ele colocou o dedo na minha boca como sinal de silêncio - Elena.... - ele pausou - eu não sei como.... - mais silêncio - você acreditou em tudo que eu disse até agora - ele se levantou numa crise de riso.

– Seu desgraçado - não me contive e fui até ele dando socos em seu peito firme.

– Poxa, isso dói! - ele segurou meus braços - Você acha mesmo que você faz isso comigo? Ta, eu admito que na parte da provocação você é até boa - ele deu um sorrisinho malicioso.

– Então você gosta é de ser provocado - me soltei dele e fui até o sofá. Maldito! Vamos ver quem vai rir mais da cara de quem.

Tentei fazer uma maior encenação pra ele ter o troco. Fui até o sofá e tirei a minha blusa. Olhei pra ele totalmente boquiaberto. Sorri. Na porta do meu quarto, tirei meu short o deixando agora no chão. Dei um meio sorriso pra ele, ergui minha sobrancelha e entrei para o meu quarto apenas de calcinha e sutiã. Eu sabia que era algo muito mais muito fútil usar meu corpo como um objeto, mas eu sabia que era isso que ele desejava. Era uma arma poderosa contra ele. Fiquei na frente da porta e dei uma rodadinha pra ele que piscou várias vezes, esfregou os olhos, deixou a jaqueta no chão e começou a vir na minha direção. Esperei ele se aproximar de mim. Quando ele chegou pertinho, fechei a porta na cara dele e tranquei.

– ELEENAAAAAA!!!! - ouvi murros desesperados na porta - ABRA ESSA PORTA AGORA, SE NÃO EU ARROMBO - ele disse meio irritado.

– Pois eu não vou abrir, pegue sua jaqueta e vá pra casa. E se você arrombar a porta ... - a porta veio abaixo antes mesmo deu completar a frase - eu chamo a polícia! - fiquei parada. Damon me olhava de cima pra baixo e eu numa tentativa falha tentava cobrir meu corpo com meus braços. - Damon, por favor, vá embora.

– Elena, você sabe como eu não me controlo. - ele veio andando até mim que dava passos para trás a fim de conseguir chegar até o banheiro.

– Por favor! - supliquei e encontrei a porta do banheiro . Entrei, mas antes de conseguir terminar fechar, ele colocou o pé entre a porta. Por mais que eu tentava fechar, ele era mais forte que eu e abria devagar a porta. Estava ferrada. Esse homem, na sede que ta, iria me destruir ali mesmo. Não sei porque tinha feito isso. Brincar com o desejo de Damon não era algo bom.

– Elena - ele abriu a porta e me pegou pelo pulso me segurando pelas mãos, me colocando em frente ao seu corpo e beivando desesperadamente minha nuca e meu pescoço, deixando vários chupões por ali. Ele me jogou na minha cama e ficou por cima de mim - Nunca mais, faça isso. Nunca!! - ele se levantou e saiu do quarto.

Eu permaneci na cama ofegante e ouvi a porta da sal bater. Ele tinha ido embora. Respirei fundo e fechei os olhos.