O Baile Em Silverydew escrita por Coruja Laranja, Lady Cinis


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

NÓS NÃO ABANDONAMOS A FANFIC, ELA FOI REESCRITA EM UMA ONE SHOT CHAMADA "RECOMEÇO" (link https://fanfiction.com.br/historia/726755/Recomeco/ )

MIIIIIIIIIIL PERDÕES! Eu sei que falamos que postariamos uma vez por semana, mas acho que o prazo vai ter que ser mais liberal. Sinceramente, não sabemos quando vamos postar, mas vai ser pelo menos uma vez por mês. Aliais, quando chegarem as férias vão sair mais capítulos muuuito mais rapido.
Desculpem-nos de novo.
—Gi e Carol



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P.O.V. Maria

Pisco ficou calado por tanto tempo, que me surpreendi ao ouvir:

—Então... qual é o plano?

Eu não aiva pensado tanto nisso ainda. Para mim a coisa toda parecia tão lonje, mas com Pisco me perguntando agora, percebo que só existe mais um empecilho: o plano.

O que poderimos faser? Não podemos derrotar os homens do bosque sombrio usando a violencia, eles venceriam. Creio que não podemos assusta-los ou coisa parecida. Tambem não tenho conhecimento sobre alguma coisa que tenhamos que os de Noir queiram. Mas sera que tal coisa existe? Não funcionaria se achassemos algo para todos individualmente. Não, não individualmente, mas eles seguem as ordens do lider! Se conseguirmos convencer o Coqc de Noir a parar, poucos ou nenhum não o seguiriam.

—Fale-me dele. - Pedi a Pisco.

—Quem? - Ele franziu as sombrancelhas enquanto falava, obviamente confuso.

—Seu pai. Me fale dos gostos dele, do que tem medo, habitos, este tipo de coisa. - Pedi novamente.

Levaram dois segundos para Pisco compreender o porque de meu interece.

—Bom... ele gosta de beber, todos eles gostam. Normalmente quando eu chego em casa estão todos bêbados e fedidos. - Falou com vizivel rancor, e continuou- Ele não me ama, duvido que se importe comigo. Se eu não fosse o unico herdeiro provavelmente ja estaria morto.

—Olha... eu... ele talvez... - Tentei achar algo para dizer mais não pude. De repente, me arrependi de cada reclamação que eu já possa ter feito sobre a minha vida.

Como ainda não sabia o que fazer, lhe dei um celinho e fiz cafuné em seus cabelos encaracolados.

Passado algum tempo ele continuou o relato:

— Não sei do que ele tem medo, mais sei que quer as pérolas, não me pergunte o porquê.

—Ótimo! Se é só isso podemos faser um acordo. O problema vai se fazer ele mante-lo. -Falei.

— Na verdade não; Ele é confiavel com acordos, mas... como vamos provar que Sir. Wrolf não matou nenhum de Noir?

Boa pergunta.

—Não sei ainda, mas vamos pensar em alguma coisa. Talvez se tornassemos seu pai e meu primo amigos, ele esquessesse esta coisa de vingansa.

Pisco riu com desdem.

—É sério! Se prendessemos os dois em um lugar só ou...

—Maria, seja realista! Eles se detestam!- Replicou ele.

—A um mês eu tambem te detestava.

—É diferente.- Foi sua unica resposta.

Dei um suspiro.

— E se tentassemos acalma-los, considererem faser as pazes? -Sugeri.

—Talvez com Sir. Benjamin, mas e meu pai?

Eu ja is dizer "Você pode conversar com ele" quando me lembro de tudo que Pisco me contou sobre o relacionamento deles.

Uma vozinha anciosa dentro de mim falou: "Ele te ama, convensa-o! Se você pedir com geitinho, Pisco vai faser o que você, o que nós quisermos."

Bem... Talvez eu...

"NÃO!" Falou outra voz dentro de mim, esta mais doce "1º Você não é assim! 2º Você também o ama, pense nos sentimentos dele".

Uma onda de culpa me invadiu.

"Se sente culpada agora? Imagine quando decepcionar Benjamin, que te trata como uma princesa, e os outros!" Falou a primeira voz.

"Pense nos sentimentos de Pisco! Acharemos outra maneira; Sou muito esperta. Aliais, sou você, e você sabe o que quer." Retrucou a segunda.

Realmente eu poderia...

"Tem razão, você sabe o que quer, e o que você quer é proteger seu povo! Lembre-se do que Sir. Benjamis disse! Lembre-se que breve, todo o vale estara sobre seu comando; Precisamos cuidar dele!" Continuou a primeira voz, agora mais anciosa que nunca.

Penso nos rostos sorridentes dos aldeões de Silverydew, da confiansa que depuseram em mim.

"NÃO! PENSE NO SEU RELACIONAMENTO, ESQUESSA TODOS OS OUTROS!" Gritou a primeira, com um toque de raiva.

"PENSE NO VALE, MELHOR A INFELICIDADE DE UM DO QUE DE TODOS" Gritou a segunda, na verdade, rugiu.

Isso ja estava me irritando.

"Vocês duas, CHEGA! Parem de me faser tentar pensar como vocês; Eu tomo minhas proprias decisões! Então, sejam quem forem, SAIAM JÁ DA MINHA CABEÇA E ME DEIXEM PENSAR! Aliais, as duas escolhas machucam alguem, que tipo de pessoa pensaria uma coisa destas" Gritei em meus pensamentos.

"Mas Maria, esqueseu que nós somos você? Quem esta pensando isso, è você!" Falaram as vozes em unisolo. As vozes, que somente agora percebi, eram alterasões da minha propria.

—Pensou em alguma coisa, Princesa? - Perguntou uma voz conhecida.

—Han?- Abri os olhos e dei de cara com Pisco me olhando preocupado.

Ao olhar em seus olhos, tive a certeza de não ter a capacidade de trai-lo, com ninguem, jamais.

—Teve alguma ideia, eu não tive nenhuma. - Informou-me

—Ainda não, mas vamos pesar em alguma coisa. - Falei sorrindo.

Ele sorriu feito uma criança, feito uma criança de Silverydew, e percebi que jamais poderia trai-los tambem.

Pisco foi em direção a porta/buraco, colocou a cabeça para fora e olhou para os lados. Ele voltou a entrar e falou:

—Ja esta tarte, não tem ninguem la fora; melhor irmos para casa.

Mechi a cabeça para o lado no sentido da orelha indo em direção ao pescosso.

—Só mais um pouquinho, você quase não me deu carinho hoje. - Falei.

Ele riu de um geito carinhoso e veio em minha direção.

Quando ficamos bem prosimos, nos beiajamos.

—Quer que eu te acompanhe até em casa princesa. - Falou ele.

Ri amorosamente do apelido com que ele tem o abito de se dirigir a mim.

Abri a boca para falar, mas fui interrompida por um latido/rugido prossimo.

—Não precisa, parece que Wrolf veio na hora certa.

Nos beijamos mais uma vez, mas agora foi mais rapido.

—Tchau amor.- Falei.

— Tchau Princesa. - Respondeu ele.

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P.O.V. Pisco

— Cade o mapa, muleque?!? - Falou o traste que chamo de pai.

—Eu não acabei ainda! - Falei com raiva.

—Não terminou ainda! NÃO TERMINOU AINDA! Garoto, é melhor você terminar ainda hoje, se não... - Disse o lazarento.

— SE NÃO O QUE? VAI ME BATER? ÓTIMO! VOICÊ NÃO ME AMA MESMO! JÁ ME IGNORA, ME MANDA FASER SEU TRABALHO SUJO, ME CHINGA; EU NÃO PRECISO DE VOCÊ FALANDO QUE EU SOU UM LIXO NO MEU OUVIDO O TEMPO TODO! - Berro.

—ESCUTE AQUI SEU FEDELHO DESGRASADO...

—NÃO! NÃO! NÃO! NÃO! ESCUTA VOCÊ, PRA MIM CHEGA!

Sai bufando da sala de jantar aonde agora discutiamos e me dirigi ao meu quarto deixando meu pai falando sozinho. Não. Deichando o Coqc de Noir flando sosinho, ele nunca foi um pai.

Ao chagar lá, peguei primeira mala que achei pela frente e empurrei os pertenses que mais precisaria la dentro: Alguns pares de roupas, comida que eu escondia no meu quarto para quando não comer quando o cheiro de álcool não deixaria qualquer ser humano alem dos porcos la em baixo respirar por mais de cino minutos e sair vivo, e é claro, meu amado chapél.

Sai bufando e fui diretamente a porta da frente.

—Onde você pensa que vai? - Coqc de Noir fala as minhas costas.

— Para lonje! - Falo sem conseguir olhar para ele.

—Deixe de bobagem, eu sou a unica familia que você tem! - Falou convencido de que sua palara era a final.

—Então eu deserto! - Berrei e sai correndo.

Os galhos da floresta arranhavam meu rosto, mas não me permiti parar ou diminuir a velocidade até chegar a caverna de meu antepassado, onde avia vivido momentos maravilhosos ao lado da unica pessoa que realmente gosta de mim poucas horas antes.

Ao entrar, caio de joelhos no chao e me permito dar um urro de uma dor acumulada por toda uma vida.

P.O.V. Coqc de Noir

Ao ver meu unico filho correndo para a floresta o buraco em minha alma que venho tentando esquesser a quatorse anos, des de que minha esposa morreu no parto, duplica de tamanho. Eu deveria estar feliz, afinal um dos causadores de todo meu sofrimento (Os Merryweater são os outros) se foi para não voltar mais.

Não voltar mais, nunca mais. Por algum motivo isso me dilassera por dentro.

Viro-me e vou em diresão a meu quarto, onde irei ingerir bebidas álcoolicas até vomitar.

P.O.V. Maria

A noite anterior tinha sido umas das minhas melhores noites da minha vida, pois tinha passado o começo dela com o Pisco. Quando tinha dormido, sonhei com ele. Realmente eu amava aquele menino que quando o conheci, odiava.

Já tinha tomado café e estava na biblioteca lendo um livro quando Loveday chega toda saltitante e senta no meu lado, nunca tinha visto ela assim, tão animada por alguma coisa, nem quando eles davam as suas festas que ela organizava.

— Desabafa Loveday. Por que está tão animada? - Perguntei fechando o livro e olhando para ela, que estava com um sorriso enorme.

— Eu acabei de falar com o Sir. Beijamin e decidimos que você vai ter um casamento arranjado. - Falou quase fulando, e eu fiquei paralisada.

— Como assim Loveday? - Perguntei olhando abismada para ela.

— É isso que você escutou, vamos arranjar um pretedente para você. - Falou com um sorrido de orelha a orelha.

— Loveday, desculpa mais não vou aceitar isso. - Falei colocando o meu livro, que até agora estava no meu colo, de lado.

— Como assim não vai? - Perguntou com o sorriso dininuindo.

— Loveday, eu não quero arranjar um casamento, eu quero me casar com alguém que eu goste de verdade. - Falei olhando bem nos olhos dela.

— Nas os pretendentes vão te conquistar para casar com você.

— Esse é o problema, não quero que ninguém me conquiste por se casar, quero que me conquiste por gostar de mim.

— MAS QUEM VIR AQUI É POR QUE QUER O SEU BEM. - Falou em um tom mais alto.

— MAS EU NÃO QUERO QUE QUALQUER PESSOA QUE QUER O MEU BEM, EU QUERO MAIS, EU QUERO UMA PESSOA QUE ME AME DE VERDADE. - Falei do mesmo tom que Loveday.

— MAS DEPOIS DE SE CONHECEREM, VOCÊS VÃO SE AMAR. - Falou Loveday já com lagrimas nos olhos.

— A não Loveday, não começa a chorar, por favor. - Falei segurando a mão dela.

— Então me explica direito essa história de não querer um casamento arranjado. - Pediu já com as lágrimas correndo pela bochecha.

— Vamos até o meu quarto que eu explico com mais calma. - Perdi e nós duas nos levantamos.

Subimos todas as escadas que tinham na casa até chegar ao meu quarto. Abri a porta e dei passagem para Loveday entrar e pedi para ela se sentar na cama. Depois de fechar a porta, trancar e sentar numa cadeira em frente a Loveday, comecei a pensar no eu eu iria dizer.

—Não posso ter um casamento arranjado porque... porque... porque eu já tenho alguém.

— Como assim você já tem alguém? - Perguntou não entendendo nada. - Quem?

— Pisco. - Falei e ela ficou com um perfeito "O" na boca e eu fiquei preocupada se ela iria dar um escandalo.


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Notas finais do capítulo

Desculpem-nos novamente.
Obrigado a todos por seus comentarios, por favor, continuem a comentar.
bjs
—Gi e Carol.



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