O Baile Em Silverydew escrita por Coruja Laranja, Lady Cinis


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

NÓS NÃO ABANDONAMOS A FANFIC, ELA FOI REESCRITA EM UMA ONE SHOT CHAMADA "RECOMEÇO" (link https://fanfiction.com.br/historia/726755/Recomeco/ )

Mil perdões pela demora!
Isso aconteseu por época se provas somado a falta de inspiração.
Obrigado a nossa sobrinha paçoqueira por ficar puchando a nossa orelha para escrevermos o cápitulo :D
Aproveitem o cápitulo



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P.O.V. Maria

No começo resisti, mas quando identifiquei aquele cheiro de pinheiros correspondi ao beijo. Desta vez foi melhor, mais longo, mais apaixonado...

Nos separamos somente alguns centímetros, e ficamos nos encarando por alguns segundos. Então eu comecei a rir, rir de felicidade, incredulidade, liberdade, adrenalina, tudo! E Pisco me acompanhou, parecendo compartilhar as mesmas emoções. Poderíamos parecer idiotas se vistos por alguém de fora, afinal já não éramos maduros o bastante para não ficar rindo daquele jeito? Na verdade não. Por conta das coisas envolvendo a maldição realmente tivemos que fazer coisas de gente mais velha, amadurecer, mas ainda assim éramos adolescentes! Não se enganem, não somos muito mais velhos que as crianças de Silverydew, e tanto quanto elas, queremos viver a vida! Pelo menos aquela noite, pelo menos aquele momento, fomos o que realmente éramos, jovens.

Quando a crise de gargalhadas passou, me acolhi em seus braços, e encarei o escuro da noite. Somente agora avia reparado que a musica cessara, o baile avia acabado.

—O que vamos fazer agora?

Não me lembro bem quem perguntou, mas resumia os sentimentos de ambos.

Após longos minutos, resolvi responder, mesmo que talvez eu mesma tenha lançado a questão:

—Não sei. Você sabe?

—Não. -Suspirou Pisco.

Passamos mais algum tempo encarando o luar em silêncio. Também não me lembro quanto tempo foi, poderiam ser horas ou minutos, pois estava muito concentrada no calor que irradiava de seu corpo, no seu cheiro, e nos beijos ocasionais que travamos. Foi somente quando ouvi um "Mariaaaa? Onde esta vocêêêê?", e um trote de cavalos, percebi que já deveria ser bem tarde.

—Você precisa ir. -Pisco sussurrou tristemente em minha orelha.

—Eu não quero ir...- Lamuriei o abraçando, e continuei-... Se eu for, talvez você repense e não considere esta noite. Talvez não poderemos mais ficar juntos...

—Estou mais preocupado com você me deixar... por conta do passado. - A culpa na voz de Pisco era quase palpável.

—Eu não vou te deixar.- Respondi, voltando a encara-lo.

Ele sorriu, e eu sorri de volta.

Voltamos a ouvir o chamado das vozes que eu reconheci pertencerem a Sir. Benjamin e Loveday Minette.

—Até logo, te amo.- Falei para ele.

—Vou achar um jeito de contactar, prometo.- O de Noir falou antes de me beijar. -Também te amo- Completou.

Me levantei, e sem olhar para traz, corri em direção a meu primo e mãe Minette. Quando cheguei até eles, recebi tanto abraços preocupados, quanto brocas por estar rondando por ai até tão tarde.

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P.O.V. Pisco

Voltei calmamente para casa, embriagado com o sabor dos beijos de Maria. Chegando lá, entrei pela porta da frente, pois pelo que pude perceber, todos estavam bêbados de mais para reparar em minha presença.

"Grande novidade" pensei sarcasticamente ao passar por um corredor e me deparar com meu pai se agarrando com uma mulher uns 20 anos mais jovem que ele.

Quando o rancor ameaçava estragar meu humor, cheguei a meu quarto e olhei para a lua pela janela. Ela me lembrava Maria, o que automaticamente mudou meu estado de espírito.

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Eu e Maria corríamos pela floresta, felizes e despreocupados. Paramos para descansar em uma árvore. Me inclinei para beija-la, quando nossos rostos estavam a centímetros um do outro...

—Acorda moleque, anda, tem trabalho a fazer.- A voz rabugenta de meu pai me tirou do mundo dos sonhos.

—Só mais cinco mi...- Comecei a falar, meio enrolado por conta do sono.

—Só mais cinco nada seu inútil! Levanta dai, quero você na mesa do café em 2 minutos.- Ele gritou.

Ouvi passos pesados, e só quando ouvi o estrondo da porta sendo fechada brutalmente resolvi abrir os olhos.

Com um bocejo, saltei para fora da cama, meu humor péssimo.

Me vesti e depois fui andando e resmungando pelos frios corredores até a sala de jantar, onde ironicamente fazíamos todas as refeições, não só o jantar.

Me sentei na ultima cadeira vaga na enorme mesa, e com uma de minhas melhores carrancas, passei a encarar meu pai. Não comi nada, mas ninguém falou nada. Ninguém se importa.

—Então...? - Me dirigi a meu pai.

—Não seja petulante, menino! Mas respondendo a sua pergunta, quero que mapeie os túneis.

Ele se referia aos túneis secretos que levavam a todo lugar nas montanhas que circundavam Moonacre, a baía Merryweather, a colina do paraíso, e alguns outros lugares dento do vale. Por serem tantos túneis, era difícil saber a localização de todos, mas com um mapa, nossas atividades de furto se tornariam mais fáceis.

—Que seja... -Resmunguei me levantando da cadeira e indo em direção a porta. As ultimas coisas que ouvi antes de sair foram aquele maldito galo cacarejando e meu pai resmungando sobre como era melhor quando eu era só imbecil alem de desrespeitoso.

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"Eu não deveria ter entrado neste!" Era o que se passava pela minha cabeça enquanto caminhava pela enorme passagem que saia da antiga casa de Loveday. Avia chegado a casa dela por meio de um túnel na colina do paraíso, e pensando na quantidade de tempo que estava gastando andando por um túnel aparentemente inútil, quase dei meia volta. Quase. Pois a apenas 3 metros, do outro lado da parede que se erguia a minha frente, a voz que eu mais queria ouvir estava cantando.

P.O.V. Maria.

A saudade de Pisco era esmagadora após três dias, mas nem por isso iria parar com minhas atividades costumeiras.

No momento eu estava cantando uma canção para Serena quando ouço um grito agudo e feminino vindo do outro lado da passagem de meu quarto, aquela que dava na antiga casa de mãe Minette.

—O QUE VOCÊ ESTA FASENDO AQUI? COMO DESCOBRIU ESTA PASSAGEM?!

Era Loveday.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem!
Por favooor deixem comentarios.
Perdão pela demora e pelos erros ortograficos.
beijos de paçoca (para uma certa pessoa que só fala disso S2),
beijos das suas comidas favoritas,
—Gi e Carol.



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