Uncontrollable Desire escrita por IzzFN


Capítulo 12
You Want To Be My Baby?


Notas iniciais do capítulo

Sem desculpas pela minha demora, sei que não tem perdão. Não me abandonem, amo vocês.



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Clove POV

                Sou uma criminosa, uma criminosa sexy, mas ainda criminosa. Tudo culpa da Katniss. Vaca louca que nem ser presa sem mim sabe. Agora eu manchei meu sobrenome, meu valioso legado, sou uma mancha negra na história dos Kalt, eu valia diamantes, literalmente, mas agora não passo de um caco de vidro. Vida cruel e infeliz, se existe um ser superior me leve, me leve rápido, pois não mereço tamanha humilhação. Ou melhor, não me leve antes de eu ter meu beijo com o Cato, ninguém merece morrer sem beijar um boy magia daquele.

                - Clove, você tá bem? Sua cara tá meio verde? Quer uma água, um chocolate, uma noite de puro prazer? – Arregalei os olhos na direção de Cato após sua ultima frase. – Calma, foi uma brincadeira. Ou não.

                - Tô bem, foi só o choque de agora ser uma fora da lei. Me sinto meio Lindsay Lohan, sem o cabelo ruivo. – Falei dando um leve sorriso.

                Estávamos os dois jogados no mesmo sofá, minhas pernas estavam sobre as pernas de Cato, e ele passava a mão sobre elas de uma forma que me provocava arrepios.

                - É que a Katy meio que atrapalhou nosso momento? – Cato tava com uma carinha de envergonhado tão fofa que não resisti a uma brincadeirinha.

                - Momento? Que momento? Nós tivemos algum? – Perguntei me fazendo de desentendida. – Não lembro. Você bebeu?

                - Como assim? Você esqueceu da minha declaração? Ai meu Deus e agora? Eu também esqueci o que falei! Como vou falar de novo? Pera, deixa eu lembrar.

                - Calma, eu tô brincando. – Expliquei rindo. – Seu besta, claro que eu lembro. Como não lembrar uma das coisas mais lindas que já me falaram.

                - Ai, não brinca assim. Já fui tão desprezado por você que fico até com medo d elevar outro fora. – Falou com a mão sobre o lado direito do peito.

                - Cato, você sabe que seu coração fica do lado esquerdo certo?

                - Sério? Mas é que sou destro, então ele deve ficar do lado que eu escrevo. – Respondeu com aquela cara de idiota que eu acho linda.

                - O coração de todo mundo fica do lado esquerdo. Não importa com que mão você escreve. – Uma das coisas que eu amava em Cato era que ele sempre me fazia rir, e claro, seu corpo altamente sedutor.

                - Ahhh, certo. Mas, e agora? O que a gente faz?

                - Dorme, pois eu estou só os restos mortais. – Soltei um bocejo assim que conclui a frase.

                - Clô, eu estou falando sério, como nunca falei antes. Eu quero ficar com você, ir ao cinema com você, caminhar de mãos dadas, pagar um sorvete, passar a tarde vendo seriados de garotas contigo. – Seus olhos se prenderam aos meus com tamanha seriedade sinceridade que fui incapaz de desviar meu olhar do seu. – Eu te amo de um jeito que nunca amei outra garota. Eu faço tudo por você, deixo de fazer tudo que você considerar ruim. Só não me deixa, se você não me amar eu entendo. Mas juro que eu consigo com que você me ame, e enquanto isso não acontece, pode ter certeza, que meu amor é o suficiente por nós dois. – Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.

                - Sua anta, como você vem aqui, fala tudo isso, com essa cara fofa, e ainda tem dúvidas sobre eu poder ou não amar você. Como eu poderia não amar você? – Falei enquanto passava meus braços ao redor de seu pescoço e o trazia para mais perto.

                Para minha surpresa, Cato se afastou do meu abraço e se levantou. E eu fiquei lá, sentada com cara de bunda, sem saber o que fazer.

                - Levanta. – Olhei pra ele sem entender. – Anda, levanta.

                Sem alternativas eu me levantei, quando fiquei de pé, Cato se ajoelhou. Não acredito que ele vai fazer isso. Ai, Deus, como sou sortuda.

                - Você sabia que eu te amei? Ou que você não estava ciente? Você é o sorriso no meu rosto e eu não vou a lugar nenhum. Eu estou aqui para te fazer feliz, eu estou aqui para te ver sorrir. Eu tenho esperado para lhe dizer isto por um longo tempo. Clove Victorine Kalt, quer namorar comigo?

                - Sim, mesmo que você tenha usado uma música do Justin Bieber pra me pedir em namoro. Não dava pra ser Bruno Mars? Ou então aquela do Calvin Harris? – Sorri para disfarçar minha emoção. – Então, você vai me beijar agora ou vou ter que esperar outrar interrupção da minha mais nova cunhada?

                - Precisa nem pedir duas vezes.

                Cato se levantou, e sem dizer nada colei meus lábios aos seus em um selinho rápido. Ele então segurou-me pela nuca e uniu nossos lábios de uma forma mais profunda, sua língua quente pedindo passagem, que consenti sem demora. Agarrei os cabelos de sua nuca de modo que o desse prazer e iniciei minha exploração daquela boca quente e macia, arrancando suspiros de Cato. Meu corpo estava prestes a entrar em combustão espontânea e minha pele parecia em chamas quando ele passava suas mãos fortes em minha cintura parcialmente descoberta.

                Após o ar se fazer necessário nos separamos, e coloquei minha cabeça entre seu pescoço e seu ombro, inspirando aquele aroma de Ferrari Black que me enlouquecia de uma forma única. E ali, junto dele, foi a primeira vez que me senti no lugar certo, ele era meu lar.


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Notas finais do capítulo

Perdoem os erros e o atraso. Mas queria deixar claro que nunca abandonarei a fic, nunca faria isso com vocês.
Foi porque cheguei de viagem e tive problemas na escola, umas notinhas pra recuperar. E não tive criatividade, ainda não tenho, mas era muita sacanagem ficar sem postar, então fiz esse capítulo ( que achei um lixo)só pra mostrar que estou viva e de volta na ativa. Me avisem os erros e eu corrigirei.
Divirtam-se e me xinguem nos comentários, eu mereço.
Beeeijos.