House Of Night E A Volta Do Titã Da Morte escrita por My Little Jace


Capítulo 12
Perdas em Nárnia.


Notas iniciais do capítulo

Depois de se dividirem você pode acompanhar a visita de Annabeth, Grover e Nathan em Nárnia.
Perdas e Ganhos nessa terra estranha e mágica.



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~Ella Off~

-Annabeth ON-

 Logo estávamos em uma floresta, com passarinhos cantarolando. Árvores de Eucalipto e outras do tipo, avistei um macaquinho em uma arvore olhando para nós.

-Já gostei dessa tal Nárnia!- disse Grover.- Cheirinho da natureza.

-É bem bonito!- falei

-Vamos achar os caras ou não? – perguntou Nathan, aquele idiota

-Vamos. – disse por fim, eu teria que proteger esse babacão e Grover e ainda me proteger, que tarefa fácil para uma garota.Saimos andando de onde estávamos, vi uma clareira logo a frente, formada por várias flores ao redor, talvez algum animal grande tivesse passado a noite ali pois estava com a grama amassada.Então um sátiro parecidinho com Grover veio trotando com seus cascos em nossa direção ele  tinha cabelo castanho, pele clara e normalmente cara de bode, ele avistou Grover que também estava mostrando suas pernas de bode mas era normal para nós já.

-Mas que...- Começou o Sátiro

-Um Sátiro. Em Nárnia? – Perguntou Grover

-Sou um Fauno.  –disse o fauno

-Dá na mesma!- falou Nathan, eu revirei os olhos, me aproximei e disse

-Sou Annabeth Chase, viemos pedir ajuda aos seus reis.- Disse

-Sou Tumnos ! – disse o fauno.- E vocês? – ele perguntou apontando para Nathan e Grover

-Sou Grover, o  Sátiro – disse Grover

-Nathan. – disse de má vontade.

-Muito bem!Querem ver meus reis?  - perguntou ele.- Pois bem, venham venham. – Nós o seguimos, Grover adorando tudo aquilo mas já Nathan achando tudo uma idiotice.Tumnos nos levou para fora da floresta em uma estrada que dava para um lindo palácio, lindo mesmo as construções pareciam de séculos, era algo que Dédalo adoraria ver, e eu adoraria projetar.Aquilo ficaria na minha mente para sempre, os detalhes cada pedaçinho.Não era um caminho muito longo, logo estávamos passando em uma ponte para chegar a porta que por sinal era magnífica, com esculturas de Sátiros- faunos- centauros e outras criaturas e bem no centro da porta tinha um enorme Leão desenhado era lindo.Tumnos abriu a imensa porta que deu para um grande mesmo castelo interior, o piso de mármore o teto era todo pintado, tinha ouro por toda parte. E mais menções a um leão. Tinha uma escada estilo castelo da aquela história Bela e a Fera. Duas ao centro e cada uma ia para um lugar do castelo. Bem no centro entre as duas escadas haviam quatro tronos, cada um de uma cor e tamanho. – Esperem aqui vou falar com Eles. –disse Tumnos

Subiu correndo e nós o esperamos, fiquei observando os desenhos nas paredes, nossa como  queria saber quem projetou o lugar.Por fim para minha surpresa um garoto desceu as escadas, ele não tinha mais de que 17 ou 18 anos, tinha cabelos louros e olhos azuis. Era bonito. Usava uma coroa, roupa tradicional de rei, e uma capa vermelha.Me curvei e os meninos fizeram o mesmo.

-Em que posso ajuda-los? – perguntou o garoto que deduzi ser o rei

-Sou Annabeth Chase! Vim...-fiz uma pausa não sabia de como diria “Terra”-.. Vim de Nova York. Preciso da ajuda dos filhos de Adão e Eva – disse por fim

-Ah! O mundo exterior! – exclamou o garoto. – Sou Pedro. Sou um filho de Adão.

-Senhor...temos uma guerra prepara para acontecer no meu mundo. – disse

-E espera que salvamos vocês? – disse uma garota que descia a escada, parecia ter 15 ou 16 anos

-Espero. – falei

-Sou Suzana. Rainha de Nárnia e filha de Eva. – disse Suzana. Atrás desceram uma garotinha e um garoto

-Lúcia. – disse a mais pequena que talvez tivesse uns 11 anos

-Precisamos das suas ajudas. – disse eu

-Explique!- falou Suzana enquanto seus irmãos se sentavam em seus tronos.

-Um Titã da mitologia grega. Lapeto está tentando ressurgir e ele irá destruir toda a terra por simples prazer. –falei e um silencio enorme se estendeu por um tempo

-Creio que já sabíamos disso. – falou Pedro

-Já?- perguntou Grover

-Sim. Estávamos esperando por vocês, todo o mundo mágico de criaturas estão sabendo, e estávamos sabendo também que vocês estão recrutando. Já tomamos nossa decisão – Disse Suzana. Foi bem rápido,pensei

-E qual é Senhor? – perguntei

-Vamos ajudar!- Disse Pedro sorrindo

-É o que o Aslan faria não? – disse Lúcia.

-Aslan! –  Exclamei , tinha lido muito sobre ele, era um poderoso rei mas tinha a forma de um leão. Ele realmente existia.

-Contem conosco e com nosso exército – disse Pedro.

-Obrigada mesmo Senhores. – falei- é difícil convencer alguém a lutar no nosso lado, talvez tenhamos mais chances juntos. –

-Com toda certeza! – Disse Suzana- Mas se ficar perigoso para nós e nosso povo , sairemos da batalha

-Tudo bem! Muito obrigada. – Disse eu.

-Queremos que fiquem aqui. Quero apresentá-los ao meu exército .- disse Pedro sorrindo para mim.

-Temos todo o tempo do mundo para os senhores.- Disse Grover

-Mas espera, não eram quatros reis? – perguntou Nathan eu o cutuquei

-Edmundo está treinando.- disse Lúcia. –Com o  exército – sei que parecia estranho mas eles agiram bem diferente quando Nathan perguntou do 4º rei.

-Vamos? – perguntou Suzana.- Vou chamar a carruagem. – ela se virou para um criado que estava por perto e disse alguma coisa.Pedro ficou olhando para mim de um jeito que me lembrou um cachorro no cíu.- Três carruagens estarão chegando. É um pouco longe o campo de batalha.- dei de ombros, ficamos esperando por minutos constrangedores até que fomos informados das carrruagens saímos do palácio.

-Venha na minha carruagem! – Disse Lúcia para Grover.

-Quero você!- disse Pedro apontando para mim, por um minuto eu pensei bobagem mas então entendi o que ele dissera. Queria-me na carruagem dele.

-O.K- falei, entramos em sua carruagem que era toda branca (inclusive o cavalo) tinha um banco estofado de vermelho e dourado, igual a capa que ele usara, sentei na frente do rei, meio constrangida porque sei o que ele pensa. Quero dizer não leio a mente dele mas só pelo olhar dá para ter uma ideia. Mas como recusar um rei, dizendo que se tem namorado? Não é fácil, mas eu amo Percy e isso basta, se tivesse que recusar, iria recusar.

-Então Annabeth, como esta o mundo lá fora? A ultima vez em que estive lá era 2002. – Falou Pedro.

-Já estamos em 2017. – disse

-UAL!- disse ele e percebi que tinha deixado o sotaque formal no castelo. Ele ajeitou a capa. – Sinto saudade das batatas-fritas- Eu dei uma gargalhada histérica.

-Se eu soubesse teria trazido para você. –falei

-Claro que sim! – Disse ele um pouco arrogante.- Ouvi boatos que você é filha de um deus grego.

-Ah, sim. – falei quando ele estalou os dedos e duas taças aparecerão. Peguei uma por educação tinha cheiro de refrigerante? – Sou filha de Atena....

-deusa da sabedoria e estratégia em batalha!Magnifico – disse ele completando minha frase.Eu sorri- E seus amigos?

-Bem, Nathan o garoto é filho de Hades, deus do submundo. – disse e Pedro fez uma cara estranha.- E  Grover bem é um sátiro.

-Curioso! – falou ele. Então ouvimos um barulho como se fosse alguma coisa muito muito pesada tivesse caído do céu. Olhei para Pedro que largou sua taça e abriu a porta, eu sai. Avistei as outras duas carruagens logo atrás paradas. Nathan e Grover saindo. Mas quando eu olhei para frente me deparei com um assustador monstro,  era uma Anfibena ela tem cabeça dupla, uma que está na extremidade da cauda, bem, como se não fosse o suficiente para ser envenenado por uma boca. Pela frente parece um dragão com cara de cachorro mas na ponta do rabo à outra cabeça. Diz a lenda que ela nasceu do sangue que gotejou da cabeça da Medusa quando Perseu voou por cima do Deserto da Libia, com ela em suas mãos. Foi então que o exército de Cato encontrou-a junto com outras serpentes em sua marcha.Lapeto começou a mandar seus monstros. E ela não era um monstro muito mau, mas o suficiente para matar.Saquei logo a minha faca de bronze celestial e andei em direção a ela, que estava arrancando árvores com suas duas bocas, logo Nathan saiu da carruagem e Grover.

-Fique ai Grover- disse, e sai correndo com Nathan atrás de mim

-Pare Annabeth! – disse Pedro. Por ser filha de Atena eu sabia o que fazer.Ainda correndo gritei

-Nathan, tenho um plano vá até a outra cabeça dela, vou tentar distrair. Se possível arranque o pescoço dela. – disse Nathan começou a correr para o outro lado empunhando sua espada banhada no rio estige. –Ei, coisa estranha....Perseu largou você lá porque você é inútil. –falei e as duas cabeças olharam para mim que começaram a sibilar.Pedro logo veio do meu lado empunhando sua espada.Suzana ficou parada lá com o seu Arco. A cabeça da frente tentou me morder, em vão. Eu recuei, Nathan tentou golpea-la mas foi um erro grave, pois a cauda virou para ele, sorte que o garoto era rápido, Suzana acertou uma flecha nele mas nada de grave aconteceu, então corri e deslizei até a barriga da coisa, enquanto Pedro gritava insultos.Foi quando eu vi que a cauda tinha abocanhado Nathan, que gritava, não pensei duas vezes cravei minha faca de bronze celestial no peito do monstro.Que gemeu tão alto que qualquer um podia ouvir.Sai antes que a Anfibena tombasse em cima de mim.Fui ao encontro de Nathan que tinha sido largado pela Anfibena, corri até ele, mas estava cheio de sangue e insconsciente.Me ajoelhei ao seu lado,um filho de hades morto. Como lidaríamos com isso? Nathan...morto.. Minha mente tentava processar aquilo.Então Pedro veio ao meu lado, pedindo para sair de perto do corpo mutilado.

-Temos que levá-lo – falei –Por favor! – Me concentrei para não chorar, por mais que ele fosse insuportável, era um semideus e tinha tentado ajudar,mas perdeu a vida.

-Guardas...por favor levem o corpo dele para o palácio ponham em uma tumba ou coisa parecida, vamos fazer algum ritual a noite. –disse Suzana.

-Vamos Annabeth!- disse Pedro me erguendo do chão, Grover estava chorando.Como iríamos lidar com aquilo? Me colocaram de novo na carruagem.E seguimos em silêncio

-A culpa foi minha!- disse

-Ah não vem com essa. O garoto foi porque quis! – disse Pedro

-Não é sério. !- falei

-Pare! – disse Pedro sentando ao meu lado.- Não se culpe está bem?- assenti relutante.

Logo chegamos ao campo de batalha sem muito ânimo para ver qualquer coisa.Mas fui por educação, todos agiam como se nada houvesse acontecido.Como se eu não tivesse perdido um amigo.Mesmo Suzana que levou-o na sua carruagem parecia não ligar.

-Sabe, tivemos que lidar com isso várias vezes!- disse Pedro saindo da carruagem- Só dê alguns sorrisos, eles tem que gostar de vocês.

-Tudo bem.  – disse, limpando minhas lagrimas.Logo que descemos vi vários centauros, faunos minotauros e outras criaturas inclusive Fênix’s todas agrupadas em um mesmo campo, ainda no meio tinha alguns homens lutando,e no meio estava um garoto vestido com roupa de batalha ele deveria ser Edmundo, porque quem usa coroa para lutar?Ele estava falando algo para o grupo que não prestei atenção.Então ele avistou Pedro e suas irmãs e saiu veio em nossa direção.

-Não!- disse Edmundo –Não!

-Edmundo, já tomamos nossa decisão, somos três contra um. – Disse Suzana

-Irmão, não seja tolo. – falou Lucia

-Não vou ajudar você!- ele falou para mim

-Mas que...- Pedro não completou a frase porque eu interrompi.

-Não vai me ajudar porque prefere ficar com o seu orgulho? E se fosse SUA terra? Nárnia.E você pedisse ajuda a mim? Como se sentiria se eu dissesse não para você? – perguntei

-Olha como fala comigo! – falou Edmundo

-Ela tem razão. – disse Suzana. – Você está sendo um orgulhoso, nós vamos ajudar e pronto.

-E se eu não quiser?  - disse Edmundo

-Você é um rei, tem que ajudar seu povo. – disse Pedro

-Acontece que ela não é meu povo. – falou Edmundo

-Por favor, não comece, já conversamos sobre isso! – disse Lúcia.

-Um duelo!- falei, eles me olharam boquiabertos.Mas com a morte de Nathan eu estava irritada.- Eu contra você, se eu ganhar você ajuda, se eu perder fica de fora.

-Não luto contra mulheres.- disse ele

-Além de orgulhoso é Covarde!- disse Pedro. Eu ri

-Então?- disse e Edmundo parou para pensar.

-Espero que saiba perder. E saiba reconhecer que nossos mundos são diferentes.


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Notas finais do capítulo

Para os Nárnianos.



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