Assassin's Creed High School escrita por Olive Dunham Kenway


Capítulo 11
Capítulo 11- Charlie e Sofia


Notas iniciais do capítulo

Aqui gente! Outro capítulo pra vocês. E é melhor lerem o que estou colocando aqui em cima, porque o capitulo doze só sairá ao alcançarmos 45 comentários!



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(Voltamos para a Olive!)

Acordo com uma moleza no corpo. Sento-me na cama e tento lembrar o que aconteceu ontem. Eu ri muito. Isso eu lembro. Eu também beijei Connor na frente dos outros garotos. Algo era bem doce. Como balinha derretida.

Ezio.

Eu quero matar aquele italiano. Mas não lembro o motivo da minha fúria assassina. Mas do jeito que estou cansada, meu desejo por sangue não é uma prioridade.

Levanto da cama para pegar um copo de água gelada. Esse estimulante acabou comigo.

Bebo dois copos grandes e respiro um pouco. Graças a Deus é sábado. Eu não aguentaria ir para a escola hoje de jeito nenhum. Procuro o relógio da cozinha para descobrir que horas são. Ainda é bem cedo. Só sete da manhã. Não me admiro que eu seja a única acordada nessa casa.

Decido permanecer acordada. Não aguento mais dormir e meu braço está doendo um pouco por ficar muito tempo na mesma posição. Vou para a sala de estar e ligo a televisão. Sábado de manhã só passa programa para crianças. Mas eu não me importo. Sempre adorei esses desenhos animados quando era pequena. É bom tentar ter um pouco de inocência depois de ontem. Por lembrar disso, eu devo um pedido de desculpas a Connor. Eu o deixei um tanto embaraçado.

Ah! Era por isso que eu queria matar Ezio! Aquele bastardo! Logo eu que nunca fiz nada assim na minha vida!

–Ei, Olive. O que faz acordada? – é Kadar.

–Eu estou dormindo desde ontem a tarde. Eu é quem deveria estar perguntando.

–Eu sempre acordo cedo.

–Mas não tão cedo assim. Geralmente te vejo de pé lá pelas oito da manhã. Ainda nem são sete e meia.

Ele dá de ombros.

–Ei, se aconteceu alguma coisa, pode falar comigo. Sabe disso, não sabe?

–Claro que sei. Não se preocupe comigo. –ele sorrir. –Não quero entrar na sua lista de preocupações. Não tenho nenhum problema.

–Você vai comer agora?

–Não estou com fome.

–Então venha. Deite aqui comigo. –convido, com os braços abertos. Ele sorri e vem até mim. Ele deita com a cabeça sobre meu peito e nós dois assistimos aos desenhos até que Malik e Altaïr acordam, o que só acontece lá pras dez da manhã.

–Ei, bom dia! –sorrio. –Como foi a sua noite?

–Queria que fosse um pouco mais... animada. –altair ri. Malik fica vermelho.

–Você deveria ser mais discreto. Ainda bem que Kadar caiu no sono enquanto assistíamos aos desenhos.

–Bem, eu só vou comer alguma coisa e vou trabalhar. Peguei o turno da manhã hoje. –Altaïr anuncia.

–Oh, eu passarei lá depois. Nós dois, certo, Malik?

–O quê? –ergo a sobrancelha. –Ah, ok...

–Ótimo.

–Hum? –Kadar acorda.

–Só combinando de sair com seu irmão. Quer ir conosco?

–Vou para a casa de Jonnattan. Depois, quem sabe. Posso dormir mais um pouco?

–Claro. –rio. Ele abaixa a cabeça e dorme de novo.

–Ele parece cansado. Ele está bem? –Malik vem até nós e acaricia o cabelo do irmão.

–Ele disse que sim, mas não sei. Acho que ele não dormiu essa noite. –sussurro. –Mas deixe. Ele não quer contar.

–Entendo.

–Mas talvez você tenha mais sorte do que eu. Vocês são irmãos, afinal de contas. Eu sou só uma penetra.

–Não diga isso. Sabe que nós a temos como família também.

–Obrigada. –digo. –Mas ainda assim, você é quem deveria conversar com ele, e não só eu.

–Vou falar com ele sim.

–Hei, Olive, temos ovos em casa ou acabou? – altair pergunta.

–Acabou. Esqueci de comprar ontem.

–Ok, eu faço outra coisa. Compro os ovos quando voltar do trabalho.

–Certo, obrigado. – Malik diz.


Depois que altair sai de casa eu e Malik assistimos mais um pouco de televisão antes de começarmos a fazer o almoço. Malik faz uma típica refeição árabe. Tabule, pão caseiro e algumas folhas que eu não sei o nome. Nós três comemos e então levamos Kadar até o ponto de ônibus para que ele vá até a casa de seu amigo Jonnattan e só então vamos para o Starbucks.

Aveline nos recebe e pega nossos pedidos. Hoje o lugar está bem cheio. Geralmente só eu, Malik e alguns outros aparecem aqui.

Enquanto bebemos nosso Latte meu irmão e uma garota jovem de cabelos ruivos e um sorriso alegre aparecem no café.

–Ei. –fico um pouco desconfortável.

–Ei, Olive. –ele se senta comigo e Malik. –Essa é Sofia. Ela veio comigo só para que eu a mostrasse a cidade.

–Ah, prazer, Sofia.

–É um prazer, Olivia.

–Posso conseguir algo para você? –Ezio pergunta, surgindo de repente. Ele tem um sorriso galante no rosto.

–Você não presta mesmo, não é? –altair fala baixinho, mas acho que todos ouviram. Sofia ri.

–Eu estou bem, obrigada...

–Ezio. –ele responde. –Ezio Auditore.

–Vai. –aponto para a cozinha.

–Você é tão má, Livy.

–Não me faça ser má de verdade, Auditore.

Ele ri e se vai.

–E então, podemos conversar melhor agora?

–Não. –bebo mais um gole da minha bebida.

–Não? Por que?

–Por que não sei o que dizer. Não tenho nada a dizer, Charlie. Eu estou feliz agora. Eu gosto de viver com altair, Malik e Kadar. Eu gosto dessa vida. Os garotos são meus amigos e me protegem.

–Por que não quer vir comigo?

–Charlie, você está na faculdade. Está no MIT. A última coisa que precisa é de uma irmã mais nova nos seus calcanhares.

–Eu volto daqui aqui há pouco... –Sofia sai da mesa e vai até uma estante de revistas no canto.

–Mas e na escola. Eu estudava lá. As pessoas não mudam. Eles já sabem? O que dizem sobre você?

–Sabe que eu nunca liguei para a opinião dos outros, Charlie.

–Sim, eu sei. Mas ainda é incômodo.

–Eu nem as ouço realmente. Só as vejo cochichando quando passo. Du estou bem com isso. É meu último ano mesmo.

–Por isso que deveria ser bom. Pessoas falando mal de você pelas costas não é bom, Olivia.

–E mudar de escola, sair da minha cidade e deixar o que gosto para trás também não me parece bom. Eu quero ficar aqui. Eu estou bem.

–Tem algo mais que você não está me contando, Olive?

Inconscientemente olho para Connor e quando nossos olhares se encontro eu sorrio sem querer. Desvio de seu rosto e volto-me para meu irmão.

–Não.

–Eu sou seu irmão. Eu sei quando você está mentindo, Olivia.

–Isso foi ofensivo. E nós nem parecemos irmão. Dizem que aparência mais próxima ajuda nesses laços.

–Você está inventando isso agora.

–Estou sim, mas eu não estava mentindo antes.

–Claro que estava. Diga de uma vez.

Não respondo.

–Qual é, Livy. Você já escondeu coisas demais de mim, não acha?

Continuo em silêncio.

–Você está partindo meu coração.

Viro o rosto. De repente ele começa a chorar. Sério. Derramar lágrimas. Um cara de vinte e dois anos, com quase dois metros, forte o suficiente para conseguir qualquer garota que quiser, está chorando na minha frente.

–Por que você esconde as coisas de mim? Por que não fala comigo? Eu só tento fazer o melhor por você e você recusa. Me destrata. Me abandona no MIT e nem manda um cartão no natal.

–Ei, espere um pouco, Charles! O que acha que está fazendo? Você é um homem adulto, pare com isso. –começo a me desesperar. Ele não para. –Ei, Charlie, é sério, não precisa disso tudo.

–Então me diga o que está escondendo!

–Ok, eu digo!

–Fale então.

–Eu estou apaixonada! –solto. Todos olham para mim. Charlie para de chorar e olha em volta procurando o “criminoso”.

–Quem?

–Ah, qual é! Isso nem importa muito. É besteira.

–Não. Não é. Ele pode roubar sua inocência. Eu não posso deixar.

Roubar minha inocência? Por favor, Charlie.

–Já sei. É ele, não é? –ele aponta para Connor.

–Ok, como?

–Eu vi quando olhou para ele. O jeito que olhou. –ele começa a se levantar e caminhar até Connor.

–Ei, Charles Sayous Kalima:hen Baungarten, não ouse fazer isso! –ordeno.

É tarde demais. Charles dá um soco em Connor, que nem percebeu quando Charles estava indo ataca-lo. O mohawk derruba as caixas no chão e cai sobre a bancada.

–Charles!


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Notas finais do capítulo

COMENTEM! EU VOU SER MÁ COM VOCÊS! SEM YAOI.