Safe And Sound escrita por Brends


Capítulo 3
Pablo tem um irmao?


Notas iniciais do capítulo

Sei que os outros capitulos estão pequenos, mas dessa vez me esforcei e saiu maior



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2 meses se passaram, sim 2 meses, eu não me cortava mais e minha mãe havia encontrado um emprego. Meu pai, bom meu pai se explicou pra minha mãe, as garotas eram prostitutas que trabalham pra mesma máfia que ele.

O único emprego que minha mãe achou foi como recepcionista de um hospital psiquiátrico, não era grande coisa mas ela não precisava mais vender o próprio corpo em troca de dinheiro.

Todos os dias eu ia busca-la depois do expediente e aqui estou eu me arrumando pra encontra-la, passei na empresa que Felipe trabalha, hoje levariamos ela pra jantar fora, é a primeira vez em anos que fazemos isso. Ao chegarmos avistei ela conversando com uma senhora que deduzi ser funcionaria do lugar, assim que me aproximei ela veio falar comigo.

- Olá querida, você deve ser a Carol? - falou me dando um beijo no rosto

- Oi, eu mesmo e a senhora quem é? - falei retribuindo o beijo

- Sou Maria, coordenadora de atividades do hospital. Estou feliz em conhece-la, Marta fala muito de você.

- O prazer é todo meu, espero que tenha falado bem.

Rimos com o meu comentario, então ela comprimentou meu irmão e minha mãe falou que só precisava resolver uma coisinha com Maria e já poderiamos ir. Estava olhando o movimento do local quando ouvi Maria dizer

"Preciso de voluntarios Marta, sozinha não dou conta de todo serviço."

Aquela parecia uma boa ideia, ser voluntaria.

- Desculpe interrompe-la, mas qual é a idade media pra ser voluntario? - perguntei

- 15 querida, algum interesse? - respondeu alegremente

- Sim, eu gostaria muito de me candidatar, é uma boa atividade e vai contar como experiencia no curriculo.

Ela me explicou tudo que eu deveria levar pra me inscrever e foi chamada pra fazer alguma coisa. Contei a minha mãe o que fariamos essa noite e ele ficou muito contente. Felipe escolheu o restaurante e tenho que dizer meu irmão tem um paladar e tanto, nosso jantar estava maravilhoso só faltara meu pai, mas eu havia falado com ele aquela tarde e ela tinha um entrega pra fazer.

A lua estava linda no céu e minha mãe teve a brilhante ideia de irmos a praia, ficamos sentados na areia conversando por horas. Estavamos voltando pra casa e encontramos Pablo, ele nos comrpimentou, até parecia um anjo mas quando passou por mim sussurrou

"Espero que use esse perfume amanha, tenho uma surpresa pra você."

A minha noite de sono foi pertubadora, tive pesadelos a noite toda e o pior deles envolvia Pablo, Eu estava correndo e ele me seguia falando "Voce será minha Richner, não adianta correr." eu corria cada vez mais rápido mas ele estava sempre atras de mim, até que fui encurralada em um beco, ele me agarrou pelos braços e tentou me beijar, eu deviei então ele começou a apertar meus braços e então eu acordei. Olhei para janela e ja estava amanhecendo, meu relogio marcava 6hs, me levantei em um pulo tomei banho e corri pra escola.

A principio estava tudo normal, tirando a parte em que Pablo me mandava bilhetinhos escrito "Voce será minha Richner!" o que me deixou tensa pois no meu sonho ele usava essa mesma frase, no entervalo ele ficou me seguindo e mandando beijinhos. As duas ultimas aulas se passaram depressa e mais uma vez na saida Pablo me barrou só que dessa vez ele não estava sozinho.

- Lembra da surpresa que eu te falei? - perguntou me abraçando pela cintura

- Me deixa em paz e me solta seu nojento! - me soltei dos seus braços

Me virei pra ir embora mas seus amiguinhos me barraram e quando forcei passagem ele me seguraram pelos braço.

- Nunca mais vire as costas pra mim - falou se aproximando

- Desculpe majestade - ironizei

Ele passou a mão em meus cabelos.

- Não me toque - falei tentando me soltar

Então ele segurou minha nuca e tentou me beijar, virei o rosto e comecei a gritar. Um homem grande apareceu e falou:

- Solte a garota.

- E quem é voce? - Pablo retrucou

Ele ameçou a bater no garoto e eu gritei.

- NÃO!

Ele me olhou surpreso e Pablo e seus amigos sairam correndo, me derrubando no chão, ele me ajudou a levantar e falou:

- Por que não me deixou bater nele, Carolina?

- Um soco seu mataria o garoto e como me conhece? - perguntei pegando minha coisas do chão

- Trabalho pro seu pai, tenho que protege-la.

- Obrigada, protetor

- Meu nome é Marcos mas todos me chamam de Gorila.

E realmente o cara parecia um gorila, nao era nada relacionado a cor e sim porque ele era grande e forte.

- Quer que eu te leve até em casa? - perguntou

Apenas afirmei com a cabeça, então ele me guiou a até o carro, fiquei com medo de acontecer algo mas ele apenas me deixou em casa e me deu seu número caso eu precisasse de ajuda.

Me joguei na cama e fiquei pensando, o que teria acontecido se Marcos não houvesse me salvo? Pensamentos medonhos tomaram conta do minha mente, então resolvi fazer uma coisa que ja não fazia a muito tempo. Estva sentada no chão com a lamina posicionada em meu braço, quando a porta abriu revelando Felipe, ele apenas me olhou triste e saiu do quarto, aquilo foi demais pra mim não conseguiria fazer aquilo sabendo que deixaria meu irmão magoado. Sai do quarto e o encontrei apoiado na pia da cozinha, com a cabeça baixa, não disse nada apenas mostrei meus punhos pra ele, vi um sorriso se formar em seu rosto e me abraçou.

- Obrigado - falou em meu ouvido

Senti as lagrimas descerem por seu rosto e percebi o quanto eu o deixava triste quando eu me cortava.

- Ei! Me leva na clinica?- falei tentando mudar de assunto

Ele afirmou com a cabeça e eu fui me arrumar, assim que chegamos minha mãe avisou Maria que ja tinha chego. Ela me atendeu muito bem, fez minha ficha e  pediu pra ir buscar meu uniforme.

- Não posso começar hoje? - perguntei antes de sair da sala

- Hoje vou mandar fazer seu crachá e amanha voce começa - respondeu docemente

Ele me disse onde eu deveria ir e combinamos o horario. O local que ela me indicou era uma sala no proprio hospital, nao era muito grande continha um balcão e alumas prateleiras, toquei o sininho e um garoto lindo apareceu.

- Posso ajuda-la? - perguntou sorrindo

Ele tinha um sorriso familiar e seu olhar me lembrava outra pessoa.

- Claro, eu vim buscar o uniforme de trabalho - respondi

- Em que área voce está?

- Atividades

Ele se virou para as prateleiras, só ai eu pode ver o quanto ele era pareciso com Pablo, espera um pouco, Pablo?

- Aqui está - falou me entregando uma camiseta

- Como sabia meu numero?

- Voce não aperenta ter mais de 17 anos e é magrinha, então dei um palpite.

- Obrigada, voce se parece muito com um garoto que eu conheço.

- Quem? - perguntou se escorando no balcão

- Um garoto que estuda comigo, Pablo

- Pablo Rodrigues?

- Sim, voce conhece ele?

- É meu irmão!

Espera um pouquinho, Pablo tem um irmão? Como isso é possivel ele ser irmão de um cara tão educado?



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Reviews e eu continuo.



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