Um encontro inesperado Pov. Katniss.

A rua perto da minha casa estava vazia achei estranho, mas não fiquei pensando nisso por muito tempo, eu acabara de sair da aula de arco e flechas, você escutou bem, sei que hoje em dia ninguém mais se interessa por isso, mas não estou nem ai. Continuei andando e o que aconteceu logo em seguida foi tão rápido que não houve tempo nem para mais um simples pensamento:

-Parada ai isso é um assalto. Eu mereço, só podia acontecer uma coisa dessas comigo, que raiva, o pior é que eu não sei se é bom só ter $ 10 na bolsa pro assaltante levar ou se ele vai ficar ainda mais nervoso.

-Tudo bem pode pegar a bolsa. Eu disse com a voz mais segura que eu consegui, quando falei isso reparei bem no assaltante notei que tinha um físico excelente ,mais foi nesse momento entre um pensamento e outro que algo inesperado aconteceu, ele tirou a parte da meia que estava escondendo seu rosto, bem a parte da boca fiquei sem ar por um minuto, não sei se estava ficando louca, mas aquela boca era de uma pessoa pelo jeito bonita. Logo depois desse movimento ele agarrou minha cintura e simplesmente me beijou eu só pensei sua louca você esta gostando do beijo e estava mesmo minha subconsciência tinha razão estava sentindo um choque percorrer meu corpo dos pés a cabeça e só depois de alguns minutos eu consegui me desvencilhar daquele beijo maravilhoso.Eu olhei dentro de seus olhos por um instante até que ele disse:

-Não era a bolsa que eu queria, era você e só roubo beijos e você é minha única vitima. Fiquei pasma, o que foi aquilo.

-Mas por que você precisava se vestir de assaltante para vir me beijar? Eu acho que alguém quer me matar do coração.

Depois de dizer isso pra ele quase me arrependi no mesmo instante, ele deu um sorriso e saiu correndo e eu fiz o que tinha que fazer continuou andando até em casa.

Já estava na porta de casa e sem a mínima vontade de conversar ou olhar na cara de nenhum ser humano na face da terra quando a porta do elevador que estava quase fechada se abre mostrando a pessoa que pós a mão na porta entrou, no caso um garoto de aproximadamente 16 anos loiro não muito mais alto que eu, no Maximo 1,75 e com os olhos azuis daqueles que as pessoas quase conseguem ver sua alma.

Tentei não olhar pro deus grego na minha frente, mais é meio difícil com o cara no mesmo elevador que você, decidi parar de olhar e apertar meu andar 12º.

-Você mora no 12º andar?Perguntou ele com um olhar meio confuso.

-Sim, apartamento 24 por quê?

-Eu também no apartamento 23, aproposito meu nome é Peeta Melark e o seu?Não deu tempo para responder, escuto o grito da minha mãe, bem na hora que eu ia dizer meu nome. Hoje não é realmente meu dia de sorte, ou talvez seja se pensar por outro lado.